• Nenhum resultado encontrado

As subfrações FCL 3.7, FCL 3.9, FCL 3.12, FAE 2(5.4), FAE 2(5.5) e FAE 2(5.6) foram avaliadas quanto à sua atividade antipromastigota pelo método do MTT. Os valores de CI50 determinados para cada subfração encontram-se na Tabela 18. Todas as subfrações apresentaram CI50 < 100 µg/mL e, portanto, foram consideradas ativas de acordo com parâmetros estabelecidos na metodologia.

Atribui-se a atividade antipromastigota dessas subfrações à presença de acetogeninas, confirmada pelas análises espectométricas. Estes resultados são coerentes com dados da literatura, uma vez que acetogeninas isoladas e extratos de

A. muricata têm sido identificados como ativos contra formas promastigotas de

diferentes espécies de Leishmania. Osorio e colaboradores (2007) obtiveram um extrato de acetato de etila das folhas de A. muricata que apresentou CI50 de 25 µg/mL contra formas promastigotas de L. amazonensis e L. braziliensis. Vila-Nova e colaboradores (2013) isolou duas acetogeninas, anonacinona e corosolona, as quais apresentaram CI50 entre 6,72-8,00 e 16,14-18,73 µg/mL, respectivamente, contra L.

major, L. donovani e L. mexicana. O mesmo grupo, em outro momento, determinou

as CI50 de anonacinona e corosolona contra formas promastigotas de L. chagasi, obtendo valores que variaram de 13,5 a 28,7 µg/mL e 43,5 a 79,9 µg/mL, respectivamente (VILA-NOVA et al. 2011). Ainda, Le Grandic, e colaboradores

Anonacina

Solamina

Figura 47 - Estruturas químicas das acetogeninas corossolona e coibina C

(2004) avaliaram a atividade antipromastigota de doze acetogeninas contra L.

donovani, e encontraram valores de CI50 variando de 4,7 a 47,3 µM. Os valores de

CI50 encontrados para as frações avaliadas no presente estudo, portanto, assemelham-se àqueles encontrados pelos autores citados para acetogeninas isoladas. Este resultado é promissor, uma vez que as frações são de mais fácil obtenção do que as acetogeninas isoladas, o que reduziria o custo de um possível produto com atividade antileishmania obtido a partir de A. muricata.

Dentre as amostras estudadas, FCL 3.7 e FCL 3.9 foram as que apresentaram menor atividade. De acordo com os dados da análise por IES-MS e RMN, estas foram as únicas amostras nas quais a anonacina (Figura 46) não foi predominante, mas sim as acetogeninas corossolona e/ou coibina C/D (Figura 47). Esta diferença na constituição das amostras é provavelmente o motivo da diferença na atividade, uma vez que estudos de estrutura-atividade revelam que uma maior quantidade de hidroxilas e anéis THF, assim como uma hidroxila no carbono C-4, estão associados com maior atividade anticancerígena (OBERLIES et al. 1997; YANG et al. 2009) e, portanto, podem também estar associados com a atividade antipromastigota. A anonacina possui uma maior quantidade de hidroxilas que corossolona e coibina C/D, além de uma hidroxila em C-4, o que a tornaria mais ativa que as demais acetogeninas citadas.

Corossolona

No entanto, os ensaios de atividade antipromastigota são apenas presuntivos quanto a possível atividade antileishmania de uma amostra, já que a forma responsável pelo desenvolvimento das leishmanioses no homem é a amastigota. Além disso, outro parâmetro importante a ser avaliado é a citotoxicidade de uma amostra, para que se possa ser calculado o índice de seletividade (IS) da mesma, que expressa mais adequadamente sua atividade.

Tabela 18 - CI50 das subfrações analisadas para atividade antipromastigota em Leishmania

amazonensis Amostra CI50 + DP (µg/mL) Classificação FCL3(7) 24,63 ± 0,07 Ativo FCL3(9) 15,46 ± 0,52 Ativo FCL3(12) 10,87 ± 0,20 Ativo FAE2(5.4) 12,68 ± 0,75 Ativo FAE2(5.5) 6,48 ± 0,60 Ativo FAE2(5.6) 9,99 ± 0,77 Ativo Anfotericina B 4,9 ± 0,67 Ativo

Legenda: CI50 < 100µg/mL- ativo; 100 < CI50 < 200µg/mL- moderadamente ativo; CI50 > 200µg/mL- inativo (MOTA, 2010); DP: desvio padrão.

