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AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIPROLIFERATIVA EM CULTURA DE

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

5.3. AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ANTIPROLIFERATIVA EM CULTURA DE

A fim de agregar informações sobre outras possíveis atividades biológicas dos enantiômeros R-(+)- e S-(–)-limoneno e R-(+)- e (–)-α-terpineol, realizou-se o teste de atividade antiproliferativa em linhagens tumorais humanas. Os gráficos gerados relacionam o crescimento celular em função da concentração das amostras testadas (Figura 22 E 23). Os valores entre 100% e 0% representam proliferação celular, sendo a linha 0% o marco para a inibição total de crescimento, ou seja, a quantidade de células ao final do experimento era a mesma do momento de adição das amostras (placa T0). Já os valores negativos representam

morte celular, pois a quantidade de células era menor do que aquela do momento de adição das amostras (placa T0) (MONKS et al., 1991).

Para análise da proliferação celular utilizou-se a sulforrodamina B (SRB), um corante protéico que se liga aos resíduos de aminoácidos básicos das proteínas de células que estavam viáveis no momento da fixação. Assim, quanto maior a quantidade de SRB ligada ao compartimento, menor a atividade citotóxica da amostra em teste. O ácido tricloroacético (TCA) atua na fixação de células viáveis, pela precipitação de proteínas. Desta forma, as células viáveis se mantêm fixas na placa, enquanto células não viáveis são lavadas, o que favorece a estabilidade da placa para leitura, pois as células são primeiramente fixadas, coradas e a medida da absorbância pode ser realizada várias semanas após o término do experimento (MONKS et al., 1991; VICHAI; KIRTIKARA, 2006; HOUGHTON et al., 2007).

Os enantiômeros R-(+) e S-(–)-limoneno e R-(+)- e (–)-α-terpineol foram avaliados quanto ao potencial antiproliferativo em culturas de células tumorais humanas, nas concentrações de 0,25; 2,5; 25 e 250 μg. mL-1. A doxorrubicina, utilizada como controle positivo, inibiu a proliferação de praticamente todas as linhagens de células tumorais humanas testadas (Figura 21) de forma concentração-dependente.

-100 -80 -60 -40 -20 0 20 40 60 80 100 120 C re sc im en to C el u la r (% ) Concentração (g/mL) U251 UACC-62 MCF7 NCI/ADR-RES 786-0 NCI-H460 PC-3 OVCAR-3 HT29 K-562 HaCaT 0,025 0,25 2,5 25 Doxorrubicina

Figura 21. Efeito antiproliferativo da Doxorrubina frente um painel de células humanas, após 48 horas de exposição. Linhagens tumorais: Glioma (U251), Mama (MCF-7), Ovário com fenótipo resistência multidroga (NCI-ADR/RES), Rim (786-0), Pulmão (NCI-H460), Próstata (PC-3), Ovário (OVCAR-3), Cólon (HT-29), Melanoma (UACC-62) e Leucemia (K562). Linhagem não tumoral: Queratinócitos imortalizados (HaCaT).

Para uma melhor visualização das atividades dos compostos, pode-se utilizar a curva concentração versus crescimento celular que fornece informações importantes da atividade antiproliferativa das substâncias estudadas. Com esse tipo de gráfico é possível verificar se a substância possui efeito citostático, ou seja, qual a concentração necessária da mesma para que ocorra 50% de crescimento celular (GI50), que corresponde aos pontos da

curva acima do ponto zero; ou efeito citocida (pontos da curva abaixo do ponto zero) ou inibição total do crescimento quando T=T0, ou seja, a concentração que promove 100% de

inibição celular (TGI - Total Growth Inhibition) é o valor no eixo da abscissa onde a curva corta o eixo das ordenadas.

A Figura 22 e Tabela 9 apresentam os resultados de atividade antiproliferativa do

R-(+)- e S-(–)-limoneno. Como pode ser observado, o perfil de ambos enantiômeros do

limoneno é muito semelhante, sugerindo não haver alterações na atividade em decorrência de pequenas alterações na estrutura espacial desta molécula. Na maior concentração testada (250 μg. mL-1

), ambos os enantiômeros apresentaram atividade antiproliferativa em todas as linhagens de células tumorais testadas. A linhagem de células não tumoral HaCat (Queratinócitos humano) também se mostrou sensível a ação do R-(+)- e S-(–)-limoneno (TGI: 81,0 e 71,5 μg. mL-1, respectivamente). Estes resultados sugerem um efeito proliferativo inespecífico do limoneno (efeito semelhante em todas as linhagens e na maior

