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OPERACIONAL PARA SITUAÇÃO CRÍTICA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO

Análise físico‐química ‐ Aperibé ‐ CRL

OPERACIONAL PARA SITUAÇÃO CRÍTICA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PÚBLICOS DE SANEAMENTO BÁSICO

A concessionária deverá prestar os serviços de abastecimento de água na quantidade disponível e na qualidade preconizada pelo padrão de potabilidade definido na legislação vigente. Nos casos de eventuais interrupções na execução ou prestação dos serviços decorrentes de atos de terceiros, acidentes e fenômenos naturais, a concessionária deverá priorizar as categorias de usuários com atividades relevantes junto à comunidade, tais como:

 Estabelecimentos públicos de saúde;

 Estabelecimentos públicos educacionais; e

 Estabelecimentos de internação coletiva de pessoas.

9.3 ESTABELECIMENTO DE MECANISMOS TARIFÁRIOS DE CONTINGÊNCIA

Com relação à adoção de mecanismos tarifários de contingência, cabe o seguinte esclarecimento: a Lei Federal Nº 11.445/2007, estabelece os objetivos da Regulação no art. 22, entre eles definir tarifas que assegurem o equilíbrio econômico financeiro (inc. IV27). E ainda, determina que a Entidade Reguladora, deverá criar normas de medidas de contingências e de emergências, inclusive racionamento. (art. 23, XI28)

Nesse sentido, verifica-se que o estabelecimento de adoção de mecanismos tarifários de contingência não é aplicável em nível de Planejamento, pois critérios tarifários é atribuição da Regulação, como se vê nos dispositivos legais supramencionados.

27 Art. 22. São objetivos da regulação:

IV - definir tarifas que assegurem tanto o equilíbrio econômico e financeiro dos contratos como a modicidade tarifária, mediante mecanismos que induzam a eficiência e eficácia dos serviços e que permitam a apropriação social dos ganhos de produtividade.

28 Art. 23. A entidade reguladora editará normas relativas às dimensões técnica, econômica e social de prestação dos serviços, que abrangerão, pelo menos, os seguintes aspectos:

XI - medidas de contingências e de emergências, inclusive racionamento;

 

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE APERIBÉ

10 MECANISMOS E PROCEDIMENTOS PARA A AVALIAÇÃO SISTEMÁTICA DA EFICIÊNCIA E EFICÁCIA DAS AÇÕES PROGRAMADAS

10.1 DEFINIÇÃO DE LINHAS DE ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA

Para as ações propostas no Plano Municipal de Saneamento, faz-se necessário estabelecer prioridades, ou seja, elencar linhas de orientação estratégica de modo que as intervenções a serem realizadas se tornem eficazes ao longo do tempo (período de planejamento).

Desse modo, tendo por base as intervenções apresentadas anteriormente, estabeleceu-se a seguinte ordem de priorização para os setores:

a) Abastecimento de Água

 Prioridade 1 – Reforma, adequação e modernização da Estação de Tratamento de Água (ETA) de Aperibé;

 Prioridade 2 – Adequação do tratamento nos Sistemas de Tratamento Isolados;

 Prioridade 3 – Adução de Água tratada;

 Prioridade 4 – Reservação;

 Prioridade 5 - Hidrometração;

 Prioridade 6 – Macromedição;

 Prioridade 7 – Controle de Perdas;

 Prioridade 8 – Melhorias no Sistema de Distribuição.

b) Esgotamento Sanitário

O Município de Aperibé/RJ possui sete sistemas de tratamento do tipo fossa filtro em funcionamento em sua área urbana. A recomendação para atendimento é a priorização do atendimento nas áreas urbanas mais adensadas do município. Ressalta-se que o município já está em fase de implantação do projeto do SES existente, com a expectativa de que as obras da ETE sejam finalizadas no ano de 2014, com início de operação no ano de 2015. Importante destacar que as obras e projetos existentes foram considerados para o planejamento do setor no município. Contudo, o projeto do SES não contempla 100% da população urbana sendo, então, necessário prever o atendimento do restante da população, conforme segue.

As áreas prioritárias para atendimento são elencadas a seguir:

 Centro,

 Faria Leite,

 População atendida pela Fossa Central;

 População atendida pelas Fossas Palmeiras e Pinheiros;

 População atendida pelas Fossas João Beijim e Serrinha;

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 Demais áreas mais densamente povoadas na área urbana do município.

c) Drenagem Urbana

Com relação ao Sistema de Drenagem Urbana, o estabelecimento de linhas de orientação estratégica diz respeito ao percentual de recuperação de vias com sistema de drenagem – que incluiu novas ruas e ruas existentes desprovidas de sistema de drenagem. Destaca-se que pela ausência de cadastro da rede de drenagem, a previsão de áreas prioritárias para intervenção fica impossibilitada.

2015 e 2016: implantar sistema de drenagem em 7,6% das ruas do município;

Entre 2017 e 2019: implantar sistema de drenagem em 10,2% das do município, num total de 17,9%;

Entre 2020 e 2024: implantar sistema de drenagem em 14,3% das ruas do município, num total de 32,1%;

Entre 2025 e 2034: implantar sistema de drenagem em 21,3% das ruas do município, num total de 53,5%.

10.2 DEFINIÇÃO DE INDICADORES DE EVOLUÇÃO

Indicadores de evolução, em termos gerais, podem ser considerados como fundamentais para uma organização por quantificarem a evolução de um determinado processo ou de uma determinada atividade. Funcionam como um painel de controle, revelando um quadro da situação e sua potencialidade de atingir as metas inicialmente definidas.

A ideia da utilização de indicadores torna-se interessante na medida em que estes proporcionam uma melhor compreensão de prioridades de atuação e possibilidade de acompanhamento histórico, auxiliam na definição de responsabilidades e monitoram as melhorias nos processos e nas atividades. Para que se tornem realmente ferramentas úteis, estes devem ser mensuráveis, serem específicos e de fácil comparação e possuírem simplicidade e clareza.

Os indicadores de saneamento básico se constituem em importante referência das condições ambientais e da qualidade de vida da população. Os indicadores de evolução têm como objetivo medir a eficiência e a eficácia, ao longo do tempo, das ações e medidas propostas apresentadas neste Plano.

Para efeito do presente PMSB, para os serviços de água e esgoto foram considerados os indicadores de evolução definidos pelo Programa de Saneamento Ambiental dos Municípios do Entorno da Baía de Guanabara (PSAM). Isso se justifica uma vez que os indicadores apresentados no PSAM abrangem pontos estratégicos para o monitoramento da eficácia das ações nos setores. Os indicadores de evolução para o abastecimento de água são divididos em índices de atendimento populacional, padrão de consumo, eficiência operacional e evolução da infraestrutura. Já os indicadores para esgotamento sanitário foram divididos em índices de atendimento populacional, coleta e tratamento de esgoto e evolução da infraestrutura.

Os indicadores foram estabelecidos tendo como base as informações disponibilizadas pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). Cabe salientar que os códigos

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alfanuméricos apresentados entre parênteses correspondem a identificação proposta pelo SNIS, em que as letras indicam a família da informação e os números as informações primárias. A indicação da nomenclatura utilizada pelo SNIS no cálculo dos indicadores visa facilitar a utilização dos mesmos por parte dos gestores, de maneira que a adoção e acompanhamento dos mesmos se tornem efetivos na operação do sistema. A seguir são apresentados os Indicadores para o Sistema de Abastecimento de Água, Esgotamento Sanitário e Drenagem Urbana.

10.2.1 INDICADORES – SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA