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CAPÍTULO V INTERVENÇÃO

12. Atividades desenvolvidas

As estratégias de ensino apresentadas neste capítulo representam uma escolha que constitui, como refere Roldão (2009, p.56):

A melhor e mais eficaz via para os aprendentes, no seu conjunto e na individualidade de cada um, se apropriarem do conteúdo curricular em causa naquela ação de ensino particular- seja esse conteúdo cognitivo- conceptual, factual, processual. Atitudinal, ou uma combinatória de vários destes tipos de aprendizagem que fazem parte do enunciado dos currículos actuais.

Uma estratégia justifica-se sempre, no plano da conceção, pela resposta às questões: “como vou organizar a ação e porquê, tendo em conta o para quê e o para quem?” A um segundo nível, instrumental, operacionaliza-se respondendo à questão: “com que meios, atividades, tarefas, em que ordem e porquê?”.

Roldão (2009, p.58) considera que, apesar da existência de diferentes tipologias de estratégias, o professor, "autor permanente de estratégias de ensino na prática quotidiana de ensinar" deve ter presente as seguintes "peças-chave" quando planifica a sua ação: “intencionalidade” - identificando para cada tema/conteúdo quais as finalidades privilegiadas para o aluno aprender e “coerência e modos de organização e avaliação” - selecionando os meios e os modos escolhidos para os mobilizar e avaliar de forma mais adequada e eficaz.

As estratégias podem ser de diversa natureza e tipologia, não tendo de se subordinar a uma abordagem didática única, a não ser aquela que o currículo oficial determina, se for o caso. Por outro lado, deverá ter-se presente que com uma estratégia não se alcança nem se esgota a consecução total da meta em causa, trata-se de exemplificar tipos de procedimentos didáticos que se adequam à consecução da meta pretendida.

Existe a possibilidade de organizar um percurso de aprendizagem com o propósito de contribuir para mais do que uma meta ou, pelo contrário, assinalar percursos diferentes para alcançar a mesma meta. Na prática docente, cada meta requer, ao longo do processo de ensino, a construção de numerosas estratégias e a

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sua articulação e até reorientação de acordo com os contextos destes alunos e com vista à efetiva consecução da meta (Roldão, 2009).

Com o objetivo de dar continuidade ao propósito de experimentação do Itinerário Turístico foram adotadas algumas metodologias da AC, trabalhando-se sobretudo a dimensão relacional, tendo sido desenvolvidas as seguintes atividades:  Reuniões com o intuito de preparar as sessões com o professor cooperante ao longo do mês de janeiro, por forma a acertar com mais pormenor, o propósito de efetuar algumas experiências de AC e refletir sobre as formas de trabalho em comum com a turma;

 Brainstorming com a turma e professor cooperante - (técnica de AC) que ocorreu no dia 04-02-2016. Ficou decidido o local a executar e experimentar o itinerário turístico, com a limitação de que este teria de ser executado em 90 minutos (duas das sessões observadas pela professora orientadora). A escolha recaiu na Rua Histórica de Santa Maria que contemplou o projeto Arte de Portas Abertas, com pinturas de portas antigas conjugando a arte, a cultura e o turismo. Os alunos escolheram livremente os grupos tendo sido alertados para o facto de terem de ser heterogéneos e de 3 ou 4 elementos cada (3 grupos de 4 alunos e 2 grupos de 3 alunos);

 Realização de uma visita de estudo (utilizando estratégias de AC- Jigsaw II a investigação em grupo e a abordagem estrutural) que ocorreu no dia 18-02-2016 ao local, com o intento dos alunos recolherem todas as informações necessárias à execução do itinerário turístico a trabalhar nas sessões seguintes. Foi solicitada, também, autorização à escola e aos encarregados de educação para a realização desta visita de estudo e posterior experimentação do trabalho final (Anexos 23 e 24);

 Trabalho de pesquisa, o estudo e os contatos preliminares, com o objetivo de serem escolhidos os temas para poder executar as fichas de trabalho cooperativo para os pequenos grupos (Anexo 10) e posterior avaliação do trabalho apresentado pelos pequenos grupos ao grande grupo;

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 Foram distribuídos os papéis a cada elemento do grupo os papéis adicionais para o grande grupo (nas sessões de experimentação (sessões 24 e 25, conforme tabela 6);

