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S OLHOS DE BRADY SE DERRETERAM com fome ao ouvir a oferta de Gage e Gage se adiantou e tirou vantagem com um beijo, lento, molhado, e profundo. Brady soltou um gemido encorajador quando Gage varreu sua língua com golpes possessivos no céu da boca de Brady. Ele tinha um gosto tão bom, cara. Seu homem.

Sexo para Gage sempre foi sobre o presente. Com quem ele queria namorar agora, que poderia manter seu interesse por tempo suficiente para ganhar uma performance repetida. Ele tinha autoconsciência suficiente para admitir que usava sexo para amenizar as crises ocasionais de dor e tristeza em sua vida. Me senti bem, e por um tempo, ele também.

Mas desde que conheceu Brady, Gage não olhou para outro cara com qualquer intenção íntima (flertar com Eli Cooper não contava). Ele podia se enganar pensando que a resistência de Brady tornara a perseguição mais doce e os orgasmos uma recompensa digna. Mas não foi só isso. Pode ter começado como um desafio, e depois fornecido uma distração muito necessária das preocupações com sua mãe, mas agora era uma coisa afiada da qual Gage não conseguia se recuperar. A intimidade com Brady, embora conquistada a duras penas, foi um milhão de vezes melhor do que seus encontros anteriores.

Ele queria ir mais fundo.

Eles ajudaram um ao outro a se despir, sem falar, apenas deixando o momento rolar. Gage apoiou a mão no peito largo, esculpido, tatuado e arfante. Ele queria acalmar Brady, acostumá-lo com seu toque, porque o que estava por vir seria a experiência mais conectada que eles haviam compartilhado. Ele roçou as pontas dos dedos sobre as cicatrizes de Brady, o terreno acidentado de mil feridas.

Brady respirou fundo.

― Você sabe o quão sexy você é comigo, Brady? Como cada sorriso e risada que ganho de você é melhor do que qualquer orgasmo que você poderia me dar?

Os olhos de Brady se inundaram de emoção sombria. ― Às vezes não consigo acreditar que você está aqui.

― Acredite, Brady. Eu não estou indo a lugar nenhum.

Ele manobrou Brady até a cama e se deitou ao lado dele. Em seguida, ele usou os lábios e as mãos para adorar o corpo do herói. Ele chupou seus mamilos, roçou aqueles ferimentos de batalha acidentados, ganhou sua confiança com cada olhar de seus lábios.

Gage estendeu a palma da mão para Brady para lamber - o que ele fez com um gemido vigoroso - então começou a acariciar seu pau saliente. Brady inclinou seus quadris no punho de Gage.

― Gage... preciso... preciso da sua boca.

Não contente em esperar por uma resposta, Brady arrastou a boca de Gage para a dele em uma reivindicação crua e consumidora. Gage continuou com seu golpe áspero, espalmando o comprimento duro de Brady, amando o poder que sentia conforme aumentava em suas mãos.

Gage não afundou muito. Como se não tivesse feito isso desde que experimentou o que gostava na adolescência. Entregar-se a alguém assim implicava uma profunda conexão que ele nunca quis ter. Agora ele queria a posse total, o tipo que você obtém de um homem dentro de outro. Ele queria entregar tudo a Brady e se deleitar com a glória de Brady assumindo o controle, perdendo-o da melhor maneira possível.

Dentro de Gage.

Ele cuidou de embainhar Brady, então o empurrou gentilmente de costas. ― Acho que isso vai funcionar melhor se eu estiver por cima.

― Você não quer ser... ― Brady fez uma pausa. ― Fodido por trás? ― A maneira como ele disse isso fez o coração de Gage disparar.

― Não. Junto com gotas de chuva em rosas e bigodes em gatinhos, ver seu rosto quando você goza, Chef, é uma das minhas coisas favoritas.

Isso arrancou uma risada de seu cara, e Gage se inclinou e beijou aquela coisa rara, a boca sorridente de Brady Smith. Melhor do que qualquer orgasmo. O beijo teve um gosto diferente. Felicidade sempre tinha.

O sorriso desapareceu enquanto davam os próximos passos. Gage destampou o lubrificante e o espalhou sobre a mão de Brady. Montando os quadris de Brady, Gage se posicionou para o alcance mais fácil e agarrou a cabeceira da cama para se equilibrar. No brilho da luz de velas, os olhos de Brady ficaram tão escuros quanto um buraco negro enquanto ele deslizava um dedo escorregadio sobre a bunda de Gage, provocando a entrada. Esta era a melhor parte, aquele momento de antecipação quando o teto de prazer era

ilimitado. Gage tremeu de excitação e - oh porra, aquele primeiro toque em seu buraco fez suas coxas tremerem.

― Sim ―, ele sussurrou.

Possibilidade de sonho se transformou em realidade extática quando Brady trabalhou seu caminho até a primeira junta. Seguido de perto pelo segundo. Deslizando, acariciando, alongando.

