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Apoio Educativo

No documento Oficinas de Escrita VILAS -BOAS (páginas 72-112)

3.4. Outras oficinas

3.4.4. Apoio Educativo

Escola Básica 2/3 de Pedrouços – Maia Docente: Dr. Joaquim Sampaio

Esta oficina, a última a levar-se a cabo, realizou-se já no fecho do ano esco- lar, por motivos de calendarização, de modo a que permitisse a presença do for- mador.

 Tratou-se de uma pequena oficina, pois decorreu ao longo de quatro tempos lectivos, e nela trabalharam quatro alunos do terceiro ciclo com Apoio Educativo.

Os alunos apresentavam um historial de insucesso e muitas dificuldades ao nível da expressão escrita: ortografia, mas principalmente motivação para escre- ver, estruturação sintáctica, articulação discursiva. Como objectivos principais, a oficina pretendeu motivar para a escrita e desenvolver esta competência. Como estratégias, acompanharam-se os alunos no acto de escrever e promoveu-se a au-

to58e a heterocorrecção. Esta última actividade foi muito apreciada. Deu-se impor-

tância à comparação que os alunos foram incentivados a fazer entre as versões ini- ciais, intermédias e finais, de modo a poder constatar a sua evolução.

Como actividades de escrita optou-se pela elaboração de pequenos textos narrativos e, num caso, pela redacção de notícias curtas. Relativamente a este aluno,

propôs-se a elaboração de duas com base na proposta designada “Casos do dia”59; os

outros escreveram a partir das sugestões indicadas atrás: “Palavras obrigatórias”e “Os números”.

O exercício proposto ao primeiro aluno consistiu no seguinte:

(58) Ver apêndices 2 e 13, pp. 78, 79, 100, 104 e 109.

(59) Apresentada sob a designação Fait divers por Balazard, Sophie e Gentet-Ravasco, Élisabeth, ob. cit., p. 41. (adaptada).

Casos do Dia

Objectivo: Escrever um pequeno texto do tipo dos “casos do dia”.

Desenvolvimento: Na sequência da leitura de vários “casos do dia” tira-

dos de diferentes jornais60, os alunos tentam compreender os aspectos estilísti-

cos que caracterizam este género jornalístico particular (objectividade, descri- ção do desenrolar do acontecimento, vocabulário). Cada aluno deve depois redigir, individualmente, um caso do dia respeitando um tema indicado pelo professor.

Exemplos:

1.Desaparecimento do cãozinho de uma estrela de cinema. Felizmen-

te, o animal é encontrado algumas horas mais tarde.

2.Acção heróica de um bombeiro que salva um bebé das chamas.

3.Cena de pancadaria na sequência de uma discussão entre vários vizinhos

de um bairro.

Conselho: O aluno deve descrever os factos tal e qual, sem acrescentar

qualquer juízo de valor.

O acompanhamento individualizado dos alunos permitiu constatar o que tantas vezes se comprovou no decurso das oficinas: se tivessem usufruído da atenção dos professores no acto de escrever, e não tivessem passado pela consabi- da situação de escrever sistematicamente sozinhos, sem lhes ser possibilitada a re- escrita, num processo de ensino-aprendizagem que tem de ter os dias contados, não estariam por certo na situação em que se encontravam.

Esta foi a única oficina na qual foi permitido aos alunos levar os materiais pa- ra casa. Procedeu-se assim porque o tempo para escrever e reescrever na escola era escasso.

 Apêndice 1

Inquérito aos Alunos

No final desta oficina vais responder a algumas questões sobre o seu fun- cionamento com os seguintes objectivos:

– Compreender a especificidade de uma oficina de escrita. – Analisar o modo como decorreu.

– Indicar os aspectos mais positivos. – Apontar aspectos a melhorar no futuro. – Perspectivar mudanças em futuras oficinas.

1. Nesta oficina tiveste, sempre que possível, o apoio do professor no mo-

mento em que escrevias. Ao longo da tua vida de estudante escreveste muitas

vezes sozinho. Preferes escrever acompanhado pelo professor ousozinho?

Isto é, preferes ser corrigido quando escreves ou que a correcção seja feita mais tarde? Justifica a tua opinião.

