• Nenhum resultado encontrado

Avaliação das Coleções do PNLD na perspectiva das professoras

TÍTULOS DAS COLEÇÕES

6. REPRESENTAÇÕES DAS PROFESSORAS SOBRE O PNLD

6.4 Avaliação das Coleções do PNLD na perspectiva das professoras

A avaliação das Coleções do PNLD 2012, por parte das professoras, está relacionada à quinta subpergunta de pesquisa, constituindo-se, desse modo, em uma das categorias de orientação temática, SOT, nas entrevistas. Esta avaliação está ressaltada nas representações abaixo.

QUADRO 31 - Representações sobre a avaliação das coleções do PNLD pelas professoras Categoria SOT

110 Vide anexo D.

Representações Participantes Enunciados

A avaliação da coleção é positiva, com ressalvas para a proposta de ensino de vocabulário.

Natália Gostei da coleção, embora eu ache que a parte de vocabulário poderia ter sido mais

enriquecida. A avaliação da coleção é positiva

porque a gramática é apresentada de forma contextualizada.

Cristina Eu acho que os livros estão riquíssimos, é

tudo dentro de um contexto, não é igual

aqueles livros de antigamente que era tudo

isolado. A mesma sequência de atividades

em toda unidade cansa os alunos

Cristina Ela tem umas atividades boas, só que ela é

meio cansativa. Uma seção do livro que

gostei muito é o que mostra as profissões.

Achei muito legal, só que é repetitivo.

A coleção é deficitária porque não vem acompanhada de material audiovisual.

Cristina A gente tá tendo muitos livros bons, mas o grande problema dos livros, eu acho, é que

ele não tem material que o acompanha [...] A coleção possibilita o

desenvolvimento do letramento crítico, pela contextualização sócio-histórica e cultural.

Sílvia Em linhas gerais, eu gosto do livro. Ele

oferece...essa questão do desenvolvimento

crítico do aluno, ele traz o aspecto cultural [...]ele também desenvolve [...]

Índice de dificuldade das atividades orais dificulta a participação dos alunos e é fator de desmotivação dos mesmos.

Sílvia [...] o que eu tenho sentido nos alunos dos primeiros anos é que eles têm uma deficiência muito grande em relação à Língua Inglesa e o

livro didático, ele exige muito nesse sentido.

Então, muitas vezes, os alunos se sentem desmotivados [...].

quando nós trabalhávamos com o outro

livro, [...] os alunos tinham uma participação maior com o uso da língua em si.

O livro é indutor de pesquisas em dicionários, internet, smartphone a partir dos temas estudados em sala de aula.

Sílvia [...] é uma coisa importante no livro, que eu

percebo, é que ele apresenta uma série de

sites pra complementar as atividades que são trabalhadas em sala. [...] muitas vezes, na própria sala de aula, os alunos utilizam, né,

os dicionários, eles tão sempre lá... e os

smarts, né, que eles utilizam para alguma consulta, um tema que surgir em sala [...]. O caráter não-consumível do livro

é um avanço para o ensino de Língua Inglesa.

Natália

Cristina

Eu acho muito bom porque ele tem contato

com o material dele.

Então, eu acho que foi um grande avanço o livro.

Fonte: Textos das entrevistas com as participantes

Percebe-se que a participante Natália aprovou a coleção Upgrade, ao utilizar a modalização apreciativa “eu gostei[...]”, repetida duas vezes no mesmo segmento. Nota-se, também, que ao empregar a modalização pragmática “Se eu tivesse”, explicita que, se a mesma coleção estivesse disponível no PNLD 2015, ela teria feito a mesma opção; ou seja, sua capacidade de ação ficou limitada, devido a normas do PNLD. Conforme já mostrado na análise dos enunciados, esta participante não concorda com a troca geral das coleções a cada três anos.

A professora, valendo-se de modalização lógica, “a parte de vocabulário poderia ter sido mais enriquecida”, ressalta a responsabilidade dos elaboradores da coleção em proporcionar mais atividades de vocabulário na coleção:

Olha, eu gostei da coleção. Se eu tivesse que trabalhar novamente, eu trabalharia com ela. Gostei da coleção, embora eu ache que a parte de vocabulário poderia ter sido mais enriquecida. (NATÁLIA).

Esse entendimento da professora Natália sobre lacunas na proposta de ensino de vocabulário na coleção corrobora com os estudos de Paiva (2012), com quem concordo, sobre a centralidade do ensino de vocabulário no ensino de um idioma. Vale ressaltar que essa centralidade do vocabulário não se refere ao estudo de itens lexicais descontextualizados, mas relacionados a colocações, expressões formulaicas, estudo de prefixos e sufixos, e utilização de estratégias de ensino e aprendizagem.

A professora Cristina, por sua vez, também avalia de forma positiva a coleção Upgrade, que estava utilizando. Observa-se essa avaliação pelo uso de modalização lógica e apreciativa, “Eu acho que os livros estão riquíssimos”. A participante compara as coleções atuais “Hoje você vê a gramática no contexto” com “aqueles livros de antigamente que era tudo isolado”, aprovando o ensino da língua de forma contextualizada. A professora, igualmente, afirma que a qualidade dos livros melhorou:

Eu acho que os livros estão riquíssimos, é tudo dentro de um contexto, não é igual aqueles livros de antigamente que era tudo isolado. Hoje você vê a gramática no contexto, cê vê vários temas num mesmo... em um único texto, então tudo hoje é muito contextualizado, muito rico. E a qualidade dos livros também. (CRISTINA).

Mesmo considerando os livros como “bons”, Cristina aponta a necessidade de que a coleção seja acompanhada de material audiovisual, não apenas o CD, para auxiliar o professor na exposição do conteúdo em sala de aula e para despertar o interesse dos alunos, ou seja, a multimodalidade como propulsora de significado. Essa fala da Cristina também está relacionada à questão do ensino e aprendizagem de vocabulário na língua estrangeira. A professora atribui essa responsabilidade aos produtores dos livros didáticos do PNLD. No entanto, a professora enfatiza que, mesmo com o material complementar, a garantia da qualidade está no trabalho desenvolvido pelo professor. Essa representação pode ser evidenciada pelo uso de modalizações lógicas “a gente tá tendo”, “o grande problema dos livros, eu acho, é que ele não tem”, “a qualidade vai muito do professor”, e de modalização

deôntica “se a gente tivesse [...], talvez os alunos se interessariam mais”, “a gente teria” no enunciado transcrito abaixo:

A gente tá tendo muitos livros bons, mas o grande problema dos livros, eu acho, é que ele não tem material que o acompanha [...]que não adianta CD só com track, com a música ou só com o texto pro aluno ouvir, sabe... eu acho que tem que ter o audiovisual pra você expor na sala de aula, não é só o livro. [...]imagens mesmo que a gente possa pôr numa sala de multimídia e fazer uma extensão da aula Se a gente tivesse um material de extensão, eu acho que ia melhorar muito. A qualidade não, porque a qualidade vai muito do professor só que eu acho que talvez os alunos interessariam mais e aí a gente teria melhores resultados, como nas escolas de língua. (CRISTINA).

Desse modo, a participante Cristina avalia que a coleção é cansativa porque todas as unidades possuem a mesma sequência, não trazendo novidades de atividades para os alunos. Para Cristina, esse fator desmotiva os alunos:

