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REFERENTE A DAVÍ 1 Davi ungido rei, (cap 16).

2. A vitória de Davi sôbre Golias, (17).

3. As perseguições e peregrinações de Davi (caps. 18-30).

4. A morte de Saul. (31).

Como julgava Samuel as qualidades necessárias de uma pessoa para se tornar rei? (16:6). Como julga o Senhor ? (16:7). O que sucedeu depois que Davi foi un­ gido ? (16:13). De qual acontecimento isso era tíaico ?

(Mat. 3:16, 17).

O capítulo 16:14 parece apresentar uma dificuldade. Lemos que o espírito do Senhor deixou Saul e um espí­ rito máu da parte do Senhor o atormentava. Tem sido perguntado: envia Deus máus espíritos aos homens? Para a explicação disto citamos algumas palavras do Dr. Torrey :

“Que quer dizer um “máu espírito” ? O texto de- monstra-o claramente. Era um espírito de descontenta­ mento, inquietação e depressão.

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As circunstâncias eram estas : Saul tinha se mostra­ do infiel ao Senhor. Tinha desobedecido deliberadamen­ te a Deus. Êste, como conseqüência, havia retirado Seu Espírito dêle e um espírito de mêdo e descontentamento vinha sôbre Saul.

“Êste não era um ato cruel por parte de Deus. Não havia coisa mais bondosa que Deus pudesse ter feito. É uma das provisões mais misericordiosas de nosso Pai ce­ lestial que, quando Lhe desobedecemos e andamos lon­ ge d’Êle, nos faça sentir infelizes e descontentes em nosso pecado. Se Deus permitisse que continuássemos felizes em nosso oecado, seria a coisa mais cruel que po­ dia fazer, mas Deus na Sua grande misericórdia quer rehaver a Si mesmo, se possível, todo o pecador, e se pe­ camos, Deus, para nosso maior bem, envia-nos inquieta­ ção e profunda tristeza. Se fizermos o devido uso dessa tristeza que o Senhor nos envia, ela nos levará a Deus e à alegria do Espírito Santo. Saul usou-a mal. Em lugar de permitir que a inquietação de seu coração lhe trou­ xesse o arrependimento, permitiu que amargurasse sua alma contra aquêle que Deus tinha favorecido. O enviar o espírito foi um ato de misericórdia de Deus. Do máu uso dêsse ato de misericórdia resultou a ruina de Saul”.

Os estudantes confundem-se pelo fato de Saul não ter reconhecido Davi depois da sua vitória contra Go- lias quando êle mesmo o tinha enviado (17:55-58). O Sr. Parrot, um missionário de Madagascar, explica esta dificuldade descrevendo um costume daquêle país. Em Madagascar quando um homem leva de vencida algu­ ma grande façanha, o clamor não é “quem é êste ?” mas “De quem é filho ?” , passando a glória a quem é seu pai. Além disso, o costume de Madagascar manda fingir igno­ rância do parentêsco para poder exprimir maior sur- prêsa” .

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Quem se fêz amigo de Davi nêsse tempo? (18:1). Que causou inveja a Saul ? (18:6, 7). Por que o temia Saul ? (18:12). Qual era a popularidade de Davi em Is­ rael? (18:16). Como procurou Saul matar Davi?

(18:20-30; 19:1-17. Como o Senhor protegeu a Davi? (19:18-24). Para onde fugiu Davi? (19:18). Qual a raiz da inimizade de Saul contra Davi? (20:31).

O estudante deve fazer uma lista dos lugares onde andou Davi, durante suas peregrinações, anotando o que ocorreu em cada lugar.

Temos lido o relato das peregrinações e persegui­ ções daquêle que tinha sido ungido rei sôbre Israel. Quais eram os seus sentimentos durante êsse tempo ? Suas ex­ periências religiosas ? A leitura dos Salmos seguintes, que se referem a êste período de sua vida, responderá a estas perguntas. O estudante deve ler o Salmo 59; comp. I Sam. 19:11; Salmo 56, comp. I Sam. 21:10, 11; Salmo 34, comp. 21:13; Salmo 57, comp. II Sam 22:1; Salmo 52, comp. I Sam. 22:9; Salmo 54, comp. I Sam. 23:19.

CAPÍTULO V III

SEGUNDO LIVRO DE SAMUEL

Tema. O livro todo concentra-se na figura de Davi; não há outra de suficiente importância que atraia a atenção.É o quadro do ungido de Deus, para o qual os nossos olhos se dirigem. É o quadro do homem segundo o coração de Deus que iremos estudar. E começamos o nosso estudo com esta pergunta: o que há em Davi que mereça um título tão honorífico ? Não o observamos de longe de modo a vê-lo como rei, em posição elevada, ro­ deado por tôda a insígnia da realeza, mas sim observá­ mo-lo de perto, na sua familiaridade de homem. Vêmo- lo, não somente sôbre o trono, mas sim no lar. Vêmo-lo nas suas tristezas mais profundas, e na hora de seus maiores triunfos; ouvimos as suas oaçrões e os seus elo­ gios, sua justa indignação, e suas palavras de bondade, ternura e generosidade. Somos testemunhas do seu peca­ do, do seu arrependimento, dos seus momentos de impa­ ciência e da sua dignidade real. O quadro todo, apesar de suas partes em sombras escuras, apresenta-nos um homem em cuja vida Deus ocupava o primeiro plano. Para Davi, sôbre tôdas as demais coisas, Deus é uma glo­ riosa realidade. Em suma, Davi é um homem que está profundamente consciente de sua própria debilidade, êrro e pecado, mas que conhece a Deus, e confia n‘Êle de todo o seu coração” (Markham).

