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Breve é o gosto da angústia Adormeço esquecendo nela meu ontem Um dia triste que passou

8 CONCLUSÕES

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Trabalhar com as temáticas idoso e violência tendo como pano de fundo as relações constituídas entre estes no sistema de saúde de Sobral foi desafiante, porque passamos a desvelar e vivenciar um universo complexo em que espaços que pareciam representar a proteção dessa população se constituem instâncias de vulnerabilidade do “ser idoso”.

E tudo se torna ainda mais complexo quando nos remetemos à operacionalização das políticas de saúde em conformidade com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), a qual é reproduzida em maior ou menor grau em todo o território nacional, e o município de Sobral não foge à essa realidade, tendo uma rede assistencial de saúde fragmentada, necessitando se estruturar para o enfrentamento da violência contra a pessoa idosa.

O sistema de saúde apresenta um modelo de atenção ao idoso vítima de violência que conhece o fenômeno e o reconhece como uma realidade que se intensifica no município de Sobral, Ceará, apresentando as mais diversas formas de maus tratos, constituindo-se como uma problemática que exige uma maior atenção, e porque não dizer, priorização.

Esta atenção aparece negligenciada, nos discursos dos depoentes porque o sistema não atende o idoso na sua totalidade, considerando o princípio da integralidade. Além disso, a carga de assumir a responsabilidade do cuidado integral a essa população pelo setor saúde faz com que os profissionais que nele militam apontem a necessidade de organização, reestruturação e ampliação da rede de assistência em saúde à pessoa idosa e vítima de violência, em todos os níveis de atenção.

As discussões sobre a operância da intersetorialidade e integralidade no contexto do sistema de saúde também denunciaram as grandes dificuldades enfrentadas pelos profissionais no atendimento ao idoso que sofre violência, exigindo um maior compromisso com as questões que envolvem o processo de transição demográfica, incorporando ações em saúde para o envelhecimento saudável.

A atenção é fragmentada, pois o sistema de saúde dispõe de serviços que apóiam e dialogam com a Estratégia Saúde da Família, mas dentro das concepções de redes de atenção e linha de cuidado não há uma racionalidade na organização do serviço ao idoso. Então, a

organização da rede de atenção em Sobral tem um percurso desafiador para trilhar, no sentido de dar respostas efetivas e eficazes às demandas e necessidades de saúde da população idosa.

Essas necessidades envolvem a identificação, notificação, condução e acompanhamento dos casos, bem como a preparação dos profissionais para assistir a pessoa idosa.

Considerando o contexto situacional do idoso que sofre violência em Sobral, o modelo de atenção à saúde impresso nos discursos dos profissionais que representam a gestão e a atenção do município e as diretrizes do Estatuto do Idoso, Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa e Pacto pela Saúde, observamos que as diretrizes das políticas estudadas são contempladas apenas parcialmente. Há, segundo estes, que se avançar na organização de estrutura, referência e contra-referências, e capacitação de profissionais em geriatria e gerontologia.

É preciso ressaltar também que, se por um lado, a Constituição e o Estatuto do Idoso significaram um grande avanço na promoção dos Direitos dos Idosos, com previsão de penas para os casos de descumprimento às normas estatutárias e obrigatoriedade da denúncia de maus tratos por profissionais de saúde e todos os demais cidadãos, ainda não se dispõe de serviços estruturados e organizados para dar resolutividade aos casos denunciados.

As políticas públicas envolvendo o envelhecimento devem ser cuidadosamente examinadas sob perspectiva de desenvolvimento que inclua ações que favoreçam a maior duração de vida com qualidade, criando ambientes propícios e favoráveis ao viver saudável.

Considerando que o Estado tem o papel de ser o principal provedor de políticas sociais, ele se torna um Estado protetor (Welfare State), o qual protege, através de ações sociais, os seus cidadãos. Por ser uma instância procuradora, os delegantes precisam preocupar-se com a qualidade de sua instalação e funcionamento, em especial, no que concerne às políticas voltadas ao idoso. Entre as conquistas políticas adquiridas pela cidadania e pela democracia estão também aquelas que atribuem ao Estado o dever de equalizar chances, sobretudo em favor daqueles que carecem de assistência para garantir a sua sobrevivência, como, por exemplo, os idosos em situações de risco, de vulnerabilidade, de violência.

Ao destacar os direitos dos idosos no sistema de saúde, os profissionais desconsideram os demais grupos etários e as vulnerabilidades e demandas de cada um deles, todos com direitos adquiridos pelas legislações de proteção específica, como o princípio da universalização. Também não incluem nas suas considerações o paradigma do conceito ampliado de saúde, que vai ao patamar de uma sociedade mais justa. No texto constitucional é

louvável, justo, necessário colocarmos a noção de cidadania plena em um estado de direito como é o Brasil. Quando o foco é a operacionalização dos preceitos das políticas específicas de saúde surgem problemas que não foram destacados, mas que interferem na sua eficácia e efetividade. Aqui se incluem o financiamento, a infraestrutura e a possibilidade ampliação da rede a curto ou médio prazo, o quantitativo de pessoal e a dificuldade de locação destes em alguns espaços de atendimento; a inadequação da formação em saúde apesar de todas as tentativas já empreendidas pelo Ministério a Saúde e, por fim, sem contudo encerrar todos os fatores, as novas demandas que, diariamente, ampliam as responsabilidades do setor.

Esta compreensão desloca o eixo da discussão para um patamar de maior complexidade que o de responsabilizar o sistema pela inoperância e a autopunição dos profissionais pelo que consideram insucesso.

Findando, salientamos que este estudo não intentou buscar respostas, mas levantar questões que nos levasse a refletir sobre a complexidade de um sistema de saúde no enfrentamento da violência.

Retomando a Tese, há evidências de que na atenção ao idoso o sistema de saúde de Sobral-Ceará dispõe de serviços que buscam organizar-se em redes, mas apresenta fragmentação da linha de cuidado do idoso, não identificando, por vezes, a ocorrência da violência nas mais variadas formas: abusos físicos, psicológicos e financeiros, as negligências cometidas pelos serviços públicos e família, bem como o abandono.

Diante disso, ressaltamos que os limites do estudo estão relacionados aos próprios sujeitos que dele participaram. E não poderia ser diferente. São eles que têm as respostas e, ao mesmo tempo, as críticas que levantam são a eles dirigidas. Este é um processo dialético difícil de ser equacionado.

É necessária a compreensão de que, ao se tratar de violência deve-se focalizar sua redução, pois esta não será erradicada, a não ser em uma sociedade utópica, como nos filmes de ficção. Também o conhecimento de sua ocorrência e uma intervenção eficaz esbarra na capilaridade em que ela ocorre, nos espaços íntimos do lar, na sutileza das relações, na impessoalidade dos espaços sociais, todos difíceis de serem identificados e controlados, a não ser por um sistema de vigilância que ultrapasse as garantias constitucionais da inviolabilidade do lar e da vida privada de cada um e de outras que são tão caras à democracia.

                                                                         

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