• Nenhum resultado encontrado

ANEXO IV.2 – Transcrição integral e análise de conteúdo da entrevista ao Pastor da Assembleia de Deus Comunidade Portuguesa (ADCP)

E.: Bom pastor, agradeço-lhe imenso a entrevista

veio aqui já na própria instituição. Já teve aqui. Mexemos com os documentos… Foi tudo mesmo muito bem. Não houve nenhuma… Não tenho nada do que reclamar. 

E.: Por falar em SEF, é frequente… (Batem à porta) Ia-lhe perguntar, é frequente o imigrante que vem aqui estar numa situação ilegal?

e.: Se é frequente? Olha, geralmente, uma boa parte logo quando chega, geralmente, vem de uma situação legal. Antes, né? Hoje já não é mais assim. Antes vinha, quando vinha à procura de trabalho, uma oportunidade para conseguir um contrato de trabalho, porque a legalização só é a partir do momento em que você tem um contrato é que você pode dar entrada, então, automaticamente, eu acho que noventa porcento de todos os imigrantes que vêm para cá vêm numa situação ilegal. Quer dizer, chega aqui, vem para passear e tal, acaba gostando e diz: “Olha, por acaso vou ficar por aqui. Se eu conseguir um trabalho… Se conseguir um contrato vou ficar”. 

E.: E nesse período acaba por ficar numa situação irregular?

e.: Ficando irregular por algum tempo. Depois logo, logo procura os meios de se legalizar. E assim tem sido.

E.: Deixe-me só verificar se fiz todas as questões… Está tudo Pastor.

e.: Está tudo?

E.: Está tudo. (risos) É que, às vezes, com a conversa não metemos uma questão, metemos outra e depois…

e.: Uma vai puxando a outra e acaba, pode esquecer algumas pergunta.

E.: Bom pastor, agradeço-lhe imenso a entrevista.    

Análise de conteúdo da entrevista ao Pastor da Assembleia de Deus Comunidade Portuguesa (ADCP), Unelmo Messias.

Categorias de

análise Dados/ Sínteses Excertos

História e estrutura da ADCP

A ADCP existe oficialmente desde 2005, mas a sua abertura surgiu no seguimento da existência de uma pequena

comunidade de crentes que anteriormente já congregavam naquela zona, embora de forma não oficial ou legalizada. Devido à impossibilidade de permanecer no território, o anterior Pastor teve de ser afastado e o Pastor Unelmo assumiu a Igreja e legalizou-a.

A ADCP pertence à Convenção das Assembleias de Deus no Brasil, com uma estrutura independente da Assembleia de Deus Portuguesa.

É uma Igreja não registada na Aliança Evangélica. A maior ligação ao mundo evangélico, mas sobretudo pentecostal, em Portugal, dá-se através de convites que informalmente são feitos entre Igrejas para que Pastores de outras comunidades evangélicas preguem em diferentes púlpitos.

“(…) 2005, me desculpa. Cheguei aqui, pronto, eu e a minha esposa viemos para cá credibilizado por um Pastor do Brasil, das Assembleias de Deus, da CIATEP, da convenção das Assembleias do Brasil, e pronto. Chegamos aqui, viemos com um propósito de evangelismo no país, de evangelizar as pessoas, e fui enviado para Fafe, para uma outra cidade. Mas, na altura, havia aqui uma dificuldade com um Pastor que havia aqui, por questões de se manter aqui no país. Ele teve de trabalhar na Espanha, quer dizer, imigrar mais ainda, na Espanha, e eu vim para cá como Pastor substituto.”

“Existia um pequeno ramo. Existia uma pequena, um pequeno grupo, pronto, que antes de se desfazer eu fui enviado para cá para que o povo não se dispersasse, quer dizer, aquele grupo não se dispersasse, mantendo a ideia do evangelismo aqui no país.” “Não havia uma legalidade jurídica, envolvimento nas finanças, envolvimento em departamentos público. Começamos a exercer uma legalidade, uma existência no país, a partir do momento do nosso documento e tivemos parte dentro de um mês. Aqui mesmo jurídico, país, enfim...”

