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3 A CONTABILIDADE REGULATÓRIA NA REGULAÇÃO ECONÔMICA

3.3 OS SUBSÍDIOS CONTÁBEIS NA REGULAÇÃO TARIFÁRIA

3.3.4 A revisão tarifária

3.3.4.2 Remuneração de Capital (CAPEX)

3.3.4.2.1 Base de Remuneração Regulatória

Como apresentado no tópico anterior, os dois componentes da remuneração de capital tem como base de incidência a Base de Remuneração Regulatória - BRR, composta pelos ativos em serviço avaliados no processo de revisão tarifária.

Em 2002, a Aneel colocou em audiência pública (AP 005/2002) a metodologia e os critérios gerais para definição da base de remuneração, com vistas à aplicação no primeiro ciclo de revisão tarifária periódica das distribuidoras de distribuição de energia elétrica (2003- 2007). A metodologia está descrita na Nota Técnica no 182/2002/SFF/ANEEL e foi aprovada pela Resolução Aneel 493/2002.

A determinação racional e previsível da base de remuneração é de suma importância para a preservação do equilíbrio econômico-financeiro dos contratos de concessão e também visa proteger, em última instância, os consumidores da imposição de custos injustos (Nota Técnica 353/2008-SFF/ANEEL).

Segundo a Resolução Aneel no 493/2002, que estabelece a metodologia de cálculo da BRR, para o montante de investimento a ser remunerado considera-se o valor dos ativos necessários à prestação dos serviços de distribuição de energia elétrica, avaliados a custo de reposição:

A base de remuneração é composta pelos ativos imobilizados em serviço, vinculados à concessão do serviço público de distribuição de energia elétrica, acrescida do almoxarifado de operação, vinculado à operação e manutenção de máquinas,

instalações e equipamentos necessários à prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica, do ativo diferido vinculado à prestação do serviço público de distribuição de energia elétrica, deduzida a respectiva amortização (Resolução no 493/2002, com alteração da Resolução 234/2006).

Para delimitar a inclusão de quaisquer bens na base de remuneração, a Aneel esclarece que os ativos que a comporão são aqueles vinculados aos investimentos necessários para manutenção do serviço:

[..] O conceito chave da Resolução 493/2002 é refletir apenas os investimentos prudentes na definição das tarifas dos consumidores. Trata-se dos investimentos requeridos para que a distribuidora possa prestar os serviços de distribuição cumprindo as condições do contrato de concessão (em particular os níveis de qualidade exigidos), avaliados a “preços de mercado” e “adaptados” através de índices de aproveitamento definidos na referida Resolução [...] (ANEEL, Nota Técnica 041/2003-SFF/ANEEL).

A Resolução ANEEL 493/2002 estabeleceu a metodologia de cálculo para a avaliação desses ativos. Segundo ela, o método a ser adotado é o custo de reposição ou substituição, cuja definição do regulador é a seguinte:

Através deste método, determina-se o valor de um ativo a partir do associado à sua reposição por outro que permite cumprir com as mesmas funções e qualidade de serviço, embora não necessariamente de idênticas características. Este método avalia os ativos levando em conta a melhor tecnologia disponível e os preços de mercado, os quais não necessariamente apresentam evolução de custos segundo os índices inflacionários (ANEEL, Nota Técnica 178/2002-SFF/ANEEL).

Por esse método um ativo é avaliado pelo custo corrente para substituí-lo por outro que efetue os mesmos serviços e tenha a mesma capacidade do ativo existente (ANEEL, Nota Técnica 178/2002- SFF/ANEEL).

Nos documentos disponíveis para as revisões tarifárias afirma-se que no processo de regulação adotado pela Aneel, a base do ativo deve refletir o valor de mercado do negócio regulado em qualquer ponto no tempo e o valor de mercado dos ativos não deve se situar em níveis inferiores à base do ativo regulado ao longo do tempo.