 Desenvolvimento pelos pequenos grupos e posterior apresentação ao grande grupo do trabalho cooperativo baseado na ficha de trabalho cedida pela docente supervisada (Anexo 10);

 Desenvolvimento pelo grande grupo (turma e mestranda) de um itinerário turístico (Anexo 21 e Figura 20) e dos marcos de paragem obrigatória (Anexo 22 e Figura 19) experimentado pela turma e professores nas sessões do dia 04 de março e

posteriormente divulgado no site da turma em

http://linasilva6.wix.com/aprendizagemcoop e no facebook da escola;

 Apresentação dos temas trabalhados pelos pequenos grupos ao grande grupo- atividade que decorreu no dia 03 de março de 2016;

 Avaliação e consolidação do trabalho realizado ao longo deste percurso de aprendizagem com base em experiências de AC, recorrendo a uma grelha de avaliação de atitudes e valores (Anexo 17), a uma ficha de diagnóstico de pontos fortes e fracos do percurso (Anexo 13), uma grelha de avaliação dos trabalhos de/no grupo (Anexo 19 e 20) e uma grelha de avaliação final (Anexo 25);

 Desenvolvimento dos trabalhos de AC baseado naquilo a que Kagan (1989, p.10:2) define de “skills de tarefa” e as “skills sociais”, fazendo a gestão do calendário com os envolvidos, dando e recebendo ideias, encorajando, apreciando e orientando para a avaliação do processo de execução dos trabalhos nos pequenos grupos.

Segue-se a descrição esquemática das atividades realizadas, começando pela sua planificação.

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Escola Profissional Dr. Francisco Fernandes

Portaria n.º 1287/2006, de 21 de novembro Projeto cofinanciado pelo FSE-Ação-Tipo 1.1.2.2. - Ensino Profissional Planificação das Atividades Realizadas na Prática de Ensino Supervisionada

CURSO: Curso Profissional de Técnico(a) de Turismo Ambiental e Rural Ano letivo: 2015/2016 ANO: 2º DISCIPLINA: Turismo e Técnicas de Gestão (TTG 2) Módulo 9- Itinerários e Circuitos Turísticos Sessões: 11 à 26

Tabela 5-Planificação das Atividades Realizadas na Prática de Ensino Supervisionada

Conteúdos Sessões Competências

do domínio cognitivo

Competências

do domínio das atitudes Ações Gerais desenvolvidas

Módulo 9- Itinerários e Circuitos Turísticos 1. Conceitos e terminologias 2. Planeamento e conceção de itinerários turísticos 2.1. Objetivos e características de um itinerário turístico 2.2. Recursos afetos à conceção de itinerários 2.3. Fases de organização de um itinerário 2.4. Execução de um traçado 2.5. Experimentação do itinerário planeado 3. Divulgação e comercialização de um itinerário. 2 4 4 4 6 4 4  Reconhece a importância dos recursos turísticos existentes para a criação de itinerários e circuitos turísticos.

 Identifica os diferentes tipos e formas de itinerários;  Procede à recolha de

informações adequadas para os itinerários turísticos;  Reconhece a importância

do papel de guia na

dinamização dos itinerários turísticos;

 Realiza uma proposta de projeto de itinerário turístico;  Implementa um projeto de

itinerário turístico, tendo em conta os atrativos e produtos da Região Autónoma da Madeira.

 Avalia e retifica o projeto de Itinerário Turístico

• Colabora na elaboração de itinerários turísticos baseados em pressupostos de qualidade;

• Transforma a informação recolhida em conhecimento;

• Reconhece no método científico um meio para adquirir conhecimento; • Utiliza as novas tecnologias da informação para a implementação e divulgação do itinerário turístico; • Pesquisa, recolhe e seleciona informação de diversos recursos; • Trabalha individualmente e em grupo;

• É assíduo e pontual.

• Respeita as regras da sala de aula; • Intervém de forma construtiva e pertinente;

• Desenvolve o espírito crítico e capacidade de resolver problemas; • Interioriza valores de tolerância, solidariedade e cooperação.