“Temos ligação assim não direta, mas uma ligação fraternal. Uma ligação por amizade. Não diretamente a nível de documentos. (…) por falta de oportunidade, acho. Nunca tivemos um diálogo, nunca recebi um comunicado da aliança evangélica. Sendo nós que já existe, nossa instituição já existe nos meios comunicativos, eu acho que a aliança evangélica,

automaticamente, deve ter uma noção da existência também da comunidade, sendo ela que já esteja registada nos padrões do país mas… Questões de oportunidade. Estamos aberto a… Porque a nossa intenção é se unir. É unir forças. A aliança evangélica já é um órgão que já existe há muito mais anos aqui no país e que uma boa parte das Igrejas também já têm uma forma de ligação. Acho que é questões mesmo burocráticas… Pronto.”

“É normal, é comum. Para nós é sempre uma alegria a gente receber Pastores de fora, que vêm. A gente recebe com toda alegria, desde quando prega-se o mesmo Evangelho. A mesma palavra, a mesma matriz…”

Objetivos O Pastor refere que, para além do evangelismo junto dos portugueses, a Igreja tem como objetivo o apoio psicológico através do trabalho espiritual, até porque muitos dos seus membros são imigrantes que eram já evangélicos no país de origem. Pessoas a quem procuram apoiar psicológica e espiritualmente.

“E um dos nossos objetivo aqui no país, além do evangelismo, é também dar apoio psicológico, no lado espiritual das pessoas. Cê sabe que o imigrante, só dele sair do seu país e vir para um outro país, ele já passa por alguns problemas psicológico, que é largar filho, largar esposa, largar marido, enfim, vem tentar uma vida melhor. Há muitos que vieram nesse propósito, que hoje já não é mais o caso, né? (risos) Mas o propósito foi esse. Então, nós fomos enviados para cá até mesmo por questões que havia membros lá no Brasil, que fazendo parte de instituições evangélica, de Igrejas evangélicas, que vieram para cá, e por motivo de não ter a mesma Igreja que havia no Brasil e, então, nós pensamos: “Porque não ter local aonde também possa ter uma assistência pastoral, que Pastores aqui possam ser enviado para Portugal para dar assistência espiritual a essas pessoas que estão lá com alguns problemas e, principalmente, na área emocional, enfim, abrange todas as áreas?”. Então nós, atendendo a essa necessidade, achamos melhor nos instalar aqui e começar um trabalho evangelístico que aqui é até aonde estamos, nesse momento.”

Localização A localização da Igreja da ADCP deveu-se a dois fatores: o facto de uma pequena comunidade pentecostal existir já no local (com o anterior Pastor) e o facto de ser uma área geográfica de bons acessos – o que facilita a que novos membros

“Esse local foi uma oportunidade que tivemos. Até mesmo por ser um local acesso, de bom acesso, para as pessoas que, provavelmente, que vêm… (…) É onde temos o maior número de pessoas evangélico, morando mais próximo. E aqui nós instalamos aqui por este motivo.”

“Abrimos na Avenida da Espanha, abrimos em Fafe, abrimos em Braga, abrimos em Coimbra e aqui Areosa é a sede.”

Comunidade de crentes

A comunidade de crentes é, segundo o Pastor, dividida entre portugueses e imigrantes, dos quais se distinguem os

brasileiros e os africanos, mas também alguns ciganos. Num caminho que tem sido traçado largamente em torno da evangelização dos portugueses, o Pastor reconhece que, se inicialmente eram sobretudo uma comunidade de brasileiros, hoje os portugueses representam metade da comunidade. A adesão varia entre os cultos de quinta-feira e domingo, sendo o culto de quinta-feira de libertação e o culto de domingo carateristicamente mais familiar.

Para além disso, o Pastor reconhece que a visita de um Pastor convidado atrai mais pessoas.

“Meia, meio. Porque hoje temos aqui obreiros que são portugueses, a diretoria praticamente da Igreja também faz parte é portuguesa e daqui a uns dias os portugueses assumem e os brasileiros vão voltar para a sua terra. Que a nossa objetivo é esse. É fazer com que as pessoa reconheça Jesus Cristo como único caminho, como único senhor e aí, logo após que essa pessoa adere ao Evangelho e começa a pregar essa mesma fé, automaticamente nós vamos recuando, voltando para a nossa origem, para a nossa, de aonde viemos e os portugueses assumem a obra missionária. O nosso objetivo é esse.”

“A Igreja sempre foi mais brasileiros. Mas hoje há uma mistura de brasileiro, português e angolanos, né? Geralmente, angolanos também tem sido um bom número, também aqui. Estas três nacionalidades exercem, geralmente, acho que a maioria… Muitas Igrejas evangélicas hoje trabalham com estas três nacionalidades.”

“Oitenta, setenta [culto de domingo]. Varia muito. Depende da programação. Se haver algum pregador de fora, se haver uma eventualidade de uma divulgação por algum pregador, ou que seja um cantor. Um cantor que vem de fora e que já tem um certa media é automaticamente atrai mais pessoas. Consegue até cento e tal pessoas e tal, enfim… Isso depende muito da

programação.”

“Há um público quinta e há outro público no domingo que é variado. O número de pessoas se varia quase por igualdade. Há uns que gostam dos cultos mais ativado e há outros que gostam de um culto mais família, ali mais, enfim… Aí vem no domingo que é um culto mais suave, mais…Então quinta-feira é um culto mais para a área da libertação, para a área… Mexe muito com o lado mesmo espiritual e pronto, enfim, as pessoas já vêm na quinta-feira sabendo que é um culto mais forte. Onde nós oramos com mais frequência, com mais eloquência, né? Pronto.” “Nesses sete anos eu acredito que eu deva ter, pessoas que se entregaram para Jesus, temos por volta de umas setecentas pessoas. Umas setecentas pessoas, por volta de um livro que nós temos de registo de pessoas que se convertem. Agora pronto, permanência é que já é outra coisa. Que, às vezes, a pessoa vem, se entrega para Jesus, viaja, vai para o seu país ou vai trabalhar fora, enfim, tivemos, temos aqui relato de passagem. Pessoas que entraram aqui, que aceitaram a Jesus, que é por volta aí umas setecentas pessoas. Agora, o batismo que a pessoa realmente passa a ser membro, temos aí cada ano, cada Verão, que é impossível se batizar aí nesse gelo… (risos) Mas temos aí por volta de, acredito eu, que todo ano aí entre doze, quinze pessoas. Varia muito. Que todo o ano se batiza…

Tornar-se membro da ADCP

Para se tornar membro efetivo da ADCP é preciso, como em qualquer outra Igreja, ser batizado. O que não significa que todos os seus participantes sejam membros, pelo que apenas uma pequena parte permanece e se batiza.

Ao ser batizado, o membro assume responsabilidades acrescidas, mas o pastor recusa que se fale de uma obrigação porque “servir a Deus” envolve uma preparação do sujeito

“Exige uma preparação, antes. Para que aquela pessoa possa ser batizada e consciente daquilo que está fazendo. Aí, logo após, a pessoa entra no rol de membro que já entra fazendo parte… (…) Ele começa a frequentar os cultos, pronto, por essa linha sim. Passa a ter uma, não obrigação, ele se sente, ele, automaticamente, vai sentindo um dever que precisa de se alimentar. (…) Precisa, todos que façam parte, precisa aderir às

para que este percecione essa tarefa como uma necessidade e não uma obrigação.