Na prática, a avaliação de ativos estabelecida pela Aneel ocorre por meio do credenciamento de algumas entidades avaliadoras de ativos, dentre as quais a distribuidora escolhe uma que fica incumbida de apresentar um laudo de avaliação conforme as regras estabelecidas pela Resolução 493/2002.

Todo esse processo nasce na contabilidade regulatória de onde são retirados os inventários físicos dos bens concedidos e o valor dos investimentos realizados, por meio do controle patrimonial realizado de acordo com o estabelecido no Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica.

Na metodologia do custo de reposição, considera-se o valor novo de reposição do ativo como base para a determinação do seu valor de mercado em uso. Apenas os grupos de ativos com maior significância em termos de valor, mais especificamente terrenos, edificações, obras civis e benfeitorias e máquinas e equipamentos serão avaliados pelo seu valor de mercado.

Para os demais ativos será admitida a avaliação expedita53, a partir da atualização de valores contábeis e mediante amostragem aleatória. Para os ativos vinculados aos grupos de contas Veículos e Móveis e Utensílios e, ainda, para os equipamentos de medição (medidores) será admitida a avaliação pelo método expedito a partir da atualização de valores contábeis.

A abordagem adotada no primeiro ciclo de revisões tarifárias, iniciado em 2003, para avaliar a base de ativos foi o Custo de Reposição Otimizado. Segundo a Nota Técnica 178/2003-SFF/ANEEL, esse processo envolveu os seguintes passos:

a) inventário de todos os ativos, com a devida conciliação físico-contábil; b) valoração dos ativos pelo seu custo de reposição;

c) dedução da depreciação acumulada a partir das taxas contábeis definidas regulatoriamente;

d) dedução de parcela não aproveitada dos ativos, a partir de um índice de aproveitamento.

Ao utilizar o método do custo de reposição, o órgão regulador brasileiro aponta como principal vantagem a obtenção de uma aproximação razoável do valor que se deveria desembolsar para obter um ativo igual ou equivalente àquele objeto de avaliação, inclusive considerando os avanços tecnológicos. Argumenta também que ao determinar o preço do ativo no mercado, sendo esse valor o investimento que deve ser remunerado via tarifa, garantirá a continuidade das operações da empresa e, consequentemente, da prestação do serviço de energia elétrica.

Justifica ainda que a adoção desse método propicia a existência de um ambiente de mercado, mesmo se tratando de um monopólio regulado, condição essencial para a entrada de novos investidores, definição de tarifas justas e prestação do serviço com qualidade.

53 Segundo definido na norma NBR 5676/90 da ABNT, “Avaliação expedita é aquela que se louva em informações e/ou escolha arbitrária do engenheiro de avaliações, sem se pautar por metodologia definida nesta Norma e sem comprovação expressa dos elementos ou critérios que levaram à convicção do valor”.

Os pontos positivos apresentados pelo regulador encontram base na literatura. Cita-se Bonbright, Danielson e Kamerschen (1988): “o que se mede com o custo de reposição é o mesmo valor que hoje se despenderia para obter um ativo com a mesma capacidade”.

Segundo Bragança e Camacho (2007), esse método identifica a distribuição de custos e o valor de ativos com maior precisão que os demais. Como resultado, o método do valor de reposição é julgado mais pertinente que o do valor histórico em ambientes regulados.

No entanto, também se observam desvantagens nesse método indicado por Bonbright, Danielson e Kamerschen (1988). O custo de reposição torna-se subjetivo e de difícil aplicação na avaliação de ativos cujos custos de substituição sejam vagos ou que requeiram conjectura significativa com respeito à identificação do melhor substituto disponível. Isto ocorre especialmente nos casos de entidades públicas com ativos incomuns.

Esse ponto merece destaque, pois mesmo a metodologia encontrando bases na literatura, pode encontrar sérios obstáculos na sua aplicação prática. Visando demonstrar esse viés, apresenta-se uma tabela com a retrospectiva de 2003 a 2007 com o total de empresas que passaram pelo processo de revisão, destacando as que tiveram seu laudo de avaliação de ativos pelo custo de reposição aprovados pela Aneel.

Quadro 5 – Total de empresas de distribuição com aprovação da base de ativos Segundo Ciclo

2003 2004 2005 2006 2007

Total 17 27 16 1 7

Aprovadas 0 4 13 1 5

Primeiro Ciclo

Em 2003 e 2004 a maioria das empresas que passaram pelo processo de avaliação de ativos pelo método do custo de reposição não tiveram seus valores aprovados. De um total de quarenta e quatro empresas, apenas quatro tiveram suas bases de ativos aprovadas. Somente a partir de 2005, nota-se uma melhora no indicador.

Para essa situação as justificativas apresentadas foram:

a) na avaliação de terrenos foram constatadas diversas dificuldades para realização dos trabalhos (por exemplo: encontrar amostras compatíveis com o terreno avaliado, principalmente em cidades pequenas; problemas de transparência apresentados durante os trabalhos de fiscalização);

b) na avaliação de máquinas e equipamentos ocorreram problemas de documentação, cotações e informações insuficientes e pouco detalhadas, dificultando a validação da base;

c) na avaliação de usinas hidrelétricas ocorreram problemas de documentação e informações insuficientes e pouco detalhadas, que não permitiram a reprodução dos projetos das usinas por meio de orçamentos confiáveis e que não apresentassem distorções relevantes.

Esse retrospecto e as justificativas apresentadas evidenciam a dificuldade de se avaliar ativos a custos de reposição54.

O processo de avaliação de ativos regulatórios é tema de constante discussão entre os agentes. O caso da Enersul citado no tópico 3.2.1 deste capítulo mostra que o processo ainda não está consolidado e causa prejuízos aos consumidores.

Em 2006, para o segundo ciclo de revisão tarifária a Aneel colocou em audiência pública (AP 008/2006) proposta de alteração na metodologia de cálculo para base de remuneração regulatória aprovada pela Resolução 493/2002.

As alterações foram aprovadas pela Resolução Aneel 234/2006, onde se previu que a base de ativos estabelecida para o primeiro ciclo de revisões não deverá passar novamente por avaliação, de modo que os valores associados a esses ativos deverão ser atualizados pelo Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M).

Adicionalmente, os ativos que chegaram ao fim da vida útil ao longo do primeiro ciclo devem ser retirados da base, evitando assim o retorno de capital e remuneração indevidos. Passa-se a chamar a base de ativos avaliada no primeiro ciclo de “base blindada.” Essa blindagem envolve a não reavaliação desses ativos, tanto nas quantidades quanto nos preços. A atualização dos preços se dará apenas pela aplicação do índice IGP-M sobre a base de ativos avaliada no primeiro ciclo.

Da mesma forma, a Resolução 234/2006 disciplinou como deveriam ser tratados os novos ativos correspondentes a investimentos realizados após a avaliação do primeiro ciclo, ou seja, a base de ativos incremental55. Em linhas gerais, a Resolução determina que os ativos incrementais sejam avaliados por meio de processo semelhante ao aplicado para a definição

54 Não havendo a aprovação do laudo de avaliação, a Aneel define uma base de remuneração provisória com base no custo histórico corrigido.

55 Os novos ativos que entram em operação entre a primeira e segunda revisão tarifária, são chamados de “base incremental” (Nota Técnica 547/2008-SFF/ANEEL).

da base de ativos do primeiro ciclo, diferenciando-se apenas quanto ao método de precificação cuja referência seria um banco de preços a ser construído pela Aneel.

Durante o ano de 2007 foram fixados pela metodologia estabelecida na citada Resolução valores definitivos de BRR de 5 empresas das 7 que passaram pelo processo de revisão tarifária.

Contudo, no final de 2007, foi colocada em audiência pública (AP 052/2007) a Nota Técnica 353/2007-SRE/SFF, que tem como objetivo:

[...]. apresentar os aperfeiçoamentos da metodologia e critérios gerais para definição da base de remuneração, visando à revisão tarifária periódica das distribuidoras de energia elétrica, estabelecidos pela Resolução Aneel n.º 234, de 31 de outubro de 2006.

Inclui-se nesse conteúdo a alteração na forma de valoração dos ativos da base incremental, que são aqueles realizados durante o ciclo tarifário.

As alterações trazidas pela Resolução 234/2006 estabelecem que os ativos da base incremental serão avaliados pelo custo de reposição com base em valores de um banco de preços da Aneel56. O desenvolvimento do referido banco de preços não aconteceu e o que foi adotado em 2007 foi o banco de preços da própria distribuidora.

A Nota Técnica 353/2007-SRE/SFF-ANEEL propõe alteração da utilização do banco de preços da Aneel para o método do custo histórico atualizado para valoração dos ativos referentes à base incremental.

Segundo Evans (2000), o uso de custos históricos em um regime regulatório pode permitir aos investidores retornos adequados sobre os seus investimentos desde que a metodologia seja aplicada de maneira consistente ao longo da vida dos ativos.

Lallly (2002) apresenta como principal vantagem de usar um enfoque baseado em custos históricos sua fundamentação em dados razoavelmente objetivos que podem ser auditados por partes independentes e, portanto, são relativamente robustos à manipulação.

Entretanto, algumas desvantagens do custo histórico atualizado também devem ser apontadas. O enfoque histórico pode também incentivar os investidores a manter ativos redundantes ou superdimensionados na base de ativos de forma a continuar a ter retorno sobre

56 As dificuldades para construção do banco de preços Aneel foram apresentadas na Nota Técnica 353/2007, quais sejam: composição de estruturas modulares, necessidade de levantamento de notas fiscais de forma a compor os preços médios e regionalizados, e tempo de execução – sua implementação demandaria um tempo inexequível de aplicação ainda no segundo ciclo de revisões, comprometendo todo esforço de aperfeiçoamento metodológico.

eles. Revisões periódicas da eficiência da base de ativos, com uma visão sobre otimização destes ativos, podem ajudar a resolver esse problema.

Uma desvantagem é o chamado efeito Averch-Johnson57 - onde se uma firma que tem como objetivo a maximização de lucros está sujeita à regulação por custo de serviço (isto é, sua taxa de retorno sobre o investimento é fixa e, portanto, seus lucros são proporcionais à base de capital) tenderá a usar mais tecnologias capital-intensivas para aumentar a base de capital.

Quanto aos critérios estabelecidos na Nota Técnica 353/2007, para atualização da base incremental, observa-se a proposta de utilização do custo histórico atualizado com índices específicos58 dependendo do tipo de ativo e para a base blindada (aquela avaliada no primeiro ciclo tarifário) atualização via índice geral de preços de mercado – IGPM.

A blindagem da base de ativos do primeiro ciclo significa que os bens auditados e corrigidos pelo IGPM são um ativo financeiro. Nesse sentido, o critério adotado demonstra a preocupação em sinalizar uma estabilidade regulatória.

No entanto, a audiência pública não foi aprovada com rapidez, e a Aneel sem ter o seu “banco de preços” continuou utilizando o banco de preços individual, ou seja, o da distribuidora, durante o ano de 2008.

