• Nenhum resultado encontrado

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

10.1. Comentários dos Diretores sobre

a. condições financeiras e patrimoniais gerais

Os diretores da Companhia entendem que a Companhia apresenta atualmente (e também apresentou nos três últimos exercícios e no período de 6 meses findo em 30 de junho de 2012) condições financeiras e patrimoniais suficientes para desenvolver as atividades do seu negócio, assim como para cumprir suas obrigações de curto e médio prazo. Os diretores da Companhia acreditam que a Companhia, por meio de uma análise dos números de seu ativo circulante e de seu passivo circulante, possui um capital de giro que permite que ela tenha liquidez e recursos de capital suficientes para cobrir seus investimentos planejados, suas despesas, suas dívidas e outros valores a serem pagos nos próximos anos.

O índice de liquidez corrente (Ativo Circulante / Passivo Circulante) em 30 de junho de 2012 foi de 1,34. Em 31 de dezembro de 2011, 2010 e 2009, esses índices foram de 1,17, 1,31 e 1,10, respectivamente. O aumento do índice em 30 de junho de 2012 comparado ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011 ocorreu devido a menores obrigações fiscais e diminuição da conta de dividendos a pagar da Companhia.

Os diretores da Companhia não têm como garantir que tal situação permanecerá inalterada, mas caso entenda necessário contrair empréstimos para financiar seus investimentos, acredita que terá capacidade para contratá-los.

b. estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas, indicando: (i) hipóteses de

resgate; (ii) fórmula de cálculo do valor de resgate

Os diretores da Companhia entendem que a estrutura de capital da Companhia, mensurada principalmente pela relação Dívida Financeira Líquida1 sobre patrimônio líquido, apresenta hoje níveis confortáveis de alavancagem. Em 31 de dezembro de 2011, o nível de alavancagem foi de 58,3% enquanto que em 31 de dezembro de 2010, essa relação era de 65,6% e em 31 de dezembro de 2009 essa relação era de 72,3%.

Os níveis de alavancagem em 30 de junho de 2012 foi de 86,3% contra 58,3% em 31 de dezembro de 2011. Isto ocorreu devido a diminuição no Patrimônio Líquido e ao aumento da divida financeira líquida devido ao menor saldo de disponibilidades.

O padrão de financiamento da Companhia baseia-se na utilização de recursos próprios e de capital de terceiros, podendo este ser referente à captação de recursos junto a instituições financeiras ou emissão de debêntures. Mais detalhes sobre a utilização de capital de terceiros pela Companhia podem ser obtidas no item 10.1.f deste Formulário de Referência.

O capital social da Companhia não sofreu alteração nos últimos 3 exercícios sociais e no período de 6 meses findo em 30 de junho de 2012, representando R$1.057,6 milhões em 31 de dezembro de 2009, 2010 e 2011 e em 30 de junho de 2012.

A Dívida Financeira Líquida em 30 de junho de 2012 era de R$3.143,9 milhões e a relação entre Dívida Financeira Líquida e EBITDA Ajustado pelos efeitos da Fundação CESP (“FCESP”) dos últimos 12 meses era de 1,27 vezes em 30 de junho de 2012.

A Dívida Financeira Líquida2 em 31 de dezembro de 2011, 2010 e 2009 era de R$2.336,1 milhões, R$2.451,7 milhões, R$2.691,0 milhões, respectivamente. A relação entre Dívida Financeira Líquida e EBITDA Ajustado pelos efeitos da FCESP era de 0,79 vezes em 31 de dezembro de 2011, de 0,95 vezes em 31 de dezembro de 2010 e de 1,38 vezes em 31 de dezembro de 2009.

