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INTEGRAÇÃO ECONÓMICA E SOCIAL DOS GRUPOS SOCIAIS DESFAVORECIDOS Visa a integração económica e social dos grupos sociais desfavorecidos, através do apoio

APOIOS AO EMPREGO APOIOS AO AUTO-EMPREGO

METAS 2011 METAS 2012 VAR. % 2012/11 DOTAÇÃO ORÇAMENTAL (€) METAS 2011 METAS 2012 VAR. % 2012/11 DOTAÇÃO ORÇAMENTAL (€) NORTE 155 149 - 3,9 641 017 CENTRO 80 80 0,0 319 836 LISBOA E V.TEJO 115 85 - 26,1 452 176 1 2 100,0 7 600 ALENTEJO 70 100 42,9 348 261 ALGARVE 25 39 56,0 227 517 1 - 100,0 TOTAL 445 453 1,8 1 988 807 2 2 0,0 7 600

2.1.6. DESENVOLVER A REDE DE EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS DE PROMOÇÃO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

Esta medida destina-se a apoiar o desenvolvimento e consolidação da rede de equipamentos/serviços vocacionados para a promoção do desenvolvimento social, particularmente em zonas de elevada carência, contribuindo deste modo para a resolução de problemas que afetam os grupos sociais com particulares problemas de inserção socioprofissional, para melhorar o acesso dos cidadãos à rede de equipamentos e serviços e contribuindo, ainda, para a conciliação da vida familiar e profissional e para a igualdade de oportunidades.

2.1.6.1. Centros e Unidades de Reabilitação Profissional

Os apoios financeiros concedidos pelo IEFP,I.P. permitiram criar, no País, uma rede de respostas de reabilitação profissional, nomeadamente de gestão direta, de gestão participada ou geridas por entidades privadas, que beneficiam do apoio técnico e financeiro para a construção, adaptação e remodelação de Centros e Núcleos de Formação/Reabilitação Profissional e aquisição dos respetivos equipamentos.

Com a criação e implementação de uma rede de Centros de Recursos Local e Especializado, as instalações criadas até então evoluíram, deixando de ter como objetivo uma resposta paralela de formação profissional e emprego, mas passando a funcionar como uma resposta complementar e apoio especializado aos Centros de Emprego e de Formação do IEFP,I.P., bem como de outras empresas.

A publicação, em 12 de outubro de 2009, do Decreto-Lei n.º 290/2009, que cria o Programa de Emprego e Apoio à Qualificação das Pessoas com Deficiências e Incapacidades e define o regime de concessão de apoio técnico e financeiro para o desenvolvimento das políticas de emprego e apoio à qualificação das pessoas com deficiências e incapacidades, prevê a concessão, pelo IEFP,I.P., de apoios financeiros ao investimento destinados às entidades sem fins lucrativos que desenvolvem ações de reabilitação profissional.

Estes apoios destinam-se a comparticipar despesas com a realização de obras de construção, adaptação, remodelação ou reconversão de instalações existentes e com a aquisição de equipamentos que se revelem imprescindíveis para o desenvolvimento das ações de reabilitação profissional.

Para a sua concretização foi publicado, em 29 de junho de 2010, o Regulamento Específico da Medida de Apoio ao Investimento a Entidades de Reabilitação Profissional (Anexo IV do Despacho normativo n.º 18/2010), tendo decorrido o 1º período de candidaturas a esta medida.

Ações a Desenvolver

Análise de pedidos de pagamento de saldo de projetos aprovados no âmbito da medida de Apoio ao Investimento a Entidades de Reabilitação Profissional;

Avaliação da execução do processo de candidatura de 2011 da medida;

Apoio e acompanhamento técnico às entidades de reabilitação, com vista à melhoria das suas condições de funcionamento.

Dotação Orçamental € 1 380 000,00

2.1.7. AÇÕES DE PROMOÇÃO DA EMPREGABILIDADE DE GRUPOS DESFAVORECIDOS O projeto Ações de Promoção da Empregabilidade de Grupos Desfavorecidos agrega um conjunto diversificado de soluções para a integração ou reintegração socioprofissional de pessoas desempregadas, em atividades dirigidas à satisfação de necessidades sociais, relativamente às quais o normal funcionamento do mercado não dá resposta. É, pois, um programa que se enquadra no conjunto de medidas com as quais se enfrentam os problemas de emprego, de formação e outros problemas sociais, nomeadamente ao nível do combate ao desemprego, à pobreza e à exclusão social.

