• Nenhum resultado encontrado

Análise e discussão dos resultados

No documento TESE VERSÃO FINAL 2017 (1) (páginas 66-131)

PARTE II – Estudo Empírico

3.5 Análise e discussão dos resultados

3.5.1 Caracterização sociodemográfica da amostra

Esta pesquisa, conforme já mencionado foi realizada através de questionários em que abordamos o clima e a cultura organizacional presentes nas agências bancarias. Antes de incidirmos sobre esses temas, foi necessário identificar o perfil dos colaboradores. Este estudo contou com a participação de 126 colaboradores.

Gráfico 1: Sexo dos inquiridos Fonte: Elaboração própria

Relativamente ao gráfico 1, visualizamos que 64% dos inquiridos são do género masculino, e sendo apenas 36% do género feminino, refletindo ainda o panorama global vigente. Apesar de uma gradual e mais determinante participação das mulheres no mercado de trabalho, o setor bancário ainda denota uma certa “masculinização”.

Gráfico 2: Idade dos inquiridos Fonte: Elaboração própria

36% 64% Sexo Feminino Masculino 0% 4% 10% 13% 23% 23% 18% 9% 0% Idade

Menos de 20 De 21 a 25 anos De 26 a 30 anos De 31 a 35 anos De 36 a 40 anos De 41 a 45 anos De 46 a 50 anos De 51 a 60 anos Mais 61 anos

Analisando a faixa etária dos inquiridos, visualizamos que não existe colaboradores com menos de 21 anos, sendo que os colaboradores com idade entre os 21 e os 25 anos representam 4% da população, nas idades entre 26 a 30 apresentam uma percentagem de 10%, os de 31 a 35 anis apresentam apenas 13%, os de 36 a 40 e 41 a 45 anos são os que apresentam uma percentagem mais elevada e por consequente iguais, de 23%, os de idade de 46 a 50 anos, apresentam 18%, os de 51 a 60 anos sã representados apenas por 9%, e para finalizar, não existem colaboradores com idade superior a 61 anos.

Gráfico 3: Habilitações literárias dos inquiridos Fonte: Elaboração própria

Em relação as habilitações literárias, representadas no gráfico 3, verificamos que os colaboradores com licenciatura apresentam uma percentagem de 48%, seguindo dos colaboradores apenas com o ensino secundário que representam 40% da população, com a percentagem de apenas 6% são representados pelos colaboradores que têm bacharelato, com a mesma percentagem de 6% estão os colaboradores que possuem mestrado. Não existem colaboradores com habilitações literárias até ao 9ºano. É ainda de realçar que a percentagem de colaboradores apenas com ensino secundário está bastante próxima dos colaboradores que possuem de uma licenciatura com uma diferença apenas de 8% comprando um com o outro.

0% 40% 6% 48% 6% 0% Habilitações Literárias

Até ao 9ºano Ensino Secundário Bacharelato Licenciatura Mestrado Doutoramento

Gráfico 4: Carreira dos inquiridos Fonte: Elaboração própria

Relativamente à carreira de cada colaborador apresentada no gráfico 4, sabe-se que, 9% dos inquiridos possui o cargo de diretor, 13%, possui o cargo de subdiretor, o cargo de gestor/gestor de cliente representa uma percentagem de 30%, com 11% os colaboradores com um cargo de administrativo, com a maior percentagem, apresentando 32% está o cargo de assistente ao cliente, apresentado com 2% está o cargo de gerente. Por fim com apenas 1% da população estão os cargos de estagiário, gerente de balcão e caixeiro. Com este gráfico visualizamos que os colaboradores com os cargos gestor/gestor de cliente e assistente ao cliente foram aqueles que mais responderam ao questionário.

9% 13% 30% 11% 32% 1% 1% 2% 1% Carreira

Diretor Subdiretor Gestor/Gestor de Cliente

Administrativo Assistente ao cliente Estágiario

Gráfico 5: Antiguidade dos inquiridos Fonte: Elaboração própria

O gráfico 5 e o último da primeira parte do questionário, apresenta a antiguidade dos colaboradores na empresa. Representado com 7% estão os colaboradores com menos de 1 ano, seguindo-se com apenas 1% aqueles que estão na empresa entre 1 a 5 anos, de 6 a 10 anos estão representados 24% da população, os inquiridos de 11 a 15 anos são representados com uma percentagem de 17%, com uma percentagem de 24% estão aqueles que trabalham de 16 a 20 anos, representado com 17% estão os colaboradores de antiguidade de 21 a 25 anos, dos 26 a 30 anos apenas são 3%. Com a percentagem mais baixa, de 1% estão os colaboradores com antiguidade de mais de 31 anos de carreira.

3.5.2 Discussão dos resultados (inquéritos)

Começando a analisar os dados da segunda parte do questionário que visa caracterizar o clima organizacional vamos perceber a quantos colaboradores é dada uma nova oportunidade, quantos têm problemas pessoais e são ajudados, quantos experimentam novas formas de fazer o seu trabalho, quantos desejam progredir e são incentivados pelos superiores, e os que procuram resolver os problemas através de novas formas e que são responsáveis por alcançar os seus próprios objetivos. A primeira pergunta da segunda parte

7% 1% 24% 17% 24% 17% 3% 7% Antiguidade

Menos de 1 ano De 1 a 5 anos De 6 a 10 anos De 11 a 15 anos De 16 a 20 anos De 21 a 25 anos De 26 a 30 anos Mais de 31 anos

tem seis questões das quais vão ser apresentados seis gráficos diferentes para cada uma das perguntas. Seguem então os respetivos gráficos.

Gráfico 6: Quantas pessoas que ao errarem lhes é dada uma nova oportunidade Fonte: Elaboração própria

Com a observação do gráfico 6, visualizamos que 1% dos inquiridos diz que não é dada a ninguém uma nova oportunidade se errarem, 6% dos inquiridos faz saber-se que são poucos aqueles que lhes é dada uma nova oportunidade se errarem, com a maior percentagem de 41% os inquiridos dizem que a alguma pessoas lhes é dada uma nova oportunidade se errarem, logo de seguida e com uma percentagem também elevada de 33%, sabe-se segundo essa percentagem de inquiridos que são muitos os colaboradores que lhes é dada uma nova oportunidade se errarem, com 13% a ditar que quase todas as pessoas ao errarem lhes é dada uma nova oportunidade e por fim e com a percentagem mais baixa de apenas 1% sabe-se que a todas as pessoas lhes é dada uma nova oportunidade se errarem. 1% 6% 41% 33% 13% 6%

Quantas pessoas que ao errarem lhes é dada nova oportunidade Ninguem Poucas Algumas Muitas Quase todas Todas

Gráfico 7: Quantas pessoas têm problemas pessoais e que são ajudadas Fonte: Elaboração própria

No gráfico 7, e em continuação ainda da questão 1 da segunda parte do questionário, é avaliada a situação de quantas pessoas têm problemas e são ajudadas. Observando o gráfico, é nos apresentada uma percentagem de 1%, que nos faz chegar a conclusão que quando as pessoas tem problemas ninguém é ajudado, de seguida e também com uma percentagem baixa de 4% conseguimos saber que são poucas as pessoas que tem problemas e que são ajudadas, com a maior percentagem observada de 41%, sabe-se que são algumas as pessoas que tem problemas e são ajudadas, logo de seguida e com uma percentagem significativamente mais baixe de 34%, concluímos que são muitas as pessoas que tem problemas e que são ajudadas, apenas com 14%, são quase todas as pessoas que tem problemas e que são ajudadas, com uma percentagem baixa de 6% dos inquiridos cita que todas as pessoas com problemas são ajudadas. Neste sentido, não é de descurar a possibilidade de uma boa parte das respostas poder configurar um discurso politicamente correto. Sabemos o quão competitivo é o meio e, ainda mais, das dificuldades e de se cumprirem metas/objetivos em situações de grande pressão e stress.

De acordo com o ponto três da primeira pergunta da segunda parte tentou-se perceber quantas pessoas experimentam novas formas de fazer o seu trabalho.

1% 4%

41% 34%

14% 6%

Quantas pessoas têm problemas pessoais e que são ajudadas Ninguem Poucas Algumas Muitas Quase todas Todas

Gráfico 8: Quantas pessoas experimentam novas formas de fazerem o seu trabalho Fonte: Elaboração própria

Com a observação do gráfico acima representado, a conclusão, é que 1% dos inquiridos faz saber-se que nenhum colaborador experimenta fazer o trabalho de forma diferente, com 9% da percentagem fica a ideia que são poucos os colaboradores que experimentam fazer o seu trabalho de forma diferente, com 40% e com a maior percentagem alguns colaboradores tendem a experimentar novas formas de fazer o seu trabalho, logo de seguida e com 32% sabe-se que são muitos os inquiridos que experimentam novas formas de fazer o seu trabalho, por outro lado e com 13% quase todos experimentam novas formas de fazer o seu trabalho, por fim apenas 5% faz saber-se que todos experimentam novas formas de executar o seu trabalho.