Nos ensaios de atividade anti-amastigota avaliou-se o efeito das subfrações FCL 3.11, FCL 3.12, FAE 2(5.4) e FAE 2(5.6) em macrófagos murinos (RAW 264.7) infectados com L. amazonensis (cepa 199). Os resultados foram expressos em porcentagem de infecção de macrófagos nas diferentes concentrações avaliadas (Tabela 19).

Dentre as frações avaliadas, FCL 3.12 apresentou resultados promissores, e seus dados de RMNq de 1H revelaram uma alta concentração de acetogeninas calculadas como anonacina (Tabela 17). Um dado importante, no entanto, é a morfologia alterada dos macrófagos observada em alguns dos experimentos (comparar Figuras 48 e 49), e especialmente em FCL 3.12. Goon-Tae, e colaboradores (2016) ao avaliar o efeito imunomodulatório de um extrato etanólico de A. muricata em macrófagos RAW 264.7, identificou alterações na membrana dos mesmos, associando-as a estimulação da diferenciação celular e da resposta imune

*Só foi possível determinar o percentual de infecção em um dos experimentos pois no outro haviam muitos macrófagos com morfologia alterada, portanto não há média ou desvio padrão.

**Testada apenas na concentração de 50 µg/mL.

provocadas pelo extrato. Esta regulação da resposta imune poderia ser a responsável por inibir a infecção dos macrófagos. Uma outra hipótese levantada é que, devido a sua natureza físico-química, as acetogeninas poderiam atuar como tensoativos, consequentemente desestabilizando a membrana lipídica dos macrófagos. Essa desestabilização impediria a interação de proteínas de membrana do parasito com as da célula, inviabilizando assim sua incorporação pelo macrófago e contribuindo para a redução do percentual de infecção (MORRÉ et al. 1994; OBERLIES et al. 1997; SHIMADA et al. 1998). A possibilidade mais plausível para o que provocou a alteração de membrana dos macrófagos, no entanto, é a citotoxicidade de FCL 3.12, pois foram utilizados para o teste anti-amastigota macrófagos de linhagem cancerígena, e atividade antineoplásica contra diferentes linhagens tem sido associada a acetogeninas (CORIA-TÉLLEZ et al. 2016; GEORGE et al. 2012; MOGHADAMTOUSI et al. 2015).

Tabela 19 - Atividade anti-amastigota em Leishmania amazonensis das subfrações analisadas (percentual de infecção).

Amostras Concentração (µg/mL) ± Desvio padrão

50 25 12,5 6,25 3,12 FCL 3.11 24,5 ± 3,5 25 ± 8,3 28 ± 9,1 39 ± 1,4 37,5 ± 2,1 P er ce n tu ais de inf e ão FCL 3.12 11* 9* 30* 44* 47* FAE2 (5.4) 33* 25* 30* 41,5 ± 4,4 38,5 ± 3,2 FAE2 (5.6) 30 ± 2,8 36* 26 ± 2,8 38 ± 4,1 28* Anfotericina B 0**

Figura 48 – Imagens de macrófagos obtidas no ensaio de atividade anti-amastigota de FCL 3.12. A: macrófagos não infectados, não tratados; B: macrófagos infectados não tratados. Cabeças de seta: amastigotas de Leishmania

amazonensis A B 10 μm 10 μm A 10 μm 10 μm 10 μm B C

Figura 49 -Imagens de macrófagos obtidas no ensaio de atividade anti-amastigota de FCL 3.12. A: macrófagos infectados, tratados com FCL 3.12; B: macrófagos não infectados tratados com FCL 3.12; C: macrófagos infectados tratados com anfotericina B. Cabeças de seta: amastigotas de L. amazonensis; setas: vacúolos.

