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ATRAVÉS DA B ÍB LIA LIVR O POR LIVRO

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4. As pragas (Caps. 7 a 11). 5. Páscoa (Cap. 12).

6. A partida do Egito (Cap. 13).

7. A travessia do Mar Vermelho (14 a 15:21). Vejam a grandeza e o caráter sobrenatural da liber­ tação de Israel. O propósito de Deus era ter um povo cujo testemunho ao mundo seria: “salvo pelo poder de Deus”. Êle desejou gravar na mente de Israel o aconte­ cimento de tal maneira que nos dias vindouros quando viesse a opressão e a provação, pudessem sempre ver e recordar que “a salvação é do Senhor”. No Velho Testa­ mento a libertação de Israel da terra do Egito é sempre a medida ou o exemplo clássico do poder de Deus. Qual é a medida de Seu poder no Novo Testamento ? (Efésios

1:19, 20; Fil. 3:10).

É necessário que expliquemos aqui uma dificuldade. Muitos tropeçam no fato de haver Deus endurecido o co­ ração de Faraó, castigando-o em seguida. Deve notar- se que Faraó também endureceu o seu próprio coração (Cap. 8:15, 32). Deus endureceu o coração de Faraó do mesmo modo em que o Evangelho endurece o coração dos homens quando o rejeitam. Para alguns, o Evange­ lho resulta em salvação, para outros em morte ( Vide II Cor. 2:15, 16). Em Atos 19:9 lemos que “alguns se en­ dureceram” após ter Paulo pregado. Foi Paulo o respon­ sável pela dureza de seus corações ? Não, a culpa esta­ va com aquêles que repeliram a mensagem. O mesmo sucedeu no caso de Faraó. A mensagem de Deus foi sim­ plesmente a ocasião do endurecimento do se a coração; sua recusa em obedecer à mensagem foi a causa.

A Páscoa apresenta alguns tipos maravilhosos da nossa redenção. O que tipificam: o Egito? (Gál. 1:4; Rom. 6:17, 18). O Cordeiro? (João 1:29). O sangue esparzido nas vergas das portas? (Rom. 3:24-26; I Pedro 1:18-20). O pão asmo (I Cor. 5:8). Comer o cordeiro ? (I Cor. 11: 24). A passagem pelo Mar Vermelho ? (I Cor. 10:1, 2).

3. ISRAEL VIAJANDO AO SINAI (Caps. 15-19).

Neste estudo seria aconselhável consultar o mapa da viagem.

Sumário dos capítulos 15 a 19:

1. Mara — Aguas amargas (Cap. 15). 2. Elim — Fontes e árvores (Cap. 15). 3. Deserto de Sin — Maná (Cap. 16).

4. Refidim — A Rocha ferida; batalha com Amalé- que (Cap. 17).

5. Sinai — Visita de Jetro (Cap. 18). IV. A LEI DADA A ISRAEL (Caps. 19-23).

Resumo dos capítulos 19-23:

1. A subida de Moisés ao Sinai (Cap. 19). 2. Os Dez Mandamentos (Cap. 20). 3. A lei civil (21-23).

Estudem os seguintes tópicos:

I. A eleição de Israel. Êxo. 19:5. Por meio de um pac­ to solene, Israel foi feito a nação sacerdotal — separada de tôdas as nações, para poder ser instruída na verdade divina e finalmente levar luz a tôdas as nações.

II. A legislação de Israel (Êxo. 20-23). Assim como os Estados Unidos da América do Norte formam uma república governada na base de sua constituição, Israel, com uma teocracia (um estado governado por Deus) te­ ve como base do seu govêrno os Dez Mandamentos, que podemos considerar como a Constituição das Tribos Unidas de Israel. Os mandamentos representam a ex­ pressão décupla da vontade de Jeová e a norma pela qual governa os Seus súditos. Para poder aplicar êsses princípios à vida cotidiana do povo, foi acrescentada a lei civil, que estabelecia penalidades e dava instruções para a sua execução.

Que se propuzeram fazer os israelitas ? (Êxo. 19:8). Podiam fazer isto? (Atos 13:38; Gál. 2:16). Por que não? (Rom. 7:14; 8:3). Se não podiam guardar a Lei, por que

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foi dada? (Rom. 3:19, 20; 5:20; Gál. 3:24). Quais as duas lições principais que a lei ensinava ? (Mat. 22:37- 39.) Como cumprem então os cristãos a Lei ? (Rom. 13: 8-10). Como podemos adquirir o amor que a cumpre ? (Rom. 5:5; Gál. 5:18). Sob qual lei está o cristão ? (Gál. 6:2; João 15:12).

IV. ISRAEL EM ADORAÇÃO (Caps. 24-40).

1. Moisés recebe o modêlo do tabernáculo (Caps. 24-31).

2. Quebra da Lei (Caps. 32-34).

3. O tabernáculo em construção (Caps. 35-39). 4. O tabernáculo erigido (Cap. 40).

No Monte Sinai Jeová e Seu povo estabeleceu uma relação especial. Pela mediação de Moisés, um povo re­ dimido e seu Deus foram unidos nos santos laços de ali­ ança. Jeová torna-se o Deus de Israel e Israel torna-se o povo de Jeová. Para que essa comunhão pudesse conti­ nuar, Jeová ordenou a construção do Tabernáculo. “E me farão um santuário, e habitarei no meio dêles” (Exo. 25:8). Compreender-se-á claramente a utilidade do Ta­ bernáculo quando considerarmos os títulos que lhe são aplicados :

a. O Tabernáculo (em hebraico “morada” ). Embo­ ra Deus habite em tôda parte, Êle indicou um lugar on­ de Seu povo sempre o pudesse encontrar “em casa”.

b. A Tenda da Congregação ou a Tenda da Reunião. Era o ponto de contacto e o meio de comunicação entre o céu e a terra (Êxo. 29:42, 43).

c. O Tabernáculo do Testemunho, ou a Tenda do Testemunho. Chama-se assim devido às duas tábuas da Lei que foram colocadas na arca. Essas tábuas foram chamadas “ o testemunho” (Êxo. 31:18; 34:29). Testi­ ficavam da santidade de Deus e do pecado do homem.

d. O Santuário. Literalmente “lugar santo” , um edifício separado para a morada divina.

