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3.2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS

3.2.1 As diferentes fases da pesquisa e os métodos associados

Alves-Mazzotti (2002) enfatizou que a principal característica das pesquisas qualitativas é de ser multi metodológicas, ou seja, usar uma grande variedade de procedimentos e instrumentos metodológicos de coleta de dados. Nesta pesquisa também, utilizou-se uma diversidade de técnicas que se complementam ao longo das fases da pesquisa e que envolvem dados primários e dados secundários.

a) Fase exploratória: De julho a dezembro de 2017, realizou-se um período exploratório, como recomendado por Alves-Mazzotti (2002), para proporcionar uma visão geral do problema a partir da imersão da pesquisadora no contexto onde a pesquisa foi realizada. Assim, a pesquisadora participou dos trabalhos de campo da disciplina Metodologia de Pesquisa em Agroecologia com ênfase nos Solos (SOL 647), do Departamento de Solos, em algumas propriedades agroecológicas da Zona da Mata; acompanhou pesquisas em andamento na região e; participou de encontros de agricultores/as como os Intercâmbios no município Divino. Durante essa primeira fase de convivência, utilizou-se a observação livre na qual os comportamentos a serem observados não são predeterminados no objetivo de descrever e compreender o que está ocorrendo (ALVES-MAZZOTTI, 2002; TRIVIÑOS, 1987) e entrevistas abertas não estruturadas nas quais o sujeito de pesquisa é convidado a falar sobre ele e na qual é introduzido alguns tópicos da pesquisa no fluxo da conversa (ALVES- MAZZOTTI, 2002). Durante estas atividades, várias anotações de campo foram feitas para registrar os diálogos, as ações, as observações sobre o meio físico, as metodologias das atividades e etc. (TRIVIÑOS, 1987). Com esses dois métodos, além de entender os processos principais no que se refere às experimentações e à produção de novidades, levantou-se também as técnicas inovadoras que se destacaram nas propriedades rurais visitadas.

O levantamento de dados secundários foi usado também como técnica exploratória (ALVES-MAZZOTTI, 2002). Foram utilizados materiais disponíveis como teses, dissertações, artigos acadêmicos e documentos de trabalhos que foram realizados na Zona da Mata mineira sobre o tema da Agroecologia nesses dois últimos anos. Materiais específicos sobre as propriedades agrícolas visitadas e seus/as agricultores/as foram usados também para complementar as observações e entrevistas abertas realizadas, como entrevistas de outros/as pesquisadores/as e os boletins Nossa Roça5.

5Folheto de 4 páginas produzida pelo CTA em parceira com a UFV e que enfatiza experiências de famílias

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b) Fase de investigação focalizada: Devido a grande superfície geográfica da Zona da Mata e o tempo disponível para esta fase, realizou-se um recorte temporal de pesquisa, que foi da defesa do projeto até a Troca de Saberes6 da UFV (final de março até metade de julho de 2018). Durante esta fase, dados primários e secundários foram coletados e analisados.

- Dados secundários: uma análise documental foi realizada, para aprofundar os objetivos da pesquisa. Assim, utilizaram-se, em particular, as entrevistas do banco de dados do projeto de doutorado Agroecology: on the boundaries between nature, science, and society de Leonardo Van den Berg (2016) que faz parte do projeto mais amplo FOREFRONT7

e as entrevistas do banco de dados do projeto de mestrado Coprodução: o modo camponês de fazer agricultura de Alessandra Lomelino Campos Lopes (2016). Utilizou-se também os relatórios disponíveis feitos pelo CTA dos Intercâmbios feitos na Zona da Mata (de 2008 até 2013) para identificar as diferentes técnicas discutidas e experimentadas nestes tipos de espaços de socialização e aprendizagem, assim como para entender as dinâmicas de trocas entre os participantes utilizadas nestes espaços sempre com foco nos processos de experimentações de novas técnicas.

- Dados primários: uma parte importante de dados primários foram coletados no município de Divino, para entender o papel dos espaços de socialização na emergência de novidades. Neste município, os Intercâmbios Agroecológicos ocorrem de maneira contínua desde seu início. Em virtude disto, a partir da participação ativa dos sujeitos, diversos grupos de trabalho foram criados a partir das temáticas trabalhadas nos Intercâmbios e das demais atividades realizadas pelo Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura Familiar – SINTRAF, denominados de “Intercambinhos” (MAURI et al., 2017; ZANELLI, 2015). Há vários grupos, dentre eles, os grupos de mutirão de criação animal, de certificação orgânica (Grupo de Orgânicos) e da feira agroecológica etc.

