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b) Actividade Operações continuadas

No documento Relatório e contas consolidadas (páginas 55-57)

O Grupo opera essencialmente nos sectores de telecomunicações em Portugal e no estrangeiro, incluindo o Brasil.

Em Portugal, a prestação do serviço fixo de telefone é efectuada pela PT Comunicações, SA (“PT Comunicações”), no âmbito do Contrato de Concessão do Serviço Público de Telecomunicações celebrado em 20 de Março de 1995, de acordo com o Decreto- Lei n.º 40/95, por um período inicial de 30 anos, sujeito a renovações subsequentes por períodos de 15 anos. Este contrato foi modificado de acordo com a Resolução do Conselho de Ministros de 11 de Dezembro de 2002, que incorpora o Acordo Modificativo do Contrato de Concessão, em resultado de a PT Comunicações ter celebrado com o Estado Português um contrato de compra e venda da Rede Básica de Telecomunicações e Telex (“Rede Básica”).

A prestação do serviço de transmissão de dados é assegurada pela PT Prime − Soluções Empresariais de Telecomunicações e Sistemas, SA ("PT Prime"), que desenvolve igualmente a prestação do serviço de Internet Service Provider ("ISP") a grandes clientes.

O serviço de ISP, ADSL e dial-up para clientes residenciais e pequenas e médias empresas é prestado pela PT.com − Comunicações Interactivas, SA (“PT.com”), que presta igualmente serviços de concepção e de disponibilização de espaços publicitários e informação em portais de Internet.

Os serviços de telecomunicações móveis são prestados pela TMN − Telecomunicações Móveis Nacionais, SA ("TMN"), através do sistema global de comunicações móveis (“GSM”), cuja licença foi concedida pelo Estado Português em 1992 (por um período

de 15 anos), renovada em 2007 até 16 de Março de 2022, e do sistema de telecomunicações móveis universais (“UMTS”), cuja licença foi obtida em 19 de Dezembro de 2000 (por um período de 15 anos).

No Brasil, o Grupo presta o serviço móvel terrestre de telecomunicações através da sua participação na Brasilcel NV (“Brasilcel” ou “Vivo”), a joint-venture constituída no final de 2002 entre o Grupo Portugal Telecom (através da PT Móveis, SGPS, SA – “PT Móveis”) e o Grupo Telefónica (através da Telefónica Móviles, SA) para agregar as operações de telecomunicações móveis dos dois grupos no Brasil. A Brasilcel, através da empresa Vivo, SA, desenvolve a sua actividade nos Estados brasileiros de São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Rio Grande do Sul e outros onze estados nas regiões Norte e Centro-Oeste. Em 3 de Agosto de 2007, a Vivo Participações, SA (uma empresa cotada na bolsa de valores de São Paulo controlada pela Brasilcel e que controla a Vivo, SA) assinou um acordo para a aquisição de acções da Telpart Participações S.A. (“Telpart”) de forma a obter o controlo da Telemig Celular Participações S.A. (“Telemig Participações”) e da Tele Norte Celular Participações S.A. (“Tele Norte Participações”), operadores de telecomunicações móveis no Estado Brasileiro de Minas Gerais e Estados da região da Amazónia. No âmbito deste acordo, a Vivo Participações, S.A. irá adquirir 22,72% e 19,34% do total do capital da Telemig Celular e Tele Norte Celular, respectivamente, por um valor total de 1,2 biliões de reais, sujeito a eventuais ajustamentos de preço. Adicionalmente, a Vivo Participações, SA irá adquirir determinados direitos de subscrição da Telepart no montante de 87 milhões de reais. A conclusão desta transacção está pendente de aprovação e ratificação pela Anatel (regulador no Brasil) e pelos accionistas da Vivo e da Telepart, entre outras condições necessárias para a conclusão da operação, situações que não se verificavam à data de 31 de Dezembro de 2007.

Operações descontinuadas (Nota 20)

A PT Multimédia – Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, SA (“PT Multimédia”, recentemente denominada “ZON Multimédia, Serviços de Telecomunicações e Multimédia, SGPS, SA”) era a sub-holding do Grupo para os negócios multimédia. Através da TV Cabo Portugal, SA, a PT Multimédia presta o serviço de televisão por cabo e satélite e serviços de voz e internet em Portugal continental, Madeira e Açores. A PT Multimédia desenvolve igualmente actividades nas áreas de audiovisuais, sendo as áreas mais significativas a distribuição de filmes através da Lusomundo Audiovisuais, SA e a exploração de salas de cinema através da Lusomundo Cinemas, SA. Na última Assembleia Geral de Accionistas da Portugal Telecom realizada em 27 de Abril de 2007, foi aprovada a entrega de todas as acções ordinárias da PT Multimédia detidas pela Portugal Telecom aos seus accionistas.

Em 7 de Novembro de 2007, a Portugal Telecom concluiu a distribuição aos seus accionistas de todas as acções que detinha na PT Multimédia.

O resultado líquido deste negócio foi apresentado, nas demonstrações financeiras consolidadas, na rubrica “Operações descontinuadas” (Nota 20).

As demonstrações financeiras consolidadas para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2007 foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas para emissão em 27 de Fevereiro de 2008.

2. Bases de apresentação

As demonstrações financeiras consolidadas foram apresentadas em euros, por esta ser a moeda principal das operações do Grupo. As demonstrações financeiras das empresas participadas denominadas em moeda estrangeira foram convertidas para euros de acordo com as políticas contabilísticas descritas na Nota 3.q.

As demonstrações financeiras consolidadas da Portugal Telecom foram elaboradas de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro (“IFRS”), tal como adoptadas pela União Europeia e com todas as interpretações do International Financial Reporting Interpretation Committee (“IFRIC”) que estavam em vigor em 31 de Dezembro de 2007. No caso da Portugal

Telecom, não existem diferenças entre os IFRS adoptados pela União Europeia e os IFRS publicados pelo International Accounting Standards Board.

As demonstrações financeiras consolidadas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa e suas subsidiárias (Anexo I).

Na preparação das demonstrações financeiras consolidadas, em conformidade com os IFRS, o Conselho de Administração adoptou certos pressupostos e estimativas que afectam os activos e passivos reportados, bem como os proveitos e custos relativos aos períodos reportados (Nota 3).

a) Princípios de consolidação

No documento Relatório e contas consolidadas (páginas 55-57)