O ensaio de citotoxicidade foi realizado com macrófagos murinos da linhagem RAW 264.7, avaliando-se as mesmas amostras testadas no ensaio anti-amastigota. Os resultados obtidos (Tabela 20) mostram que todas as amostras foram citotóxicas, com índices de seletividade (IS) inferiores a 10. Como dito anteriormente, esta citotoxicidade provavelmente é devida ao fato de as células utilizadas no ensaio anti-amastigota serem de linhagem cancerígena. A inibição do sistema oxidativo NADH é um efeito característico de acetogeninas e que é especialmente observado em células neoplásicas por possuírem atividade metabólica exacerbada (GRANDIC et al. 2004). Essa tese é reforçada pela pesquisa realizada por Morré e colaboradores (1994), que ao comparar a citotoxicidade de uma acetogenina, bulatacina (Figura 49), contra células cancerígenas HELA e HL-60 com a citotoxicidade contra células normais do fígado de ratos, constatou que a inibição do sistema NADH e, portanto, a citotoxicidade, foi seletiva para células cancerígenas. Assim, é necessário realizar testes de citotoxicidade com células normais para que se possa melhor avaliar a atividade citotóxica das amostras estudadas. Além disso, estes resultados apontam as acetogeninas como potentes inibidores de células cancerígenas, corroborando dados da literatura (KOJIMA et al. 2013; SUN et al. 2016).

Tabela 20 - Valores da concentração citotóxica (CC50) das frações analisadas em linhagem de macrófago murino (RAW 264.7).

Fração CC50 (µg/mL) CI50 (µg/mL) IS (CC50/CI50) FAE2 (5.4) 12,50 12,68 0,98 FAE2 (5.6) 26,74 9,99 2,68 FCL 3.11 17,95 16,80 1,06 FCL 3.12 12,37 10,87 1,13 Anfotericina B 264,10 4,90 53,90 Bulatacina

6 CONCLUSÃO

Os métodos de partição mais eficientes para a obtenção de frações ricas em acetogeninas foram o segundo, realizado com diclorometano, acetato de etila e metanol/água, e o terceiro, realizado com clorofórmio, acetato de etila e metanol/água, os quais geraram as frações FAE2 e FCL3. A separação por CCS revelou-se eficiente em separar acetogeninas, as quais concentraram-se principalmente em solventes de média polaridade. As análises por espectrometria permitiram identificar como principais constituintes dessas frações, e das subfrações de FAE2 analisadas, acetogeninas de massa molar 596, dentre as quais a principal e provavelmente mais abundante é anonacina. Nas subfrações de FCL3, no entanto, as acetogeninas mais abundantes são as de massa 578, sendo a principal a corosolona. Estes dois metabólitos são possivelmente os responsáveis pela atividade antipromastigota encontrada, os quais também apresentaram potencial atividade antitumoral, uma vez que foram citotóxicos contra células RAW 264.7 e consequentemente apresentaram baixa seletividade. Esta citotoxicidade também pode estar associada à ausência de atividade anti-amastigota relevante, pois a lesão dos macrófagos utilizados no teste anti-amastigota pode ter impedido a interação efetiva dos constituintes das frações com as células amastigotas. Faz-se necessário, portanto, a realização de estudos de citotoxicidade utilizando-se células normais para que se possa definir a real citotoxicidade das amostras estudas contra macrófagos e, não havendo citotoxicidade relevante, novos estudos de atividade anti-amastigota. Assim será possível determinar o valor das amostras estudadas na busca de constituintes leishmanicidas.

7 REFERÊNCIAS

ACREE JUNIOR, W.; ABRAHAM, M. H. The analysis of solvation in ionic liquids and organic solvents using the Abraham linear free energy relationship. Journal of

Chemistry Technology and Biotechnology, v. 81, p. 1441–1446, 2006.

ADEWOLE, S. O.; CAXTON-MARTINS, E. A. Morphological changes and hypoglycemic effects of Annona muricata Linn. (Annonaceae) leaf aqueous extract on pancreatic B-cells of streptozotocin-treated diabetic rats. African Journal of

Biomedical Research, v. 9, p. 173–187, 2006.

ADEWOLE, S.; OJEWOLE, J. Protective effects of Annona muricata L. (Annonaceae) leaf aqueous extract on serum lipid profiles and oxidative stress in hepatocytes of streptozotocin-treated diabetic rats. African Journal of Traditional

Complementary and Alternative Medicine, v. 6, p. 30–41, 2009.

