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DIMENSÃO I: Desenvolvimento Turístico (DT) do Pólo das Dunas/RN/Brasil Elementos ou critérios de avaliação

15. BNDES 16 Brasdesco

17. Caixa Econômica Federal 18. HSBC Bank Brasil 19. Itaú

20. UNIBANCO-União de Bancos Brasileiros

Fonte: Elaboração própria (2010), baseado nas Telelistas (2009)

No total o PCD possui 158 agências bancárias (57% das existentes em todo estado do RN), cerca 2 mil caixas eletrônicos e 07 casas de câmbio, estabelecimento bancário que surge como mais um facilitador do turista na medida em que tem a função de comprar, vender e trocar moedas estrangeiras.

A sinalização turística do Pólo Costa das Dunas é avaliado como tolerável. Como aspectos positivos têm-se os requisitos:

1. legalidade – cumprem com o que é estabelecido no Código de Trânsito Brasileiro – CTB, nas Resoluções do Conselho Nacional de Trânsito – Contran e na legislação de preservação de sítios tombados pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan;

2. padronização – obedecem as normas de padronização, formas e cores dos sinais, letras, tarjas, setas e pictogramas, aplicação em situações idênticas sinalizadas da mesma forma, colocação na via ou nas localidades;

3. visibilidade – são visualizadas e lidas a uma distância que permita segurança e tempo hábil para a tomada de decisão, de forma a evitar hesitação e manobras bruscas);

4. legibilidade – garantem a integridade dos monumentos destacados, sem impedir que as sinalizações interfiram na visualização;

5. segurança – obedece uma seleção de trajetos de fácil compreensão para os usuários, com o objetivo de valorizar os aspectos de interesse cultural e turístico, levando em conta a segurança do trânsito;

6. atualidade – acompanha a dinâmica dos meios urbano e rural, adequando a sinalização a cada nova realidade;

7. valorização – assegura a valorização da sinalização, mantendo-a atualizada e evitando gerar desinformações sucessivas;

8. manutenção e conservação – ainda que nem sempre estão iluminadas corretamente, as sinalizações turísticas existentes estão sempre conservadas, limpas e bem fixadas.

Já os negativos, as sinalizações turísticas do PCD são nos quesitos:

1. quantidade – existem apenas em alguns dos principais pontos turísticos, necessitando serem instaladas nas demais;

2. eficácia – as sinalizações existentes não garantem fácil acesso aos atrativos;

3. suficiência –auxiliam parcialmente a adaptação dos usuários às diversas situações viárias e não oferecem as mensagens necessárias a fim de atender os deslocamentos dos usuários;

4. continuidade e coerência – não assegura a continuidade das mensagens até atingir o destino pretendido, sem manter a coerência nas informações;

5. confiabilidade - por não manter a ordem e cadência das mensagens, não garante a precisão e a confiabilidade;

Para finalizar os comentários sobre a sinalização turística do Pólo Costa das Dunas, é importante mencionar o resultado da pesquisa de demanda com turistas nacionais e estrangeiros, cuja maioria avaliou que a sinalização turística do PCD é bom (59% dos turistas brasileiros e 55% dos estrangeiros).

Sobre os centros de atendimento ao turista, deve-se aludir que, além da quantidade insuficiente de postos, funcionários que não têm domínio de outros idiomas para atender turistas estrangeiros e outros fatores que serão mencionados mais detalhadamente no tópico a seguir, os mesmos não possuem material informativo, como folders, mapas e demais panfletos, para atender a demanda. É comum o turista chegar e pedir mapas e folders e ouvir

do atendente que ―não possui nenhum material informativo disponível‖. O tema centros de atendimento ao turista será tratado de forma mais minuciosa e particularizada logo adiante,

dois tópicos adiante, infra-estrutura e marketing responsável.

Acerca o calendário de eventos e festas populares valse ressaltar que o destino Pólo Costa das Dunas não possui um calendário de eventos próprio. Este está inserido no calendário de eventos do estado do RN. Contabilizando os eventos específicos, o PCD possui 243 datas marcantes com eventos fixos, distribuídos nos doze meses do ano, o que dá uma média de 20 eventos por mês.

Para fechar a análise sobre os sub-elementos da oferta turística, será feita uma breve apreciação crítica sobre a percepção dos residentes sobre a oferta turística do destino. Em um estudo aplicado entre moradores do Pólo Costa das Dunas (START, 2009), mostrou que 70% acredita que o local onde mora oferece bons locais para que o turista possa visitar, hospedar-se e comer. Já cerca de 21% afirmaram que a localidade onde vivem não dispõe de tais características. Os demais entrevistados (9%) referem-se às respostas ―talvez‖,

―talvez/indiferente, ―não sabe‖ ou ―não respondeu‖. Infra-estrutura

A infra-estrutura da dimensão 2 do Competenible Model é composta pelos meios, sistemas e serviços de apoio ao segmento do turismo. A primeira categoria da infra-estrutura é composta pelos meios de acesso terrestres, aéreos e aquáticos. Nela, o Pólo Costa das Dunas/RN está precária.