TGI GI50

concentração). Neste estudo, o limoneno apresentou perfil antiproliferativo semelhante ao de Bicas et al. (2011). 10-3 10-2 10-1 100 101 102 -100 -75 -50 -25 0 25 50 75 100 C re sc im en to C el u la r (% ) Concentração (g/mL) U251 MCF7 NCI/ADR-RES 786-0 NCI-H460 PC-3 HT29 K-562 HaCaT UACC-62 OVCAR-3 0,25 2,5 25 250 10-3 10-2 10-1 100 101 102 -100 -75 -50 -25 0 25 50 75 100 C re sc im en to C el u la r (% ) Concentração (g/mL) U251 MCF7 NCI/ADR-RES 786-0 NCI-H460 PC-3 HT29 K-562 HaCaT UACC-62 OVCAR-3 0,25 2,5 25 250

Figura 22. Efeito antiproliferativo de S-(-)-limoneno (A) e R-(+)-limoneno (B) frente um painel de células humanas, após 48 horas de exposição. Linhagens tumorais: Glioma (U251), Mama (MCF-7), Ovário com fenótipo resistência multidroga (NCI-ADR/RES), Rim (786-0), Pulmão (NCI-H460), Próstata (PC-3), Ovário (OVCAR-3), Cólon (HT-29), Melanoma (UACC-62) e Leucemia (K562). Linhagem não tumoral: Queratinócitos imortalizados (HaCaT). R-(+)-limoneno S-(-)-limoneno A B Concentração (µg. mL-1) Concentração (µg. mL-1)

Por sua vez, ambos enantiômeros de α-terpineol (Figura 23) apresentaram efeito citostático promissor (GI50 < 30,0 μg. mL-1, FOUCHE et al., 2008) frente às linhagens glioma

(U251), mama (MCF7) e leucemia (K562) (Tabela 8). Das linhagens avaliadas, duas linhagens tumorais apresentaram sensibilidade diferente aos dois enantiômeros, sugerindo uma relação entre o efeito antiproliferativo e a estereoquímica das substâncias. Assim, o R- (+)-α-terpineol foi cerca de 10 vezes mais ativo (GI50 = 2,5 μg. mL-1) do que o (-)-α-terpineol

(GI50 = 26,2 μg. mL-1) frente à linhagem tumoral de próstata (PC-3), enquanto o (-)-α-

terpineol foi cerca de duas vezes mais ativo (GI50 = 21,5 μg. mL-1) do que o isômero R-(+)

(GI50 = 42,7 μg. mL-1) na inibição de células tumorais de ovário (OVCAR-03) (Tabela 8).

Adicionalmente, a linhagem HT-29 foi a mais resistente (Figura 23). Assim, de forma geral, não se observou diferenças importantes entre os produtos testados, indicando que os efeitos evidenciados não são seletivos para alguma forma enantiomérica do α-terpineol. Contrariamente, outros estudos relataram diferenças nas atividades biológicas entre os enantiômeros do monoterpenoide carvona (BUCHBAUER et al., 2005; SOUSA; NÓBREGA; ALMEIDA, 2007).

10-3 10-2 10-1 100 101 102 -100 -75 -50 -25 0 25 50 75 100 C re sc im en to C el u la r (% ) Concentração (g/mL) U251 MCF7 NCI/ADR-RES 786-0 NCI-H460 PC-3 HT29 K-562 HaCaT UACC-62 OVCAR-3 0,25 2,5 25 250 10-3 10-2 10-1 100 101 102 -100 -75 -50 -25 0 25 50 75 100 C re sc im e n to C e lu la r (% ) Concentração (g/mL) U251 MCF7 NCI/ADR-RES 786-0 NCI-H460 PC-3 HT29 K-562 HaCaT UACC-62 OVCAR-3 0,25 2,5 25 250

Figura 23. Efeito antiproliferativo de (-)-α-terpineol (A) e R-(+)-α-terpineol (B) frente um painel de células humanas, após 48 horas de exposição. Linhagens tumorais: Glioma (U251), Mama (MCF-7), Ovário com fenótipo resistência multidroga (NCI-ADR/RES), Rim (786-0), Pulmão (NCI-H460), Próstata (PC-3), Ovário (OVCAR-3), Cólon (HT-29), Melanoma (UACC-62) e Leucemia (K562). Linhagem não tumoral: Queratinócitos imortalizados (HaCaT). (-)-α-terpineol R-(+)-α-terpineol A B Concentração (µg. mL-1) Concentração (µg. mL-1)

Tabela 8. Valores de GI50 (μg. mL-1) após o tratamento com R-(+)-α-terpineol e (-)-α-terpineol frente às linhagens tumorais e não

tumorais no ensaio antiproliferativo.

