• Nenhum resultado encontrado

8 APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

8.2 Apresentação e análise dos dados da pesquisa documental

8.2.2 Atos Administrativos

FIGURA 9 - DOC04: Decreto Nº 7.485, de 18 de maio de 201127

FONTE: DIÁRIO Oficial da União, 26 mar. 2013.

Fonte: BRASIL. Senado Federal. Disponível em:

<http://legis.senado.gov.br/legislacao/ListaTextoIntegral.action?id=243462&norma=263606>. Acesso em: 30 mar.2013.

27 A cópia completa do documento encontra-se nos Anexos.

DECRETO Nº7.485, DE 18 DE MAIO DE 2011

Dispõe sobre a constituição de banco de professor-equivalente das universidades federais vinculadas ao Ministério da Educação e regulamenta a admissão de professor substituto, de que trata o inciso IV do art. 2ºda Lei nº8.745, de 9 de dezembro de 1993.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, incisos IV e VI, alínea "a", da Constituição, e tendo em vista o disposto no inciso II do § 1º do art. 2ºda Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993,

D E C R E T A :

Art. 1º Fica constituído, em cada universidade federal vinculada ao Ministério da Educação, como instrumento de gestão de pessoal, banco de professor-equivalente, nos termos do Anexo.

Art. 2ºO banco de professor-equivalente corresponde à soma dos professores de 3º Grau, efetivos, visitantes e substitutos, lotados em cada universidade federal, expressa na unidade professor-equivalente, observados os seguintes parâmetros:

I - a referência para cada professor-equivalente é o Professor de 3ºGrau, Classe Adjunto, nível 1, com regime de trabalho de quarenta horas semanais e titulação equivalente a doutor, que corresponde ao fator um inteiro;

II - os docentes efetivos e visitantes em regime de dedicação exclusiva serão computados multiplicando-se a quantidade de professores pelo fator um inteiro e setenta centésimos;

III - os docentes efetivos em regime de vinte horas semanais serão computados multiplicando-se a quantidade de professores pelo fator cinquenta e oito centésimos; e

IV - os docentes substitutos serão computados multiplicando-se a quantidade de professores substitutos pelo fator um inteiro.

Art. 3º O quantitativo referente aos docentes substitutos não poderá superar a proporção de vinte por cento do quantitativo de docentes efetivos em cada universidade federal.

Art. 4º O Ministro de Estado da Educação poderá, mediante portaria, redistribuir entre as universidades federais os cargos não utilizados.

Art. 5ºO Ministério da Educação publicará, em janeiro e julho de cada ano, quadro demonstrativo das redistribuições de cargos que tiverem sido realizadas no período imediatamente anterior.

§ 1º No prazo de trinta dias após a publicação referida no caput, as universidades federais deverão divulgar, em seus sítios na rede mundial de computadores, demonstrativo dos cargos ocupados e vagos.

146 FIGURA 10 - DOC05: Atos do Presidente da Câmara dos Deputados

147

FIGURA 11 - DOC06: Portaria Nº 1.353, de 13 de junho de 201128

Fonte: BRASIL. Ministério da Saúde. Disponível em: <http://portal2.saude.gov.br>. Acesso em: 30 mar.2013.

2828 A cópia completa do documento encontra-se nos Anexos. ADVERTÊNCIA

Este texto não substitui o publicado no Diário Oficial da União

Ministério da Saúde Gabinete do Ministro PORTARIA Nº 1.353, DE 13 DE JUNHO DE 2011 Aprova o Regulamento Técnico de Procedimentos Hemoterápicos.

O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe confere o inciso II do parágrafo único do art. 87 da Constituição, e

Considerando a Lei nº 7.649, de 25 de janeiro de 1988, que estabelece a obrigatoriedade do cadastramento dos doadores de sangue, bem como a realização de exames laboratoriais no sangue coletado, visando a prevenir a propagação de doenças;

Considerando a Lei nº 10.205, de 21 de março de 2001, que regulamenta o § 4o do art. 199 da Constituição, relativo à coleta, processamento, estocagem, distribuição e aplicação do sangue, seus componentes e derivados e estabelece o ordenamento institucional indispensável à execução adequada dessas atividades;

Considerando Decreto nº 3.990, de 30 de outubro de 2001, que regulamenta o art. 26 da Lei nº 10.205, de 21 de março de 2001, que dispõe sobre a coleta, processamento, estocagem, distribuição e aplicação do sangue, seus componentes e derivados, e estabelece o ordenamento institucional indispensável à execução adequada dessas atividades;

Considerando o Decreto nº 5.045, de 8 de abril de 2004, que dá nova redação aos arts. 3º, 4º, 9º, 12 e 13 do Decreto nº 3.990, de 30 de outubro de 2001, que regulamenta os dispositivos da Lei nº 10.205, de 21 de março de 2001; e

Considerando a Consulta Pública SAS/MS nº 24, de 1º de junho de 2010, que submete à avaliação a minuta da portaria que trata dos Procedimentos Hemoterápicos, resolve:

Art. 1º Aprovar, na forma do Anexo a esta Portaria, o Regulamento Técnico de Procedimentos Hemoterápicos.

§ 1º O Regulamento Técnico, de que trata esta Portaria, tem o objetivo de regular a atividade hemoterápica no País, de acordo com os princípios e diretrizes da Política Nacional de Sangue, Componentes e Hemoderivados, no que se refere à captação, proteção ao doador e ao receptor, coleta, processamento, estocagem, distribuição e transfusão do sangue, de seus componentes e derivados, originados do sangue humano venoso e arterial, para diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças.

148 QUADRO 9 - Resultados da análise das características do ato administrativo

Código Característica DOC04 DOC05 DOC06

Resultado Frequencial

2-01 Documento textual Sim Sim Sim 1oo%

2-02 Ato jurídico Sim Sim Sim 1oo%

2-03 Tem finalidade pública Sim Sim Sim 1oo%

2-04 Tem presunção de legitimidade e veracidade Sim Sim Sim 1oo%

2-05 É obrigatoriamente motivado Sim Sim Sim 1oo%

2-06 Processos controlados de elaboração Sim Sim Sim 1oo%

2-07

Produzido por órgão competente dentro de uma estrutura de poder estatal: Poder Executivo, Poder Legislativo ou Poder

Judiciário Sim Sim Sim 1oo%

Fonte: Elaborado pela autora.

A análise dos três documentos constatou a existência das sete características propostas no modelo teórico em todos os atos administrativos analisados. Verificou-se que a linguagem empregada é formal, mas não há uma exigência legal quanto à estruturação do documento, embora alguns deles sigam o padrão dos atos legislativos. E, ainda, que a exemplo dos atos legislativos, os atos administrativos foram redigidos utilizando verbos como “comunica”, “concede”, “dispensa” e “aprova”, do que se conclui que, também, se configuram no próprio ato e não no registro deste.

A forma textual é estabelecida pelo órgão gerador e em virtude de ser criado dentro de uma estrutura de poder estatal, tem processos controlados de elaboração e, por isso, detém presunção de legitimidade e veracidade. É obrigatoriamente motivado, pois, conforme ressaltado por Gusmão (2006), à autoridade pública só é juridicamente permitido atos expressamente previstos em lei.

149