Esses dedos mágicos. Gage sabia que seria bom, mas um chef cinco estrelas com as ferramentas de seu ofício entrando e saindo? Deus, isso foi incrível. Brady tesourou os dedos, deixando Gage pronto para mais, para a circunferência do pau de Brady. Torcendo o pulso, Brady se esfregou contra sua próstata e o cérebro de Gage começou a estilhaçar.

― Brady, isso é bom pra caralho.

― Sim, ― Brady grunhiu. ― Você é... você é apertado. ― O prazer antecipatório uniu forças com a preocupação nessas palavras. A grossa ereção de Brady latejava contra a coxa de Gage, exigindo atenção, prenunciando o que estava por vir. ― Gage, você tem certeza que quer isso? Eu posso te machucar.

― Você não pode me machucar, Brady. ― Ninguém poderia. Ele havia construído uma parede de invencibilidade ao seu redor e a manteve reforçada com seu bom humor ensolarado e atitude de não-dar-a-mínima. E agora, Brady precisava disso. Gage poderia dar a ele, mesmo que Brady fosse o maior que ele já tinha visto e ele estaria prendendo a respiração enquanto aquele idiota trabalhava para dentro.

Os dedos de Brady escorregaram para fora, agarrando os quadris de Gage. Gage se alinhou e empurrou o eixo de Brady, suavemente no início, levando Brady lentamente. Isso não era tão ruim, apenas uma sensação de pressão que ele poderia lidar com isso. Outro empurrão e Brady aliviou o anel de músculo resistente até - oh merda, a queimadura. Não tão agradável quanto os dedos grossos. Gage se retirou e de alguma forma isso foi pior, a resistência nos músculos de sua bunda, antes de deslizar por aquele comprimento grosso novamente.

― Você está bem? ― Brady perguntou, sua mão livre cavando no quadril de Gage, parando seus movimentos.

― Sim, apenas... vamos devagar.

E então ele não conseguiu falar mais, apenas golpeou para dentro, para fora, cada bombeamento empurrando-o mais fundo. O alongamento foi irreal, a sensação de estar completamente preenchido, diferente de tudo que ele já havia

experimentado. Uma queimadura dolorida inundou sua bunda, e Gage orou por aquele momento em que se tornasse doce. Tinha que ficar melhor, tinha que ficar mais doce, porra, tinha que ficar, e, oh, Deus, em segundos aconteceu. A cabeça do pau de Brady rolou contra aquele ponto perfeito dentro de Gage, e sim, lá estava. Sem dor agora, apenas uma sobrecarga sensorial que irradiava para todos os lados. Ele normalmente nunca poderia gozar com dedos dentro dele ou sem algum outro atrito, mas inferno se seu corpo tivesse esquecido aquele detalhe desagradável.

Gozar assim seria perfeitamente possível.

Brady assumiu, e mesmo com o braço em uma tipoia, sua força enquanto fodia por baixo era inspiradora. Gage se inclinou, sua mão segurando a cabeceira da cama, angulando para ter uma visão melhor. Os dois observaram o local onde seus corpos se conectavam, fascinados por aquele deslizamento espesso e erótico.

Brady continuou a empurrar, longo, forte, consumindo e reivindicando cada centímetro dentro de Gage.

― Sua bunda, Gage, tão apertada, tão boa. Amei pra caralho.

Seus olhos se fixaram em Gage, o êxtase em sua expressão deixando sua boca dura de luxúria. Mas havia mais em seus olhares selados. Havia a pura intimidade de olhar para alguém. Vê-lo verdadeiramente e saber que essa era a pessoa para quem você estava destinado.

Ficando mais confortável com a sensação de invasão, Gage se apertou ao redor daquele eixo grosso. O gemido que ele arrancou da garganta de seu homem foi o som mais lindo que ele já ouviu. Nada supera essa sensação de ter o homem que você ama bem dentro de você, seu corpo se tornando um com o seu a cada golpe violento.

Sexo com alguém que você ama - quem diabos sabia?

Ele não tinha perdido o deslize de Brady antes do jantar. Eu vou te amar enquanto você estiver quente, seguido por aquele olhar de pânico de pego. Gage poderia esperar. Ele tinha reservas incontáveis de paciência.

Mas não no que dizia respeito ao seu prazer. Suas bocas se uniram em um estrondo, um precursor de precisar que todas as outras partes delas se unissem. Peitos, quadris. Corações. Considerando que o homem já teve reservas sobre beijos, ele percorreu um longo caminho. Este foi um beijo que Gage nunca esqueceria enquanto Brady derramava cada grama de sua emoção normalmente controlada com força em Gage.

Brady se separou. ― Eu acho... caramba, eu preciso gozar, Gage.

― Deixe ir, baby. Eu tenho você.

Brady cambaleou, estremeceu e, mesmo com o preservativo, Gage podia sentir a pulsação de seu orgasmo jorrando dentro dele. E com isso, seu coração cresceu dez vezes o tamanho normal. Sim, este era o negócio real com certeza. Gage estava completamente dentro.

Só então ele gozou em uma confusão quente, selvagem e espasmódica por todo o corpo de seu lindo namorado.

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