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INTEGRAÇÃO ECONÓMICA E SOCIAL DOS GRUPOS SOCIAIS DESFAVORECIDOS Visa a integração económica e social dos grupos sociais desfavorecidos, através do apoio

APOIO À COLOCAÇÃO E ACOMPANHAMENTO PÓS-COLOCAÇÃO

DELEGAÇÕES

REGIONAIS METAS 2011 METAS 2012 2012/11VAR. %

DOTAÇÃO ORÇAMENTAL (€) NORTE 0,0 CENTRO 200 455 127,5 300 000 LISBOA E V.TEJO 801 749 - 6,5 750 000 ALENTEJO 80 50 - 37,5 100 000 ALGARVE 45 55 22,2 10 000 TOTAL 1 126 1 309 16,3 1 160 000

2.1.2.8. Sistema de Atribuição de Produtos de Apoio

Para as pessoas com deficiências e incapacidades, a possibilidade de disporem de produtos de apoio que lhes possibilitem compensar ou mesmo anular as suas limitações funcionais, é muitas vezes condição indispensável para possibilitar ou facilitar o acesso ou a frequência de ações de formação profissional e, muitas vezes, condição para permitir aceder, manter ou progredir no emprego. Esta medida financia a aquisição de produtos de apoio que se destinem a estes objetivos específicos.

A atribuição e financiamento de produtos de apoio para formação profissional e emprego é assegurada pelos serviços locais do IEFP,I.P..

Ações a Desenvolver

Participar nas reuniões interministeriais, na sequência do Despacho n.º 13-I/MSSS/2011, de 28 de outubro, que reativa o funcionamento do grupo de trabalho da implementação do Sistema de Atribuição de Produtos de Apoio (SAPA);

Elaborar os normativos internos para operacionalizar os processos de financiamento em 2012; Acompanhar centralmente os processos de financiamento e atribuição de produtos de apoio; Informação e apoio a entidades de controlo nacionais e comunitárias.

Meta: Apoiar 350 pessoas.

Dotação Orçamental € 500 000,00

2.1.2.9. Elaboração de pareceres no âmbito do regime de reparação de acidentes de trabalho e de doenças profissionais

O regime de reparação de acidentes de trabalho e de doenças profissionais, incluindo a reabilitação e reintegração profissionais, constante da Lei n.º 98/2009, de 4 de setembro, comete ao serviço público de emprego um conjunto de intervenções ao nível da avaliação da situação de trabalhadores sinistrados ou afetados por doença profissional. Entre estes pareceres, conta-se a emissão de parecer técnico para os tribunais e o parecer sobre a possibilidade de ocupação do trabalhador em funções compatíveis com o seu estado.

Incapacidade é a impossibilidade temporária ou definitiva do desempenho das funções específicas de uma determinada atividade, em consequência de alterações morfo-psíquico-fisiológicas provocadas por doença ou acidente, para a qual o sinistrado estava, previamente, habilitado e em exercício. A capacidade de trabalho é a relação de equilíbrio entre as exigências de uma dada função e a capacidade para realizá-las. Deste modo, a Análise de Funções é uma técnica que se apresenta fundamental na determinação do conteúdo de uma função e das exigências para a sua realização. O estudo do posto de trabalho surge como uma mais valia para o conhecimento de todas as condições de execução profissional relativas à pessoa sinistrada em causa; não só a profissão do sinistrado, mas também o posto de trabalho mostra as especificidades organizacionais onde o sinistrado desenvolve a sua atividade revelando, eventualmente, outras exigências/condições de execução, que muitas vezes extrapolam as exigências da própria profissão, e que se apresentam como determinantes numa posterior hipótese de reconversão profissional e mesmo da possibilidade do sinistrado continuar a desempenhar funções naquela

Ações a Desenvolver

Elaboração de normativo técnico referente ao Regime de Reparação de Acidentes de Trabalho e de Doenças Profissionais;

Elaboração do parecer solicitado pelo juiz no âmbito da avaliação e graduação da incapacidade; Análise do posto de trabalho através de entrevista com o sinistrado e, sempre que necessário, com um representante da entidade patronal;

Elaboração escrita do parecer e envio do mesmo ao médico do trabalho; Envio ao tribunal do parecer de análise de funções e do parecer médico; Solicitação ao tribunal do reembolso devido relativo às perícias médicas;

Elaboração e emissão do parecer sobre a possibilidade de ocupação do trabalhador em funções compatíveis com o seu estado.

Dotação Orçamental € 973 545,00

2.1.2.10. Apoios à Manutenção e Reintegração de Pessoas com Incapacidade Decorrente de Acidente de Trabalho

A intervenção do Serviço Público de Emprego, que se pretende complementar às obrigações específicas do empregador quanto à ocupação do trabalhador vítima de acidente de trabalho ou doença profissional, em funções compatíveis com o seu estado de saúde ou capacidade para o trabalho, «realiza-se a partir do momento em que o processo de reabilitação clínica permita o início do processo de reintegração profissional». Cabe, igualmente, ao Serviço Público de Emprego o acompanhamento do processo de reintegração, consubstanciado num plano de reintegração profissional do trabalhador sinistrado ou afetado por doença profissional. Este plano visa a reintegração profissional do trabalhador, «equacionando os meios que devem ser disponibilizados», devendo a sua elaboração envolver a participação do trabalhador, do empregador e das outras entidades, eventualmente, intervenientes no programa de Acão assim definido. Para este feito, o Serviço Público de Emprego pode «recorrer à sua rede de centros de recursos» e a outras entidades, incumbindo-lhe fazer «a intermediação entre o trabalhador, o empregador e os serviços de emprego e de formação profissional».

Ações a Desenvolver

Definição dos procedimentos técnicos a observar tendo em vista a reintegração deste público- alvo;

Definição dos mecanismos e dos circuitos de articulação com outras entidades parceiras; Monitorização da atividade;

Adequação das atividades desenvolvidas pelas entidades credenciadas como Centros de Recursos a este tipo de intervenção.

Dotação Orçamental € 989 964,00

2.1.3. AÇÕES DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL DE GRUPOS DESFAVORECIDOS 2.1.3.1. Formação para a Inclusão

Esta medida enquadra o Programa de Formação em Competências Básicas, aprovado pela Portaria n.º 1100/2010, de 22 de outubro, que visa a aquisição, por parte dos adultos, de competências básicas de leitura, escrita, cálculo e uso de tecnologias de informação e comunicação e a sua posterior integração, enquanto formandos, em cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) de nível B1 ou B1+B2 ou em processos de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC).

A organização curricular do Programa compreende 6 Unidades de Formação, com 50 horas cada, que integram o CNQ e que serão desenvolvidas em função das necessidades individuais diagnosticadas a cada adulto.

O presente Programa será aplicado a todos os adultos que revelem necessidade de aquisição da totalidade ou de parte das competências anteriormente identificadas, nomeadamente os beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI).

Para o efeito foi produzido um documento normativo interno, que define as regras a observar pelos Centros de Formação Profissional na organização e desenvolvimento desta formação.

Ações a desenvolver:

Realizar ações de formação em competências básicas dirigidas a adultos com muito baixas qualificações;

Acompanhar a implementação do Programa na rede de Centros de Formação Profissional; Ajustar os documentos normativos internos na sequência da experiência de implementação do Programa.

Resultados a Alcançar