“Estou feliz que você ligou. Fiquei preocupado. Alguma palavra sobre sua mãe?” Kane pergunta.
Eu calço minhas botas enquanto deslizo para dentro da minha jaqueta, me preparando para caminhar pela chuva, e então suspiro.
“Bem, estamos em Washington agora. Acho que ela ficou um pouco louca e fugiu com alguns amigos. Isso já aconteceu antes.” Eu minto, usando o que o conselho me disse. “Eles têm uma cabana aqui em cima, e agora estamos tentando ver se conseguimos encontrá-la nessa área ridícula e arborizada.”
“Que seção da floresta?” Ele pergunta curiosamente.
Eu considero mentir para ele, mas realmente não faz sentido. Não é como se ele pudesse me impedir de entrar lá, e não quero mentir para ele mais do que o necessário.
“Estamos em Fenshaw, para ser honesta. Quando a localizar, chutarei sua bunda por assustar Frankie e eu.”
Pelo menos eu mascaro bem meu verdadeiro medo.
“Alyssa, esses bosques são muito perigosos. Os andarilhos desaparecem o tempo todo por aí.”
Isso porque eles não sabem que bastardos sádicos se escondem aqui.
A preocupação em seu tom é genuína, e se ele soubesse a verdade, nunca sentiria o mesmo sobre o mundo em que vive.
“Não se preocupe. Frankie sabe uma coisa ou duas sobre proteção. Eu ligo para você mais tarde. Duvido que terei serviço no celular assim que chegarmos lá.”
“Alyssa, apenas espere por mim. Eu irei lá e te ajudarei.”
Meu coração chia no meu peito. Saber que ele faria isso deixa as borboletas agitadas no meu estômago.
“Não seja louco. Washington está muito longe para você ter que vir. Eu cuidarei disso. Obrigada.”
Ele exala alto e depois murmura: “Bem, se você precisar de mim, sabe como me encontrar.”
Algo sobre a maneira como ele diz isso... Ele quase parece zangado por eu não deixar que ele ajude.
“Obrigada. Sério. Falo com você mais tarde, Kane.”
“Sim.” Ele murmura, e então a linha fica muda.
“Está pronta?” Frankie pergunta enquanto eu puxo a bateria do meu telefone.
“Sim, você?”
Ele faz o mesmo, puxando a bateria do próprio telefone, e depois coloca as peças na mesa separadamente.
“Usuários obscuros são bons demais com tecnologia.”
“E magia negra.” Eu zombo enquanto fecho minha jaqueta e vou para a chuva.
“E esses bosques.” Ele suspira. “Fique perto. Eu realmente nem quero você aqui. Calypso vai me matar por ter deixado você vir.”
“Ela vai morrer se não a encontrarmos.”
Ele aperta os lábios e solta um suspiro de derrota quando começamos a entrar na floresta assustadora como o inferno. Está claro, mas entre a chuva e as sombras projetadas pelos membros grossos e frondosos das árvores gigantes da floresta, está escuro como a noite.
O vento assobia através de um tronco oco ao nosso lado, e Frankie evapora apenas para reaparecer vários metros à minha frente.
“Realmente?” Eu repreendo em um sussurro.
Ele encolhe os ombros e começa a andar novamente até ouvirmos um uivar no extremo norte, fazendo Frankie evaporar mais uma vez e reaparecer em uma árvore.
“Eu deveria ser a pessoa que está com medo.” Eu resmungo baixinho.
“Desculpe.” Ele murmura enquanto reaparece ao meu lado.
“Chega de evaporar só porque o vento sussurra muito alto.”
“Tudo bem.” Ele bufa, seu corpo tenso enquanto lentamente avançamos.
“Se você quer evaporar tanto, faça-o e pegue a mamãe.”
“Você sabe que não funciona dessa maneira. Só posso viajar por curtas distâncias e tenho que ver para onde estou indo e o que estou fazendo. Se eu pudesse aparecer onde ela está, já teria feito. Sem falar que tornaria a nossa viagem muito mais fácil.”
“Eu estava sendo sarcástica.” Murmuro.
“Oh.”
Continuamos caminhando em silêncio, nos certificando de investigar todas as formas sombrias que vemos. De repente, um pássaro grande e branco, parecido com um falcão, sai livre de uma árvore e voa por nós, fazendo Frankie guinchar e evaporar simultaneamente.
Inacreditável.
Eu ando assim que ele reaparece, ofegando por ar com as mãos nos joelhos.
“É isso aí. Entregue seu cartão de homem. Estou revogando.”
Ele se endireita, ajeitando a camisa e depois faz uma careta para mim.
“Estou aqui há muito mais tempo que você, o que significa que ouvi muito mais histórias de horror sobre essas florestas.”
