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PARTE II H ISTÓRIA A NALÍTICA

4.1 Atribuição de papéis e divisão de períodos da história

Na concepção de história do Brasil compartilhada por Pereira da Silva, o critério para o elogio e para a crítica frequentemente orbita o ideal de civilização, como observado em Varnhagen:

Em sua obra, o português é caracterizado como personagem determinante para a civilização na história do Brasil, conforme é evidente na "Introdução Histórica e Biográfica sobre a Literatura Brasileira" que precede o primeiro volume de Parnaso Brazileiro, de 1843, texto no qual afirma ser o colonizador português "o povo mais heroico e cavalheiresco da Europa",

1 PEREIRA DA SILVA, João Manuel. Historia da Fundação do Imperio Brazileiro. Tomo I. Rio de Janeiro: Garnier, 1864, p. 7.

responsável pela fundação de "cidades nas melhores enseadas e costas", que "prosperaram e cresceram" à medida em que "se foram entranhando pelo interior", formando "estabelecimentos, arraiaes e povoações, que, com o andar dos tempos, prosperaram e cresceram".2 O elogio ao colonizador presente nos escritos de Varnhagen também é indisfarçável em Pereira da Silva, conforme se observa em Os Varões Illustres do Brazil, de 1858: "constituiam os Portuguezes o povo menos numeroso e o mais heroico e aventureiro da epocha". Essa obra evidencia que, na compreensão de Pereira da Silva, o português é a base para a "historia geral do paiz" em uma trama cujo enredo percorre "o descobrimento, a posse, a colonisação, as instituições, e a civilisação, que introduzio o povo conquistador na terra da qual se apossára".3

Em contraste, afirmava Pereira da Silva que os nativos indígenas "nenhuma civilisação possuiam, nenhuma litteratura poderiam ter" e que estariam os indígenas "compostos de muitas e diversas tribus" sem "ideias litterarias", dado que eram "passageiros e nomades, que nasciam e viviam, cuidando sómente em pescar ou caçar para se nutrir"4. Nessa ótica, tal flagrante atraso seria mensurável notadamente pelas artes:

Si reunidos á sombra de alguma arvore, alguns sabiam tanger seus instrumentos selvagens, então sem duvida que sua voz, compassando sons para accompanhar a agreste melodia d'elles, procurava um rhythmo qualquer, uma cadencia harmoniosa de palavras, que exprimissem o sentimento e a paixão; eis a que poderiamos reduzir a civilisação, e litteratura dos originarios habitantes do Brazil.5

Pereira da Silva enxerga nos nativos uma existência errante, distante dos padrões e valores civilizatórios ocidentais europeus: "é poetica de certo a

2 PEREIRA DA SILVA, João Manuel. Introdução Histórica e Biográfica sobre a Literatura Brasileira. In: ___. Parnaso Brazileiro. ou Seleção de poesia dos melhores poetas brasileiros desde o descobrimento do Brasil, precedida de uma introdução histórica e biográfica sobre a literatura brasileira. Tomo I. Rio de Janeiro: Eduardo e Henrique Laemmert, 1843, p. 9 -10. Ver também PEREIRA DA SILVA, João Manuel. Parnaso Brazileiro. ou Seleção de poesia dos melhores poetas brasileiros desde o descobrimento do Brasil, precedida de uma introdução histórica e biográfica sobre a literatura brasileira. Tomo II. Rio de Janeiro: Eduardo e Henrique Laemmert, 1848.

3 PEREIRA DA SILVA, João Manuel. Os Varões Illustres do Brazil durante os Tempos Coloniáes. T.I. Paris: Livraria de A. Franck; Livraria de Guillaumin et C., 1858, p. 14-16. 4 PEREIRA DA SILVA, João Manuel. Introdução Histórica e Biográfica sobre a Literatura Brasileira. In: ___. Op. cit., 1843, p. 8.