Relativamente ao dízimo o Pastor justifica da mesma forma, como um compromisso. Manter a Igreja aberta tem custos e cabe ao crente essa missão de a manter se é essa é também a sua vontade.

normas que existe para que, até mesmo, as pessoas se sente que, realmente, não é de qualquer jeito. É muito fácil fazer quando quer, quando pode, pronto, lá fora. Quando a pessoa passa a ter uma convicção de fé ela precisa seguir umas normas. E essas normas nem são impostas por mim, particularmente. São normas bíblicas que envolvem a santidade, aí já trabalha com caráter, com a personalidade. (…) A pessoa tem de tar preparado. E aí o que é que envolve… O que é que é a preparação? Já partimos para outros métodos, outras situações, quer dizer, que leva a pessoa a se sentir bem, a sentir bem. E, principal, sentir a vontade em servir a Deus. Não colocamos o Evangelho como meio de prisões. Que há pessoas que acham que servir a Deus é seguir a um regime e tem que tar ali porque se não tiver que a pessoa vai morrer, que a pessoa vai ser cobrado por Deus, que Deus vai matar. Não! Não é nada disso. Seguir a Cristo é ter liberdade. Seguir a Cristo é praticar as obras que ele praticou. Por isso, é se sentir livre. E nessa liberdade que nós pregamos no Evangelho em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.”

“As pessoas, que quando ele passa a ser membro, automaticamente, ele assume um compromisso de manter também a casa de Deus, de manter o templo. Principalmente nós como imigrantes precisamos manter a Igreja aberta, para pagar energia, água, às vezes até dar uma ajuda de custo para a pessoa que zela, que toma conta, que limpa, entendeu? Enfim, alguns custo que é dividido entre os próprios membros da instituição. [troca de Igrejas por parte dos membros] “Acontece muito. Tanto daqui para lá como de lá para cá. Isso acontece. Acontece. (…)Perfeito, ninguém é. Nós pregamos que só existe um perfeito que foi Cristo e ele foi crucificado por ser perfeito e, em todas as instituições, e acho que em todos que se fala que é religião, que é a Igreja, enfim, todas há situações que há falhas. Há falhas. E

como em tudo. Há falhas. Sistema… Há falha em tudo. E quando um membro descobre alguma falha, automaticamente, há um descontentamento e por ele ter razão, ou às vezes não tem. Temos que entender que de ambas as partes erramos. De ambas as partes já se trata de humildade, de reconhecer que todos nós falhamos. (…)Há pessoas que querem somente a bênção de Deus, mas não querem o dom da bênção que é ele próprio. Quer dizer: “enquanto eu estiver bem eu estou aqui. No dia em que eu estiver mal eu já não pertenço mais aqui. Vou procurar outras religiões, outro lado espiritual que eu possa-me refugiar”, enfim. Há situações diversas. De pensamentos, de formas de ser…”

Estratégias de evangelização

Estratégias muito informais, de passagem da palavra, geralmente a amigos, familiares ou colegas de trabalho. Usam sobretudo a mensagem de telemóvel e a internet. Entrega de panfletos na rua quando existe a divulgação de um evento particular.

“ Nós usamos muito também hoje a mensagem. A mensagem pelo telemóvel aonde, por exemplo, no Brasil nós temos cadeias de televisão, temos também rádios, temos a am, fm, temos todos os meios de comunicação. Aqui já é mais difícil. Aqui a gente usa os próprios membros para divulgar, para falar um evento, usamos mensagens, o site, enfim, todos os meios de comunicação.”

“ Panfletos entregamos, também; convites com o carimbo da Igreja... Usamos esses meios quando é necessário, quando há uma programação. Aqui, ou às vezes aonde o membro mora e, às vezes, ele mesmo sai fazendo evangelismo, convidando para vir para a Igreja, que aqui há pessoas que vêm aqui para essa Igreja aqui, por exemplo, aqui na Areosa, nós temos membros que vêm de lá de Guimarães, por exemplo. Sai de lá duas vezes por semana e vêm para aqui. Há pessoas que sai de Vila Nova de Gaia que tá aqui duas, três vezes por semana. De Vila Nova de Gaia... E já houve mais longe.”

Apoio e

encaminhamento ao imigrante

Os imigrantes que chegam à ADCP são sobretudo pessoas

“ (…) eu acho que noventa porcento de todos os imigrantes que vêm para cá vêm numa situação ilegal. Quer dizer, chega aqui, vem para passear e tal, acaba gostando e diz: “Olha, por acaso

Perfil do imigrante que procura a ADCP

em situação precária que por falta de informação ou de condições procuram na Igreja uma ajuda. São geralmente pessoas já convertidas e que, por isso, já depositam alguma confiança no papel da Igreja.

vou ficar por aqui. Se eu conseguir um trabalho… Se conseguir um contrato vou ficar”.