1% 9% 40% 32% 13% 5%

Quantas pessoas experimentam novas formas de fazer o seu trabalho

Gráfico 9: Quantas pessoas desejam progredir e são incentivados pelos seus superiores Fonte: Elaboração própria

Quando foi proposta a pergunta: Quantas pessoas desejam progredir e são

incentivadas pelos superiores? deparamo-nos com as seguintes percentagens, 11% das

pessoas desejam progredir e são incentivadas pelos superiores. A percentagem mais elevada é de 46% e faz-se saber que a opinião maioritária reflete o fato de uma parte significativa dos inquiridos procurar progredir e ser incentivada pelos seus superiores. Com 22% de representação está a opinião daqueles que dizem que são muitas as pessoas que querem progredir e que são incentivadas. Representada com 18% está a crença em que quase todos os colaboradores que pretendem progredir na carreira são incentivados pelos seus superiores. Para Dutra (1996), a carreira é uma situação que está sempre em constante evolução e que quando bem aproveitada pode levar à satisfação do profissional. Mas a realidade é por vezes bem diferente daquilo que programamos, múltiplos acontecimentos podem levar a caminhos bem diferentes dos que tínhamos planeado. Quando se fala em incentivar os colaboradores a conseguirem algo que eles querem, Montana (1999, p. 203) diz que motivação é o “processo de estimular um indivíduo para que tome ações que irão preencher uma necessidade ou realizar uma meta desejada”. Enquanto, para Herzberg (apud Stoner e Freeman, 1995, p.326) chegou à premissa de que “os fatores responsáveis pela satisfação são em geral desligados e distintos dos fatores da satisfação profissional”.

0% 11% 46% 22% 18% 3%

Quantas pessoas desejam progredir e são icentivados pelos seus superiores

Gráfico 10: Quantas pessoas procuram resolver os problemas por novas formas Fonte: Elaboração própria

Sabe-se que nas empresas a probabilidade de surgirem problemas são significativas, e com este ponto tentou-se perceber quais as percentagens das pessoas que quando surgem problemas tentam inovar a forma de os resolver, 2% acham que são poucas as pessoas que ao surgirem novos problemas os tentam resolver de forma diferente do habitual. Representados com 26% estão aqueles colaboradores que pensam que são apenas algumas pessoas que tentam resolver novos problemas de formas diferentes, com uma percentagem de 35% e com isto, a percentagem mais elevada, a opinião recai sobre o fato de serem muitas as pessoas que ao aparecerem problemas os tentam resolver de novas maneiras, com 27% dos inquiridos a terem a opinião de que quase todas as pessoas resolvem de formas novas os problemas que vão surgindo. Apenas com 10% estão os inquiridos que na sua forma de pensar e avaliar os seus colegas de trabalho acham que todos, de uma forma geral, experimentam novas formas de resolver um problema quando este aparece. Muitos dos problemas que surgem nas empresas envolvem uma série de fatores que podem ser: organizacionais, tecnológicos ou humanos. Para Laudon (2007), sistemas de Informações são considerados, simultaneamente, com as tecnologias de informação, para encontrar soluções para uma diversidade de problemas e desafios organizacionais. A resolução de problemas organizacionais pode ser vista como um processo de quatro passos, o individuo

0% 2%

26%

35% 27%

10%

Quantas pessoa procuram resolver os problemas por novas formas

tem de primeiramente identificar o problema, de seguida propor soluções, avaliar as soluções que encontrou para o problema e escolher a melhor solução, depois da escolha é implementa-la.

Gráfico 11: Quantas pessoas são responsáveis por alcançar os seus próprios objetivos Fonte: Elaboração própria

Para finalizar a primeira pergunta do grupo II, analisou-se o ponto seis, que nos vai indicar as percentagens de quantas pessoas são responsáveis por alcançar os seus próprios objetivos. Como se pode visualizar no gráfico 11, 2% dos inquiridos faz saber-se que são poucas as pessoas que são responsáveis por alcançar os seus próprios objetivos. A opinião de que são algumas as pessoas que são responsáveis por alcançar os seus próprios objetivos está representada com uma percentagem de 26%. A percentagem mais elevada é de 35% e encerra a ideia de que muitos colaboradores são responsáveis por alcançar os seus próprios objetivos. Com 27% está representado a resposta de quase todas as pessoas serem responsáveis por alcançar os seus próprios objetivos e, por fim, e com uma percentagem reduzida de apenas 10% temos a resposta de que todas as pessoas são responsáveis por alcançar os seus próprios objetivos. Os objetivos organizacionais devem sempre estar alinhados com os objetivos individuais