5 PEREIRA DA SILVA, João Manuel. Introdução Histórica e Biográfica sobre a Literatura Brasileira. In: ___. Op. cit., 1843, p. 8-9.

existencia nomade d'esses desgraçados, que nasciam, viviam, e morriam, de tudo descuidados; dormindo ao balanço da rede que penduravam da primeira arvore que lhes deparava o acaso". Essa existência dos nativos considerada, talvez ironicamente, como poética consistiria em perambular "comendo o que a sorte da caça lhes offerecia em caminho; usando de burlescas solemnidades para, no meio de festins e dansas, devorar os prisioneiros que logravam nos combates ou emboscadas", e cuja vida social consistiria na participação em eventos sociais primitivos que se resumiriam a reuniões "á sombra da palmeira, ao murmurio da cascata, ao sibillar do vento pelas folhas das arvores, para ouvir o ruido dos chocalhos, que formava agreste concerto com os canticos tradicionáes que echoavam os seus ancióes". Por isso, por tal existência considerada errante e sem sentido, Pereira da Silva se dizia com todas as letras contra o indianismo: "não somos dominados pelo espirito dos que tomam as dôres pelos gentios e a defesa de sua causa contra os Portuguezes". Pelo contrário, Pereira da Silva celebra a colonização europeia sobre o território e os nativos ao avaliar que "lucraram os gentios que se cathequisáram e se civilisáram: é nossa sympathia antes pelo povo colonizador, do qual principalmente descendem os Brazileiros, do que pelas tribus selvagens que habitavam o paiz na epocha do seu descobrimento".6

Na história do Brasil de Pereira da Silva é notável também um destaque aos jesuítas. Embora os avalie com pesos e medidas distintos de Varnhagen, ele também baseia sua consideração de mérito em valores relacionados à ideia de civilização. A esse respeito, observa-se que, segundo a narrativa do Brasil colonial de Pereira da Silva, os jesuítas teriam tido um papel de sábios conselheiros e de conciliadores tanto para os nativos quanto para os colonizadores europeus: "Indígenas e Portuguezes, todos deviam favores e serviços aos Jesuítas; todos os adoravam", pois, com "a brandura, a eloquencia dos religiosos, a sanctidade de vida que professavam, os conselhos que sabiam dar", dizia, "chamavam ao grêmio os selvagens, conciliavam-os com os Portuguezes, faziam-os desamparar a adoração do Sol, dos rios e das florestas, para abraçarem o Christianismo".7 Dessa maneira, os jesuítas teriam

6 PEREIRA DA SILVA, João Manuel. Op. cit., 1858, p. 15.

7 PEREIRA DA SILVA, João Manuel. Introdução Histórica e Biográfica sobre a Literatura Brasileira. In: ___. Op. cit., 1843, p. 13.

contribuído para a conformação do país, dado que, em suas palavras, "o começo da civilisação no Brasil, a instrucção que principiou o povo da colônia a receber, as luzes que se foram derramando, os primeiros estímulos de litteratura, tudo é devido aos cuidados dos missionários Jesuítas". Influenciando nativos e colonizadores, os missionários jesuítas teriam ajudado o Brasil a desviar da selvageria e da barbárie e a seguir rumo do cristianismo e da civilização:

Tão generosos sacerdotes, tão zelosos padres, dignos da nossa gratidão e respeito, verdadeiros interpretes do seu divino mestre, pobres e miseraveis, não tinham receio de se expôr por entre os selvagens, a fim de os cathequizar e instruir; sacrificavam-se para desenvolver sua intelligência, para melhorar sua sorte, para fazer-lhes abraçar a verdadeira religião, de que eram missionarios, e para propagar a civilisação e as luzes.8

Pouco a pouco, graças a esses missionarios, foi-se rasgando o véo da escuridão, foram desaparecendo as trevas da barbaria. O Christianismo chamou a si os selvagens e os colonos, serviu a uns e a outros, illustrou a uns e a outros, foi conciliando uns com os outros. Os missionarios eram o centro, a potestade, para quem todos recorriam.9 O elogio de Pereira da Silva ao papel histórico dos jesuítas fundamenta-se na crença segundo a qual os missionários teriam semeado a ilustração e a civilização no Brasil ao fomentar a literatura entre nativos e colonos, iniciando tal empenho notadamente pela poesia, compreendida como a "melodia da alma e do coração" e a "primeira voz do homem". Dizia Pereira da Silva que "a poesia é a alma do universo, e que existe entre os povos civilisados, e tambem no meio das tribus nomades, e desamparadas, a poesia foi o primeiro ramo da literatura, que cultivaram os povos do Brazil".10

Tal concepção, aliás, está em consonância com o que Pereira da Silva escrevera para a revista Nitheroy em 1836, em "Estudos Sobre Litteratura", na qual afirmava que a "litteratura é sempre a expressão da civilisação; ambas caminham em parallelo: a civilisação consistindo no desenvolvimento da sociedade, e do individuo". Isto é, segundo a compreensão partilhada por

8 PEREIRA DA SILVA, João Manuel. Introdução Histórica e Biográfica sobre a Literatura Brasileira. In: ___. Op. cit., 1843, p. 14-15.

9 PEREIRA DA SILVA, João Manuel. Op. cit., 1843, p. 17.

10 PEREIRA DA SILVA, João Manuel. Introdução Histórica e Biográfica sobre a Literatura Brasileira. In: ___. Op. cit., 1843, p. 17-18.

Pereira da Silva, a civilização é tangível e quantificada pelo desenvolvimento dos homens, nos níveis coletivo e individual, e sua realização marca registros na literatura. Esta, por sua vez, é compreendida em uma acepção geral que abarca toda a expressão do humano na linguagem. Dizia Pereira da Silva que "a litteratura é hoje a reunião de tudo o que a imaginação exprime pela linguagem, abraçando todo o imperio, em que exerce a intelligencia humana seu poderio"; assim, a literatura seria "o resumo dos habitos e grandeza dos povos, e a historia progressiva e circunstanciada do espirito humano com as suas superstiçoens, crenças e caracter proprio". Nessa ampla concepção, a literatura seria ainda "a apreciação da influencia dos elementos uns sobre os outros no espirito das differentes epochas, é a Philosophia, a Historia, a eloquencia e a Poesia".11

Não por acaso, em Pereira da Silva, a periodização da história do Brasil mensura a cadência do tempo em um paralelo da literatura com a civilização, o progresso e o desenvolvimento, pois, dizia, "a litteratura é o desenvolvimento das forças intellectuaes todas de um povo: é o complexo de suas luzes e civilisação: é a expressão do gráu de sciencias que elle possue; é a reunião de tudo quanto exprimem a imaginação e o raciocinio pela linguagem e pelos escriptos". Enquanto o século XVI - que segundo Pereira da Silva teria registrado uma literatura brasileira nascente, porém ainda insípida - seria o período marcado sobretudo pela "lucta dos Portuguezes com os Selvagens, e a cathequisação d'estes pelos esforços dos religiosos missionarios", o século XVII teria sido "o primeiro litterario d'este povo".12

Para Pereira da Silva, o Brasil colônia do século XVII teria superado o "abandono" de Portugal, flagrante no século XVI, e começado a "rehabilitar-se e a progredir" depois que a Casa de Bragança se apossou da coroa e do trono: "foi de então em diante que as armas, as lettras e as sciencias ganháram terreno no Brazil". Nessa fala acerca da periodização da narrativa do Brasil, o movimento de sua história, sua direção e sentido, estão em sintonia com valores civilizatórios. Da mesma maneira, há uma reflexão analítica sobre a história do

11 PEREIRA DA SILVA, João Manuel. Estudos Sobre Litteratura. Nitheroy, Revista Brasiliense. Sciencias, Lettras, e Artes. Tomo I. Paris: Dauvin et Fontaine, Libraires, 1836, p. 214-215. 12 PEREIRA DA SILVA, João Manuel. Introdução Histórica e Biográfica sobre a Literatura Brasileira. In: ___. Op. cit., 1843, p. 18-22.