Autor. Os acontecimentos registrados no livro II Sa­ muel foram acrescentados provavelmente ao livro de Samuel (I Crôn. 29:29) por Natã ou Gade. No original hebraico, I e II Samuel formavam um livro. Foram di­ vididos pelos tradutores da Septuaginta ( mais ou me-

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nos em 285 antes de Cristo), quando traduziram o Ve­ lho Testamento para a língua grega.

Esfera de ação. Desde a morte de Saul até a compra do local do templo, abrangendo um período de 37 anos. CONTEÚDO.

I. A elevação de Davi (1-10). II. A queda de Davi (11-20).

III. Os últimos anos de Davi (21-24). I. A ELEVAÇÃO DE DAVÍ.

1. A morte de Saul (Cap. 1).

2. Davi chega a ser rei sôbre todo Israel (Caps. 2-5). 3. A arca trazida a Jerusalém (Cap. 6).

4. O pacto de Davi (Cap. 7).

5. As conquistas de Davi (Caps. 8-10).

Acreditam alguns eruditos que a história do amale- quita (II Samuel 1:4-10). fôsse invenção sua. Seu obje­ tivo em vir a Davi com as novas da morte de Saul foi achar favor perante seus olhos. Imaginou que o rei se sentiria alegre com a notícia da morte de seu inimigo. Davi, vendo o máu motivo do jovem, castigou-o justa­ mente. Ao fazê-lo desta maneira, Davi agiu conforme o princípio que tinha seguido em todos os seus tratos com Saul; reverência pelo ungido do Senhor. Desejava evitar tôda a aparência de seu cúmplice da morte de Saul.

Qual foi a primeira tribo a reconhecer Davi como rei ? (2:1-4). Como Davi demonstrou de novo sua bonda­ de a Saul ? (2:5-7). Quem instigou a guerra entre Judá e as onze tribos ? (2:8-11). Qual foi o resultado da guer­ ra ? (3:1). Quem fêz aliança com Davi nêste tempo? (3:12-26). O que se revela do caráter de Joabe em cap. ? Qual foi a atitude de Davi ante o assassinato de Abner por Joabe ? Notem a continuação de fidelidade de Davi para com Saul e sua casa (cap. 4). Onde e quando Davi

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foi nomeado rei de todo Israel? (cap. 5). Que cidade chegou a ser a capital do reino nêsse tempo? (5:6-9). Quem nêsse tempo, edificou a Davi uma casa? (5:11). Qual Salmo compôs Davi nessa ocasião? (Sal. 30).

O trazer a arca foi um ato louvável por parte de Davi mas a maneira de trazê-la era uma violação da lei de Deus. A arca, em vez de ser conduzida num carro, devia ter sido levada pelos sacerdotes (Núm. 4:14, 15; 7:9). Aonde foi levada a arca depois disto ? (6:10, 11). Que trouxe sua presença a essa família ? A conduta de Davi ante a arca foi muito digna ? Quem o levou a mal? Como censurou ela a Davi ? (v. 20). Com quais palavras justificou Davi sua conduta ? (v.21). Qual foi o resulta­ do da crítica de Mical a Davi ? (v. 23).

O que Davi propôs fazer ? (7:1-3). Quem o animou nisto ? Foi, porém, a vontade de Deus que Davi edificas­ se um templo? (I Crôn. 22:8).

O capítulo 7:8-17 relata que Deus fêz um pacto com Davi, em que prometeu a êle e aos seus descendentes o trono e o reino para sempre. Citamos o Dr. Scofield : “Êste pacto, sôbre o qual o glorioso reino de Cristo “da semente de Davi segundo a carne”, será fundado, asse­ gura :

1. Uma “ casa” a Davi; a saber : posteridade, família. 2. Um “trono” ; a saber : autoridade real.

3. Um “reino” ; a saber: uma esfera de govêrno. 4. Perpètuamente; “para sempre” .

5. Êste pacto quádruplo tem só uma conidção : a desobediência na família de Davi será punida com cas­ tigo, mas não com a anulação do pacto (II Sam. 7:15; Sal. 89:20-37). Isaías 53:3. O castigo se impôs, primeiro na divisão do reino sob Reoboão, e finalmente nos cati­ veiros. II Reis 25:1-7. Desde aquêle tempo só um rei da família davídica foi coroado e êle o foi com espinhos. Mas o pacto davídico confirmado a Davi pelo juramento de Jeová e renovado a Maria pelo anjo Gabriel é imutá-

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vel (Sal. 89:30-37), e o Senhor Deus dará todavia Àque­ le coroado de espinhos o trono de Seu pai Davi” (Lucas 1:31-33; Atos 2:29-32).

Notem a bela oração de graças que Davi pronunciou após a celebração dêste pacto (7:18-29).

Como Davi estabeleceu completamente o seu reino ? (cap. 8). Faça uma lista das nações que êle subjugou. Como Davi demonstra sua bondade à família de Saul ? (cap. 9).