• Nenhum resultado encontrado

O QUE É UMA DISTRIBUIÇÃO LINUX?

No documento Introdução a Informática (páginas 103-107)

Por ser um sistema operacional livre, o Linux não é desenvolvido apenas por uma companhia, como é tão comum imaginarmos. De fato, várias empresas e fundações sem fi ns lucrativos constroem a sua própria versão - distribuições ou simplesmente distros.

Pelo mundo inteiro existem centenas de distribuições GNU/Linux.

Esse é um dos pontos mais interessantes: a construção coletiva do conhecimento em que os

softwares livres e, por sua vez, o Linux estão imersos,

e que é realmente o fator motor de sua evolução em tão poucos anos. Essas versões têm uma série de características particulares e públicos-alvos específi cos, o que as distingue umas das outras, não existindo um Linux perfeito para todos os usuários.

De fato, discutir qual é a melhor distribuição seria algo como “discutir o sexo dos anjos”. Neste aspecto, talvez o que seja mais relevante, quanto à reputação, seria: quais são as distribuições mais antigas? Ou seja, as que já foram modifi cadas tantas vezes que delas surgiram vários outros Linux, por exemplo:

Debian -> Knoppix -> Kurumin -> RioEduc Live CD...

Fora os aplicativos e confi gurações regionais (especifi cações de idioma, caracteres, fontes... ou como você acha que é um editor de texto em japonês?), cada distribuição também pode vir com sua parte visual modifi cada, ou melhor, personalizada. Temas, logotipos, telas de fundo, tipos de ícones e sua disposição na tela são comumente alterados de distribuição para distribuição.

Outro fator que pode mudar é o gerenciador de janelas que é bem diferente do Microsoft Windows, que tem a sua Área de Trabalho (Desktop) padrão com poucas variações quanto ao tipo de interface.

Todos os GNU/Linux modernos possuem uma interface gráfi ca que é suprida por um Servidor X (ou servidor gráfi co). Há outras diferenças além da aparência e acessibilidade (se há ou não ícones no Desktop, como acessar os menus de programas e confi gurações como as janelas de programas vão ser expostas, teclas de atalho...).

Figura 4.18: Várias distribuições

Dentre os gerenciadores de janela mais usados podemos mencionar: KDE, Gnome e QVWM.

O KDE e o Gnome são dois projetos grandes que começaram com um objetivo em comum: facilitar a vida do usuário “normal” no GNU/Linux. Justamente por isso cada um deles pode ser instalado com programas específi cos.

Esse é um ponto interessante, pois quem usa um Mandriva Linux (baseado em KDE por padrão) não reconhecerá parte dos aplicativos instalados em um Ubuntu Linux (baseado no Gnome por padrão), pois terão nomes diferentes em interfaces diferentes, mas as suas funcionalidades serão compatíveis na maioria das vezes.

D i g o p o r p a d r ã o porque qualquer GNU/Linux pode ser mudado e reconfigurado para usar outro gerenciador de janelas diferente do que é instalado pela distribuição. No caso, poderíamos até mesmo instalar o Gnome no Mandrake de modo a deixá- lo bem parecido esteticamente com o Ubuntu.

Para minimizar o uso da memória no sistema, utilizamos no RioEduc o gerenciador de janelas QVWM com parte

dos aplicativos do KDE, o que também é válido. Hoje podemos citar algumas distribuições, como:

Debian, RedHat, Suse, Mandriva, Yellow Dog.

AULA

4

Basta o desenho de um pingüim aparecer em qualquer lugar (site, revistas, livros etc.) para que muitas pessoas com conhecimento de informática associem a imagem ao Linux. Também pudera, o Tux é a fi gura de um pingüim que virou logotipo desse sistema operacional.

Usando a internet como fonte de pesquisa, saiba e diga por quê:

______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________ _____________________________________________________________________________

Resposta Comentada

Em 1996, muitos integrantes da lista de discussão Linux-Kernel estavam avaliando a criação de um logotipo ou de um mascote que representasse o Linux. Muitas das sugestões eram paródias ao logotipo de um sistema operacional concorrente e muito conhecido. Outros eram monstros ou animais agressivos (pelo menos lendariamente), como tubarões e águias.

Linus Torvalds acabou entrando nesse debate ao afi rmar que gostava muito de pingüins. Isso foi o sufi ciente para dar fi m à discussão.

Depois disso, várias tentativas foram feitas, numa espécie de concurso para que a imagem de um pingüim servisse aos propósitos do Linux; Linus Torvalds declarou que achava interessante que esse pingüim tivesse uma imagem simples: um pingüim “gordinho” e com expressão de satisfeito, simpático, do tipo que as crianças perguntam “mamãe, posso ter um desses também?”.

Torvalds também frisou que, trabalhando dessa forma, as pessoas poderiam criar várias modifi cações desse pingüim. Isso realmente acontece. Existem várias versões do pingüim (ou Tux) na internet.

E por que Tux?

Essa é uma questão que ainda gera controvérsias, mas a versão aceitável é a de que o nome Tux veio de tuxedo, palavra em inglês para um tipo de roupa que no

Brasil é conhecido como smoking ou fraque. Isso porque as cores dos pingüins

lembram um ser humano usando esse tipo de vestimenta. No entanto, há quem afi rme que o nome Tux também é usado como referência ao nome de Linus Torvalds com Unix: Torvalds UniX.

CONCLUSÃO

A sociedade da informação e comunicação é hoje uma realidade inquestionável para uma parcela da população brasileira, graças ao acesso à internet. À medida que se desenvolve e cresce o uso da internet, também crescem e desenvolvem-se procedimentos de segurança para usuários da rede mundial, programas para facilitar a vida do usuário, como os de correio eletrônico, compactadores de arquivos, sites repositórios de todo e qualquer tipo de programa.

O número de recursos existentes na internet é muito grande e é comum o surgimento de novas ferramentas, como programas de correio eletrônico, compactador de arquivos, programas de download e outros; o Linux também tem muitos recursos e está em constante evolução. Com a popularização da internet, a questão das pragas de computadores (vermes, vírus, cavalos- de-tróia, malwares e spam) tornou-se crítica. Ter antivírus é uma questão de segurança na internet; por isso, fazer as atualizações via download constantemente é fundamental.

Internet (hackers, lammers e crackers,

No documento Introdução a Informática (páginas 103-107)