CAPITULO III L E V Í T I C O

Título. Chama-se Levítico pelo fato de ser um regis­ tro de leis referentes aos levitas e seu serviço.

Tema. O livro de Êxodo historia a redenção de um povo em servidão. Levítico narra-nos como um povo re­ dimido póde aproximar-se de Deus pela adoração e como póde ser mantida a comunhão assim estabelecida. A mensagem de Levítico é: o acesso a Deus é sòmente por meio de sangue e o acesso assim obtido exige a santida­ de do adorador. A maioria dos tipos no livro referem-se à obra expiatória de Cristo e manifestam-se nas diferen­ tes oferendas que ali se descrevem. Êxodo dá-nos o re­ lato da única oferenda que redimiu Israel uma vêz e pa­ ra sempre. Levítico dá-nos muitos quadros daquela ofe­ renda nas suas relações com os diferentes aspectos da redenção. A mensagem do livro está muito be^n exposta em Lev. 19:2. Observem o propósito prático do livro: con­ tém um código de leis divinamente determinado e desig­ nado para tornar Israel diferente de tôdas as demais na­ ções, espiritual, moral, mental e fisicamente. Em outras palavras, Israel tornar-se-ia uma nação santa — uma nação separada dos meios e costumes das nações que a cercavam, e consagrada ao serviço do único e verdadei­ ro Deus.

Autor. Moisés.

Esfera de ação. O livro abrange o período de menos de um ano da jornada de Israel no Sinai.

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CONTEÚDO.

Levítico é um livro de leis, e tomando isso em con­ sideração, vamos classificar o seu conteúdo.

I. Leis referentes às ofertas (Caps. 1-7). II. Leis referentes ao Sacerdócio (Caps. 8-10). III. Leis referentes à purificação (Caps. 11-22).

IV. Leis referentes às Festas (Caps. 23-24). V. Leis referentes à Terra (Caps. 25-27).

I. LEIS REFERENTES ÀS OFERTAS (Caps. 1-7). Os sacrifícios foram instituídos como meios pelos quais o povo podia manifestar a sua adoração a Deus:

1. O holocausto significava a inteira consagração a Jeová.

2. A oferta pacífica, que era comida em parte pelo sacerdote e em parte pelo ofertante, mostrava a comu­ nhão com seu Deus.

3. A oferta de manjares ou de cereais, constituído de farinha, pães ou grãos, representava oferta de uma dádiva ao Senhor de tudo em reconhecimento de Sua bondade.

4. Por meio da oferta pelo pecado o israelita mani­ festava tristeza, ou arrependimento do pecado e o dese­ jo pelo perdão e purificação.

5. A oferta pela culpa foi dada no caso de ofensas que exigiam a restituição.

II. LEIS REFERENTES AO SACERDÓCIO (Caps.8 10) Êstes capítulos registram a consagração de Arão, seus filhos e a sua iniciação no ofício sacerdotal.

Os principais tópicos desta seção são os seguintes : 1. A Consagração (8). As cerimônias da consagra­ ção incluíam a lavagem com água, o vestir-se de roupas sacerdotais, a unção com azeite a oferenda de sacrifí­ cios e aspersão de sangue.

2. O serviço (9)

3. A falta (10). Nadabe e Abiú, os filhos de Arão, em vêz de usarem fogo tomado do altar, usaram fogo co­ mum paraqueimar o incenso. Afim de impressionar a nação pelo caráter sagrado e a responsabilidade do sa­ cerdócio, Deus escolheu êsses homens para exemplo, des­ truindo-os pelo fogo. O que foi que provàvelmente os in­ duziu a cometer êsse pecado ? (Vejam os versículos 8-11) Não sugere I Cor. 11:20-32 alguns paralelos ?

III. LEIS REFERENTES A PUREZA (Caps. 11-22). Façamos um resumo desta seção da maneira seguin­ te: Israel, como uma nação santa, tem:

1. Alimento santo (11). 2. Corpos santos (12 a 14:32). 3. Lares santos (14:33-57). 4. Costumes santos (15).

5. Santidade renovada anualmente (16). 6. Culto santo (17:1-16).

7. Moralidade santa (18).

8. Costumes e vestuários santos (19-22).

Que ensina o capítulo 18 acêrca do caráter das na­ ções circunvizinhas de Israel ? (Vide os vers. 24, 28). Muitos infiéis têm se escandalizado com o conteúdo dês- ses capítulos, caracterizando-os como impróprios. Mas pode-se ver que a Bíblia, ao descrever as enfermidades morais, não recorre à dissimulação, nem à falsa modés­ tia, assim como não o faz um livro médico ao tratar das enfermidades físicas.

IV. LEIS REFERENTES ÀS FESTAS (Caps. 23, 24).

1. O Sábado. (23:1-3). Podemos considerar êste dia como o dia de festa semanal dos israelitas, no qual des­ cansavam de todos os seus trabalhos e se reuniam para o culto.