Organização do processo de ensino-aprendizagem, com a exposição dos conceitos em sala de aula prevendo e orientando a execução de atividades individuais, em pequenos grupos e por toda a turma;

Promoção intencional na sala de aula e fora dela, de atividades dirigidas para o trabalho cooperativo, desde a conceção do itinerário turístico, à sua experimentação, avaliação e comunicação aos outros; Desenvolvimento de atividades cooperativas de aprendizagem com explicitação de papéis e responsabilidade de todos os alunos;

Utilização de materiais e recursos diversificados adequados a formas de trabalho cooperativo;

Desenvolvimento de um itinerário turístico que será experimentado pela turma e professores e posteriormente divulgado no site da turma em

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As ações desenvolvidas ocorreram no Módulo 9 - Itinerários e Circuitos Turísticos, dentro da temática AC tendo sido abordada a importância de itinerários e circuitos turísticos, considerados como fatores essenciais na promoção e divulgação dos recursos turísticos com expressão regional, tendo sido criado um projeto de itinerário turístico.

As atividades realizadas podem ser divididas em quatro momentos distintos, compreendendo as fases da pré implementação (1º momento - sessões 1 a 10), da implementação (2º momento-sessões 11 - 18 e 3º momento-sessões 19 à 24) e da pós implementação (4º momento - sessões 25 a 28).

1.º Momento de trabalho:

Sessões 1 a 10, realizadas de 25 janeiro a 15 fevereiro de 2016

Antes do início das sessões deste módulo a mestrada supervisada e o professor cooperante reuniram várias vezes a fim de decidir-se alguns pormenores da intervenção, tendo refletido sobre a AC, que estratégias desenvolver e que tipo de avaliação adotar. Foi fácil decidir que este módulo deveria ter uma avaliação diferente dos anteriores, uma vez que teria uma grande carga de trabalho autónomo e de pesquisa individual e de grupo. A proposta de avaliação baseou-se na seguinte fórmula (Anexo 25):

Sendo:

NT: Nota Final

NACA: Nota de Avaliação Contínua e Autoavaliação NET: Nota da Execução do Trabalho

NAT: Nota da Apresentação do Trabalho

NDVE: Nota do Desempenho na Visita de Estudo.

Esta forma de avaliação foi negociada em conjunto com os alunos e foram definidos os parâmetros de avaliação que estão explanados mais à frente no ponto 13 deste capítulo.

Todo o trabalho preliminar realizado até à sessão dez, materializado na execução de alguns materiais, foi elaborado pelo professor cooperante com a colaboração da mestranda, que também assistiu a algumas sessões com o objetivo de

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melhor se preparar para a planificação do trabalho seguinte, já da sua responsabilidade.

2.º Momento de trabalho:

Sessões 11 a 18, realizadas de 18 a 29 fevereiro de 2016

A partir da sessão 11 (que coincidiu com a visita de estudo ao local a executar o circuito turístico), a docente supervisada esteve permanentemente com estes alunos e com o professor cooperante em todas as sessões de TTG, que ocorreram às segundas e quintas-feiras das 16 horas às 17:45minutos. O objetivo foi orientar os alunos na execução do trabalho cooperativo solicitado (Anexo 10) esclarecendo-se dúvidas, apoiando na elaboração do prezi (porque todos os grupos queriam fazer a apresentação neste formato, mas alguns desconheciam esta ferramenta de trabalho) e acompanhando-os aos locais de informação (técnica de investigação dos grupos) incentivando-os no trabalho.

Ao longo destas sessões e até à sessão 18, todos os alunos trabalharam com alegria e motivação, realizando simultaneamente as apresentações nos pequenos grupos e o itinerário turístico, os marcos de paragem obrigatória, a tradução linguística e a atualização do site da turma em: http://linasilva6.wix.com/aprendizagemcoop.

Durante este processo seguiu-se de perto os cinco passos sugeridos por Freitas & Freitas (2003, p. 32) nomeadamente:

a) Motivar os alunos, realçando-se a sua importância neste processo, utilizando-se o reforço positivo, sugerindo, orientando e apoiando-os nas tarefas;

b) Assegurar que todos os alunos soubessem qual era o (s) seu (s) papel (eis), incentivando-se o convívio entre eles e os docentes, e trabalhando-se as relações sociais;

c) Providenciar situações de prática a todos os alunos, fomentando-se a rotatividade de papéis por forma a todos passarem, pelo menos uma vez, nesse papel (nos pequenos grupos isso aconteceu sempre nas reuniões semanais aquando da comunicação do ponto de situação dos trabalhos, rodando-se todos os elementos dos grupos).

No grande grupo a rotatividade não aconteceu, uma vez que, de forma espontânea, se definiram as tarefas em que cada um gostaria de trabalhar. Também isso aconteceu na execução do mapa do itinerário turístico, já que o aluno que se prontificou para o desenhar foi o aluno 6, um aluno que gosta de desenho, e para

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identificar as portas desenhadas o aluno 15, que aprecia história e arte e se prontificou a recolher essa informação, pelo que esta dupla trabalhou de forma harmoniosa, resultando o mapa que se encontra em anexo (Anexo 21 e Figura 20), sempre com sugestões e ajustamentos de toda a turma.

Em relação aos marcos de paragem obrigatória, três alunas disponibilizaram- se para executar esta tarefa, decidindo-se, em conjunto, como e o que fazer, sendo depois realizados pelas alunas 4, 7 e 18 (Anexo 22 e Figura 19). Todas as tarefas foram distribuídas pelos alunos, não havendo discórdia na escolha e cada um deles escolheu fazer as tarefas com base nas suas capacidades e sempre respeitando a opinião dos demais.

d) Assegurar que os alunos avaliassem continuamente as suas práticas, levando-os a refletirem sobre o desenvolvimento das tarefas, o que estava a correr bem ou menos bem, fazendo-se sempre essa reflexão no final da semana e determinando, ao mesmo tempo, as tarefas para a semana seguinte;

e) Interiorizar as competências - devido à limitação de tempo, não foi possível testar se as competências adquiridas pelos alunos foram interiorizadas e se foram utilizadas na sua prática, sobretudo na FCT. Todavia, avaliando-se as respostas dadas no ponto 14 deste relatório (ver Figuras 28 à 34), estas experiências de AC tornaram estes jovens mais confiantes e mais aptos para a formação em contexto de trabalho.

Apresenta-se em baixo algumas imagens dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos:

Marcos de paragem obrigatória:

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Mapa do Circuito Turístico à rua Histórica de Santa Maria- Funchal

Figura 20-Mapa do Circuito Turístico à rua Histórica de Santa Maria- Funchal

Ao longo deste 2.º momento, os alunos foram preenchendo, semanalmente, uma grelha de avaliação do trabalho de grupo (Anexo 20) e uma grelha de autoavaliação do desempenho de cada aluno no grupo (Anexo 19). O objetivo foi o de que cada um fosse interiorizando o trabalho realizado, por forma a potenciar os aspetos positivos e melhorar os aspetos menos conseguidos na semana de trabalho seguinte.

Os discentes desenvolveram trabalho autónomo, respondendo às questões colocadas na ficha de trabalho entregue na sessão n.º 11 (Anexo 10).

Distribuíram as questões pelos elementos do grupo e trabalharam-nas, umas vezes sozinhos, outras vezes no grupo, mas sempre em estreita sintonia com a mestranda e com o professor cooperante, tarefas que foram sempre acompanhadas e orientadas.

Simultaneamente, procurou-se quer no grande, quer no pequeno grupo, que houvesse comunicação e partilha de opiniões sobre o trabalho dos colegas, responsabilizando-se e implicando-se cada aluno no seu grupo e no produto final desta intervenção.

3.º Momento de trabalho:

Sessões 19 a 24, realizadas em 03, 04 e 07 de março de 2016

Chegava, finalmente, o grande momento, para os alunos que, na sua maioria apresentavam dificuldades de interação, sobretudo com outras pessoas (as primeiras

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quatro destas seis sessões foram assistidas pela professora orientadora da Universidade de Lisboa.

Nas duas sessões do dia 03 de março os alunos procederam à apresentação dos trabalhos realizados nos pequenos grupos (Anexo11).

O resultado foram cinco trabalhos bem executados, onde todos os pequenos grupos conseguiram obter respostas acertadas às questões, alguns indo mais além do que se esperava desta ação.

O ponto menos positivo foi o facto de alguns alunos se terem revelado ansiosos e não se terem dirigido de forma alegre e espontânea ao grande grupo. Esta questão foi alvo de discussão no grupo, em sessões posteriores, tendo justificado o sucedido com o horário sobrecarregado aquando das apresentações.