2.1.7.1. Empresas de Inserção

Institucionalizada pela Portaria n.º 348-A/98 de 18 de junho, a medida Empresas de Inserção é entendida como um instrumento de combate ativo à pobreza e à exclusão social e, simultaneamente, de desenvolvimento do espírito empresarial. As Empresas de Inserção têm por fim a (re)inserção socioprofissional de desempregados de longa duração ou em situação de desfavorecimento face ao mercado de trabalho, podendo o estatuto de Empresa de Inserção ser atribuído a pessoas coletivas sem fins lucrativos, ou estruturas de pessoas coletivas sem fins lucrativos dotadas de autonomia administrativa e financeira.

As Empresas de Inserção têm como objetivo e vocação prioritária:

Combater a pobreza e a exclusão social através da inserção ou da reintegração profissionais; Promover a aquisição e o desenvolvimento de competências pessoais, sociais e profissionais adequadas ao exercício de uma atividade profissional;

Potenciar a criação de postos de trabalho através da promoção e desenvolvimento de atividades socioeconómicas que permitam suprir necessidades sociais não satisfeitas pelo normal funcionamento dos mercados, numa perspetiva de desenvolvimento sócio local.

As Empresas de Inserção devem constituir-se, tendo como princípio básico a conjugação do objetivo social – (re)inserção de grupos desfavorecidos – com o objetivo lucro, por forma a assegurar a rentabilidade e sustentabilidade económica e financeira destas unidades empresariais. Por este facto, as Empresas de Inserção organizam-se e funcionam segundo modelos de gestão empresarial e adaptam os postos de trabalho, ritmos e organização do trabalho às características dos trabalhadores em processo de inserção.

Do processo de inserção socioprofissional consta um Plano Individual de Inserção que, atendendo ao perfil, às motivações do trabalhador e às suas necessidades de formação para adaptação ao posto de trabalho, pode compreender uma fase de formação profissional que anteceda a fase de profissionalização.

As Empresas de Inserção e os Centros de Emprego efetuam, em articulação, o acompanhamento dos trabalhadores inseridos nesta medida, desde a sua admissão até à conclusão do respetivo ciclo de inserção.

2.1.7.1.1. Empresas de Inserção – Investimento

No âmbito desta medida são pagos apoios ao investimento que podem assumir cumulativamente a forma de subsídio não reembolsável e empréstimo sem juros.

O subsídio não reembolsável é no valor de 50% do montante das despesas de investimento elegíveis, não podendo, porém, exceder o valor de 18 vezes o Indexante dos Apoios Sociais (IAS), por cada posto de trabalho criado para os trabalhadores em processo de inserção. O montante máximo do empréstimo sem juros, reembolsável num prazo máximo de 7 anos (incluindo nestes, 2 anos de carência), pode atingir 20% das despesas de investimento elegíveis, não podendo exceder o limite máximo referido para o subsídio não reembolsável.

2.1.7.1.2. Empresas de Inserção – Formação

A fase de formação profissional, que tem por finalidade o desenvolvimento de competências pessoais, sociais e profissionais, tem a duração máxima de 6 meses.

2.1.7.1.3. Empresas de Inserção – Profissionalização

A fase de profissionalização consiste no exercício de uma atividade profissional cujo objetivo é o desenvolvimento e a consolidação das competências adquiridas, não podendo a duração de cada ciclo de profissionalização ser inferior a 6 meses nem superior a 24.

2.1.7.1.4. Empresas de Inserção – Prémio de Integração

As entidades empregadoras que participem nesta medida e admitam pessoas em processo de inserção, mediante contrato de trabalho sem termo, no prazo máximo de 3 meses a contar da conclusão do processo de inserção, ou que convertam um contrato a termo num contrato sem termo, beneficiam de um Prémio de Integração no valor de 12 vezes o Indexante dos Apoios Sociais (IAS), por cada posto de trabalho criado.

Ações a Desenvolver - Empresas de Inserção

Desenvolvimento e acompanhamento das ações;

Acompanhamento global da execução e gestão/atualização da base de dados das Empresas de Inserção. Resultados a Alcançar EMPRESAS DE INSERÇÃO DELEGAÇÕES REGIONAIS INVESTIMENTO (*) PROFISSIONALIZAÇÃO METAS

2011 METAS 2012 2012/11 VAR. % ORÇAMENTALDOTAÇÃO (€)

METAS