Com relação à possibilidade de resgate de ações, a Companhia destaca que não há hipóteses de resgate de suas ações, exceto as legalmente previstas..

c. capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos

1

Dívida Financeira Líquida: é a Dívida Financeira de um determinado período descontando a disponibilidade e aplicações financeiras do mesmo período

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

No período dos últimos doze meses encerrados em 30 de junho de 2012, o EBITDA Ajustado pelos efeitos da FCESP da Companhia foi de R$ 2.468,9 milhões (sendo R$ 643,2 milhões nos 6 meses de 2012 e de R$ 1.825,7 milhões nos 6 ultimos meses do período encerrado em 31.12.2011) e o seu serviço da dívida, representado pelo Encargo de Dívida dos últimos doze meses encerrados em 30 de junho de 2012, de R$ 336,3 milhões (sendo R$R$165,8 milhões nos 6 meses de 2012 e de R$ 170,5 milhões nos 6 últimos meses do período encerrado em 31.12.2011). Dessa forma, seu EBITDA Ajustado pelos efeitos da FCESP dos últimos 12 meses encerrado em 30 de junho de 2012 apresentou índice de cobertura de 7,3 vezes o serviço da dívida no mesmo período. O saldo da sua dívida financeira em 30 de junho de 2012 era de R$ 4.226,7 milhões e o somatório de caixa, equivalentes de caixa e investimentos de curto prazo era de R$ 1.082,8 milhões.

No exercício findo em 31 de dezembro de 2011, o EBITDA Ajustado pelos efeitos da FCESP da Companhia foi de R$2.953,4 milhões e o seu serviço da dívida, representado pelo Encargo de Dívida3, de R$339,8 milhões. Dessa forma, seu EBITDA Ajustado pelos efeitos da FCESP apresentou índice de cobertura de 8,7 vezes o serviço da dívida no período. O saldo da sua dívida financeira em 31 de dezembro de 2011 era de R$3.726,5 milhões e o somatório de caixa, equivalentes de caixa e investimentos de curto prazo era de R$1.390,5 milhões.

No exercício findo em 31 de dezembro de 2010, o EBITDA Ajustado pelos efeitos da FCESP da Companhia foi de R$2.574,3 milhões e o seu serviço da dívida, representado pelo Encargo de Dívida, de R$303,5 milhões. Dessa forma, seu EBITDA Ajustado pelos efeitos da FCESP apresentou índice de cobertura de 8,5 vezes o serviço da dívida no período. O saldo da sua dívida financeira em 31 de dezembro de 2010 era de R$4.116,1 milhões e o somatório de caixa, equivalentes de caixa e investimentos de curto prazo era de R$1.664,4 milhões.

No exercício findo em 31 de dezembro de 2009, o EBITDA Ajustado pelos efeitos da FCESP da Companhia foi de R$1.950,5 milhões e o seu serviço da dívida, representado pelo Encargo de Dívida, de R$272,8 milhões. Dessa forma, seu EBITDA Ajustado pelos efeitos da FCESP apresentou índice de cobertura de 7,2 vezes o serviço da dívida no período. O saldo da sua dívida financeira em 31 de dezembro de 2009 era de R$3.940,2 milhões e o somatório de caixa, equivalentes de caixa e investimentos de curto prazo era de R$1.249,2 milhões.

A Companhia apresentava, em 30 de junho de 2012, 8,3% da dívida financeira total no circulante e 91,7% no não circulante. Em 31 de dezembro de 2011, 9,1% da dívida financeira total era circulante e 90,9% não circulante. Em 31 de dezembro de 2010, 7,7% da dívida financeira total era circulante e 92,3% não circulante. Em 31 de dezembro de 2009, 15,7% da dívida financeira total era circulante e 84,3% não circulante. Os Diretores da Companhia entendem que esse perfil de endividamento não representa uma pressão significativa sobre seu fluxo de caixa em razão da expressiva geração de caixa operacional, possibilitando o atendimento das necessidades de amortização da dívida financeira, conforme atestado pelos seus indicadores de qualidade de crédito.

A tabela abaixo indica a evolução da Dívida Financeira Líquida sobre o EBITDA Ajustado pelos efeitos da FCESP nos três últimos exercícios sociais e no período de doze meses findo em 30 de junho de 2012 a estrutura de capital da Companhia nos mesmos períodos:

R$ Milhões 12 meses encerrados em 30.06.12 Exercício encerrado em 31.12.2011 Exercício encerrado em 31.12.2010 Exercício encerrado em 31.12.2009

EBITDA Ajustado pelos efeitos da FCESP¹ 2.468,9 2.953,4 2.574,3 1.950,5

Dívida Financeira² 4.226,7 3.726,5 4.116,1 3.940,2

Caixa e Equivalentes de Caixa e Investimentos de Curto Prazo 1.082,8 1.390,5 1.664,4 1.249,2