0% 2%

26%

35% 27%

10%

Quantas pessoas são responsáveis por alcançar os seus proprios objetivos

Na segunda pergunta da parte II do questionário, onde se avalia o grau de satisfação que os colaboradores têm em relação à satisfação com os colegas, abordou-se a satisfação com os colegas no que concerne ao espirito de colaboração dos colegas de trabalho; à confiança que posso ter nos meus colegas de trabalho e ao tipo de amizade que os meus colegas demonstram pelos inquiridos individualmente. Outro dos pontos aflorados prende-se com a satisfação com o salario. Na pergunta dois e como terceiro ponto, está a satisfação com a chefia, que engloba a satisfação com a capacidade

profissional do meu chefe; a satisfação entre mim e o meu chefe e a maneira como o meu chefe me trata. No ponto seguinte, aborda-se a satisfação com a natureza do

trabalho, onde se enquadra a satisfação com a variedade de tarefas que se realiza; o grau

de interesse que as minhas tarefas me despertam e a capacidade de o trabalho me absorver. Para finalizar, e como último ponto, aparece a satisfação com as promoções,

que engloba a satisfação com o número de vezes que já se foi promovido na empresa; a maneira como a instituição promove o seu pessoal e a satisfação com a variedade de tarefas que se realiza. Os inquiridos tinham de classificar cada afirmação numa escala de Likert, de 1 a 5, sendo 1 totalmente insatisfeito e 5 totalmente satisfeito, observamos as respetivas percentagens no gráfico seguinte.

Gráfico 12: Satisfação com os colegas Fonte: Elaboração própria Com o espirito de

colaboração dos meus colegas de trabalho

Com a confiança que posso ter nos meus colegas de trabalho

Com o tipo de amizade que os meus colegas demonstram por mim

1% 0 1%2% 1% 0 2% 6% 1% 0 1%8% 67% 28% 60% 29% 63% 30%

Satisfação com os colegas

Sem resposta Totalmente inatisfeito (1) Insatisfeito (2)

De acordo com a satisfação dos colegas tendo em conta o espirito de colaboração, e sabendo que 1% dos inquiridos não respondeu, verifica-se que 1% dos inquiridos estão insatisfeitos, e com 2%, encontram-se aqueles aos quais essa questão lhes é indiferente, com a maior percentagem representada por 67% dos inquiridos que estão satisfeitos. Por fim 29% os inquiridos estão totalmente satisfeitos com o espirito de colaboração dos colegas de trabalho, passando para a satisfação com os colegas devido a confiança que posso ter nos meus colegas de trabalho. Como verificamos ainda no gráfico 12 e tendo em conta que 1% não deu resposta a este ponto, concluímos que 2% dos inquiridos está insatisfeito com os colegas de trabalho, contra 6% dos indivíduos que dizem ser uma questão que lhes é indiferente. Apenas 28% diz estar satisfeito no que toca a esta questão, por fim e com a percentagem maior de 63% faz saber -se que os colaboradores estão totalmente satisfeitos com os colegas de trabalho. No que diz respeito a confiança que pode depositar neles, ainda dentro da satisfação com os colegas e como ultimo ponto abordo a satisfação com o tipo de amizade que os colegas demonstram por mim, tendo em conta que 1% dos inquiridos não deu resposta a este ponto, sabe-se que 1% está insatisfeito com esta situação, a 8% dos inquiridos é lhes indiferente o tipo de amizade que demonstram, para 60% dos inquiridos e com maior percentagem, aqueles que estão satisfeitos com o tipo de amizade que os colegas tem, e por ultimo com a percentagem de 30% os indivíduos que estão totalmente satisfeitos com os colegas no que diz respeito à amizade demonstrada. Segundo Chiavenato (2008), toda organização contém um clima organizacional que é constituído pelo meio interno. O clima organizacional está relacionado com o moral e a satisfação daquilo que os membros têm por necessidades, podendo ser, negativo ou positivo, satisfatório ou insatisfatório. Enquanto para Ferreira, Fortuna & Tachizawa (2006) o clima organizacional é o ambiente interno, onde os membros da organização convivem entre si e, por este motivo há uma ligação com o grau de motivação e satisfação deles [...] quando o Clima Organizacional é favorável concede a possibilidade de satisfazer as necessidades desses membros, porém quando é desfavorável essas necessidades não são satisfeitas.

No gráfico seguinte a analise recai sobre a satisfação com o salário comparativamente com a quantidade de tempo que se trabalha na organização; com a satisfação relativamente ao salário e à capacidade profissional de cada individuo, bem

como à satisfação com o salário comparativamente aos esforços que se fazem diariamente durante o trabalho realizado.