Como parte da pesquisa, participou-se dos Intercambinhos do Grupo de Orgânicos8,

por ser o grupo de encontros de agricultore/as com mais regularidade no município de Divino

6 Realiza-se anualmente, desde 2009, na UFV, durante o mesmo período (metade de julho), um evento

denominado Troca de Saberes para intercambiar sobre as experiências comprometidas com a agricultura familiar camponesa da região junto ao programa Teia (Projeto de Extensão Universitária). O evento se baseia em uma estreita interrelação entre a universidade e a dimensão popular da sociedade que inclui um forte diálogo entre Universidade e a Assessoria de Movimentos Sociais da UFV, o Centro de Tecnologias Alternativas da Zona da Mata (CTA-ZM), o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), as Escolas Famílias Agrícolas e os Sindicatos de Trabalhadores(as) Rurais (STRs) entre outros (BARBOSA et al., 2013).

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Projeto em parceria entre Brasil, Holanda e México que focaliza em áreas de fronteiras agroflorestais, que são áreas particuarlmente dinâmicas entre as partes florestadas e agrícolas.

8 O autodenominado Grupo de Orgânicos de Divino-MG foi constituído em 2015 durante um Intercâmbio

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(encontros mensais) e por possuir dinâmicas de encontros nas propriedades agrícolas de cada agricultor/a; e do Intercâmbio que comemorou os dez anos de Intercâmbios no município de Divino. Nestes espaços de socialização, utilizaram-se métodos de observação livre, com anotações no caderno de campo de falas, de reflexões e descrições.

No que tange a pesquisa de campo nas propriedades agrícolas, foi escolhido metodologia de vivências com os/as agricultores/as a fim de participar e de entender um pouco das atividades cotidianas dos/as agricultores/as, o cotidiano sendo considerado como elemento importante nesta pesquisa sobre os processos de inovação e experimentação. As vivências duraram por volta de um a três dias em cada propriedade, segundo a disponibilidade dos/as agricultores/as e foram utilizadas algumas técnicas do Diagnóstico Rural Participativo (DRP).

De fato, a utilização de técnicas do DRP se adequa com o enfoque agroecológico e participativo desta pesquisa por propor um levantamento de dados participativos que envolve diferentes membros da família (tanto homens como mulheres, jovens e adultos) e por propiciar o compartilhamento de experiências e a análise dos seus conhecimentos. Além disso, o DRP visa a complemntaridade de informação recebida por diferentes fontes, o que permite um cruzamento de dados para uma maior precisão da análise (VERDEJO, 2011).

Assim, foram utilizadas as seguintes técnicas:

(i) Entrevista semiestruturada: é um dos principais meios para coleta de dados nas pesquisas qualitativas e permite criar um ambiente aberto de diálogo sem restrições, com liberdade e espontaneidade entre o investigador e o informante, condições necessárias para enriquecer a investigação (TRIVIÑOS, 1987; VERDEJO, 2011). As entrevistas foram realizadas a partir de um roteiro mínimo inicial cujas principais perguntas são apresentadas no Anexo 1. Conforme o entrevistado e ao longo da pesquisa, perguntas foram adicionadas ou retiradas. De fato, as etapas de realização das entrevistas se desenvolvem em processos de retroalimentação (TRIVIÑOS, 1987). As entrevistas são úteis para tratar de temas em profundidade e entender o significado atribuído pelos/as pesquisados/as aos processos (ALVES-MAZZOTTI, 2002). Nessa pesquisa, as entrevistas semiestruturadas permitiram: investigar questões gerais sobre a história do agricultor/a; a percepção do/a agricultor/a quanto à sua relação com a natureza e

se formou na ideia de certificação orgânica para todos os produtos da diversificação, em particular da horta. No ano 2016, o grupo se focalizou na certificação orgânica do café e é constituído hoje por cerca de 10 famílias de agricultores/as familiares que produzem principalmente o café, mas também uma diversidade de outros produtos, sem o uso de agrotóxicos e a partir da Agroecologia (RESENDE, 2018).

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com a Agroecologia; sua participação no movimento agroecológico da região e nos espaços de aprendizagem associados; entender os elementos intervindo e influenciando na realização de experimentação e de produção de novas técnicas para responder às necessidades do sistema de produção. As entrevistas foram gravadas, transcritas e analisadas. Das 14 entrevistas gravadas e transcritas, nove foram realizadas com agricultores/as de Divino devido às suas particularidades anteriormente mencionadas sobre os espaços de socialização diversos. Além disso, como indica Triviños (1987), para acompanhar as entrevistas, às vezes são necessários desenhos, planos etc. que podem ser elaborados pelo informante ou pelo pesquisador. Nesta pesquisa, associou-se a entrevista com uma dinâmica de levantamento das técnicas experimentadas pelo/a agricultor/a.