2 u m a 7 4 p o h k q

R-(+)-α-terpineol 28,0 75,0 27,7 46,3 41,8 76,3 2,5 42,7 >250 26,1 41,8

(-)-α-terpineol 28,0 143,2 26,7 62,4 50,6 68,6 26,2 21,5 >250 28,3 56,6 Doxorrubicina <0,025 <0,025 0,025 0,10 21,8 <0,025 <0,025 0,053 0,19 0,16 0,034

Linhagens tumorais humanas= 2 (U251, glioma); u (UACC62, melanoma); m (MCF7, mama); a (NCI-ADR/RES, ovário com fenótipo de resistência a múltiplos fármacos); 7 (786-0, rim); 4 (NCI-H460, pulmão tipo não pequenas células); p (PC-3, próstata); o (OVCAR-03, ovário); h (HT29, cólon); k (K562, leucemia).

Linhagem não tumoral humana = q (HaCaT, queratinócitos imortalizados).

GI50 (g. mL-1) = concentração, expressa em microgramas por mililitros, de substância necessária para reduzir em 50% a proliferação celular.

Tabela 9. Valores de TGI (μg. mL-1) após o tratamento com R-(+)-limoneno, S-(-)-limoneno, R-(+)-α-terpineol e (-)-α-terpineol frente às linhagens tumorais e não tumorais no ensaio antiproliferativo.

2 u m a 7 4 p o h k q R-(+)-limoneno 49,7 67,0 79,8 86,7 88,4 76,6 68,2 64,5 99,6 69,1 81,0 S-(-)-limoneno 56,2 83,5 62,6 62,7 71,5 84,5 59,7 63,7 97,9 84,3 71,5 R-(+)-α-terpineol 75,4 >250 121,3 >250 >250 >250 90,6 >250 >250 91,3 >250 (-)-α-terpineol 78,0 >250 90,6 >250 >250 >250 101,0 >250 >250 105,8 >250 Doxorrubicina 0,94 0,15 >25 6,6 >25 >25 0,042 1,9 9,7 7,1 0,81

Linhagens tumorais humanas= 2 (U251, glioma); u (UACC62, melanoma); m (MCF7, mama); a (NCI-ADR/RES, ovário com fenótipo de resistência a múltiplos fármacos); 7 (786-0, rim); 4 (NCI-H460, pulmão tipo não pequenas células); p (PC-3, próstata); o (OVCAR-03, ovário); h (HT29, cólon); k (K562, leucemia).

Linhagem não tumoral humana = q (HaCaT, queratinócitos imortalizados).

TGI (g. mL-1) = concentração, expressa em microgramas por mililitros, de substância necessária para inibir totalmente a proliferação celular.

Bicas et al. (2011) verificaram a atividade antiproliferativa α-terpineol in vitro frente a linhagens tumorais humanas. O composto estudado apresentou bom efeito inibitório para maioria das linhagens, especialmente para MCF-7 (mama) e K-562 (leucemia), e baixa atividade citostática para HT-29 (cólon), resultados semelhantes ao deste estudo. Estudos de Hayes et al. (1997) e Lampronti, Saab e Gambari (2006) também apontam atividade citostática do α-terpineol contra células K-562.

Outros terpenos tem sua atividade antiproliferativa relatados em diversos estudos. Yuri et al. (2004) mostram que o álcool perílico inibiu a proliferação celular, de forma dose- dependente, em diferentes linhagens celulares de adenocarcinoma de mama humano (KPL-1, MCF-7, MKL-F e MDA-MB-231). O α-pineno, isolado de óleo de pinho, apresentou efeito inibitório no crescimento de células BEL-7402 (carcinoma hepatocelular) de 79,3%, quando aplicado na concentração de 8,0 mg. L-1 por 72 horas (CHEN et al., 2015).

A relação entre a estrutura dos compostos terpênicos e atividade antiproliferativa não está bem elucidada. Uma das hipóteses é que a hidroxilação do limoneno a um álcool terciário (α-terpineol) poderia manter a atividade inibitória contra as linhagens tumorais (Bicas et al., 2011). Hassan et al. (2010) sugerem que o α-terpineol inibe o crescimento de células tumorais por meio de um mecanismo que envolve a inibição da via fator nuclear κB (NF-κB). O NF-κB é um fator de transcrição envolvido no controle da expressão de diversos genes ligados à resposta inflamatória, também apresentando papel fundamental em muitas etapas de iniciação e progressão do câncer (HOESEL; SCHMID, 2013)

Estes resultados estimulam a continuidade dos estudos com os enantiômeros de α- terpineol, com o objetivo de identificar os mecanismos de ação anticâncer e comprovar sua atividade em modelos experimentais de câncer in vivo para validação.