Ela tem umas atividades boas, só que ela é meio cansativa. Uma seção do livro que gostei muito é o que mostra as profissões. Então, às vezes, são profissões que nem eu conheço e que faz o aluno refletir e se posicionar diante dessa profissão. Achei muito legal, só que é repetitivo. Em todas as unidades tem isso. Eu acho que o livro não pode ser assim, que isso enjoa. Se enjoa o professor que tá dando a aula, imagina o aluno, que é novo e que não tá querendo estudar muito. Quer qualquer outra coisa, menos estudar. [...] eu acho que tem que ser mais variado, sabe, numa unidade, você trabalha uma coisa, na outra, você já não põe aquilo, põe outra diferente, não tornar uma coisa assim, metódica, que o aluno já começa, já sabe que ele lê o texto, que eu chego lá e falo assim: ‘Então, gente, agora vocês vão ler o texto, depois vocês vão fazer o After Reading’. Toda unidade tem isso: um texto e um pós- leitura. Então, é cansativo pro aluno. (CRISTINA).

Conforme explicitado em seus enunciados anteriores, esta participante, Cristina, acredita que o Ensino Médio se destina apenas a preparar os alunos para o ENEM, objetivando o ingresso no curso superior. E a coleção Upgrade, utilizada por essa professora, mesmo sendo uma coleção com ênfase em leitura, apresenta atividades orais e de produção textual que poderiam ser desenvolvidas em sala de aula. Durante o período de aulas observado, no entanto, a professora desenvolveu apenas as atividades de leitura. Não houve interação entre os alunos, nem oportunidades de utilização da língua-alvo, que poderia tê-los envolvido mais para participarem da atividade, conforme texto de observação das aulas:

A professora tinha a intenção de iniciar a aula com a correção da tarefa, mas como os alunos não a tinham feito, ela explicou novamente, traduzindo as perguntas da página 126, número 1, na seção Language in action 4, da unidade 8, Causes and Prevention of Obesity. A atividade foi prevista para ser

desenvolvida em duplas, mas a professora orientou os alunos a fazerem-na individualmente. [...]Uma aluna começou a usar o smartphone para auxiliar com o vocabulário. Um aluno pergunta: “O que é overweight?” A professora responde: “Acima do peso. Vocês estão respondendo em Português? Mas o livro é em Inglês!”. Não houve oportunidade de os alunos utilizarem a língua- alvo. Como os alunos não iniciaram o exercício, a professora utilizou de sua autoridade e disse que iria recolher os exercícios. (NOTAS DE CAMPO DE OBSERVAÇÃO DE AULAS DA PESQUISADORA REFERENTES À AULA 1).

A participante Sílvia, utilizando-se de modalização apreciativa “Eu gosto”, afirma que a coleção Freeway, utilizada pela professora, possibilita o desenvolvimento do letramento crítico do aluno, ao apresentar temas atuais, que despertam o interesse dos alunos, e aspectos culturais de países anglófonos, conforme se pode observar no volume 2 da coleção, nas unidades 1-England in the making, e 2- Cultural Heritages. De fato, a coleção, também pela análise da unidade 3 – Violence against women, tem o potencial para desenvolver o letramento crítico do aluno, conforme proposto nas OCEM. (BRASIL, 2006). As representações de Sílvia, a esse respeito, podem ser percebidas pelo uso de modalizações deônticas “Ele oferece”, “ele traz”, “ele também desenvolve”, “isso tem despertado”. Nas palavras da participante:

Em linhas gerais, eu gosto do livro. Ele oferece... essa questão do desenvolvimento crítico do aluno... ele traz o aspecto cultural, ele também desenvolve bastante... bastante, não suficiente, porque bastante é impossível, mas principalmente essa questão da discussão de temas necessários à vivência, mesmo, né? Por exemplo, eu tô estudando... nós estamos vendo... é... uma unidade que trata sobre a violência contra a mulher, né? E isso tem despertado muito o interesse dos alunos. (SÍLVIA).

