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ARRANJOS INSTITUCIONAIS E JURÍDICOS

Análise físico‐química ‐ Aperibé ‐ CRL

Total 1.442.558,41 Fonte: SNIS, 2012

11 ARRANJOS INSTITUCIONAIS E JURÍDICOS

11.1 GESTÃO E ARRANJOS INSTITUCIONAIS ATUAL

O município de Aperibé não possui órgão específico de saneamento municipal. As atribuições são distribuídas entre as Secretarias de Obras, Agricultura e Meio Ambiente.

O Quadro 24 representa a identificação e caracterização da prestação dos serviços de saneamento.

QUADRO 24 – IDENTIFICAÇÃO E CARACTERIZAÇÃO DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SANEAMENTO

APERIBÉ

Prestador do Serviço de

Esgotamento Sanitário Prefeitura municipal de Aperibé através da Secretaria de Obras.

Prestador do Serviço de

Drenagem Urbana Prefeitura municipal de Aperibé através da Secretaria de Obras.

Prestador de Serviço de Abastecimento de Água

Na zona urbana a prestação do abastecimento se dá pela concessionaria CEDAE (Convênio de Cooperação e Contrato de Programa de 2010). Na zona

rural, as Secretaria municipais de Obras e de Agricultura operam os sistemas isolados de abastecimento de água

Poder concedente e Fiscalizador

Prefeitura Municipal de Aperibé – Secretaria de Obras de Aperibé. Atualmente o contato e apoio as atividades da concessionaria CEDAE acontece na

Secretaria de Obras.

Ente Regulador

Atualmente os serviços de abastecimento de água não são regulados por qualquer agência reguladora, porém, a partir de 2015 (Decreto nº 43.982 de 11 de dezembro de 2012) prevê que a AGENERSA - Agência Reguladora de

Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro será a responsável por tais serviços. Quanto aos demais serviços estes também não

são regulados por qualquer ente regulador.

Controle Social:

Conselho Municipal de Meio Ambiente; Conselhos Associações de Moradores e ONGs. Destaca-se ainda que o município é integrante do COSEMA, conselho dos secretários do meio ambiente da região noroeste e norte.

Tarifação –

Abastecimento de Água A tarifa é cobrada pela concessionária CEDAE.

Tarifação – Esgotamento Sanitário e

Drenagem Urbana

Não é cobrada qualquer tarifa relativa a prestação destes serviços, sendo estes subsidiados pela prefeitura municipal.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE APERIBÉ

11.2 REGULAÇÃO

Não existe nenhum órgão regulador dos Serviços de Saneamento no município, tanto para os serviços prestados pela CEDAE (abastecimento de água), quanto para os serviços prestados pelo município (abastecimento de água nas zonas rurais, esgotamento sanitário e drenagem urbana e manejo de águas pluviais).

No estado do Rio de Janeiro a AGENERSA, Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico, tem a finalidade exercer o poder regulatório, acompanhando, controlando e fiscalizando as concessões e permissões de serviços públicos concedidos em energia e saneamento básico.

Criada pela Lei Estadual 4.556/05 de 06 de junho de 2005, regulamentada pelo Decreto Estadual 38.618 de 08 de dezembro de 2005 e vinculada à Secretaria de Estado da Casa Civil, esta possui dentro de seus segmentos as áreas de serviços de esgoto sanitário e industrial, de abastecimento de água e coleta e disposição de resíduos sólidos prestados pelas empresas outorgadas, concessionárias e permissionárias e por serviços autônomos dos municípios.

A (AGENERSA) vai regular e fiscalizar as atividades da Companhia Estadual de Águas e Esgoto (CEDAE) a partir de agosto de 2015. O Decreto n° 43.982/12 que prevê, dentre outras, as medidas necessárias para transição da fiscalização e regulação dos serviços de fornecimento de água e esgotamento sanitário nos municípios em que a Companhia atual.

A regulação tem como objetivos:

Estabelecer padrões e normas para a adequada prestação dos serviços e para a satisfação dos usuários;

Garantir o cumprimento das condições e metas estabelecidas;

Prevenir e reprimir o abuso do poder econômico, no que couber; e,

Definir tarifas que assegurem tanto o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos como a modicidade tarifária, mediante mecanismos que induzam a eficiência e eficácia dos serviços e que permitam a apropriação social dos ganhos de produtividade.

A regulação poderá ser exercida no próprio âmbito municipal ou delegada pelo titular a instituição da esfera estadual que tenha esse fim, explicitando, no ato de delegação da regulação, a forma de atuação e a abrangência das atividades a serem desempenhadas pelas partes envolvidas.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE APERIBÉ

Para o funcionamento efetivos dos sistemas faz-se necessário definir sistemas e procedimentos para o monitoramento das atividades, capacidades e serviços prestados. Estes podem ser medidos através de variáveis como a efetividade, eficiência e eficácia dos serviços.

A prestadora de serviços e a Prefeitura não possuem implementados tais procedimentos para avaliação dos serviços.

11.3 LEGISLAÇÃO PERTINENTE

Com intuito de avaliar o arcabouço legal existente no município neste item será apresentada a legislação existente relativa ao saneamento.

Estas leis, decretos e outros instrumentos legais têm a função de evitar ações corretivas, usualmente de maior impacto e custo. Neste sentido, incluem-se como ferramentas os Planos Diretores de Desenvolvimento Urbano, Planos Diretores de Drenagem Urbana, Leis de Uso e Ocupação do Solo, Políticas Municipais do Meio Ambiente, Códigos de Obras, dentre outros.

O planejamento governamental, através da criação de leis e decretos é de grande importância para embasar as propostas futuras do Plano Municipal de Saneamento Básico.

Apresentam-se a seguir os trechos da legislação municipal que regulamentam questões relevantes ao saneamento básico:

Outros órgãos e programas que realizam a fiscalização sanitária e de serviços:

 ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária): Entre suas atribuições está a de coordenar as ações de vigilância sanitária realizadas por todos os laboratórios que compõem a rede oficial de laboratórios de controle de qualidade em saúde.

 VIGIÁGUA (Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para consumo Humano): que tem como objetivo promover a saúde através da vigilância da água para consumo humano seguindo a portaria MS 2914/2011.

 INEA (Instituto Estadual do Ambiente do Estado do Rio de Janeiro): através do licenciamento das atividades envolvidas.

 ANA (Agência Nacional das Águas): através da liberação de outorgas para uso da água para abastecimento.

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE APERIBÉ

LEI MUNICIPAL 482 DE 04 DE ABRIL DE 2011 Institui o Código Ambiental do Município de Aperibé CAPÍTULO IV

Da água

Art. 98. A política municipal de controle de poluição e manejo de recursos hídricos objetiva:

Inciso III – reduzir, progressivamente, a toxidade e as quantidades dos poluentes lançados nos corpos d´água.

Inciso V - controlar os processos erosivos que resultem no transporte de sólidos, no assoreamento dos corpos d´água e da rede pública de drenagem;

VII – o adequado tratamento dos efluentes líquidos, visando preservar a qualidade dos recursos hídricos.

Art. 99 – A ligação de esgoto sem tratamento adequado à rede de drenagem pluvial equivale à transgressão do “caput” do art. 165 deste código.

LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE APERIBÉ - RJ LEI de 30 de Junho de 1993

CAPÍTULO V