2. Durante esta oficina pudeste frequentemente discutir o texto que

estavas a escrever com um/a colega. Achas que esta possibilidade que ti-

veste contribuiu para que o acto de escrever fosse mais fácil e agradável para ti, ou,

pelo contrário, terias gostado mais de escrever sozinho? Justifica a tua

resposta.

3.Lê com atenção a lista que se segue relativa ao funcionamento da oficina

e, depois, indica os três que consideras mais positivos.

• Barulho/ruído.

• Escrever em conjunto com um colega. • Leitura dos textos escritos na oficina. • Planificação do texto antes de o escrever. • Apoio individualizado do professor.

• Importância dos rascunhos/reescritas.

• Precisar do professor e ele demorar muito porque está com outros cole- gas.

• Não poder levar os materiais para casa.

4. Indica agora também os três aspectos que para ti foram mais

negativos.

5. Imagina a resposta à última pergunta deste diálogoentre dois

alunos desta escola do 6. o

ano e de turmas diferentes:

João : – Olá, Pedro! Vou para a aula de Português.

Pedro : – Ainda é a oficina de escrita? Nunca mais acaba...

João : – Acaba amanhã.

Pedro : – Mas diz-me lá, o que é isso de oficina de escrita? O meu pro-

fessor nunca falou disso. Explica lá...

João : –

 Apêndice 2

Comentário:

 Versão A: início de texto sem qualquer ponto final. Seleccionou-se o pri-

meiro parágrafo para ser reescrito com a introdução de três pontos finais. Expli- cou-se ao aluno a função deste sinal de pontuação e ele colocou-os correcta-

mente sem mais intervenção do docente – versão B. Versões A1 e B1: o

professor pediu-lhe que escrevesse uma vez mais as duas versões que foram por ele comparadas. Em seguida, os restantes alunos tiveram acesso a fotocópias com este trabalho de reescrita que foi por todos analisado.

De notar ainda a questão da ortografia: ela foi vista de início, mas es-

ta não foi a prática habitual nas oficinas. A ortografia não era o principal proble- ma do escrito do aluno. Repare-se, também, que ele conseguiu escrever correc- tamente três das quatro palavras sem qualquer auxílio.

(Aluno do 6.o ano – Escola Básica 2/3 de Pedrouços – Apoio Educativo ).

 Apêndice 3

Comentário:

Como seleccionar uma parte de texto para ser reparada: delimitação pelo pro- fessor da parte a ser reescrita com [...]. Ao aluno pediu-se que copiasse o texto tal e qual para depois o ler com atenção e inserir a pontuação indicada. Ao copiar o primeiro texto, ele procedeu como muitos outros nas mesmas circunstâncias: começou a fazer correcções com sentido por conta própria! No entanto, não conseguiu, por si só, inserir dois pontos finais. O último texto, no qual eles apare- cem, foi reescrito em cooperação com um colega. De notar que colocaram não dois pontos finais, como lhes tinha sido pedido, mas três.

Nesta reescrita só se trabalhou este sinal de pontuação.

(Alunos do 5.o ano – Escola Básica 2/3 de S. Lourenço – Ermesinde ).

Comentário:

 Versão A: escrita inicialmente sem qualquer pontuação. Explicou-se à me-

nina a função do ponto final e ensinou-se onde colocar o primeiro. Foi-lhe pedi- do depois que tentasse aplicar correctamente os que entendesse. Quando o pro- fessor viu de novo o texto, verificou que ela empregara os outros. Na versão A podem ver-se ainda os pontos finais seguidos de minúscula. Em seguida, depois

de felicitada pelo que conseguira, a aluna copiou de novo o texto – versão B.

(Aluna do 3.o ano – Escola Básica 1/Igreja N.2 – Barreiro – Alfen a).

 Apêndice 5

Comentário:

Processo de reescrita de uma carta de modo a incluir vários articulado- res.

 Versão A: Carta escrita depois de elaborado um plano inicial.

De notar, no final, a indicação de reescrita da professora, após seleccionar com [...] o texto a melhorar, “Refazer esta frase”, articulada com um sinal, uma se- ta. Se não existisse a seta, de pouco valeria a indicação, pois seria muito vaga. Re- pare-se que a aluna reescreveu correctamente, inserindo ainda uma vírgula.

 Versão B: A mesma carta na sua versão final, ainda sem se terem introdu-

zido articuladores. A aluna procurou os locais para os colocar, depois do trabalho explicado atrás.

 Versão C: carta reescrita com os conectivos. A aluna esqueceu-se do últi-

mo...

(Aluna do 5.o ano – Colégio de Nossa Senhora de Lurdes – Porto ).

 Apêndice 6

Planificação elaborada por duas alunas, trabalhando em cooperação, antes de escreverem uma pequena narrativa com base na proposta de escrita lúdica “Re- talhos para tecer histórias”.

A história a “tecer” tinha de incluir os elementos numerados em baixo de 1 a 5, pela ordem que elas entendessem.

O papel do docente, nesta fase do processo, é interagir com as alunas de mo- do a tornar o plano o mais completo possível – cf. as duas setas relativas à “sala de dança”.

(Alunas do 5.o ano da Escola Básica 2/3 de S. Lourenço – Ermesinde ).

 Apêndice 7

O comentário a este processo de reescrita encontra-se nas páginas 56 e 57. Nos rascunhos 1 a 3, trata-se do exercício “Palavras obrigatórias”; nos rascunhos 4 a 6, trata-se da actividade “Retalhos para tecer histórias”. Relativamente a este exer- cício, o professor só assessorou o aluno na elaboração do plano.

(Aluno do 5.o ano – Escola Básica 2/3 de S. Lourenço – Ermesinde ).

 Apêndice 8

Comentário:

Rapidamente se constata que o Pedro apresenta grandes dificuldades.

Rascunho 1: Trata-se da actividade “Os Números”. Selecção do início do

texto para ser reparado – linha 1. O aluno copia essa parte, ao fundo, e o profes- sor escreve a indicação de reescrita muito geral “tenta melhorar”. A indicação é va- ga propositadamente: trata-se antes de mais de promover a autoconfiança de um aluno desmotivado para a escrita. Ele reescreve correctamente usando um pon- to final. É encorajado com um “muito bem!”. Não acentuou “as” e, aparentemente, começou com minúscula... Estes aspectos não foram abordados pelo professor, eram de importância menor neste momento. Teriam sido tratados mais tarde, se ti- vesse havido tempo.

Rascunho 2: Indicações de reescrita objectivas: “Eliminar o que está repetido” e “Escrever duas frases separadas por ponto final”. Repare-se que a palavra errada- mente escrita com maiúscula “Bocado”não interessou ao professor neste momento, nem “sonho” em vez de “sono”. A limpeza destas excrescências é realizada no mo- mento final. Muito mais importante é ocupar-se com aspectos relativos à pontuação,

à coesão, ou à coerência61. O aluno executou a tarefa que lhe foi pedida, tendo opta-

do por uma reescrita pessoal que se revelou correcta. Foi outra vez encorajado... De- pois, seleccionou-se uma parte maior do texto para ser pontuada.

Rascunho 3: O Pedro escreveu com propriedade uma série de frases cur-

tas separadas por ponto final.

A aprendizagem da escrita pelo Pedro talvez tenha “comesado” nesta ofici- na. Não houve tempo para mais. Como estará o Pedro este ano? Algum professor se vai sentar junto dele para o apoiar? A experiência faz recear que tudo continue como antes.

(Aluno do 6.o ano – Escola Básica 2/3 de S. Lourenço – Ermesinde ).

 Apêndice 9

Comentário:

 Trata-se da versão final da descrição elaborada em conjunto por duas meninas. Primeiramente elaborou-se um plano; depois desenvolveram-se reescritas sucessivas de acordo com instruções da professora. De notar a correcta utilização de marcado- res discursivos próprios da descrição.

(Alunas do 8.o ano – Escola Secundária de Ermesinde ).

(61) A este respeito ver, de Jolibert, Josette, Formando Crianças Produtoras de Textos, Porto Alegre, Artmed, 1994, p. 39.

 Apêndice 10

Comentário:

 Trata-se de um plano final, já muito enriquecido, que antecede a redacção da descrição de dois animais, uma positiva, outra negativa. Não é exactamente o que era indicado pelo exercício, que pedia duas perspectivas opostas do mesmo animal. Este plano, realizado em cooperação, deu origem a descrições que depois foram lidas num ambiente, como se pode calcular, de alegria e boa disposição...

(Alunas de 8.o ano – Escola Secundária de Ermesinde ).

 Apêndice 11

Comentário:

Na “versão do teste” encontra-se a resposta de um aluno à pergunta: “Podem os outros ser entraves à nossa felicidade individual”? (Tratava-se de um teste sobre

o Frei Luís de Sousa ).

O segundo texto apresenta melhoras. Não houve tempo para um maior aperfeiçoamento.

(Alunos do 11.o ano – Escola Secundária de Ermesinde ).

 Apêndice 12

Comentário:

Texto 1: rascunho com indicação de aplicação de articuladores. O professor,

no seu trabalho contínuo de observação, detectou um rascunho no qual não exis- tiam conectivos. Optou por assessorar a aluna orientando-a através da indicação es- crita de três marcadores. Em alternativa, poderia ter pedido à aluna que utilizasse a ficha com conectores que lhe fora distribuída e procurasse colocá-los ela. Não o fez: o professor decide caso a caso, aluno a aluno.

Texto 2: rascunho de resumo em processo de reescrita/reparação: note-se,

reescrita, “reescrever”, acompanhada de uma seta, é vaga, mas o aluno conseguiu melhorar.

(Alunos de 10.o ano – Escola Secundária de Ermesinde ).

 Apêndice 13

Comentário:

Rascunho com exemplos de autocorrecção:

1.Início: é pedido à aluna que insira duas vírgulas no texto. Fá-lo correcta-

mente.

2.No texto “Os meus amigos”, detectou-se um período no qual há uma pa-

lavra que perturba a coerência. Seleccionado o período, isolou-se, deu-se uma in- dicação de reescrita e a aluna autocorrigiu-se. Há outros aspectos a melhorar, mas neste caso optou-se por trabalhar um de cada vez, dado o passado escolar da alu- na e as suas dificuldades.

(Aluna do 9.o ano – Apoio Educativo – Escola Básica 2/3 de Pedrouços ).

 Apêndice 14

Comentário: Página 1:

1. Trata-se de uma actividade – “Os Números”, cf. p. 43, escolhida a pensar

em alunos muito desmotivados. A escrita, dado o trabalho preparatório que o exercício implica, desencadeou-se sem qualquer problema, contrariamente ao que sucedia com o Lino e o João quando as propostas eram homogéneas: refila- vam sempre.

2.A análise da página 1 revela desde logo a dificuldade em textualizar.

3. A professora dá indicações de reescrita/reformulação e incentiva os alunos

com um “Mt. Bem”.

4.No segundo texto nota-se já maior facilidade em redigir. A professora dialo-

aqui”? Eles decidem passar a ideia para o fim do texto.Verificado um tempo verbal er- rado, a professora tenta que sejam os alunos a descobri-lo. Como eles conseguiram, encoraja-os novamente com um “Mt. Bem”. Com alunos que apresentam tantas difi- culdades, estes incentivos são fundamentais. Valoriza o trabalho do Lino ao escrever: “O Lino apercebeu-se de que faltava o acento”.

Página 2:

1. Na tentativa de pôr ordem no texto, a professora, continuando uma tarefa

que vinha da página anterior, pergunta aos alunos, procurando deste modo que eles se impliquem na construção do conhecimento, “Como vamos resolver este proble- ma?”

2. Da conversa entre os três, concluiu-se que seria necessário escrever fra-

ses mais curtas.

3. Em consequência, os alunos partem para a segunda reescrita.

4. Eliminam-se algumas repetições.

Página 3:

O texto final. Podia ser ainda melhorado, mas não houve mais tempo. De qual- quer modo, a evolução é evidente. A aprendizagem realizou-se: a experiência comprova que não tornarão a escrever como dantes; por outro lado, e não me- nos importante, a relação com a escrita não mais será a mesma, apesar de tudo: apesar de este ano, provavelmente, não terem quem se sente ao seu lado para lhes perguntar como vai o texto...

Bibliografia

Nota: nos livros com*****encontram-se propostas de exercícios a serem utilizados nas ofici- nas, de preferência depois de um trabalho de adaptação.

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