Na segunda parte da sessão, concluiu-se o mapa do circuito turístico e atribuíram-se os papéis a desempenhar nas duas sessões seguintes (que coincidiram com a experimentação do circuito turístico) a todos os alunos da seguinte forma:

Alunos Papéis no Pequeno Grupo Papéis no grande Grupo

Aluno (a) 2, 3, 7 e 12 Tema1: História da Rua de Santa Maria

Aluno (a) 1, 9, 10 e 14 Tema 2: Projeto arte de Portas Abertas

Aluno (a) 4, 8, 18

Tema 3: Hostel de Santa Maria (escola Central Feminina e Masculina)

Aluno (a) 11, 13, 16 Tema4: Igreja de São Tiago Menor Aluno (a) 5, 6, 15 e 17 Tema 5: Forte de São Tiago

Aluno (a) 8 Síntese do Itinerário em

Português

Aluno (a) 11 Síntese do Itinerário em

Inglês

Aluno (a) 14 Síntese do Itinerário em

Alemão

Aluno (a) 15 Explicação e indicação dos

artistas das portas Aluno (a) 6

Registo Fotográfico/vídeo da experimentação do Itinerário

Professora Miquelina Indicação dos pontos de

paragem obrigatória

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Nas sessões n.os 21 e 22, ocorridas no dia 04 de março de 2016, das 9 horas às 10 horas e 30 minutos, foi tempo de experimentar o circuito turístico apresentado nas sessões anteriores. Esta atividade exigiu que os alunos se deslocassem mais uma vez à rua histórica de Santa Maria, salientando-se o facto de todos, sem exceção, estarem no local à hora combinada.

Todos os alunos cumpriram o seu papel tendo feito o percurso conforme o previsto, primeiro apresentando-se, em diversas línguas, português, inglês e alemão, a síntese do que se iria observar, dando-se depois, início às apresentações pelos pequenos grupos e pela ordem definida, sendo primeiro o grupo 1, 2, 3, 4 e por fim o grupo 5. Fez-se o percurso de regresso e deu-se por encerrada a sessão com a síntese do circuito turístico experimentado e dos aspetos a melhorar e a manter que seriam trabalhados nas duas sessões seguintes.

Nas sessões n.os 23 e 24 procedeu-se ao preenchimento da grelha dos pontos fortes e fracos da experimentação do circuito turístico (Anexo 13), tendo sido apontados os aspetos a manter/alterar cuja síntese se encontra na tabela abaixo:

Local do Itinerário: Rua História de Santa Maria - Projeto Arte de Portas Abertas.

Aspetos a manter Aspetos a melhorar

O mapa do circuito turístico. Usar microfone (às vezes não se ouvia bem o que era dito).

Os marcos de paragem obrigatória. Ser mais espontâneo e não se colar ao papel quando apresenta o local.

O percurso. Falar mais alto no caso de não ser possível o

microfone.

A referência de algumas portas e artistas. Grupos de turistas mais pequenos: máximo 15 pessoas.

Deixar algumas cópias do mapa na galeria de arte Poetas & Artistas a fim de poderem ser utilizados por turistas.

O guia turístico deverá colocar-se num plano mais elevado sempre que seja possível por forma a ser mais audível.

Tabela 7-Pontos Fortes e Fracos do Itinerário Turístico Experimentado.

Os alunos procederam também à avaliação das sessões dos 1.º e 2.º momentos (da sessão 11 a 24) com o propósito de avaliar o desempenho e, ao mesmo tempo, perceber se as estratégias adotadas tinham contribuído para potenciar as suas aprendizagens, a sua autoconfiança e as suas relações sociais, estreitando-se os laços entre eles e os professores. O inquérito aplicado consta no anexo 26 deste trabalho e as conclusões estão apresentadas no ponto 14 deste capítulo.

61 4.º Momento de trabalho:

Sessões 25 a 28, realizadas de 10 a 17 de março de 2016

Neste quarto momento o professor cooperante deu continuidade ao trabalho desenvolvido (com a colaboração da docente supervisada), no sentido de consolidar- se os conceitos abordados nas sessões e em todo o trabalho cooperativo que os alunos desenvolveram.

Foi concluída a reportagem referente à experimentação do circuito turístico e colocada no site da turma, tendo sido posteriormente publicada no facebook oficial da escola. O objetivo foi que este trabalho pudesse ser utilizado por outros professores/alunos noutras disciplinas, ou pelo público em geral, já que no site consta toda a informação investigada e trabalhada.

A autoavaliação e a heteroavaliação foi efetuada em conjunto e de forma oral. Todos concordaram com a avaliação e a classificação final foi atribuída pelo resultado da fórmula inicialmente acordada por todos e que consta do ponto abaixo.