ALALI, F. Q.; LIU, X.-X.; MCLAUGHLIN, J. L. Annonaceous Acetogenins: Recent Progress. Journal of Natural Products, v. 62, p. 504-540, 1999.

ALKOFAHI, A.; RUPPRECHT, J. K.; LIU, Y.-M.; CHANG, C.-J.; SMITH, D. L. e MCLAUGHLIN, J. L. Gigantecin: A novel antimitotic and cytotoxic acetogenin, with nonadjacent tetrahydrofuran rings, from Goniothalamus giganteus (Annonaceae).

Experimentia, v. 46, p. 539-541, 1990.

ALLEGRAND, J.; TOUBOUL, D.; SCHMITZ-AFONSO, I.; GUÉRINEAU, V.; GIULIANI, A.; LE VEN, J.; CHAMPY, P. e LAPRÉVOTE, O. Structural study of acetogenins by tandem mass spectrometry under high and low collision energy.

Rapid Communications Mass Spectrometry, v. 24, n. 24, p. 3602, 2010.

ALVAR, J. et al. Leishmaniasis worldwide and global estimates of its incidence.

PLoS One, v. 7, n. 5, p. 1-12, 2012.

ALVAR, J.; YACTAYO, S., BERN, C. Leishmaniasis and poverty. Trends in

Parasitology, v. 22, p. 552-557, 2006.

AMATO, V. S. et al. Use of itraconazole in the treatment of mucocutaneous leishmaniasis: a pilot study. International Journal of Infectious Diseases, v. 4, n. 3, p. 153-157, 2000.

AMINIMOGHADAMFAROUJ, N.; NEMATOLLAHI, A.; WIART, C. Annonaceae: bio-resource for tomorrow’s drug discovery. Journal of Asian Natural Products

Research, v. 13, n. 5, p. 465-476, 2011.

ANASTAS, P. T.; WARNER, J.C. Green chemistry: theory and practice. Oxford University Press, 2000.

ANSANTE, T. F. Metabólitos secundários de Annonaceae: triagem,

fracionamento biomonitorado e bioatividade frente a Spodoptera frugiperda (J. E. Smith, 1797) (Lepidoptera: Noctuidae). 2014. 103 f. Dissertação (Mestrado) -

ANTONELLI, L. R. V. et al. Antigen specific correlations of cellular immune responses in human leishmaniasis suggests mechanisms for immunoregulation.

Clinical and Experimental Immunology, v. 136, n. 2, p. 341-348, 2004.

APG. Angiosperm Phylogeny Group, Botanical Journal of the Linnean Society v. 141, p. 399, 2003.

BADRIE, N.; SCHAUSS, A. G. Soursop (Annona muricata L.): composition,

nutritional value, medicinal uses, and toxicology. In: Ronald Ross Watson and

Victor R. Preedy, editors, Bioactive Foods in Promoting Health. Oxford: Academic Press, p. 621-643, 2009.

BARBOSA, M. G. V. et al. Fauna de flebotomíneos (Diptera: Psychodidae) em um foco de leishmaniose tegumentar americana na área periurbana de Manaus, Estado do Amazonas. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical, v. 41, n. 5, p. 485-491, 2008.

BARRAL, A.; COSTA; J. M. L.; BITTENCOURT, A. L.; BARRAL-NETO, M.; CARVALHO, E. M. Polar and subpolar diffuse cutaneous leishmaniasis in Brazil: clinical and immunopathologic aspects. International Journal of Dermatology, v. 34, n. 7, p. 474-479, 1995.

BEAUV, P.; LEBOEUF, M.; CAVÉ, A. Alcaloídes des Annonacées XXVIII: Alcaloídes de l'Uvaria chamae. Medical Phytotherapy, v. 14, p. 143, 1980.

BENNION, B.; DASGUPTA, S.; L. HOGAN, E. e B. LEVERY, S. Characterization of novel myelin components 3-O-acetyl-sphingosine galactosylceramides by electrospray ionization Q-TOF MS and MS/CID-MS of Li+ adducts.