“Há imigrantes, às vezes, pessoas que acaba de chegar aqui no país que, às vezes, por não ter muito conhecimento e, às vezes, até não têm conhecimento da própria, como é que se diz assim, da própria ajuda que o governo pode oferecer. Então se é um imigrante que também já é evangélico, porque hoje no Brasil, só da nossa instituição da Assembleia de Deus corresponde a… temos um relato de trinta milhões de evangélicos. (…) Então, o que é que acontece, há muitos que vêm de lá do Brasil, que vem de Angola também, (Angola também as instituições são muitas que têm também na Angola. São milhões de pessoas). Então, quando vêm para cá, automaticamente, essa pessoa já vem sabendo que aqui também… Também já fez até pesquisa na Internet, já sabe que aqui também tem Igreja evangélica. Aí ele vem, em vez de procurar a outros órgãos público, por eles não ter conhecimento, eles vêm diretamente a uma Igreja evangélica porque já sabe que há uma forma de ligação, uma irmandade. Então, aquela pessoa já chega com um cumprimento, dando a “paz do senhor”, já se identifica, que pertence também Assembleia de Deus lá no seu devido país. Aí por essa questão também nós já temos mais um dever, a mais. Claro que ajudar o próximo é um mandamento. Amar ao próximo como a ti mesmo independente de qualquer instituição, de qualquer religião, esse amor às vidas e às almas. Agora quando se trata também, claro, se trata de pessoas que já faz parte da própria instituição, que vem de outros países, ou que seja Evangélico, precisa nem ser da Assembleia de Deus, automaticamente a gente faz uma reunião aqui na Igreja, passamos a necessidade daquele imigrante: se precisa de cama, geladeira, alguma coisa, nós ajuntamos e damos para aquela pessoa um suporte, se possível até alugar um quarto para aquela pessoa venha a se sentir bem. É uma forma de

  ajuda. Ajudamos nos primeiros meses, tentamos conseguir vagas de trabalho com alguns que já tão aqui dentro da Igreja, ou alguns que têm empresas que pertencem à Igreja. Damos preferência para essa pessoa para conseguir trabalho logo, já. ” “Orientamos, se nós já estamos aqui passamos pelo mesmo processo, automaticamente, já informa essa pessoa quais são os meios legais de conseguir [a legalização], quais são as formas, enfim, e auxiliamos da forma possível. Que nós também somos imigrantes, então precisamos ajudar.”

[No caso de ter outra confissão religiosa] “Quer dizer nós, automaticamente, nos aproximamos até com a intenção de pregar o Evangelho para aquela pessoa. Automaticamente, se aquela pessoa tá passando por alguns problemas psicológico, seja qual for a área, nós damos um auxílio a essa pessoa e automaticamente pregamos o Evangelho.”

“Procuramos ajudar. Fazemos o melhor. Por acaso alguns acertamos e outros não. Alguns estão bem e outros não.”

Parcerias ou redes com outras organizações no apoio ao

imigrante

Não existem. A Igreja apenas ajuda a informar o imigrante – geralmente de acordo com a própria experiência – e, quando não é capaz de resolver sozinha, acompanham por exemplo com idas ao CNAI ou ao SEF.

[comunicação com a OCPM] “Seria bom que se houvesse assim mas, geralmente, é difícil. Não há uma comunicação, não há um…não, não há esse tipo de aliança, pronto. Nunca houve, entendeu? Nunca houve…”

[com associações de imigrantes] “Não. Não, não. Geralmente, só mesmo quando a gente vamos tratar de algum documento, pronto, para legalização que é com o SEF…”

“Com o CNAI, sim, sim, sim. Isso já. Já procuramos resolver algumas questões, enfim. E há sempre procura nessa área. Isso aí não tem…”

ANEXO IV.3 – Transcrição integral das entrevistas de aprofundamento ao