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ARQUIVOS, O QUE FAZER COM ELES?

No documento Introdução a Informática (páginas 68-73)

Pré-requisito Para melhor entendimento desta aula, é

ARQUIVOS, O QUE FAZER COM ELES?

Todo programa instalado no computador e todo arquivo que você salva são colocados em uma ou mais pastas, dentro da estrutura de árvore do Linux.

É possível guardar arquivos em vários locais: na sua pasta Home, no disco rígido, em uma unidade de rede, em um disquete, em um CD gravável etc. No seu caso que utiliza os laboratórios do CEDERJ, você tem reservada uma pasta dentro da pasta nethome, como você pode observar na Figura 3.3.

Nas distribuições Mandrake

Linux, em especial na RioeducLinux, que usamos nos pólos do CEDERJ, encontramos o Konqueror. Com ele você pode gerenciar seus arquivos, navegar em dispositivos locais (pastas, disquetes etc.) e também navegar na internet.

D i f e r e n t e m e n t e do sistema operacional Windows, em que as extensões são indispensáveis, no Linux nem todos os arquivos exigem extensões para defi ni-los. O sistema operacional Linux consegue reconhecer vários arquivos independentemente de estarem com nome e sobrenome, tais como: executáveis, texto, compactados, links, imagens e músicas. O sistema

operacional distingue-os lendo uma pequena informação interna do arquivo (METADADOS). Se você clicar com o

botão direito do mouse sobre um nome de arquivo cuja extensão está omitida e escolher a opção

Propriedades, uma caixa de diálogo se abrirá. O tipo de arquivo está

defi nido nessa caixa. O vár nom

?

ME TA D A D O S É o dicionário dos dados, que descreve seu signifi cado, sua gênese e seu formato. O dicionário de dados deve conter as informações necessárias para que se saiba se um conjunto de dados é adequado para uma determinada aplicação e ambiente ou quais as transformações necessárias nesse sentido.

Figura 3.2: O computador serve para

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Vamos experimentar o Konqueror?

Na tela inicial, clique em Menu. No RioeducLinux, uma lista de opções se abre: escolha Programa e, em seguida, a opção Explorar (Figura 3.4).

Figura 3.3: A pasta do tutor em nethome.

O Linux é simples- mente o KERNEL. Além do

kernel, você precisa de um conjunto de

programas básicos. Por isso, nos primórdios do desenvolvimento deste sistema operacional, para usá-lo, era necessário um conjunto de disquetes com o

kernel e outros programas básicos, como: compiladores,

editores e interpretadores. Estes são programas a que o sistema operacional recorre para realizar as diferentes

funções básicas do sistema. Aos poucos, o número de programas foi aumentando e a complexidade de colocá-

los todos juntos também foi aumentando. Assim, surgiram as distribuições de Linux, que nada mais

são do que o Linux com os programas prontos para instalação. Cada distribuição tem suas

próprias características e públicos- alvos específi cos.

u ke edi

?

KE R N E L De um sistema operacional é o núcleo deste ou, numa tradução literal, cerne. Ele representa a camada mais baixa de interface com o hardware, sendo responsável por gerenciar os recursos do sistema computacional como um todo. É no kernel que estão defi nidas funções para operação com periféricos (mouse, disco, impressora etc.) e gerenciamento de memória, entre outros.

O Konqueror pode exibir o conteúdo da pasta de várias formas: representando os arquivos e pastas por meio de ícones, organizando-os em colunas ou mostrando a organização hierárquica do conteúdo (visão em árvore), entre outras. Observe os modos de visão apresentados nas

Figuras 3.4 e 3.6.

Figura 3.5: Janela do Konqueror

exibindo arquivos e pastas no modo de visão em ícones (menu Ver).

Figura 3.6: Janela do Konqueror exibindo arquivos e pastas no modo de visão de lista detalhada (menu Ver) .

Você é capaz de listar alguns arquivos e pastas existentes no seu computador? Registre aqui os nomes e os tipos de arquivos encontrados.

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Resposta Comentada

Use as setas existentes na barra de ferramentas do Konqueror para navegar pelos arquivos e pastas do computador. Use o Menu Ver para trocar o modo de exibição. No modo de visão de lista detalhada, você poderá ver o tipo e o tamanho do arquivo.