Nos meios de acesso terrestres verifica-se terminais e estações rodoviárias e ferroviárias necessitando de modernização da edificação, aumento da capacidade de estacionamento de veículos, melhorias dos serviços de apoio aos passageiros, ampliação e diversificação dos roteiros interestaduais, construção de áreas de passageiros VIPs, melhoria das lojas, lanchonetes, restaurantes e serviços de informações aos turistas e passageiros, ampliação do terminal de cargas, investimento em segurança nos terminais rodoviários e entorno, modernização dos trens ferroviários intermunicipais e modernização dos ônibus intermunicipais e interestaduais. Nos meios de acesso aéreos, assinala-se a necessidade de construção de um segundo aeroporto. A rodoviária deve investir na iluminação das plataformas de embarque/desembarque, facilidades para portadores de necessidades especiais, serviço de ouvidoria mais eficiente e pavimentação da pista, limpeza e conservação dos sanitários, ampliação dos serviços bancários com postos de auto-atendimento, conforto dos usuários, além da organização dos serviços de táxi.

Ainda sobre o transporte terrestre deve-se mencionar que de modo geral, o nível de congestionamento da cidade e facilidade para localização de vagas de estacionamento é bom. Já o serviço de ônibus regular e alternativo para os principais atrativos turísticos é precário. Como exemplo, pode-se citar que não existem ônibus para ir para a Fortaleza dos Reis Magos, um dos cinco principais atrativos do PCD, localizado na cidade de Natal/RN.

Gráfico 4.2.2 - Transportes utilizados pelos turistas brasileiros e estrangeiros ara ingressarem no Pólo Costa das Dunas/RN/Brasil*

* Quando o valor numérico do dado foi menor do que a metade da unidade ou fração da unidade, não foi mencionado.

Fonte: Elaboração própria (2010), baseado nos dados da SETUR (RIO GRANDE DO NORTE, 2009c)

Em todo estado do Rio Grande do Norte existem 3 aeroportos. Um deles é internacional, o Aeroporto Internacional Augusto Severo, que embora tenha sido reformado, modernizado e ampliado nos últimos anos com a climatização do terminal de cargas e passageiros, melhoria dos espaços para lojas e serviços de alimentação, melhoria das informações de vôo com recursos de audiovisuais e instalações de elevador, escadas rolantes e plataformas de embarque e desembarque do tipo de fingers, continua necessitando de melhorias na pavimentação da segunda pista de pouso e decolagem, ampliação do estacionamento de veículos e do terminal de carga e suas obras complementares. Um novo aeroporto está sendo planejado para ser construído na cidade de São Gonçalo do Amarante/RN. Suas obras já foram iniciadas e tem previsão de serem concluídas em 2010, segundo informações da Secretaria de Turismo do Estado do RN.

Figuras 4.2.2 - Fotos do único equipamento aeroportuário do Pólo Costa das Dunas

Fotos: Companhia Docas do Rio Grande do Norte - CODERN

Ainda sobre o transporte aéreo deve-se citar que no aeroporto não há um posto ou centro de atendimento ao turista. Esse fato é considerado um fator negativo para o PCD, já que o transporte aéreo é o principal portal de entrada dos turistas do destino. Há necessidade de investimento em facilidades para portadores de necessidades especiais (sobretudo no desembarque) e na instalação de um centro de atendimento ao turista permanente com funcionários que fale outras línguas estrangeiras, notadamente espanhol e inglês, sendo desejável o holandês, italiano e francês, já que estes são os idiomas falados pelos principais pólos emissores de turistas internacionais. Um aspecto positivo do aeroporto é a existência de lojas, lanchonetes, caixas de auto-atendimento bancário, cafeteria, agências de viagens e locadoras de automóvel, ainda que algumas delas funcionem com regularidade nos períodos de alta estação.

Por fim, nos meios de acesso aquático ou hidroviário, destaca-se a precariedade dos portos e estações marítimas e fluviais. Com as mudanças que a legislação turística brasileira sofreu, destacadas por Cerqueira; Furtado; Mazaro (2009), trouxeram, dentre outros benefícios, o ressurgimento dos cruzeiros marítimos na costa do litoral brasileiro. A cidade de Natal/RN faz parte de um desses roteiros, recebendo anualmente alguns cruzeiros.