Brasil no raciocínio de Pereira da Silva cujo critério também varia conforme valores civilizatórios. Isto está evidente na mesma fala em que Pereira da Silva critica a metrópole portuguesa quando esta, em sua compreensão, atuou como obstáculo ao progresso e ao desenvolvimento do Brasil: "verdade é que por vézes estremecia o governo da metropole ao espectaculo que espontaneamente de desenvolvia na sua conquista, e oppunha aos seus progressos medidas impoliticas".13 Segundo Pereira da Silva, no século XVII, embora o desenvolvimento e o progresso do Brasil terem esbarrado na metrópole, a colônia de então possuía considerável potencial, mensurável por uma vultosa produção de "homens notáveis" sem paralelo em "nem-uma colonia europea". Em suas palavras, "os annáes portuguezes do século XVII" apresentam "nomes de prégadores, guerreiros, poetas, litteratos, e políticos [...] e tantos outros homens de estado, navegantes, militares, jurisconsultos, e poetas, que não têm inveja a nem-uma nação do mundo mais populosa e ainda mais civilisada".14

Pereira da Silva admite, contudo, que a literatura produzida no Brasil entre os séculos XVII e XVIII nada tinha de original. Em geral, dizia, os poetas "eram meros copistas e imitadores dos vates Luzitanos" que pouco se ativeram às "bellezas naturaes do Brazil, com sua grandeza e magestade". Os escritos produzidos no Brasil nesse período teriam celebrado "os amores cavalherescos dos galhardos Portuguezes, seus combates e suas lidas de guerra", os quais "tanto enthusiasmavam então os filhos do Brazil", e que, entretanto, "não eram de sua historia nacional; eram cousas apenas d'elles conhecidas pelas tradições e contos: e esqueciam os combates pittorescos das tribus dos gentios".15 Porém, mesmo considerando que "a Litteratura Brazileira do seculo 18.o foi sim uma copia e imitação da portugueza16", que ela "nada tem de nacional, sinão o nome de seus escriptores, e o acaso de haverem no Brazil nascido", para

13 PEREIRA DA SILVA, João Manuel. Op. cit., 1858, p. 28. 14 PEREIRA DA SILVA, João Manuel. Op. cit., 1858, p. 28-29.

15 PEREIRA DA SILVA, João Manuel. Introdução Histórica e Biográfica sobre a Literatura Brasileira. In: ___. Op. cit., 1843, p. 18-19.

16 PEREIRA DA SILVA, João Manuel. Introdução Histórica e Biográfica sobre a Literatura Brasileira. In: ___. Op. cit., 1843, p. 34.

Pereira da Silva, entretanto, "o Brazil começava então a desenvolver-se, e a engrandecer-se".17

Quanto ao século XVIII, dizia Pereira da Silva que "foi toda brilhante essa epocha, que decorreo de 1700 a 1800".18 Em sua compreensão, o século XVIII teria sido o período "que deu maior desenvolvimento á civilisação do mundo, pelos conhecimentos encyclopedicos e o derramamento de instrucção, que praticou em todas as classes da sociedade: da França partia todo o movimento para o resto da Europa, e para as demais nações do mundo".19 Incluído nesse processo temporal e espacialmente, o Brasil teria usufruído de um avanço da civilização, o que seria notável no país sobretudo pelo incremento da obra de literatos:

Voltaire, Rousseau, Montesquieu, eram os astros brilhantes em torno dos quáes resplandeciam, como seus satellites, Hume, Robertson, Gibbon, Lessing, Wieland, d'Alambert, e Beccaria. Accompanhava Portugal a marcha com Antonio Diniz da Cruz e Silva, Pedro Antonio Correia Garção, Domingos dos Reis Guita, nascidos no seu solo, e Antonio José da Silva, José de Santa Rita Durão, José Basilio da Gama, Claudio Manuel da Costa, Antonio Pereira de Sousa Caldas, e outros homens notaveis, originarios do Brazil.20