Dívida Financeira Líquida³ 3.143,9 2.336,1 2.451,7 2.690,9

Dívida Financeira Líquida / EBITDA Ajustado pelos efeitos da FCESP¹ 1,27 0,79 0,95 1,38 Passivo Circulante 2.331,9 2.650,9 2.495,3 2.717,0 Passivo não Circulante 4.683,2 4.105,4 4.477,4 3.882,7 Patrimônio Líquido 3.641,9 4.009,7 3.737,4 3.721,7

3

Encargo de Dívida: é a soma das linhas de Encargo de dívida de moeda nacional e moeda estrangeira da linha de Despesa Financeira da Demonstração de Resultados do Exercício (DRE) de cada período contábil.

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Dívida Financeira Líquida / Patrimônio Líquido 86,3% 58,3% 65,6% 72,3%

Passivo Circulante + Passivo Não Circulante / Passivo Total 65,8% 62,8% 65,1% 63,9%

Nota - (1) No período de 12 meses findos em 30 de junho de 2012, o EBITDA Ajustado pelos efeitos da FCESP da Companhia foi de 2.468,9 milhões

(2) Dívida Financeira: – corresponde as linhas de Empréstimos e Financiamentos, Debêntures, Financiamento por Arrendamento Financeiro e Obrigações com entidade de previdência privada do Passivo Circulante e não Circulante do Balanço Patrimonial

(3) Dívida Financeira Líquida: é a Dívida Financeira descontando a disponibilidade e aplicações financeiras do mesmo período, representadas pelas linhas Caixa e Equivalentes de Caixa e Investimentos de Curto Prazo do Balanço Patrimonial.

d. fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes

utilizadas

Os Diretores da Companhia esclarecem que a Companhia, atualmente não possui linhas de financiamento de capital de giro, pois vem mantendo um saldo confortável em disponibilidades financeiras, representado por caixa, equivalentes de caixa e investimentos de curto prazo, sendo seu saldo contábil em 30 de junho de 2012 de R$1.082,8 milhões. Em 31 de dezembro de 2011, 2010 e 2009 esse saldo era de R$1.390,5 milhões, R$1.664,4 milhões e R$1.249,2 milhões respectivamente. Além disso, nossa própria geração de caixa nos permite investimentos em ativos não circulantes, não havendo necessidade de capital de giro para tal finalidade.

e. fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não-circulantes que

pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez

Os Diretores da Companhia esclarecem que a Companhia não tem a intenção de captar recursos para capital de giro, no curto prazo. A Companhia está atenta a oportunidades de melhoria na gestão e no perfil de endividamento, através de recursos provenientes do Banco Nacional de Desenvolvimento (“BNDES”), Financiadora de Estudos e Projetos (“FINEP”) e Eletrobrás – Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (“Eletrobras”) e outras modalidades de financiamentos bancários, como debêntures e cédulas de créditos bancários.

f. níveis de endividamento e as características de tais dívidas, descrevendo: (i) contratos de

empréstimo e financiamento relevantes; (ii) outras relações de longo prazo com instituições financeiras; (iii) grau de subordinação entre as dívidas; e (iv) eventuais ,restrições impostas à Companhia, em especial, em relação a limites de endividamento e contratação de novas dívidas, à distribuição de dividendos, à alienação de ativos, à emissão de novos valores mobiliários e à alienação de controle societário