Journal of Mass Spectrometry, v. 42, p. 598, 2007.

BENEVAL, E. B. et al. Estudo etnofarmacológico comparativo na região do Araripe da Annona muricata L. (Graviola). Revista Cubana de Plantas Medicinales, v. 21, n. 1, p. 9-19, 2016.

BERMEJO, A. et al. Acetogenins from Annonaceae: recent progress in isolation, synthesis and mechanisms of action. Natural Product Reports, v. 22, p. 269-303, 2005.

BIMAKRA, M. et al. Comparison of different extraction methods for the extraction of major bioactive flavonoid compounds from spearmint (Mentha spicata L.) leaves.

Food and Bioproducts Processing, v. 89, p. 67-72, 2011.

BINDU, T. K. Phytochemical investigation of a few plants. Thesis. Department of Chemistry, University of Calicut, 1998.

BLANCHE, G. R. et al. Separation and potential valorization of chemical constituents of soursop seeds. Journal of Pharmacognosy and Phytochemistry, v. 4, n. 2, p. 161-171, 2015.

BLANK, A. F. et al. Influence of season, harvest time and drying on Java citronella (Cymbopogon winterianus Jowitt) volatile oil. Revista Brasileira de Farmacognosia, v. 17, p. 557-564, 2007.

BONNEAU, N.; CYNOBER, T.; JULLIAN, J.-C.; CHAMPY, P. 1H qNMR Quantification of annonaceous acetogenins in crude extracts of Annona muricata L. fruit pulp. Phytochemical Analysis, 2017, DOI 10.1002/pca.2668.

BRANCO, P. C. et al. Characterization of Annona cherimola Mill. seed oil from Madeira island: a possible biodiesel feedstock. Journal of the American Oil

Chemist Society, v. 87, n. 4, p. 429-436, 2010.

BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Farmacopeia Brasileira. 4. ed. São Paulo: Atheneu, 1998.

_____. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Manual de

Vigilância da Leishmaniose Tegumentar Americana. 2.ed. Brasília: Ministério da

Saúde, 2007.

_____. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Guia de vigilância epidemiológica. 7. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.

_____. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Farmacopeia Brasileira. 5. Ed. Brasília: Anvisa, 2010. 546p.

_____. Ministério da Saúde. Guia de Vigilância em saúde. Departamento de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância Epidemiológica. Ministério da Saúde. 812p. Brasília, 2014.

BRITO, E. F. Bioatividade de extratos de anonáceas e piperáceas sobre Tuta

absoluta (Meyrick) (Lepdoptera: Gelechiidae) em tomateiro. 2014. 92 f. Tese

(Doutorado) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências Agronômicas, Botucatu - SP, 2014.

BURDICK & JACKSON. Solvent Guide, 3rd ed. Burdick & Jackson Laboratories, Muske-gon, MI, 1990.

CAETANO, R. S.; SOUZA, A. C. R.; FEITOZA, L. F. O uso de plantas medicinais utilizadas por frequentadores dos ambulatórios Santa Marcelina, Porto Velho – RO.

Revista Saúde e Pesquisa, v. 7, n. 1, p. 55-63, 2014.

CDC. Centers for Disease Control and Prevention. Leishmaniasis. Disponível em: <http://www.cdc.gov/ncidod/dpd/parasites/leishmania/>. Acesso em 03 mar. 2016. CHAMPY, P.; HÖGLINGER, G.U.; FEGER, J.; GLEYE, C.; HOCQUEMILLER, R.; LAURENS, A.; GUERINEAU, V.; LAPREVOTE, O.; MEDJA, F.; LOMBES, A.; MICHEL, P. P.; LANNUZEL, A.; HIRSCH, E. C.; RUBERG, M. Annonacin, a lipophilic inhibitor of mitochondrial complex I, induces nigral and striatal neurodegeneration in

rats: possible relevance for atypical parkinsonism in Guadeloupe. Journal of

Neurochemistry, v. 88, p. 63, 2004.

CHENG, K. F.; LEUNG, K. S.; LEUNG, P. C. Interactions between modern and Chinese medicinal drugs: a general review. The American Journal of Chinese

Medicine, v. 2, n. 31, p. 163-169, 2003.