(ii) Dinâmica de levantamento das técnicas experimentadas pelo/a agricultor/a no passado e atualmente. Corresponde a uma dinâmica9 criada pela pesquisadora afim de facilitar o levantamento das técnicas e das suas características junto aos/às agricultores/as. Ela permite enfatizar principalmente a finalidade da experimentação e os recursos materiais (naturais e não naturais) e imateriais (conhecimentos herdados, informações de diferentes fontes etc.) usados, assim como o grau de observação envolvido no processo de experimentação. A coleta dessas informações foi pensada a partir da literatura sobre a construção dos conhecimentos locais dos/as agricultores/as. Essa dinâmica realizada junto com a entrevista permite coletar informações específicas sem utilizar um questionário com perguntas fechadas. Assim, as informações coletadas permitiram o preenchimento parcial de uma matriz (Anexo 2) que permitiu o registro das diferentes novidades técnicas e suas características. A partir das diferentes respostas dos/as agricultores/as, essas foram transformados/as em diferentes categorias de respostas para possibilitar análises estatísticas descritivas. Em um duplo objetivo de coletar informações para a pesquisa e valorizar os saberes-fazer dos/as agricultores/as, essa ferramenta permitiu mostrar à família agricultora a diversidade de técnicas e recursos usados.

(iii) Caminhada transversal: ela permitiu obter informações complementares sobre as características do local no qual o estabelecimento agrícola se insere, dos recursos

9 Dinâmica que utilizou cartazes e canetas de cores diferentes para registrar o nome da técnica, os recursos

usados e as finalidades em uma forma de esquema (forma mais fácil para registrar informações específicas sem usar quesionário com perguntas fechadas).

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naturais, das moradias etc. (VERDEJO, 2011). A caminhada permitiu atravessar as diferentes áreas de uso e identificar potencialmente outras técnicas e/ou completar as informações sobre as técnicas e seus processos de experimentação, levantados nas duas primeiras etapas. Assim, durante a caminhada transversal, duas técnicas de observação foram realizadas. A primeira é a observação estruturada que permite observar comportamentos com um formato e registro pré-estabelecido e identificar práticas que já estavam apontadas na teoria. Desta maneira, pode-se usar para formas de quantificação como o registro de presença/ausência ou escalas para estimar o grau de ocorrência de certo comportamento por exemplo (ALVES- MAZZOTTI, 2002). Nesta pesquisa, registrou-se as observações baseando-se na estrutura da matriz com formas de quantificação acima evocadas como a ausência/presença de certos materiais e o grau de observação do/a agricultor/a. A segunda técnica de observção foi a observação livre dos comportamentos, dos diálogos e do meio biofísico no qual se insere a propriedade agrícola.

(iv) Observações livres foram feitas ao longo das vivências e das atividades cotidianas com os/as agricultores/as. De fato, o pesquisador que se integra no cotidiano dos/as agricultores/as e interage com os sujeitos se torna parte da situação observada. Ele pode sentir o que significa certas atividades naquela situação e identificar comportamentos não intencionais ou inconscientes (ALVES-MAZZOTTI, 2002). Anotações de descrições sobre os diálogos, as ações, o meio físico, as atividades, reflexões e sentimentos foram realizadas nestas atividades cotidianas (TRIVIÑOS, 1987).

Apesar de todo o cuidado durante o trabalho de campo, é importante destacar que alguns limites devem ser apontados. A duração das vivências nas propriedades foi relativamente curta para entender de maneira mais aprofundada os processos do cotidiano e as relações dos/as agricultores/as com seu entorno biofísico envolvidos nos processos de experimentações e de produção de novidades técnicas. Além disso, em função dos meios e do tempo disponível para a realização da pesquisa de campo, em dois casos não foi possível visitar a propriedade agrícola o que implicou a realização unicamente de uma entrevista semiestruturada. Em alguns casos no qual o tempo de vivência foi curto, a dinâmica de levantamento de dados não foi realizada e a entrevista semiestruturada foi feita de maneira menos aprofundada e sem ter sido gravada. No Anexo 3, foram detalhados todos os métodos e dados usados por cada grupo familiar pesquisado (fase exploratória e de investigação focalizada).

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c) A etapa das análises e interpretações dos dados: foi feito ao longo do processo de investigação, desde a coleta de dados, de maneira interativa, pois, trata-se de um processo complexo, não linear e de retroalimentação, que não tem separação clara entre coleta e interpretação das informações (ALVES-MAZZOTTI, 2002; TRIVIÑOS, 1987). Esta etapa corresponde a um processo de organização, redução e interpretação dos dados na qual o/a pesquisador/a vai procurar identificar temas e relações ao longo da pesquisa até a análise final (ALVES-MAZZOTTI, 2002).