Por outro lado, para a professora, o aluno sente dificuldade de se expressar em Língua Inglesa durante as aulas em que há o debate sobre os temas estudados, devido à baixa proficiência deles em Língua Inglesa. Esses debates, então, são feitos em língua materna. Essa representação da professora está evidenciada nas modalizações apreciativas “eu tenho sentido”, “eles têm”, “o livro didático, ele exige”, “os alunos se sentem”, “eles têm resistência”. Pelo uso da modalização deôntica “eu costumo deixá-los”, a professora demonstra que entende que é obrigação do professor permitir que o aluno expresse sua opinião sobre os temas estudados, mesmo que seja em língua materna. Desse modo, Sílvia justifica o seu agir em relação a esse aspecto constatado durante suas aulas.

[...] o que eu tenho sentido nos alunos dos primeiros anos é que eles têm uma deficiência muito grande em relação à Língua Inglesa e o livro didático, ele exige muito nesse sentido. Então, muitas vezes, os alunos se sentem

desmotivados [...]. Muitas vezes, eles têm resistência com o uso da língua- alvo, né, a Língua Inglesa. Então eu costumo deixá-los apresentar em português mesmo, até mesmo as questões de debate em sala, eles são meio resistentes, pela própria proficiência deles, né? (SÍLVIA).

Realmente, constatei a dificuldade dos alunos em se expressarem em Inglês quando da realização das atividades 7 e 8, à página 42, da unidade Violence against women (RICHMOND EDUCAÇÃO, 2010a, v.2). Essa dificuldade pode ser causada pelo desconhecimento lexical e gramatical dos alunos. Nessa atividade, não há o boxe amarelo que poderia ter sido utilizado para auxiliar os alunos sobre informações importantes relacionadas a questões da linguagem em uso. A professora Sílvia expressa dificuldade em utilizar o livro, devido também ao seu desconhecimento de várias palavras utilizadas na unidade. A importância de se propiciar aspectos da linguagem em uso se fez evidente à página 45111, atividade 5, na qual, como todas as informações estavam disponibilizadas para os alunos, eles se engajaram e conseguiram se expressar em Língua Inglesa. Novamente, essa constatação reitera a necessidade de atividades para aprendizagem e prática do vocabulário, conforme apontei na análise da coleção Freeway. No desenvolvimento da atividade 6, à página 45, no entanto, não houve um debate sobre o machismo e a desigualdade entre homens e mulheres, conforme apresentado na questão 6 e na seção Crossroads, com a citação da jornalista Glória Steinem. Essa atividade poderia ter auxiliado o desenvolvimento do letramento crítico, conforme já apontado no capítulo 5. A ação da professora se restringiu a solicitar que os alunos escrevessem suas respostas em Inglês, no quadro, e corrigir a estrutura gramatical:

As atividades 7 e 8, à página 43, eram de produção oral em duplas. A professora realizou a atividade. Alguns alunos queriam se expressar em inglês mas não conseguiam. Após a aula, a professora me disse que o livro era difícil também para o professor, pois havia muitas palavras que ela também não conhecia, como nomes de doenças que atingiam as mulheres. [...].

A atividade 5, à página 45, era produção oral em duplas. A professora demonstrou a atividade com uma aluna. Alunos se engajam na atividade. A professora os lembra de trocarem de papéis. Chamou dois alunos para apresentarem o diálogo para a turma. A atividade 6 era debate em grupos. A professora chamou um aluno de cada vez para responder as questões no quadro, corrigindo a estrutura gramatical. Não houve debate sobre as questões propostas nem a discussão foi em grupos. (NOTAS DE CAMPO DE OBSERVAÇÃO DE AULAS DA PESQUISADORA REFERENTE ÀS AULAS 1 A 4).

