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5 ANÁLISE DE DADOS E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS

A etapa de análise dos dados coletados é de suma importância para avaliar as informações e trazer interpretações sobre o resultado trazido pela amostra. O grupo dos sujeitos participantes da pesquisa empírica foi composto por 14 (catorze) indivíduos surdos, sendo essa amostra considerada representativa para a posterior análise dos resultados levantados, e para viabilizar a consecução dos demais objetivos da pesquisa. A pesquisa empírica se deu através de pesquisa qualitativa com um grupo de surdos adultos usuários de língua de sinais e alunos de nível universitário (concluído ou em andamento) no Instituto Nacional de Educação de Surdos. Optou-se por delimitar um grupo homogêneo (universitários) devido a grande heterogeneidade por faixa etária entre os níveis de usos que indivíduos surdos fazem da web.

Como parte das questões propostas, serão analisados, primeiramente, os dados gerais quanto à duração dos acessos à internet pelos surdos, à quantificação de tempo e à forma de interação, contextualizando a questão. Posteriormente, serão comentados os dados empíricos representados através dos gráficos, tratando das formas de acesso, finalidade do uso da internet, como os surdos aprendem a usar a internet, dificuldades em relação ao uso, meios

que utilizam para divulgar informação, aspectos negativos em relação à internet, aspectos que viabilizariam mais o acesso à internet, em que a internet contribui para suas vidas e vantagens em usar a internet.

Para dar início, apresentaremos a questão de quantificação da duração do acesso à internet pelos surdos, medido em horas por dia. A maioria, compondo 29% do total, afirmou acessar à internet por mais de 5 horas por dia, o maior número de horas do questionário. Em seguida e empatados, os surdos da amostra afirmaram ficar de 3 a 4 horas, outros de 1 a 2 horas, e ainda até meia hora, seguidos da minoria que afirmou ficar conectada por até 1 hora por dia.

Com relação à quantificação do tempo, a pesquisa revelou que mais da metade dos surdos, um total de 57%, afirmou ser usuária da internet há mais de 10 anos. Em seguida, 14% afirmou acessar há mais de 7 anos, o que também é um dado relevante se considerarmos que a faixa etária da maioria está na faixa dos vinte anos, e outros 14% dos surdos também afirmou acessar há 1 a 3 anos. A minoria afirmou acessar há 4 a 6 anos e também há menos de 1 ano. Os resultados revelam que a internet não é mais recente em suas vidas quanto para os usuários ouvintes.

Os dados quanto à forma de interação explicitam o nível de dificuldade que surdos apresentam com a internet. Quanto ao tema, somando 85% do total, a maioria afirmou achar fácil ou muito fácil, contra a minoria que afirmou achar difícil ou muito difícil.

A seguir, a apresentação e análise dos demais resultados especificados em gráficos e percentuais. Os gráficos apresentados exibem o percentual sobre o valor do total de respostas, por se tratarem de questões de múltipla escolha onde era possível marcar mais de uma opção de resposta.

GRÁFICO 1 – Forma de acesso à internet

Conforme GRÁFICO 1, as opções celular e tablet, para acesso à internet, foram escolhidas como as formas de acesso mais usadas, seguidas pelo notebook e pelo computador de mesa. Para os surdos, as necessidades de acesso à internet são prementes, e o acesso onipresente dos aparelhos portáteis supre mais eficazmente esse uso.

GRÁFICO 2 – Finalidade do uso da internet pelos surdos

Fonte: Elaborado pelo autor, 2014.

“Ler e responder e-mail” representa a finalidade principal de uso da internet pelos surdos da amostra, passando à frente da preferência pelas redes sociais e de outras fontes de informação. Os ambientes sociais que frequentam também são um estímulo para que o uso seja incentivado para troca de informações através de e-mails em grupos virtuais formados na faculdade, no emprego, entre outros.

Em seguida, os surdos afirmaram usar a internet para busca e pesquisa, para acessar sites de redes sociais, sites de vídeos compartilhados, e aplicativos de comunicação instantânea. Para os surdos, a busca de informações disposta a esclarecer quaisquer tipos de dúvidas e a presença do interesse por socializar a informação são itens de grande importância no processo de apropriação da informação.