“Significando que você perdeu suas bolas ao longo do caminho.” Acrescento, zombando dele ainda mais.
Ele olha para mim, mas não fala mais nada enquanto continuamos cautelosamente checando nossos ombros a cada passo.
“Até que ponto chegaremos a sua terra santa?” Eu pergunto, engolindo quando sinto um frio no ar.
“Nesse ritmo? Três dias.”
Eu gemo interiormente, e então puxo uma garrafa de água da minha mochila. A única maneira de chegar lá é a pé, e como não posso evaporar pela floresta, essa será uma viagem de três dias.
As horas passam, deixando-me exausta e Frankie tão tenso que ele fica rígido como um tabuleiro. Eu tremo quando a noite realmente desce, me fazendo perceber o quanto essas
florestas podem ficar mais escuras. Frankie cai no chão, mostrando sua própria exaustão, provando que os imortais não são imunes a ficar fora de forma.
“Vamos nos instalar aqui durante a noite. Vou ser o primeiro a vigiar.” Diz Frankie. Ele transforma seu casaco em um travesseiro para as costas e o coloca entre ele e uma árvore.
Relutantemente, eu deito. Não podemos ver dois passos à nossa frente agora e nos perderemos se continuarmos tentando cifrar o nosso caminho por aqui.
“Me acorde quando estiver cansado.” Bocejo enquanto descanso com minha mochila debaixo da cabeça, rezando para que a noite não tenha surpresas.
Um calafrio desliza pelas minhas costas, e acordo com a escuridão para ver os olhos de Frankie fechados e seu corpo flácido enquanto ele ronca.
Maneira de vigiar, Frankie.
Eu puxo minha jaqueta em volta de mim um pouco mais apertada enquanto olho para as faixas de luz da lua escapando através do véu lançado pelas árvores. Meu coração bate muito rápido quando vejo várias sombras aparecendo e evaporando ao longe.
Usuários escuros.
“Frankie.” Eu sussurro enquanto puxo sua jaqueta, mas ele não se mexe.
Eu lentamente me levanto para chutá-lo no estômago, mas ele ainda não se move. É então que percebo que o seu ronco é muito profundo. Eles o colocaram para dormir porque me querem sozinha.
Porra!
“Alyssssaaa.” Uma voz fantasma assobia muito perto, e eu me viro assim que a sombra se transforma em nada.
Eles estão brincando comigo.
“Como você sabe meu nome?” Eu exijo, tentando não parecer tão aterrorizada quanto estou.
“Alyssssaaa.” A voz sussurra novamente e, de repente, sinto o ar sendo expulso de mim quando sou jogada para trás, meu corpo batendo forte contra o chão quando caio.
“Isso vai deixar uma marca.” Murmuro baixinho enquanto tento me levantar.
Eu sinto outro golpe assim que fico de pé, e sou jogada para trás novamente. Desta vez, bato com tanta força que meus dentes cortam minha língua, tirando sangue..
Eu cuspi, firmando minha respiração enquanto procuro o que me atacou para usar minha magia. Mas é difícil revidar quando não consigo vê-los chegando.
Eu grito quando meu corpo é levantado do chão por uma força que não consigo ver, e então sou levada até quase o topo das árvores, assim como várias outras sombras correm para a festa atrás de nós.
Justo quando aceito meu destino, percebo que essas sombras não estão evaporando, são apenas rápidas como o inferno.
Gritos surgem, e eu caí da altura monstruosa, gritando todo o caminho. Eu me preparo para o impacto, mas sinto os braços suaves e rápidos me pegando e depois me deixando no chão enquanto as figuras emergem mais obviamente.
Silhuetas de capuz escuro correm de um lugar para outro enquanto os usuários escuros gritam sua dor. As pessoas
misteriosas não falam ou diminuem a velocidade. Em vez disso, eles trabalham juntos como um bando de dançarinos coreografados lutando contra meus atacantes.
Então eu vejo. Seus rostos estão mascarados e suas cabeças estão cobertas, mas vejo os brilhantes olhos azuis enquanto drenam os usuários sombrios de sua energia com a facilidade que apenas uma criatura pode suportar.
Perseguidores da noite!
Aqui estava eu, tola o suficiente para pensar que estava sendo salva, apenas para descobrir que sou a próxima refeição de alguém.
Deslizo e chuto o pé de Frankie, tentando acordá-lo, mas não adianta. Observo horrorizada os perseguidores noturnos continuarem drenando os usuários das trevas, evitando seus ataques enquanto festejam, nunca perturbados por suas circunstâncias em menor número.
Então eu grito quando dois lycans colidem entre as árvores, rugindo e destruindo os usuários sombrios que estavam tentando lançar-se sobre os perseguidores noturnos por trás. Um dos lycans me vê e rosna quando bate no chão com as patas pesadas.
A fera que eu só ouvi falar, mas nunca vi, é muito mais aterrorizante do que eu imaginava. Sua cabeça é do tamanho de sete cabeças humanas, e tem um metro e oitenta de altura. Eu me encolho, cobrindo Frankie, me oferecendo como sacrifício.
A fera raivosa rosna e varre o chão com suas garras semelhantes a punhais, preparando-se para uma investida enquanto a batalha por trás dela continua. Um par de brilhantes olhos azuis me oferece um olhar antes que uma silhueta salte, chutando o monstro no estômago, fazendo-o voar.
Eu grito e protejo meus olhos momentaneamente. Quando olho para cima, vejo o lycan lambendo sua pata e, em seguida, ele volta para a luta, não me reconhecendo mais quando volta a destruir os usuários das trevas.
“Frankie!” Eu grito desesperadamente, e ele finalmente se mexe assim que o último dos usuários das trevas recua.
“O quê?” Ele murmura através de bocejos sonolentos, e meus olhos olham mais uma vez para ver o azul brilhante desaparecer antes que a improvável equipe de resgate se afaste, desaparecendo de vista em vez de vir me secar.
Ambos os lycans desaparecem, deixando-nos para trás na escuridão sem ameaça.
“O que diabos aconteceu?” Frankie jorra quando ele se levanta para ver os corpos dos usuários das trevas caídos como bonecas de pano esfarrapadas e drenadas.
“Acredite ou não, perseguidores noturnos e lycans apenas salvaram nossas vidas.”
“Perseguidores noturnos e lycans derrubaram um bando de usuários sombrios para nos ajudar?” Ele pergunta, incrédulo.
Olho em volta, entendendo seu choque. Eu assisti isso acontecer com meus próprios olhos e ainda estou lutando para descobrir que é verdade.
“Sim. Esses usuários obscuros eram aparentemente bastante novos em suas habilidades, então morreram mais facilmente.”
“Esses tinham que ser alguns filhos da mãe malvados para fazer tudo isso, mesmo que fossem novos na mudança.”
Ele murmura para continuar nossa conversa muito sussurrada.
Eu passo por cima dos corpos dos homens e mulheres encolhidos, os olhos vidrados com o brilho da morte.
“Isso é assustador.” Frankie estremece.
“O que é assustador é ver os negros da nossa espécie tentando nos despedaçar e depois assistir nossos heróis serem perseguidores noturnos e lycans.”
Frankie balança a cabeça, ainda se recuperando do absurdo de tudo isso, e continuamos a caminhar pela floresta, sem querer correr o risco de ficar parados de novo.
“Que tal lançar um feitiço de despertar?” Eu sussurro. “Prefiro ter um pouco de reforço na próxima vez que atacarem.”
“Boa ideia.” Ele murmura antes de começar a cantar baixinho.
“Aí está.” Ele sussurra enquanto olhamos através do mato grosso para a árvore negra à nossa frente.
Minhas roupas estão imundas, meu cabelo está uma bagunça emaranhada, e estamos de pé há dois dias, sem dormir desde o ataque, por isso?
“Como isso nos ajuda a encontrar a mãe?”
“Como a Árvore de Gaya, a raiz da luz, esta é a árvore do Tártaro, a raiz das trevas. Se Calypso estiver por perto, isso nos levará até lá.” Ele sussurra, tomando cuidado para não atrair ouvidos indesejados em nossa direção.
De repente, um falcão branco desce do céu, disparando em nossa direção enquanto grita em protesto.
“Abaixe-se, Alyssa! Trocador!” Frankie grita.
Eu grito e me esquivo, mas o falcão não ataca. Em vez disso, desaparece atrás da árvore. Eu levanto minhas mãos, pronta para o atacar, quando sou surpreendida por trás.
“Não use essa árvore. Você despertará mil almas e ainda terá apenas um enigma para o que precisa saber.” Diz uma voz suave, e meus olhos caem no rosto dele, incrédulos.
“Thad?” Eu suspiro.
Seus lábios são finos, e então ele assente enquanto joga uma calça ao lado da árvore. Olho por cima do ombro para ver um cara puxando-a, seu corpo nu me fazendo corar, e então eu viro minha cabeça de volta.
“Eu vou te despedaçar se você tentar nos tocar.” Frankie ameaça.
“Se eu quisesse machucá-la, já o teria feito. Fui para a porta ao lado para ficar de olho nela quando descobri que ela estava morando em uma cidade cheia de perseguidores noturnos.”
Inclino minha cabeça, ainda atordoada em quase silêncio.
“Por quê? Você é um...”
“Um assassino cruel com gosto por sangue?” Ele ri. “Não exatamente. