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Aqueles que os líderes estabelecem

No documento Debaixo de Suas Asas - John Bevere PDF (páginas 81-84)

Olhemos novamente as palavras de Jesus: "Em verdade, em verdade vos digo: quem recebe aquele que eu enviar, a mim me recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou." (Jo. 13:20) No livro de Mateus, Jesus praticamente descreveu a ordem: "O Pai enviou Jesus, e Jesus enviou os ministérios. Se recebermos seus minis- tros, recebemos a Ele, e assim, recebemos o Pai".

DEBAÍXO DAS SUAS ASAS

A cadeia de ordem não pára por aí. Continua com aqueles que os líderes estabelecem. Nunca esquecerei o que saiu da minha boca enquanto eu pregava no Sul. A igreja tinha um ótimo pastor. Ele anda- va em autoridade para proteger seu povo, e eles o respeitavam. Con- tudo, este respeito não continuava para com o restante da equipe e dos que trabalhavam com ele. Eu observei pessoas que não honravam outros, como secretárias, introdutores, pastores associados, etc.

No culto eu estava ministrando de urna maneira profética. Quan- do eu prego desta maneira, muitas vezes ouço as palavras à medida que elas saem da minha boca. Eu apontei para um dos trabalhadores da igreja e claramente disse, "A maneira que você trata esta pessoa é a maneira que você trata seu pastor. A maneira que você o trata é a maneira que na verdade você trataria Jesus."

Você deveria ter visto os olhos de alguns membros da igreja. A luz da revelação entrou e expôs suas atitudes. Era uma igreja saudável, e as pessoas receberam com alegria a correção. As pala- vras ministraram até para mim. Quando eu ministro numa igreja ou freqüento minha própria igreja, dou honra àqueles que os pastores designam, incluindo diáconos, equipe, secretárias, pastores asso- ciados, e até os que ajudam no estacionamento da igreja. Eles foram escolhidos pelo pastor, o qual foi designado por Jesus, que foi enviado pelo Pai. Isto é simplesmente reconhecer a autoridade de Deus nas pessoas que nós encontramos.

Um exemplo excelente nas escrituras é a história de Naamã, o comandante do exército Sírio. Ele tinha lepra e não tinha esperança de ser curado. Sua serva hebréia disse que havia um profeta em Israel que poderia curá-lo pelo poder do Senhor Deus de Israel.

O rei da Síria lhe deu permissão e enviou Naamã ao rei de Israel, o qual o dirigiu à casa de Eliseu: "Veio, pois, Naamã com os seus cavalos e seus carros e parou à porta da casa de Eliseu. Então, Eliseu mandou um mensageiro, dizendo: "Vai, lava-te sete vezes no Jordão, e a tua car- ne ficará restaurada, e fícarás limpo." (2 Rs. 5:9-10)

Quando ele ouviu isto, Naamã ficou furioso. Ele disse: "Pensava

eu que ele sairia a ter comigo, por-se-ia de pé, invocaria o nome do Senhor, seu Deus, moveria a mão sobre o lugar da lepra e restauraria o leproso.'" (v.11)

Suas expectativas erradas fizeram com que ele questionasse o que Deus era capaz de fazer. Ele alegremente teria recebido Eliseu, mas não um mero servo ou empregado; afinal de contas, Naamã era um homem importante. Ele se sentiu insultado pela falta de contato direto com Eliseu. Mesmo assim, deveria ter entendido autoridade delegada, já que ele era um comandante. A boa notícia é que seus servos o convenceram, ele foi-se e se lavou sete vezes no Rio Jordão e foi completamente restaurado. Aconteceu exatamente como o men- sageiro lhe disse. Afinal de contas, ele estava sob a autoridade do homem de Deus.

Eu fico triste quando ouço em igrejas que o número dimi- nui toda vez que o pastor está ausente. Estas pessoas mostram sua falta de entendimento sobre a verdadeira autoridade. Quando os corações estão corretos, as pessoas recebem tão bem de um pastor associado quanto de um ministro viajante, porque cada um foi desig- nado pelo pastor. Se entendermos a autoridade no reino, percebere- mos que não é com relação a pessoas, mas sim, à autoridade investida nelas, o que nos leva, em última instância, a Jesus.

Como cristãos, devemos honrar líderes civis, empregados, pro- fessores e outros que são designados. Devemos honrar pais e mari- dos, e quando o fizermos, temos a promessa de um galardão. E finalmente, devemos dar honra dobrada àqueles que nos servem no ministério, especialmente aqueles que trabalham no ensinamento e ministério da Palavra de Deus.

Capítulo 11

OBEDIÊNCIA E SUBMISSÃO

Nós podemos obedecer e nem sempre sermos submissos

Submissão possivelmente causa o maior número de mal enten- didos entre os cristãos. Discutiremos assuntos difíceis nos próximos três capítulos. Durante dez anos eu ensinei sobre estarmos sob a co- bertura de Deus, e repetidamente ouvi questões como estas:

• Obediência é incondicional?

• E se eu não concordar com as decisões do meu líder? • E se a autoridade estiver tomando más decisões? • E se uma autoridade me disser para fazer algo errado? • Onde fica a linha divisória entre nós?

Estas são excelentes questões que precisam ser respondidas se quisermos confiantemente nos submeter à autoridade. Para come- çarmos, olhemos o livro de Hebreus:

"Obedecei aos vossos guias e sede submissos para com eles; pois velam por vossa alma, como quem deve prestar contas, para que façam isto com alegria e não gemendo; porque isto não apro- veita a vós outros."

(Hb. 13:7)

O escritor distintamente exortou-nos em duas coisas: (1) obe- decer aqueles que governam sobre nós; e (2) sermos submissos a eles.

DEBAIXO DAS SUAS ASAS

Estas são duas coisas distintas, e é aqui que muitos ficam confusos. Nós podemos obedecer e não, necessariamente, sermos submissos. Para explicar, permita-me compartilhar um exemplo pessoa.

No documento Debaixo de Suas Asas - John Bevere PDF (páginas 81-84)