COLLIN, N. et al. Sand fly salivary proteins induce strong cellular immunity in a natural reservoir of visceral leishmaniasis with adverse consequences for Leishmania. PLoS Pathogens, v. 5, n. 5, p. 1-11, 2009.

CONSOLACION Y. R.; RICHARD F. G.; CHIEN-CHANG S. Chemical constituents of

Annona muricata. Der Pharma Chemica, v. 6, n. 6, p. 382-387, 2014.

CORIA-TÉLLEZ, A. V.; MONTALVO-GONZÁLEZ, E.; YAHIA, E. M.; OBLEDO-VÁZQUEZ, E. N. Annona muricata: a comprehensive review on its traditional medicinal uses, phytochemicals, pharmacological activities, mechanisms of action and toxicity. Arabian Journal of Chemistry, 2016.

CRAGG, G. M.; NEWMAN, D. J. Natural products: a continuing source of novel lead drugs. Biochimica et Biophysica Acta – General Subjects, v. 1830, n. 6, p.

3670-3695, 2013.

DAIGNEAULT, M. et al. The identification of markers of macrophage differentiation in PMA-stimulated THP-1 cells and Monocyte-Derived Macrophages. PLoS ONE, v. 5, n. 1, p. 1-10, 2010.

DANUTA, G.; REYNALD, H.; ANDRE, C. Qualitative and quantitative evaluation of annonaceous acetogenins by high performance liquid chromatography.

Phytochemical Analysis, v. 5, p. 133-140, 1994.

DAVID, J. N.; GORDON, M. C. Natural Products as Sources of New Drugs from 1981 to 2014. Journal of Natural Products, v. 79, p. 629-661, 2016.

DE SOUZA, R. et al. Enhanced extraction yields and mobile phase separations by solvent mixtures for the analysis of metabolites in Annona muricata L. Leaves.

Journal of Separation Science, v. 32, p. 4176–4185, 2009.

DENIZOT, F.; LANG, R. Rapid colorimetric assay for cell growth and survival. Modifications to the tetrazolium dye procedure giving improved sensitivity and reliability. Journal of Immunology Methods, v. 89, n. 2, p. 271-277, 1986.

ESPOSTI, M. D. et al. Natural substances (acetogenins) from the family Annonaceae are powerful inhibitors of mitochondrial NADH dehydrogenase (Complex I). Biochemistry Journal, v. 301, p. 161–167, 1994.

FALKENBERG, M. B.; SANTOS, R. I.; SIMÕES, C. M. O. Introdução à análise

fitoquímica. In: Simões, C. M. O.; Schenkel, E. P.; Gosmann, G.; Mello, J. C. P.;

Mentz, L. A.; Petrovick, P. R. (Org.). Farmacognosia: da planta ao medicamento. Floriánopolis: UFRGS/UFSC, 2010. Cap. 7, p. 165-182.

FERAS, Q. A.; XIAO-XI, L. e JERRY L. M. Annonaceous Acetogenins: Recent Progress. Journal of Natural Products, v. 62, p. 504-540, 1999.

FITTKAU, E. J. e KLINGE, H. On Biomass and Trophic Structure of the Central Amazonian Rain Forest Ecosystem. Biotropica, vol. 5, n. 1, p. 2-14, 1973.

FONTANA, J. D. et al. Selective polarity and adsorption guided extraction/purification of Annona sp. polar acetogenins and biological assay against agricultural pests.

Applied Biochemistry and Biotechnology, vol. 70, n. 1, p. 67-76, 1998.

FORMAGIO, A. S. N; MASETTO, T. E.; BALDIVIA, D. S.; VIEIRA, M. C.; ZÁRATE, N. A. H.; PEREIRA, Z. V. Potencial alelopático de cinco espécies da família Annonaceae. Brazilian Journal of Biosciences, v. 8, n. 4, p. 349-54, 2010.

FRANÇA-COSTA, J.; WANDERLEY, J. L. M.; DEOLINDO, P.; ZARATTINI, J. B.; COSTA, J.; et al. Exposure of phosphatidylserine on Leishmania amazonensis isolates is associated with diffuse cutaneous leishmaniasis and parasite infectivity.