Em novembro de 2008, a Aneel publicou Nota Técnica 547/SFF/ANEEL, onde resolve pela manutenção do método definido na Resolução n.º 234/2006, ou seja, pelo custo de reposição, adequando-se, no entanto, a referida resolução para incorporar a utilização do banco de preços individuais e não mais o de preços médios regionais também para a base incremental, considerando que até 30 de setembro de 2008 já haviam sido realizadas 40 revisões tarifárias, sendo que em 35 delas a aprovação da base de remuneração ocorrera em caráter definitivo e que, portanto, a alteração na metodologia afetaria apenas em torno de 30%

57 O artigo que trata desse efeito é o Behavior of the Firm Under Regulatory Constraint, dos autores Averch e Johnson (1962). O “Efeito Averch-Johnson” diz que se uma firma que maximiza lucros está sujeita à regulação por custo de serviço (ex.: sua taxa de retorno sobre o investimento é fixa e, portanto, seus lucros são proporcionais à Base de Capital), ela tenderá a usar tecnologias mais capital intensivas do que seria socialmente ótimo, para aumentar a Base de Capital.

58 Segundo a Nota Técnica 353/2007-SFF/SRE/ANEEL, para atualização e/ou retroação dos valores apurados na avaliação devem ser utilizados: i) para edificações, o Índice Nacional de Construção Civil – INCC, coluna 35, apurado pela Fundação Getúlio Vargas; ii) para máquinas e equipamentos, os índices Indústria de Transformação – Material Elétrico – Motores e Geradores, coluna 40 (para Transformadores de Força, Transformadores de Distribuição e Transformadores de Serviços Auxiliares) e Indústria de Transformação – Material Elétrico – Outros, coluna 41 (para demais equipamentos de máquinas e equipamentos), apurados pela Fundação Getúlio Vargas; iii) para terrenos, servidões, móveis e utensílios e veículos, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA, apurado pelo IBGE.

das 61 distribuidoras e considerando, ainda, que o modelo em uso (banco de preços individuais) mostrou-se uma alternativa viável.

Por fim, ao considerar os procedimentos dos ciclos tarifários, ressalta-se o declarado por Lally (2002): “não há um único método de avaliação que é apropriado para todas as circunstâncias, nem está inequivocadamente preferida a escolha de um método de avaliação ou outro para situação específica".

A incerteza de não ter os valores da base de ativos aprovada gera desconfiança no mercado, como pode ser observado pela reportagem do Jornal Valor Econômico, de 02/03/2005, que demonstra a reação do mercado diante da não aprovação da base de ativos e seu impacto na estrutura de capital da empresa:

Como algumas empresas ainda não tiveram sua base de ativos fixada definitivamente, enfrentam dificuldade para ir a mercado captar recursos, só tendo acesso às operações mais caras.

Entre as que ainda se encontram com base provisória estão a Eletropaulo, CPFL, Cemig, Elektro, Bandeirantes, Piratininga, CEEE, Energipe, Coelce, Coelba e Escelsa, só para citar as que atendem aos maiores mercados. Segundo a Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), analistas de bancos informaram que o custo médio de captação dessas empresas aumentou entre 1% e 2% ao ano. Pedro Batista, do Banco Pactual, confirma, sem citar nomes de empresas. [...] A falta de uma base definitiva está tirando a previsibilidade da tarifa dessas companhias, reduzindo sua capacidade de fazer dívida. E quem perde margem de distribuição perde capacidade de investir, de prestar serviços de qualidade e de remunerar os acionistas e os detentores da dívida, diz o analista (VALOR ECONÔMICO, 2005).

Observa-se que para o segundo ciclo, iniciado em 2007, já foram aprovadas de forma definitiva mais de 50% de bases de remuneração avaliadas. Para esse ciclo foram feitas alterações em relação ao procedimento de avaliação, onde, ao invés de cotação de preços, passa-se a utilizar o banco de preços referenciados da Aneel para a base incremental.

Ressalta-se que ao utilizar o banco de preços individuais, este considera os efetivos valores praticados pelas distribuidoras no mercado específico do setor elétrico, os tipos e as características dos equipamentos a serem avaliados.

Nesse sentido, demonstra-se a busca por uma estabilidade regulatória, reforçada pela busca de soluções quanto à subjetividade inerente ao método do custo de reposição, para que as bases de ativos aprovadas tenham em seus valores coerência com os valores dos ativos específicos do setor elétrico.