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APÊNDICE D – DESCRIÇÃO DOS ELEMENTOS DA MATRIZ DE ANÁLISE SWOT

Quadro 16 – Identificação dos elementos da matriz de análise SWOT

Forças Fraquezas

• Fo1- Ramos com estrutura dedicada ao Recrutamento.

• Fo2- Implantação Territorial da Rede de Recrutamento do Exército.

• Fo3- Incentivos. • Fo4- CIOFE.

• Fo5- Militares da instituição como fonte de divulgação.

• Fo6 – Ações de divulgação diversificadas

• Fr1- Remuneração Base.

• Fr2- Suplementos de remuneração. • Fr3- Presença nos OCS.

• Fr4- Estabilidade de Carreira.

• Fr5- Apenas um curso certificado no CNQ. • Fr6- Divulgação só para jovens a partir do 10.ª ano. • Fr7- Força Aérea e Marinha com pouca presença

territorial dedicada ao Recrutamento.

• Fr8- Articulação entre Recrutamento e Relações Públicas.

• Fr9 – Conhecimento dos incentivos

Oportunidades Ameaças

• O1- Jovens no MT com escolaridade inferi- or ao 9.º ano.

• O2- Jovens no MT com idade superior a 24 anos.

• O3- Jovens que procuram formação profissional.

• O4- DDN como fonte divulgação. • O5- Internet e Redes Sociais.

• A1- Concorrência no MT.

Quadro 17 – Descrição dos elementos da matriz de análise SWOT Elemento Descrição

Fo1- Ramos com estrutura dedi- cada ao Recrutamento

Ao contrário das FS, as FFAA possuem estruturas constituídas, totalmente dedicadas ao recrutamento pelo que as mesmas devem ser encaradas como uma vantagem que deve ser poten- ciada.

Fo2- Implantação Territorial da Rede de Recrutamento do Exército

A rede de recrutamento do Exército é formada por quinze Gabinetes de Atendimento ao Público implantados pelo território nacional. Esta potencialidade deve ser explorada e pode permitir colmatar a pouca presença territorial da Força Aérea e Marinha (Fr7).

Fo3- Incentivos

O novo regulamento de incentivos das FFAA constitui-se como uma potencialidade direcionada para os jovens candidatos a ingressar nas fileiras. A fim de potenciar esta vantagem o mes- mo deve ser fortemente divulgado tanto internamente como externamente.

Fo4- CIOFE

O CIOFE constitui-se como o órgão responsável pela implemen- tação dos programas de apoio à transição dos militares para o mundo civil, indo ao encontro das áreas de atuação do RI. As FS não possuem nenhum programa similar dentro desta área de atuação. Considera-se que o mesmo deve ser mais divulgado tanto no seio das FFAA como externamente, colmatando também desta forma a Fr9.

Fo5- Militares da instituição como fonte de divulgação

Na comparação das fontes de conhecimento dos ramos, desta- caram-se os familiares e amigos como principais respostas, pelo que estes devem ser considerados um meio de divulgação que deve ser potenciado e que permitirá também colmatar a Fr9.

Fo6 – Ações de divulgação diver- sificadas

Os órgãos responsáveis pela divulgação e recrutamento dos ramos das FFAA possuem ações diversificadas para a obtenção de Recursos Humanos, existindo elementos estatísticos que permitem identificar quais as que geram mais candidaturas. Estas ações devem ser potenciadas e uma vez que os ramos às praticam de forma autónoma e independente, devem ser rep- licadas entre os ramos (necessidade de coordenação e diálogo permanente entre os ramos).