As obrigações totais da Companhia, que contemplam o somatório do passivo circulante e não circulante totalizaram R$ 7.015,1 milhões em 30 de junho de 2012, R$6.756,3 milhões em 31 de dezembro de 2011, R$ 6.972,7 milhões em 31 de dezembro de 2010 e R$ 6.599,6 milhões em 31 de dezembro de 2009 estão representadas nos itens 3.7 e 3.8 deste Formulário de Referência de forma resumida. Deste montante, R$ 2.788,4 milhões, R$ 3.029,7 milhões, R$ 2.856,6 milhões e R$ 2.659,6 milhões em 30 de junho de 2012, 31 de dezembro de 2011, 31 de dezembro de 2010 e 31 de dezembro de 2009, respectivamente, tratam de obrigações da Companhia referente às suas operações e não se referem a contratos de empréstimos e financiamentos. Em 30 de junho de 2012, a composição deste valor correspondeu a R$1.980,9 milhões no passivo circulante e R$807,6 milhões no passivo não circulante. Em 31 de dezembro de 2011, a composição deste valor correspondeu a R$2.310,7 milhões no passivo circulante e R$719,0 milhões no passivo não circulante, enquanto em 31 de dezembro de 2010 o valor correspondeu à R$2.178,0 milhões no passivo circulante e à R$678,6 milhões no passivo de longo prazo. Em 31 de dezembro de 2009, o valor correspondeu à R$ 2.099,4 milhões no passivo circulante e à R$ 560,1 milhões no passivo não circulante. Os outros R$ 4.226,7 milhões, R$3.726,5 milhões, R$4.116,1 milhões, R$3.940,2 milhões em 30 de junho de 2012, 31 de dezembro de 2011, 2010 e 2009, respectivamente, estão relacionados à divida financeira da Companhia e suas características serão detalhadas neste item.

Em 30 de junho de 2012, o saldo contábil da dívida financeira da Companhia atingiu R$4.226,7 milhões, o que resultou em um acréscimo de R$500,2 milhões no saldo, em comparação a 31 de dezembro de 2011. Os Diretores da Companhia esclarecem que esse aumento refere-se, principalmente: (i) à captação de recursos, em janeiro de 2012, de R$ 600 milhões referentes à 14ª emissão de debêntures; e R$ 6,9 milhões referentes à captação de recursos de

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

Financiadora de Estudos e Projetos (“FINEP”), valores estes reduzidos pelo pagamento de parcela de amortização de R$ 61,1 milhões da Cédula de Crédito Bancário do Banco Citibank S.A. e pela redução do saldo contabilizado da dívida com a FCESP.

Em 31 de dezembro de 2011, o saldo contábil da dívida financeira da Companhia atingiu R$3.726,5 milhões, o que resultou em um decréscimo de R$389,6 milhões no saldo, em comparação ao saldo em 31 de dezembro de 2010. Essa redução refere-se, principalmente: (i) ao pagamento, em setembro de 2011, de R$ 200 milhões referentes à 1ª parcela de amortização da 10ª emissão de debêntures; e (ii) à redução do saldo contabilizado da dívida com a FCESP em R$ 142,2 milhões, que totalizou R$ 1.230,5 milhões em 31 de dezembro de 2011. A redução de R$142,2 milhões no saldo contábil da dívida da FCESP é resultado dos pagamentos das parcelas referentes ao ano de 2011, acrescido das despesas provenientes do cálculo atuarial.

Em 31 de dezembro de 2010, o saldo contábil da dívida financeira da Companhia atingiu R$4.116,1 milhões, o que resultou em um aumento de R$176,0 milhões no saldo, em comparação ao saldo em 31 de dezembro de 2009. Esse aumento é resultado da 12ª e 13ª emissões de debêntures realizadas no segundo trimestre de 2010 no montante total de R$ 800 milhões, visando a liquidação dos bonds em reais no valor de R$ 474 milhões, além da utilização do montante restante em investimentos ao longo de 2010.

Em 31 de dezembro de 2009, o saldo contábil da dívida financeira da Companhia atingiu R$3.940,2 milhões.

Os Diretores da Companhia, com base em análise dos indicadores de desempenho, da geração operacional de caixa e da posição de caixa da Companhia após os eventos descritos abaixo, entendem que a Companhia possui plenas condições para honrar as obrigações de curto, médio e longo prazo existentes, incluindo as Debêntures, bem como para continuar expandindo suas operações. De acordo com os administradores da Companhia, sua geração de caixa confere à Companhia margem de conforto para honrar todas as obrigações de longo prazo existentes (considerando seu endividamento líquido, assim entendido como seus passivos de curto, médio e longo prazo deduzidos de seu saldo de caixa e equivalentes de caixa).

R$MILHÕES 30.06.2012 31.12.2011 31.12.2010 31.12.2009 VENCIMENTO INDEXADOR TAXA

EFETIVA Debêntures - 9a

Emissão 254,1 256,0 254,7 252,3 ago/18 CDI 2,42%

Debêntures - 10a

Emissão 408,9 410,6 613,4 606,9 set/13 CDI

2,07%

Debêntures - 11a

Emissão 202,4 203,2 203,1 202,3 nov/18 CDI 1,86%

Debêntures - 12a

Emissão 407,9 410,0 408,9 - abr/14 CDI

1,50%

Debêntures - 13a

Emissão 399,2 400,2 399,2 - mai/20 CDI

1,90%

Debêntures - 14a

Emissão 600,7 - - - nov/21 CDI 1,66%

Euro Real Bonds (19,125%a.a)

- - - 523,4 jun/10 - -

CCB 2006 150,0 200,8 250,4 299,1 mai/15 CDI 2,51%

CCB 2009 595,1 596,1 594,5 594,9 nov/19 CDI 2,00%

Eletrobrás – Reluz 2,6 2,6 3,4 0,6 ago/15 - 5,00%

Fundação Cesp 1.186,8 1.230,5 1.372,8 1.444,0 abr/28 IGP-DI 6,00%

BNDES - FINAME 4,6 4,1 - - mai/16 - 8,70%

FINEP 6,9 - - - fev/20 - 4,00%

Outros 0,3 0,3 0,3 0,3 Diversos Diversos Diversos

Leasing (Diversos) 8,7 12,1 15,4 16,3 Diversos Diversos Diversos

Subvenções

Governamentais (1,6) - - - - - -

TOTAL 4.226,7 3.726,5 4.116,1 3.940,1 - - -

(*) Dívida Financeira -corresponde às linhas de Empréstimos e Financiamentos e Obrigações com entidade de previdência privada do Passivo Circulante e não Circulante do Balanço Patrimonial de cada período contábil.

Do montante da dívida financeira de R$4.226,7 milhões apresentado em 30 de junho de 2012, 100% são dívidas contratadas junto a terceiros, sendo R$3.014,1 milhões o saldo de principal, que tem a seguinte disposição de vencimento, incluindo a dívida com a FCESP:

Em R$ milhões 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021a

2028 Total Empréstimos e

Fundação CESP 351,1 302,8 576,3 274,3 387,4 281,2 495,9 386,3 290,5 880,9 4.226,7 Principais contratos relacionados ao endividamento da Companhia

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

A Companhia possui diversos contratos relacionados ao seu endividamento, os quais se encontram detalhadamente descritos abaixo.

Debêntures

9ª Emissão

Em agosto de 2007, a Companhia efetuou a renegociação da 9ª emissão de 25.000 debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única, de espécie quirografária, todas nominativas e escriturais, com valor nominal unitário de R$10 mil, reduzindo o custo da dívida de Certificados de Depósito Bancário (“CDI”) +2,5% ao ano para 100,0% da variação do DI – Depósitos Interfinanceiros (“Taxa DI”), capitalizada de um spread de 1,75% ao ano, com taxa efetiva de 2,42% ao ano, e estendendo o prazo de 8 para 13 anos, sendo o vencimento final em 20 de agosto de 2018. Com isso o perfil de endividamento da Companhia foi melhorado. Estas debêntures impõem à Companhia o dever de manter determinados índices financeiros (covenants), além de restrições em relação à alteração do controle acionário da Companhia que não resulte na The AES Corporation (“AES Corporation”) ou no BNDES, ou ambos, como controladores (diretos ou indiretos) da Companhia, entre outras usuais para instrumentos dessa natureza, conforme descritas no item 18.10. deste Formulário de Referência.

10ª Emissão

Em outubro de 2007, houve o desembolso da 10ª emissão da Companhia de 60.000 debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única, da espécie quirografária, com valor nominal unitário de R$10 mil, no valor total de R$600 milhões, com data de emissão em 15 de setembro de 2007. As debêntures rendem juros, correspondentes a 100,0% da variação da Taxa DI, capitalizada de um spread de 0,90% ao ano, base 252 dias úteis, com taxa efetiva de 2,07% ao ano. O vencimento final das debêntures desta emissão é 15 de setembro de 2013. Estas debêntures contêm as mesmas obrigações (covenants) estabelecidas para a 9ª Emissão, além da restrição para operações de cisão, fusão ou incorporação envolvendo a Companhia, para a qual (i) não tenha sido obtida a anuência prévia dos debenturistas; ou (ii) que não tenha sido assegurado o resgate das debêntures para debenturistas dissidentes, nos termos do § 1º do artigo 231 da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das Sociedas por Ações”), restrições à distribuição de dividendos, entre outras usuais para instrumentos dessa natureza, conforme descritas no item 18.10. deste Formulário de Referência.