Na periodização da história do Brasil elaborada por Pereira da Silva, o século XIX é otimista, progressista, orgulhosamente patriótico, vitrine de civilização e promessa de desenvolvimento. Tratar-se-ia de uma época que criou na colônia uma "instinctiva tendencia para a emancipação" e que "por vêzes se manifestou [...] realizando actos materiáes, que se malográram, por que o tempo não era ainda de dividir-se e desmembrar-se a monarquia portuqueza". Dizia Pereira da Silva que "mudaram-se de todo as scenas" com as invasões de Napoleão na Europa, que acabariam por tornar a antiga colônia em metrópole do império: "da liberdade commercial, que concedeu o principe regente aos portos do Brazil, resultou uma independencia de facto, que o direito necessariamente teria de sanccionar". Em sua compreensão, a mudança da

17 PEREIRA DA SILVA, João Manuel. Introdução Histórica e Biográfica sobre a Literatura Brasileira. In: ___. Op. cit., 1843, p. 31.

18 PEREIRA DA SILVA, João Manuel. Introdução Histórica e Biográfica sobre a Literatura Brasileira. In: ___. Op. cit., 1843, p. 29.

19 PEREIRA DA SILVA, João Manuel. Op. cit., 1858, p. 33-34. 20 PEREIRA DA SILVA, João Manuel. Op. cit., 1858, p. 34.

corte e a instalação de residência da corte no Rio de Janeiro fez com que o Brasil cada vez mais adquirisse "os costumes e a indole monarquica, que, na sua emancipação, conseguio conservar"; ao fim e ao cabo, afirmava, "com as luzes e a civilisação, que se lhe internáram por todos os poros, almejou instituições livres, que realizou na sua independência".21

Entretanto, mais do que apenas a realização de fato da emancipação e de seu reconhecimento jurídico formal enquanto país independente, para Pereira da Silva, a transferência do trono para o Brasil instantaneamente catalisou no país um processo de desenvolvimento e progresso civilizatório que antes figurava apenas como latente e paulatino. O século XIX brasileiro teria trazido a liberdade e a independência, mas teria principalmente acelerado em definitivo o avanço de uma marcha progressista autóctone:

Sob novo aspecto resplandece no horizonte o seculo XIX. É para o Brazil a epocha da independencia e da liberdade. Entre as nações tomou lugar, quebrando as cadeias coloniáes que o ligavam á metropole. A velhas usanças e a instituições antigas succederam ideias novas e de progresso. Vê por si, comprehende e julga as cousas. Marcha e avança com suas proprias forças, e sente por todos os poros espraiar-se-lhe a civilisação, que espontaneamente o exalta e engrandece.22

Na compreensão compartilhada por Pereira da Silva, o século XIX seria completamente distinto de todas as épocas que o antecederam, tanto em escala mundial quanto em nível local. Para Pereira da Silva, tratava-se do "seculo da historia, da philosophia, da critica e das sciencias sociáes e economicas: é a epoca do desenvolvimento material e das artes". E o Brasil atuaria com destaque nesse cenário, ou, dito de outro modo, o destino para a civilização do Brasil em grande medida integrava esse contexto, pois, conforme dizia Pereira da Silva, "nascêmos com o seculo XIX, accompanhemo-lo na carreira extraordinaria, que leva e que tanto o distingue dos seus antecessores".23

21 PEREIRA DA SILVA, João Manuel. Op. cit., 1858, p. 41. 22 PEREIRA DA SILVA, João Manuel. Op. cit., 1858, p. 41-42. 23 PEREIRA DA SILVA, João Manuel. Op. cit., 1858, p. 42.

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