O1- Jovens no MT com escolari- dade inferior ao 9.º ano

Os dados estatísticos referentes à escolaridade dos partici- pantes no DDN mostram que existe um número significativo de jovens que não concluíram o 9.º ano de escolaridade e que devido aos atuais requisitos de admissão não podem submeter as suas candidaturas às FFAA. Considera-se que pode existir um incremento no número de candidatos se o requisito de admissão referente ao nível de escolaridade for alterado. O2- Jovens no MT com idade

superior a 24 anos

As FFAA limitam a candidatura aos jovens com idade superior a 24 anos, ao contrário das FS que limitam aos 26 anos. Conside- ra-se que pode existir um incremento no número de candidatos às FFAA se a idade limite for alterada para os 26 anos, igualan- do o requisito das FS.

O3- Jovens que procuram for- mação profissional

Os jovens pertencentes à “geração Z” procuram obter sucessos profissionais, sendo que a formação profissional concorre para esse desidrato.

O4- DDN como fonte divulgação

Os jovens consideram o DDN relevante, pelo que o mesmo deve ser explorado e potenciado como fonte de divulgação dos incentivos e demais medidas que potenciem a atratividade das FFAA, permitindo também colmatar a Fr9.

O5- Internet e Redes Sociais

Os jovens da designada “geração Z” são os atuais candidatos a ingressar nas fileiras das FFAA. Esta geração cresceu num meio informático sofisticado pelo que são utilizadores experientes da internet e das redes sociais, pelo que as FFAA devem explorar ao máximo a divulgação por estes meios.

Fr1- Remuneração Base

A remuneração Base dos guardas e agentes das FS é 34% superior aos militares das FFAA, constituindo-se esta diferença como significativa pelo que deve ser nivelada.

Fr2- Suplementos de remuner- ação

Os militares das FFAA não possuem os suplementos base de remuneração que os guardas e agentes da PSP possuem. Estes suplementos permitem aos guardas e agentes ter um vencimen- to base superior, em cerca de 63%, aos militares das FFAA. Os suplementos de remuneração permitem compensar as sobre- cargas de empenhamento.

Fr3- Presença nos OCS

As FS, face à sua atividade diária, possuem uma presença diária nos OCS, contribuindo a mesma para a atratividade e recruta- mento. As FFAA não efetuam uma divulgação direcionada para o recrutamento nos OCS.

Fr4- Estabilidade de Carreira

As FS permitem a um candidato após a aprovação no curso de formação obter um vínculo permanente à instituição, por sua vez o RV/RC limita o tempo de permanência nas FFAA. Fr5- Apenas um curso certificado

no CNQ

As FFAA oferecem formação certificada aos candidatos, con- tudo a mesma baseia-se em UFCD e não na possibilidade de certificação profissional completa num curso do CNQ. Fr6- Divulgação só para jovens a

partir do 10.º ano

As FS através do programa Escola Segura e ações de divul- gação em escolas, interage com os jovens logo a partir do 2.º ciclo do ensino básico, enquanto as FFAA apenas direcionam a divulgação e atratividade para os jovens do ensino secundário.

Fr7- Força Aérea e Marinha com pouca presença territorial dedi- cada ao Recrutamento

A Força Aérea apenas possui dois locais físicos destinados à di- vulgação e recrutamento e a Marinha apenas possui um, tendo desta forma pouca implantação territorial.

Fr8- Articulação entre Recruta- mento e Relações Públicas

Ao contrário das FS, nas FFAA não existe uma relação de coordenação e partilha de informação para a área do recruta- mento entre as Relações Públicas e os órgãos responsáveis pelo recrutamento.

Fr9 – Conhecimento dos incen- tivos

OS últimos estudos realizados pela DGRDN referem que existem baixos níveis de conhecimento sobre os incentivos à prestação do Serviço Militar antes e após o ingresso nas FFAA.

A1- Concorrência no MT

As FFAA têm de concorrer em condições semelhantes com as demais entidades empregadoras pelos Recursos Humanos existentes no MT, pelo que para sobressair têm de possuir uma atratividade superior.

As FFAA devem observar constantemente quais as técnicas e meios utilizados pelas restantes entidades empregadoras para a obtenção dos RH.