11ª Emissão

Em 23 de outubro de 2007, a Companhia realizou a emissão da 11ª emissão de 20.000 debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única, da espécie quirografária, com valor nominal unitário de R$10 mil, no valor total de R$200 milhões, com data de emissão em 1º de novembro de 2007. As debêntures rendem juros, correspondentes a 100,0% da variação da Taxa DI, capitalizada de um spread de 1,75% ao ano, com taxa efetiva de 1,86% ao ano. O vencimento das debêntures desta emissão é 1º de novembro de 2018. Estas debêntures contêm as mesmas obrigações (covenants) estabelecidas para a 10ª Emissão. Para mais informações, vide item 18.10 deste Formulário de Referência.

12ª Emissão

Em 1º de abril de 2010, a Companhia realizou a emissão da 12ª emissão de 400 mil debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única, da espécie subordinada, com valor nominal unitário de R$1 mil, no valor total de R$ 400 milhões, com data de emissão em 1º de abril de 2010. As debêntures rendem juros, correspondentes a 100,0% da variação da Taxa DI, capitalizada de um spread de 1,25% ao ano, com taxa efetiva de 1,50% ao ano. O vencimento das debêntures desta emissão é 1º de abril de 2014. Estas debêntures contêm as mesmas obrigações (covenants) estabelecidas para a 10ª Emissão. Para mais informações, vide item 18.10 deste Formulário de Referência.

13ª Emissão

Em 14 de maio de 2010, a Companhia realizou a emissão da 13ª emissão de 400 mil debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única, da espécie subordinada, com valor nominal unitário de R$1 mil, no valor total de R$ 400 milhões, com data de emissão em 14 de maio de 2010. As debêntures rendem juros, correspondentes a 100,0% da variação da Taxa DI, capitalizada de um spread de 1,50% ao ano, com taxa efetiva de 1,90% ao ano. O vencimento das debêntures desta emissão é 14 de maio de 2020. Estas debêntures contêm as mesmas obrigações (covenants) estabelecidas para a 10ª Emissão. Para mais informações, vide item 18.10 deste Formulário de Referência.

14ª Emissão

Em 05 de janeiro de 2012, houve a 14ª emissão de 600 debêntures simples, não conversíveis em ações, em série única, da espécie quirografária, com valor nominal unitário de R$1 milhão, no valor total de R$ 600 milhões, com data de emissão em 28 de novembro de 2011. As debêntures rendem juros, correspondentes a 100,0% da variação da Taxa DI, capitalizada de um spread de 1,50% ao ano, com taxa efetiva de 1,66% ao ano. O vencimento das debêntures desta emissão é 28 de novembro de 2021. Estas debêntures contêm as mesmas obrigações (covenants) estabelecidas para a 10ª Emissão. Para mais informações, vide item 18.10 deste Formulário de Referência.

Cédula de Crédito Bancário (“CCB”) 2006

Em maio de 2007, a Companhia renegociou a CCB de maio de 2006, que é um empréstimo sindicalizado no Brasil formalizado por cédulas de crédito bancário, com várias instituições financeiras lideradas pelo Banco Citibank S.A., no montante principal de R$300 milhões. Empréstimo composto por duas tranches com remuneração semestral de CDI +

10.1 - Condições financeiras e patrimoniais gerais

1,20% ao ano, com taxa efetiva de 2,51% ao ano com prazo final de 96 meses, sendo que serão pagas parcelas anuais sucessivas a partir do 36º mês, inclusive, e o valor de cada parcela será de R$ 50 milhões (somando as 2

tranches).

Esta CCB impõe à Companhia o dever de manter determinados índices financeiros (covenants), quais sejam: (i) o índice obtido pela divisão da Dívida pelo EBITDA não deve ser igual ou superior a 3,5; e (ii) o índice obtido pela divisão