• Nenhum resultado encontrado

Na sua opinião é vantajoso alterar o requisito atual de idade máxima de candidatura, passando de 24 anos para 26 anos, igualando desta forma o imposto pelas FS?

APÊNDICE G – ANÁLISE DAS ENTREvISTAS Tabela 10 – Análise das entrevistas

1.2 Na sua opinião é vantajoso alterar o requisito atual de idade máxima de candidatura, passando de 24 anos para 26 anos, igualando desta forma o imposto pelas FS?

E1 “[...] existe uma panóplia de funções que não têm uma exigência de um estado físico natural-mente jovem, [...] sempre possível canalizar pessoas mais velhas para outro tipo de funções. [...] FS são concorrentes no MT e tem esse outro patamar [...] não veria obstáculos.”

E2 “[...] a experiência diz-nos que a idade média de ingresso nas Forças Armadas é 21/22 anos. Não há por isso grandes vantagens em alargar o limite dos atuais 24 para 26.” E3 “Não vejo inconvenientes nessa alteração.”

E4 “[...] Não faz sentido haver diferença no limite de idade, [...]devia haver coerência nos critérios.” 1.3 Qual é, na sua opinião, a razão para existir uma atrição que leve ao não preenchimento das vagas e quais as principais medidas que considera

razoáveis para reverter a situação?

E1 “[...] baixo número de candidatos é claramente dramático. [...] sabemos que estamos a falar de duas forças diferentes [...] parte remuneratório é importante. [...] Perspetiva de carreira apenas de 6 anos. [...] condições de prestação do serviço militar.”

E2

“[...] A nossa oferta profissional tem perdido alguma atratividade, principalmente junto do pú- blico mais escolarizado, mas sabemos quais são os problemas e como atenua-los. Só temos de atuar! Temos de mexer na formação, nas condições de apoio, nas remunerações e na qualidade da experiência profissional que proporcionamos. O modelo é assim. Exigente, mas não há alter- nativa melhor. Os ramos podem explorar combinações entre RC e QP.”

E3 “Remuneração inferior por comparação, não dar um vínculo para os QPs. [...] Possibilitar o acesso aos QPs logo aquando do ingresso, nivelar as remunerações.” E4 “A questão está no número de candidatos que é muito baixo, devido à falta de atratividade das FFAA, [...] maior problema esta na falta de um vínculo para o futuro.”

2. Imagem

2.1

Considera vantajosa a centralização da responsabilidade de execução do recrutamento e divulgação numa única entidade, ao nível do EMGFA, congregando os centros e pontos de divulgação existentes para ações de recrutamento ao nível das FFAA, criando uma política única de divulgação e recrutamento das FFAA, partilhando-se experiência e conhecimentos para um fim comum?

E1

“[...] a comunicação de imagem é importantíssima pelo que claramente deve haver uma coor- denação estratégica entre todos. [...] proposta é interessante na medida em que se partilha a informação e são definidos mecanismos conjuntos. [...] Pode ser suficiente existir apenas uma coordenação ao nível do Ministério mantendo-se as ações dos ramos, mas essas ações serem delineadas de uma forma conjunta.”

E2

“[...] sem dúvida que em matéria de configuração e execução dos processos de comunicação as- sociados ao recrutamento, há muito a mudar. [...] para o fazer teremos de ter alguns patamares de articulação e coordenação que hoje não temos. [...] estratégia de comunicação do serviço militar ao nível da Defesa Nacional, que defina uma imagem conjunta e as grandes linhas de intervenção e consagre ações conjuntas (grandes feiras, portal de recrutamento). Isto depois vai permitir que dada, ao seu nível, proceda ao alinhamento. Não vamos passar, de repente, de uma situação em que cada um “trata de si”, para outra em que “há um que trata de todos”.”

E3 “Não.” E4

“[...] não é necessária a criação de um órgão para esse fim, [...] o relevante devem ser os ramos transmitirem a sua informação e a fazer a sua política de recrutamento. “[...] Devem sim ser criadas sinergias para melhorar a comunicação e ligação entre os ramos de forma a criar um conceito para que todos divulguem não só o seu ramo mas sim as FFAA, não devendo havendo concorrência.”

2.2

Considera vantajoso criar-se um plano de comunicação único para as redes sociais? Definindo-se por exemplo as metas a atingir e horários privilegia- dos para divulgação de mensagens, devendo existir sempre uma estreita ligação com as relações públicas dos ramos para a partilha de informação? E1 “[...] a divulgação é fundamental para se atingir a população-alvo.”

E2

“[...] sem dúvida que essa estratégia e esses planos sucedâneos terão de considerar as redes sociais como instrumentos. Para comunicar o serviço militar aos jovens teremos de ajustar os nossos conteúdos e usar os canais de comunicação que eles usam e as redes sociais são encort- ináveis neste domínio. Mas não tem de haver total centralização neste domínio. Há espaço para a especificidade, mas com coordenação entre todos.”

E3 “Não concordo com a centralização do recrutamento.” E4

“Não concordo com o plano de comunicação único. [...] Não creio que seja crucial a existência do plano de divulgação. Esta política deve ser feita por profissionais, [...] temos que contratar uma empresa para fazer esse papel. [...] não pode ser feito por amadores.”

2.3

Com a centralização do recrutamento e divulgação das FFAA poderiam ser otimizados recursos financeiros e apostar-se numa política de divulgação também assente nos órgãos de comunicação social. Considera esta linha de ação uma boa medida de aumentar a atratividade das FFAA?

E1

“deve ser implementado, principalmente nos meios cujas audiências principais são os jovens com potencial para serem candidatos às FFAA. [...] para não defraudar as expetativas, deve-se ter em atenção no que é transmitido e passado nos OCS, pelo que a prioridade deve ser na atuação na melhoria das condições atuais para podermos transmitir e divulgar uma realidade mais atrativa.”

E2

“Esta é uma boa linha para divulgar o serviço militar e se estamos a falar ao nível de presença em órgãos de comunicação social de massa (como as televisões), aí sim a presença terá de ser conjunta, porque não há recursos para atuação parcelar. [...] estratégia de comunicação do serviço militar é o espaço onde se definem as ações conjuntas. Agora, a existência de ações conjuntas, não significa que tudo tenha de ser conjunto.”

E4

“[...] Não são os meios mais efetivos, [...] já não resultam, o jovem tem formas de chegar à informação de um modo mais efetivo. [...] os jovens quando querem concorrer sabem ondem ir procurar. [...] interessa sim aumentar a atratividade [...] interessa o dinheiro que levam ao final do mês [...] vínculo para o futuro.”

2.4 Concorda com esta interação com a população mais jovem ou acha que se deve manter como público-alvo os jovens que frequentam o 10.º ano ou