Sendo assim, a partir das entrevistas semiestruturadas, foi realizada uma análise de conteúdo temático através de categorias temáticas listadas a seguir. De fato, a categorização permite fornecer uma representação simplificada dos dados brutos. As categorias temáticas foram identificadas ao longo da análise considerando também as anotações das observações e as informações dos dados secundários: esse processo, que se chama o procedimento por “acervo”, o sistema de categorias é resultado de classificação analógica e progressiva dos elementos (BARDIN, 2013). As diferentes categorias identificadas foram retomadas em formato de diversas subseções nesta dissertação. Assim, identificou-se as seguintes categorias temáticas: as práticas do cotidiano (observação da natureza, processos de experimentações implícitas durante o serviço); a adaptação das técnicas empregadas às condições locais; a visão holística e relações de harmonia dos/as agricultores/as de/com os elementos do mundo; as redes informais de circulação das informações sobre técnicas; os espaços de aprendizagem e de socialização coletiva; a recombinação das informações para a construção de novos conhecimentos; a importância do movimento agroecológico e da participação; os limites e riscos das experimentações agroecológicas.

Uma análise quantitativa da matriz de levantamento dos dados foi realizada para complementar e dar um suporte a análise de dados qualitativos. A partir da matriz das técnicas levantadas e suas características foi feita uma análise estatística descritiva para evidenciar os elementos essenciais na sua concepção (recursos, conhecimentos, relações sociais), e os diferentes usos.

Além disso, para apoiar as análises de conteúdo qualitativas, usou-se o software IRAMUTEQ com as entrevistas semiestruturadas transcritas (14). Ancorado no software R, ele permite fazer diversas análises estatísticas sobre corpus textuais como a lexicografia básica, a lematização, o cálculo de frequências de palavras e análises multivariadas (CAMARGO; JUSTO, 2016). Com estas análises pode-se comparar produções diferentes segundo variáveis específicas dos/as entrevistados/as, como a classificação hierárquica descendente, a análise pós fatorial de correspondências e análises de similitude (CAMARGO;

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JUSTO, 2016). O software ofereceu representações gráficas e análises que permitiram confirmar uma parte das interpretações feitas pela análise de conteúdo.

Anotou-se particularmente a contribuição do método da Classificação Hierárquica Descendente (CHD), que classificou os segmentos de textos em função dos seus respectivos vocabulários. Obtém-se classes de segmentos de textos que apresentam vocabulário semelhante ao mesmo tempo que o vocabulário é diferente dos segmentos de textos das outras classes (CAMARGO; JUSTO, 2016). Cada classe foi descrita por variáveis e vocabulários específicos e foi contextualizada pelos segmentos de textos característicos. A interpretação é realizada em função do marco teórico da pesquisa. A análise das especificidades, que associa textos com variáveis específicas dos/as entrevistados/as, indicou também algumas tendências sobre os diferentes tipos de perfil dos/as agricultores/as experimentadores/as.

d) Fase de socialização e checagem dos resultados pelos/as agricultores/as colaboradores/as da pesquisa. Para isso, foi realizada uma socialização dos resultados durante um encontro mensal do grupo de Orgânicos em Divino para mostrar os primeiros resultados da pesquisa e verificar as interpretações. Durante o encontro, foi realizada uma exposição dos primeiros resultados e um Círculo de Cultura10 para que cada agricultor/a apresentasse uma experimentação que se revelou ser um sucesso na sua propriedade e uma que gostariam de fazer. Além disso, uma cartilha com as diferentes experimentações realizadas pelos/as agricultores/as colaboradores/as e levantadas pela pesquisa, além das experiências registradas nos relatórios dos Intercâmbios, foi apresentada ao grupo com o objetivo de socialização dos resultados, de sugestões e comentários para melhorar e validar este produto. Com isso, confirmou-se e enriqueceu-se os resultados e as interpretações.

Enfim, vale ressaltar que a metodologia proposta integra uma triangulação tanto dos métodos quanto das fontes de informações. De fato, os diferentes métodos expostos nestes tópicos foram usados nesta pesquisa no objetivo de complementaridade e de confirmação dos dados coletados e da sua interpretação (observação livre e estruturada, entrevista aberta e semiestruturada, dinâmica de levantamento das técnicas, análise documental, caminhada transversal, análise de conteúdo, análise textual com software). No que se refere as fontes de informações, foi feita uma relação entre os dados primários coletados e os dados secundários

10 Os Círculos de Cultura são legados deixados por Paulo Freire e permitem que os participantes do grupo se

mobilizem para pensar sobre sua realidade sob uma perspectiva de reflexão-ação (BARBOSA et al., 2013). Geralmente, em círculo, cada paticipante é convidado a falar sobre um tema ou questão através de diferentes meios (palavras em uma tarjeta, objetos etc.) para chegar a um debate sobre o tema.

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de revisão de literatura, de entrevistas de outros/as pesquisadores/as ou ainda de relatórios elaborados pelo CTA-ZM.

3.2.2 Critérios e perfis dos/as agricultores/as colaboradores/as da pesquisa: diversidade de