PLoS ONE, v. 7, n. 5, p. 1-10, 2012.

GEORGE, V. C.; KUMAR, D. R. N.; RAJKUMAR, V.; SURESH, P. K.; KUMAR, R. A. Quantitative assessment of the relative antineoplastic potential of the n-butanolic leaf extract of Annona muricata Linn. in normal and immortalized human cell lines. Asian

Pacific Journal of Cancer Prevention, v. 13, n. 2, p. 699-704, 2012.

GLEYE, C.; LAURENS, A.; HOCQUEMILLER, R.; LAPRÉVOTE, O.; SERANI, L. e CAVÉ, A. Cohibins A and B, acetogenins from roots of Annona muricata.

Phytochemistry, v. 44, n. 8, p. 1541-1545, 1997.

GLEYE, C.; DURET, P.; LAURENS, A.; HOCQUEMILLER, R. e CAVÉ, A. cis-Monotetrahydrofuran acetogenins from the roots of Annona muricata. Journal of

Natural Products, v. 61, p. 576-579, 1998.

GLEYE, C.; RAFIDIARISON, N.; DURET, P.; LAURENS, A. e HOCQUEMILLER, R. Robustocin, a new acetogenin from the seeds of Annona muricata. Natural

Products Letters, v. 14, n. 4, p. 239-245, 2000.

GLEYE, C.; AKENDENGUE, B.; LAURENS, A. e HOCQUEMILLER, R. Coronin from roots of Annona muricata, a putative intermediate in acetogenin biosynthesis (1).

Planta Medica, v. 67, p. 570-572, 2001.

GOMATHI, D. et al. GC-MS analysis of bioactive compounds from the whole plant ethanolic extract of Evolvulus alsinoides (L.) L. Journal of Food Science

Technology, v. 52, n. 2, p. 1212-7, 2015.

GOSSAGE, S. M.; ROGERS, M. E.; BATES, P. A. Two separate growth phases during the development of Leishmania in sand flies: implications for understanding the life cycle. International Journal for Parasitology, New York, v. 33, n. 10, p.1027-1034, Sept. 2003.

GRAMICCIA, M.; GRADONI, L. The current status of zoonotic leishmaniases and approaches to disease control. International Journal for Parasitology, v. 35, n. 11-12, p. 1169-1180, 2005.

GROMEK, D.; HOCQUEMILLER, R.; CAVÉ, A. Qualitative and quantitative evaluation of annonaceous acetogenins by high performance liquid chromatography.

Phytochemical Analysis, v. 5, p. 133-140, 1994.

GU, Z.-M.; FANG, X.-P.; ZEOG, L. E MCLAUGHLIN, J. L. Goniocin from

Goniothalamus giganteus: the first tri-THF Annonaceous acetogenin. Tetrahedron Letters, v. 35, n. 30, p. 5367-5368, 1994.

GU, Z-M. et al. Annonaceous acetogenins - potent mitocrondrial inhibitors with diverse applications. Phytochemistry of Medicinal Plants, v. 29, p. 249-310, 1995. GU, Z-M.; ZHOU, D.; WU, J.; SHI, G.; ZENG, L. e MCLAUGHLIN, J. L. Screening for annonaceous acetogenins in bioactive plant extracts by liquid chromatography/mass spectrometry. Journal of Natural Products, v. 60, p. 242-248, 1997.

HAIJUN, Y. et al. HPLC Method for the Simultaneous Determination of Ten Annonaceous Acetogenins after Supercritical Fluid CO2 Extraction. International

Journal of Biomedical Science, vol. 6, n. 3, p. 202-207, 2010.

HARBORNE, J. B. Plant Chemosystematics. London: Academic Press, 1984. HUSSAIN, H. et al. Fruitful decade for antileishmanial compounds from 2002 to late 2011. Chemical Reviews, v. 114, p. 10369-10428, 2014.

KIM, G.-T.; TRAN, N. K. S.; CHOI, E.-H.; SONG, Y.-J.; SONG, J.-H.; SHIM, S.-M.; PARK, T.-S. Immunomodulatory efficacy of standardized Annona muricata (graviola) leaf extract via activation of mitogen-activated protein kinase pathways in RAW 264.7 macrophages. Evidence-Based Complementary and Alternative Medicine, v. 2016, p. 1-10, 2016.