A participante Sílvia compara, então, o trabalho desenvolvido com a produção oral em sala de aula, quando utilizava outra coleção, anterior ao PNLD, na qual havia mais atividades

para desenvolver a oralidade. Essas atividades eram baseadas em gêneros do cotidiano, denominados na coleção de Everyday English. A professora ressalta, no entanto, que não entende essa questão como um problema, não evidenciando se complementa o livro didático para preencher essa lacuna observada por ela. Pode-se perceber esta representação da participante pelo uso de modalização lógica “eu acho”, “eles tinham”:

[...] eu acho que quando nós trabalhávamos o outro livro havia mais oportunidades... não sei se oportunidades, mas os alunos, eles tinham uma participação maior com o uso da língua, da língua em si... mas eu não sei por serem atividades mais fáceis... temas mais fáceis de serem discutidos... coisas mais corriqueiras, era mais o Everyday English. E esses livros do PNLD, são temas mais abrangentes, importantíssimos na minha opinião, eu acho que todo aluno tem que desenvolver mesmo por meio desses temas e isso dificulta um pouco a produção oral do aluno porque eles tendem a utilizar muito a língua portuguesa. Então, o que eu percebo é isso, mas eu não vejo isso como um problema, não, porque eu acredito que a nossa função não é só desenvolver a língua, acho que é a formação do aluno também. Então, acho que teve um ganho nesse sentido. (SÍLVIA).

Para a participante Sílvia, a coleção é indutora de pesquisas, ao indicar vários sites para pesquisa, relacionados aos temas trabalhados nas unidades. Dessa maneira, ela e os alunos utilizam dicionários disponíveis em sala de aula, internet, smartphones dos alunos para uso pedagógico em sala de aula. Essa representação é evidenciada nas modalizações deônticas “posso citar”, “não só eu, os alunos também”, “ela apresenta”, os alunos utilizam”, “os dicionários, eles tão sempre lá”, “eles utilizam”, “um tema que surgir”:

posso citar a internet, não só eu, os alunos também, porque o que acontece... [...] é uma coisa importante no livro, que eu percebo, é que ele apresenta uma série de sites pra complementar as atividades que são trabalhadas em sala. [...] muitas vezes, na própria sala de aula, os alunos utilizam, né, os dicionários, eles tão sempre lá... e os smarts, né, que eles utilizam para alguma consulta, um tema que surgir em sala alguma dúvida, enfim, como instrumento de pesquisa. (SÍLVIA).

Sobre o caráter não-consumível dos livros, as participantes Natália e Cristina consideram esse aspecto um avanço para o ensino, confirmando os estudos de Paiva (2012), pois os livros são do aluno, não há devolução dos volumes de língua estrangeira ao final de cada ano letivo. Percebo tal representação pelo emprego de modalização apreciativa “Eu acho muito bom”, “Eu acho que foi um grande avanço” em seus enunciados:

Eu acho muito bom porque ele tem contato com o material dele. Mesmo porque ele pode fazer anotações dele, controlar. (NATÁLIA).

Então, eu acho que foi um grande avanço o livro, sabe, porque eu acho que qualquer livro é bom, depende de como você utiliza o livro. (CRISTINA). No entanto, Cristina responsabiliza os alunos pela desvalorização dos livros, o que gera uma contradição, pois os livros eram aguardados pelos professores. Ressalto tal representação pelo uso das modalizações lógicas “Nós estamos vivendo”, “a gente esperava”, “Hoje a gente tem” e pela modalização apreciativa “os alunos, infelizmente, não dão muito valor”, no enunciado abaixo:

Nós estamos vivendo uma época de muitas contradições porque quem é professor há muitos anos, a gente esperava tanto que tivesse os livros dentro das escolas públicas, né? Livro bom, de qualidade. Hoje a gente tem e os alunos, infelizmente, não dão muito valor. Agora, é claro que o livro melhorou muito, né? O aluno que dá valor, ele tem um livro bom, de qualidade. Talvez, se ele não tivesse, ele não teria condição de comprar. (CRISTINA).

Como um dos principais usuários das coleções de Língua Inglesa do PNLD, os alunos poderiam também ser inseridos na avaliação desse material, conforme propõe Cunningsworth (1995). Desse modo, eles poderiam dar um feedback para os professores e perceber que podem manifestar suas opiniões sobre o material que utilizam.