A opção de vídeos compartilhados merece destaque, por permitir a troca de informações por meio da língua de sinais. Conforme abordado por Ciccone (1999), a comunidade de surdos é um grupo de usuários da informação com língua própria, conceituada como comunidades discursivas. Através de vídeos é possível que os surdos comuniquem mais livremente suas práticas identitárias. Essas ferramentas podem contar ainda com as facilidades das ferramentas para legendagem, ou seja, para que os vídeos em língua de sinais disponibilizem legendas em Língua Portuguesa e estejam acessíveis também aos ouvintes. O

contrário também acontece, ou seja, as legendas nos vídeos com sons facilitam o acesso daqueles desprovidos da audição.

As opções de acessar sites governamentais, sites de banco online e sites de notícias foram as menos escolhidas como forma de uso da internet. Para os surdos, essas fontes de informação não costumam fazer parte da sua rotina de obtenção de informações, principalmente por causa da dificuldade com a Língua Portuguesa.

GRÁFICO 3 – Como os surdos aprendem a usar a internet

Fonte: Elaborado pelo autor, 2014.

A principal forma citada de aprendizagem em relação à internet é “aprendeu sozinho”. Mesmo com as barreiras linguísticas, os surdos se esforçam para fazer o melhor uso da internet através do desenvolvimento autônomo de competências em informação. O conceito de competência em informação de Dudziak (2003) estrutura a noção de capacidades e habilidades autodesenvolvidas pelos indivíduos surdos, caracterizando o desenrolar continuado de assimilação de princípios, conhecimentos e práticas fundamentais para o entendimento e troca constantes com o ambiente dinâmico da informação. Esse autoaprendizado pode ser correlacionado ainda com a teoria de Gardner (2000), onde as múltiplas inteligências presentes nos indivíduos se afloram em momentos de estímulo e motivação. O desenvolvimento de competências em informação, considerando as inteligências desenvolvidas pelos surdos referidas anteriormente (inteligência linguística, espacial e corpóreo-cinestésica), viria atender às singularidades na apropriação da informação dessa comunidade.

Em seguida, os surdos afirmaram aprender com familiares. Em outras respostas os surdos afirmaram ainda, em ordem de preferência, que aprenderam com amigos, com colegas de faculdade, com colegas de trabalho e em cursos pela internet. Nenhum dos surdos afirmou ter aprendido por meio de cursos presenciais.

GRÁFICO 4 – Dificuldades em relação ao uso da internet

Fonte: Elaborado pelo autor, 2014.

A principal dificuldade apontada em relação ao uso da internet é a compreensão de textos, e a segunda é escrever textos em Língua Portuguesa. Este resultado revela a barreira que a língua oral representa na apropriação da informação dos sujeitos surdos. Entretanto, a tendência da web ser cada vez mais intuitiva facilita aos surdos nesse processo. Conforme analisado na seção “Percepção visual”, Bottari (2011), Codina (2011), e Bosworth e Dobkins (2002) apresentam pesquisas recentes que comprovam a capacidade de percepção visual apurada desenvolvida pelos indivíduos surdos em virtude da privação da audição. Esse desenvolvimento na cognição visual é fator que influencia positivamente o acesso à informação na web. A visualidade hiperdesenvolvida facilita o navegar pelos sites e plataformas, especialmente em uma web cada vez mais imagética.

Em seguida, em ordem de preferência, os surdos afirmaram como dificuldade: publicar conteúdos em texto e em vídeo, ler e responder e-mails, abrir vídeos na internet, enviar arquivos, fazer conexão com a internet e fazer downloads. Nenhum dos surdos da amostra afirmou ter dificuldades em compartilhar conteúdos em texto e vídeo.

GRÁFICO 5 – Meios que utilizam para divulgar informação na internet

Fonte: Elaborado pelo autor, 2014.

Criar vídeos em Libras representa a liberdade de divulgar suas próprias narrativas para os falantes ou não dessa língua. O principal resultado denota a preferência de divulgação de informações através da língua de sinais. Como discutido por Hamill (2009), sujeitos surdos tendem a fazer uso de ferramentais de vídeo para debater coletivamente dentro e fora da comunidade de surdos, como meio de veicular informação para argumentar sobre seus direitos e para mudar a visão da sociedade em geral sobre esse grupo.