CONCLUSÃO GERAL

Em conclusão, o presente estudo apresentou os resultados obtidos da produção biotecnológica de R-(+)-α-terpineol e (-)-α-terpineol, a partir da biotransformação de R-(+)- limoneno e S-(-)-limoneno, utilizando o biocatalisador Sphingobium sp. Embora a conversão de substratos em produtos não tenha sido total, a biotransformação teve uma razoável enantioseletividade. Nas condições de produção (concentração de limoneno de 350 g. L-1, agitação de 200 rpm e 28 oC), a produção de R-(+)-α-terpineol chegou a 151,0 g.L-1, com excesso enantiomérico de 94,2% da forma R, e a de S-(-)-α-terpineol chegou a 91,0 g.L-1 com um excesso enantiomérico de 31,5% da forma S. O óleo resultante da biotransformação foi purificado utilizado cromatografia em coluna aberta, resultando no completo isolamento do α- terpineol.

A pureza enantiomérica dos enantiômeros de α-terpineol obtidos neste estudo foi superior ao encontrado nos padrões comerciais, o que torna bastante interessante tecnologicamente a produção destes compostos por biotransformação, pois está relacionada à obtenção de bioaromas com características sensoriais mais atrativas e com maior valor agregado, se comparado aos produzidos por via química, e atendendo à crescente demanda do consumidor por produtos com apelo de saudabilidade.

O trabalho ainda visou à avaliação do potencial biológico dos enantiômeros R- (+)-α-terpineol e (-)-α-terpineol, produzidos por biotransformação. Tanto o R-(+)- como o (-)- α-terpineol apresentaram ação antiproliferativa equivalente contra três linhagens tumorais humanas (leucemia, mama, glioma), sendo o R-(+)-α-terpineol ativo para PC-3 (próstata) e o (-)-α-terpineol para OVCAR-3 (ovário).

De forma geral, não foram evidenciadas diferenças significativas nas atividades biológicas entre os enantiômeros de α-terpineol, o que pode ser inferida pela presença de R- (+)-α-terpineol (33,9%) no (-)-α-terpineol. Porém, alguns resultados merecem destaque: diminuição dos níveis de TNF-α nos animais dos grupos suplementados com (-)-α-terpineol e de IL-1β em ambos os enantiômeros, impacto positivo sobre a peroxidação lipídica e nos níveis séricos de ALT, além de efeito protetor sobre a resistência à insulina e contra o acúmulo de gordura no tecido hepático, induzida por dieta hiperlipídica em ratos em ambos os enantiomêros.

Entretanto, é importante enfatizar que possíveis efeitos adversos também foram evidenciados. Em particular, o aumento do peso relativo dos rins e nos níveis séricos de colesterol (total e LDL) nos grupos tratados com (-)-α-terpineol, tendência à piora na

tolerância à glicose nos grupos tratados com α-terpineol e o aumento na enzima AST para o grupo S100 despertaram atenção. Sendo assim, é preciso que a indicação de administração de α-terpineol para a melhora dos fatores associados à obesidade seja vista com cautela.

Este estudo apresentou algumas limitações quanto ao protocolo experimental dos ensaios in vivo em modelos de obesidade induzidos por dieta hiperlipídica, destacando o elevado teor de gordura das dietas hiperlipídicas (60% do valor calórico total), a falta de avaliação da glicemia dos animais fora do jejum e na escolha do tempo de indução da obesidade, pois uma indução eficiente da obesidade pode necessitar de períodos de tempo maiores. Reajustes nestes procedimentos seriam recomendados em trabalhos futuros envolvendo em modelos de obesidade com utilização dos enantiômeros de α-terpineol.

Esta tese abre caminhos para que outros estudos sejam desenvolvidos sobre o potencial funcional dos enantiômeros de α-terpineol, ratificando a sua utilização como estratégia nutricional na prevenção e combate ao desenvolvimento de células tumorais, dano oxidativo, obesidade, resistência à insulina e esteatose hepática. Sendo assim, novas pesquisas com o α-terpineol devem ser encorajadas; por exemplo, a avaliação in vivo em outros modelos experimentais, o estudo do impacto perceptivo/sensorial destes enantiômeros em humanos e animais e na sua aplicação em produtos alimentícios.

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