Gráfico 13: Satisfação com o salário Fonte: Elaboração própria

Começando pela satisfação do salário em comparação à quantidade de trabalho, representados com 2% estão os inquiridos que optaram por não responder, 6% está totalmente insatisfeito com o salario comparativamente ao quanto trabalha, 44% dos inquiridos e com isto a maior percentagem está insatisfeito com o salario relativamente ao que trabalha, para 11% é indiferente, já 34% diz-se satisfeito relativamente a isso, e por fim totalmente satisfeitos foram apenas 3% dos inquiridos. Ainda na satisfação com o salário mas relativamente ao salário comparado com a capacidade profissional, sabendo que 2% não respondeu, temos que 8% estão totalmente insatisfeitos com a capacidade profissional que tem comparativamente ao que recebem, com 44% a percentagem mais elevada estão os inquiridos insatisfeitos com esta questão. Para 13% dos inquiridos esta questão é indiferente e 30% dos colaboradores estão satisfeitos com o salário comparativamente à sua capacidade profissional. Por fim, totalmente satisfeitos foram apenas 3% dos inquiridos. Passando agora para o último ponto referente à satisfação com o salário, mas comparando com os esforços no trabalho, e sabendo que apenas 2% não respondeu a este ponto, encontram-se 7% dos respondentes totalmente

Com o meu salário comparado com o quanto eu trabalho

Com o meu salário comparando à minha capacidade profissional

Com o meu salário comparado aos meus

esforços no trabalho 2% 6% 2% 2% 8% 7% 44% 44% 50% 11% 13% 14% 34% 30% 25% 3% 3% 2%

Satisfação com o salário

Sem resposta Totalmente Insatisfeito Insatisfeito

insatisfeitos. Com 50% estão os inquiridos insatisfeitos com o salário comparativamente aos esforços que fazem diariamente. Para 14% este ponto é lhes indiferente, 25% está satisfeito com este ponto, e por fim e com a percentagem mais reduzida de apenas 2% estão os colaboradores inquiridos que estão totalmente satisfeitos com o salário comparativamente aos seus esforços. Para Morin (2002), o trabalho está relacionado à ideia de emprego, em que o salário que ele depara permite provar as necessidades de base, dá um sentimento de segurança e possibilita ser autónomo e independente.

O próximo gráfico analisa a satisfação com a chefia, é importante que quando um individuo está num trabalho se identifique com a chefia e que esteja acima de tudo satisfeito.

Gráfico 14: Satisfação com a chefia Fonte: Elaboração própria

Começando por analisar a satisfação com a chefia em relação à capacidade profissional do chefe, tendo em conta que apenas 1% dos inquiridos não respondeu, temos 2% para os inquiridos insatisfeitos, ou seja, estão insatisfeitos com a capacidade profissional do seu chefe. Representados com 18% estão os inquiridos aos quais lhes é indiferente a capacidade profissional do seu chefe e com mais de metade da percentagem, 53%, estão os inquiridos que estão satisfeitos com a capacidade profissional do seu chefe, e

Com a capacidade profissional do meu

chefe

Com o entendimento entre mim e o meu

chefe

Com a maneira como o meu chefe me trata

1% 0 2% 1% 0 1% 1% 0 3% 18% 15% 13% 53% 55% 50% 25% 28% 33% Satisfação com a chefia

Sem resposta Totalmente insatisfeito Insatisfeito

por fim também existem inquiridos, mas propriamente 25%, que estão totalmente satisfeitos com a capacidade profissional do seu chefe. Em relação a satisfação com o entendimento entre o individuo e o chefe, e tendo em conta que 1% não apresentou resposta a este ponto, 1% dos inquiridos estão insatisfeitos entre o entendimento que têm entre o chefe, já para 15% esse processo é lhes indiferente, e com mais de metade da percentagem total representado por 55% estão aqueles que estão satisfeitos com o entendimento que tem com o seu chefe. Por fim com apenas 28% da percentagem total estão os indivíduos que estão totalmente satisfeitos com o entendimento que mantem com o seu chefe. Neste ponto onde se fala da satisfação com a chefia, com a maneira como o meu chefe me trata, temos 1% sem resposta, 3% manifesta-se insatisfeito, para 13% é lhes indiferente a maneira com o chefe os trata, com metade da percentagem, e com isto, com 50% estão os indivíduos satisfeitos com a maneira que o chefe os trata por fim e com 33% os inquiridos que estão totalmente satisfeitos com a maneira que são tratados pelo seu chefe. Conforme salienta Robbins (2005) a chefia é o profissional que tem a seu cargo os

No documento TESE VERSÃO FINAL 2017 (1) (páginas 66-131)