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5. Procedimentos Metodológicos

6.4 Centros de Operação do Sistema (COS)

6.4.2 Sistema automatizado para controle e operação do sistema

6.4.2.4 Arquitetura física dos centros de operação do sistema

O hardware dos Centros de Operação da CELESC, tanto do sistema (COS) como de uma área do sistema (COA), apresenta uma arquitetura distribuída com diversos módulos interligados em rede local (LAN), que irão desempenhar as diversas tarefas que compõem o centro de operação do sistema. Na figura 6.5. está representada a arquitetura do Centro de Operação do Sistema.

O COS realiza comunicação entre seus nós, através da rede ETHERNET-TCP/IP redundante. Outras comunicações são realizadas através dos seguintes pontos: interconexão com as impressoras e Unidades Terminais Remotas UTRs, interfaceamento com o Mainframe e demais Centros de Operação.

O Centro de Operação de Distribuição (COD) também utiliza uma arquitetura distribuída com diversos módulos interligados em rede, porém em uma configuração mais simplificada.

Nesta estação é feita a supervisão e controle do sistema através do tratamento de eventos, alarmes e outras informações que podem indicar a necessidade de realizar uma ação como execução de telecomandos e/ou acionamento das equipes envolvidas no trabalho.

As tarefas do módulo funcional Posto de Operação, são: supervisão do sistema elétrico; acesso a telas; tratamento de alarmes; execução de telecomando; bloqueio/desbloqueio de alarmes; implantação e alteração dos parâmetros de configuração dos limites operativos das medições elétricas; alteração da representação do estado dos equipamentos; programação de manobras; agenda; ações sobre equipamento do SDSC; disponibilizar os dados adquiridos da rede; interface com banco de dados; funções gerais.

Estação de manutenção.

É responsável pela gerência da configuração do SDSC, que envolve as seguintes tarefas:

- instalação dos diversos módulos do centro;

- armazenamento e edição de eventos e outras informações; - estatísticas de falhas do SDSC e outras.

- geração e/ou instalação dos softwares e base de dados de todos os módulos;

- emitir por solicitação do usuário os relatórios de estatística de falha na comunicação;

- disponibilizar os dados adquiridos do SDSC para outras áreas funcionais da empresa.

Estação de treinamento

Nesta estação é feita a edição da base de dados e telas, assim como, desenvolvimento e teste de aplicativos e novas telas. Esta estação apresentará uma configuração idêntica à estação de trabalho facilitando os trabalhos sobre os Diagramas Unifilares. A utilização desta estação está voltada, também, para aprendizagem e treinamento do despachante de operação na utilização do Sistema Digital de Supervisão e Controle (SDSC).

De um modo geral, este módulo, além da função de treinamento, irá importar todas as alterações da configuração do sistema elétrico, geração e utilização

dos Diagramas Unifilares-DUs, criação e manutenção das bases de dados do SDSC, inclusive das UTRs.

Servidor de aplicação (02)

A estação de servidor de aplicação será responsável pelas seguintes tarefas :

- rodar o aplicativo que permite a supervisão e controle do sistema elétrico (SPIDER);

- acompanhar e verificar o fluxo de informações de entrada e saída do SDSC;

- manter o banco de dados atualizado;

- gerenciar a impressão de dados (relatórios, telas e eventos).

Servidor de comunicação (02)

Os servidores de comunicação, chamados também de FRON END, executam as funções de aquisição de dados. De um modo geral, a função do servidor de comunicação é de gerenciar toda comunicação com as UTRs, instaladas no sistema elétrico, através de múltiplos canais seriais, recebendo dados e executando comandos.

Através deste módulo são executadas as seguintes tarefas: - obter periodicamente os valores de telesinalização; - gerenciar os telecomandos recebidos da estação de operação; - gerenciar e administrar os diagnósticos provenientes das UTRs; - detectar e diagnosticar falhas de comunicação com a UTR; - permitir a transferência de informação para as UTRs; - gerenciar os protocolos de comunicação;

-

conversão de protocolo para realizar a

transferência de informação pertinente aos Centros de Operação conectados entre si, entre o COS e o MAINFRAME da CELESC e o COS da ELETROSUL, conforme a arquitetura do sistema;

- estabelecer um padrão base de tempo e sincronizar o sistema nesse padrão.

Equipamento de retroprojeção

O equipamento de retroprojeção fornece ao operador uma vista geral da representação gráfica do sistema; as figuras estáticas mostram tanto os dispositivos quanto as linhas de transmissão, barramentos, transformadores, etc. e as figuras dinâmicas mostram o estado atual do sistema elétrico.

Tanto os estados dos dispositivos como os valores numéricos são apresentados em uma tela através de um retroprojetor. O diagrama é continuamente atualizado de acordo com o processo, de forma a espelhar o banco de dados. O banco armazena, tanto, os dados adquiridos de forma automática como os inseridos manualmente.

7. ANÁLISE DA TAREFA PRESCRITA.

A análise do trabalho consta de três partes: a) análise da demanda; b) análise da tarefa prescrita e condições de trabalho e c) análise dos comportamentos ou atividades. Neste capítulo é exposta a análise da demanda e a análise da tarefa prescrita. Finalmente são formuladas algumas considerações finais / hipóteses que deverão ser levadas em conta nas fases posteriores do estudo

7.1 Introdução.

O presente trabalho de pesquisa baseou-se no caso estudo desenvolvido na Divisão de Operação do Sistema – DVOS da CELESC – Centrais Elétricas de Santa Catarina, especificamente, no Centro de Operação do Sistema (COS), que é uma estrutura que tem como função principal gerenciar e monitorar o sistema de transmissão elétrica do Estado de Santa Catarina, verificando o desempenho e segurança da rede, de modo a manter adequados os padrões de qualidade e quantidade de energia suprida ao longo do tempo. As ações de operação são necessárias, basicamente, em situações imprevistas ou de emergência e em atividades programadas.

Neste capitulo são discutidas: a análise da demanda ou definição do problema a ser analisado; a análise da tarefa prescrita nos aspectos relacionados com a operação do sistema elétrico de transmissão e as respectivas considerações finais.

7.2 Análise da demanda.

Nesta empresa, a função de supervisão e controle do sistema elétrico está passando por um processo de automação, através de um sistema em rede integrado por computador, denominado de Sistema Digital de Supervisão e Controle (SDSC), que deverá informar aos Centros de Operação o estado das grandezas do sistema, em tempo real, através de unidades remotas, além de permitir a execução de comandos a distancia sobre determinados equipamentos do sistema elétrico de transmissão.

A partir de este processo de mudança surgiu a demanda de criar um sistema de informação que permitisse levantar e automatizar a apresentação de procedimentos e informações operacionais para o controle e regulação do sistema de transmissão elétrica de forma a facilitar o desenvolvimento das atividades, assim como diminuir o tempo de execução das mesmas. Por outro lado, considera-se que o