KIMBONGUILA, A.; NZIKOU, J. M.; MATOS, L.; LOUMOUAMOU, B.; NDANGUI, C. B.; PAMBOU-TOBI, N.P.G.; ABENA, A. A.; SILOU, TH.; SCHER, J. E DESOBRY, S. Proximate composition and physicochemical properties on the seeds and oil of

Annona muricata grown in congo-brazzaville. Research Journal of Environmental and Earth Sciences, v. 2, n. 1, p. 13-18, 2010.

KOJIMA, N.; FUSHIMI, T.; TATSUKAWA, T.; YOSHIMITSU, T.; TANAKA, T.; YAMORI, T.; DAN, S.; IWASAKI, H.; YAMASHITA, M. Structure–activity relationships of hybrid annonaceous acetogenins: powerful growth inhibitory effects of their connecting groups between heterocycle and hydrophobic carbon chain bearing THF ring on human cancer cell lines. European Journal of Medicinal Chemistry, v. 63, p. 833-839, 2013.

KRISHNAN, P.; KRUGER, N. J.; RATCLIFFE, R. G. Metabolite fingerprinting and profiling in plants using NMR. Journal of Experimental Botany, v. 56, p. 255-265, 2005.

LAINSON, R.; SHAW, J. J. Evolution, classification and geographical distribution. In: PETERS, W.; KILLICK-KENDRICK, R. (Eds.). The leishmaniasis in biology and

medicine, v.1. London: Academic Press, 1987, p. 1-120.

LALA, H. R. R. et al. Efficacy of seed extracts of Annona squamosa and Annona

muricata (Annonaceae) for the control of Aedes albopictus and Culex quinquefasciatus (Culicidae). Asian Pacific Journal of Tropical Biomedicine, v. 4,

n. 10, p. 798-806, 2014.

LAPREVOTE, O.; DAS, B. C. Structural elucidation of acetogenins from Annonaceae by fast atom bombardment mass spectrometry. Tetrahedron, v. 50, p. 8479-8490, 1994.

LAROZE, L. E. et al. Extraction of antioxidants from several berries pressing wastes using conventional and supercritical solvents. European Food Research and

Technology, v. 231, p. 669-677, 2010.

LAUVE, R. T. Y. et al. Extracts from Annona Muricata L. and Annona Reticulata L. (Annonaceae) Potently and Selectively Inhibit Plasmodium Falciparum. Medicines, v. 2, p. 55-66, 2015.

LEBOEUF, M.; LEGUEUT, C.; CAVÉ, A.; DESCONCLOIS, J. F.; FORGACS, P.; JACQUEMIN, H. Alcaloïdes des Annonacées XXIX: Alcaloïdes de l'Annona muricata L. Planta Medica, v. 42, n. 5, p. 37-44, 1981.

LE GRANDIC, S. R.; FOURNEAU, C.; LAURENS, A.; BORIES, C.; HOCQUEMILLER, R.; LOISEAU, P.M. In vitro antileishmanial activity of acetogenins from Annonaceae. Biomedicine & Pharmacotherapy, v. 58, n. 6–7, p. 388-392, 2004.

LIAW, C-C. et al. Historic perspectives on annonaceous acetogenins from the chemical bench to preclinical trials. Planta Medica, v. 76, p. 1390-1404, 2010.

LOPES, A. H. et al. Trypanosomatids: odd organisms, devastating diseases. The

Open Parasitology Journal, v. 4, n. 1, p. 30-59, 2010.

MACHADO, A. R. T.; LAGE, G. A.; MEDEIROS, F. S.; SOUZA-FILHO, J. S.; PIMENTA, L. P. S. Total α-β-unsaturated-γ-lactone acetogenins in Annona muricata by proton NMR spectroscopy. Applied Magnetic Resonance, v. 46, n. 2, p. 153-160, 2015.

MAHAVEER, B.; MELWANKI, F. Partitioned dispersive liquid–liquid microextraction: An approach for polar organic compounds extraction from aqueous samples.

Documentos relacionados