A internet ofereceu a oportunidade da comunidade de surdos expor seu discurso, após um passado de isolamento social e preconceito. Conforme analisado anteriormente por Quadros (2006), Skliar (1998), Strobel (2008), a língua de sinais, sendo própria desta comunidade, exerce importante papel da apropriação da informação e na socialização desse grupo.

Em seguida, outros meios para divulgar a informação na internet foram escolhidos, em ordem de preferência: mandar e-mail, compartilhar nas redes sociais, encaminhar mensagem para celular e elaborar um texto.

GRÁFICO 6 – Aspectos negativos em relação à internet

Como principais aspectos negativos em relação à internet, os surdos afirmaram que o caminho dos sites é difícil de entender e que as palavras em Língua Portuguesa em outras línguas dificultam o acesso. Além da arquitetura da informação dos sites na web não seguir uma padronização, ainda se apresenta em línguas que os surdos não possuem fluência.

Outro resultado relevante mostra, como aspecto negativo da internet, o fato de haver informação não confiável e não relevante. Essa insegurança se apresenta, muitas vezes, devido à falta de treinamento e desenvolvimento de uma competência em informação propriamente dita, que os auxiliasse a distinguir e filtrar as informações relevantes para a necessidade de informação deste grupo.

GRÁFICO 7 – Aspectos que viabilizariam mais o acesso à internet

Fonte: Elaborado pelo autor, 2014.

Os principais aspectos, segundo os surdos, que viabilizariam mais o acesso à internet é a disponibilidade de conteúdo em Libras e de legendas em vídeos, permitindo a obtenção de conteúdos em sua língua e a acessibilidade aos conteúdos veiculados em línguas orais, como a Língua Portuguesa, Inglesa, etc. A transcrição também é uma opção de acessibilidade para conteúdos ao vivo, apesar da necessidade de revisão humana para correção de possíveis erros de tradução automática que possam distorcer o conteúdo.

A competência em informação, conceito discutido por Dudziak (2003), surge novamente como foco no terceiro aspecto que mais viabilizaria o acesso à internet, que é o treinamento em Libras. Esse resultado emerge como o apontamento da necessidade por esta comunidade para que haja treinamento em competência em informação na web em língua de sinais.

Outros aspectos que viabilizariam mais ainda o uso da internet são o baixo custo de aparelhos eletrônicos e do acesso à internet, bem como uma linguagem mais objetiva e design mais intuitivo na web.

GRÁFICO 8 – Em que a internet contribui para a vida dos surdos

Fonte: Elaborado pelo autor, 2014.

O principal resultado quanto à contribuição da internet para a vida dos surdos foi o fortalecimento à aprendizagem e estudo de conteúdos acadêmicos, em virtude de seu nível de escolaridade (graduação). Tal dado indica que a internet é especialmente importante na entrada e manutenção do surdo na vida acadêmica, especialmente para surdos em nível universitário.

Em seguida, os surdos afirmam que a internet contribui para, em ordem de preferência: divulgação de vídeos próprios; para a comunicação com outras pessoas; como incentivo à criatividade, curiosidade e sociabilidade; na aproximação com surdos de diferentes locais; no acesso à informação; na produção do conhecimento; na divulgação de textos próprios; na aproximação com ouvintes de diferentes locais; na interação social como um todo; e na disseminação do conhecimento.

GRÁFICO 9 – Vantagens para o surdo em usar a internet

Fonte: Elaborado pelo autor, 2014.

Os surdos afirmaram como principal vantagem de se usar a internet é que ela fortalece a identidade surda. Esse dado é importante porque denota o uso coletivo da ferramenta, que apesar das barreiras, engrandece a identidade social e cultural da comunidade de surdos através deste espaço. Em seguida, em ordem de preferência, citam outras vantagens como: autonomia, independência de intérpretes de língua de sinais e familiares, e a perspectiva de que a internet minimiza os impactos sofridos em uma sociedade excludente.

A internet contorna o constrangimento dos surdos terem de explicar sua condição e facilita a troca de informações. É natural que com o acesso facilitado a informações antes segredadas pelo silêncio, os surdos estejam estimulados com as possibilidades.

Conforme visto, a análise dos dados trouxe informações que ora envolviam demandas acerca da apropriação da informação e ora se alicerçavam na competência em informação necessária. Os resultados do estudo empírico revelaram aspectos importantes na singularidade dos usuários surdos na apropriação da informação na web.

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A temática da apropriação da informação e comunidades discursivas construiu uma teia de conceitos interdisciplinares para explicar os movimentos que permeiam o acesso à informação na web e as especificidades do público analisado como usuário da internet. O aspecto cognitivo tratou de pesquisas neurocientíficas de origem acadêmica sobre o desenvolvimento da percepção visual dos surdos, bem como do aspecto linguístico, sobre a língua de sinais.

Quanto ao uso das novas tecnologias, constatou-se que os sujeitos surdos preferem os recursos que oferecem um conteúdo com uma linguagem visual e, preferencialmente, em língua de sinais. A web permite que os surdos se sintam mais incluídos na sociedade, propiciando a comunicação com pessoas surdas de lugares diversos, sem a necessidade de um

intermediário na troca de informação. Essa independência é fator primordial na vida destes indivíduos e no papel que a internet tem assumido em seu contexto social.

As novas tecnologias são assim um fator positivo na ratificação da identidade e na construção da experiência visual do sujeito surdo. Se para ouvintes o mundo se descreve através das palavras, o que chama a atenção dos surdos são as imagens, os símbolos e os ícones, hoje acessíveis via web.

A internet proporciona autonomia, participação ativa na sociedade e motivação a esses sujeitos que há não muito tempo viviam à margem da sociedade. Com o surgimento da web, os surdos tiveram a oportunidade de obter uma nova forma de apreender o mundo. Na cultura visual dos surdos, a informação advinda da web possui alto valor, pois é uma forma fácil, rápida e onipresente de inclusão gerada pelo avanço da ciência e da tecnologia.

Os avanços que mudaram o status da informação e influenciaram o desenvolvimento das TICs mudaram não somente a apropriação da informação de indivíduos ouvintes, de maneira geral, mas também daqueles preteridos de alguma capacidade sensorial. A tecnologia e a internet representaram uma distinta oportunidade para as pessoas surdas no que se refere aos aspectos de busca, acesso e apropriação da informação.

A web não foi criada com o objetivo de alcançar os indivíduos surdos, mas os resultados da pesquisa mostraram que, ainda assim, permitiu que pessoas com necessidades especiais atuassem como agentes nessa rede de informação. Considerar a perspectiva social dos surdos, através dos conceitos que envolvem sua língua e seus comportamentos sociais, caracterizando-os como uma comunidade discursiva, e não somente parte da população com ausência sensorial, foi relevante para a abordagem deste estudo.

Os resultados revelaram a influência positiva da web como facilitadora da apropriação da informação dos sujeitos surdos, evidenciando que, mesmo com a barreira linguística, o canal se mostrou ser um estímulo para a prática de sua cidadania e autonomia. Também questões culturais foram observadas, podendo-se concluir que aspectos de identidade social foram desenvolvidos no ambiente web.

No contexto que se insere a pesquisa, evidencia-se a necessidade de se estimular, nos sujeitos surdos a competência em informação em ligação com as inteligências múltiplas que têm desenvolvidas. Treinamentos em Libras para o uso mais eficiente da web podem garantir o acesso à informação mantenedor do bem-estar, cidadania, promoção à saúde, entre outros aspectos. O estímulo e desenvolvimento da competência em informação e das inteligências múltiplas, já que ambos se correlacionam como visto anteriormente, significa potencializar o status social deste indivíduo perante a sociedade.

Através do aporte teórico da Ciência da Informação e dos resultados da pesquisa empírica é possível concluir que o impacto do ambiente web exerce sobre a inclusão social da comunidade de surdos é inegável. Conclui-se também que a apropriação da informação na web por sujeitos surdos é imprescindível nos dias de hoje na participação destes sujeitos como cidadãos plenamente atuantes na sociedade.

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