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Você reparou a unidade de medida utilizada para expressar o tamanho dos arquivos? Observe a Figura 3.6. O arquivo da planilha de cálculo “orçamento.sxc” tem 5,2Kb. Isto signifi ca que ele tem 5,2

kilobytes de informação.

Entenda melhor isso. A menor porção de informação com que os computadores trabalham chama-se byte. Para compor um byte usam-se oito bits. Um bit é uma informação binária; pode ser representado por zero ou um. Existem 256 bytes diferentes, isto é, todas as formas possíveis de arrumar (arranjar) dois símbolos em oito posições distintas.

Quer saber como se chega a este número? É fácil: são oito posições; existem duas formas diferentes de preencher o primeiro bit: com 0 ou com 1. Para cada um desses casos, existem duas formas diferentes de preencher o segundo bit, novamente com 0 ou com 1. Portanto existem 2 x 2 = 22 = 4 formas diferentes de preencher os dois primeiros bits.

Como, para cada uma dessas possibilidades, é possível preencher o terceiro bit com 0 ou com 1, existem 2 x 2 x 2 = 23 = 8 formas

diferentes de preencher os três primeiros bits. Seguindo, por indução, podemos verifi car que existem 28 = 256 formas diferentes

de organizar dois algarismos em oito posições diferentes. Gostou da conta? Quer saber mais sobre isso? Dê uma olhadinha no

material da disciplina Matemática Discreta (disponível na biblioteca do pólo). Lá está bem explicado como

se calcula de quantas formas diferentes é possível organizar um conjunto

fi nito de objetos.

!!

Resta ainda uma questão: computadores trabalham com quantidades enormes de informação; referir-se a milhões de bytes é coisa corriqueira no mundo de hoje. Para evitar escrever números enormes, foram criados múltiplos dessa unidade.

O primeiro deles foi o quilobyte (sigla Kb): 1Kb são 1.024

bytes. Isso mesmo, mil e vinte e quatro bytes. Usualmente, o prefi xo

“quilo” se refere a mil unidades de alguma coisa: um quilômetro são mil metros, um quilograma são mil gramas e assim por diante. No caso dos bytes, como é uma unidade a ser utilizada por computadores e como computadores usam sistemas binários de representação numérica, fez- se uma aproximação. O valor 1.024 é a décima potência de 2, isto é,

Figura 3.7: Da mesma maneira que você organiza suas fotos ou

livros, você deve organizar seus arquivos no computador.

Mas um quilobyte ainda é um número pequeno de bytes. Imagine que um texto como o deste livro tem cerca de 500 mil letras. Sem contar as fi guras, seriam necessários cerca de 500Kb para armazená-lo na memória de um computador. Sistemas computacionais trabalham com quantidades ainda maiores do que isso, muito maiores. Por isso, foram criados outros múltiplos do byte. Seus valores estão listados na tabela a seguir.

Valor da unidade Nome da unidade Sigla

1 byte -- --

1.024 bytes (próximo de 1.000 bytes) Quilobyte Kb

1.048.576 bytes = 1.024 x 1.024

(próximo de 1 milhão de bytes) Megabyte Mb

1.073.741.824 bytes = 1.024 megabytes

(próximo de 1 bilhão de bytes) Gigabyte Gb

1.099.511.627.776 bytes = 1.024 gigabytes

(próximo de 1 trilhão de bytes) Terabyte Tb

Começamos esta aula afi rmando que computadores servem para guardar informações. E que as informações existentes em computadores são arquivos.

Quando gravamos documentos de qualquer tipo, precisamos informar onde vamos colocá-los.

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Tabela

Podemos usar o Konqueror. Observe o conteúdo da sua pasta nethome.

Na pasta do usuário tutor, vários tipos de arquivo estão misturados. Vamos criar uma pasta para guardar os arquivos de provas. Observe nas Figuras 3.7, 3.8, 3.9 e 3.10 como é simples criar pastas e mover os arquivos já criados para o interior dessas novas pastas.

Figura 3.8: Pasta nethome do usuário tutor.

Se você não estiver em um laboratório do CEDERJ, não terá a pasta nethome. Nesse caso,

use a pasta home.

!!

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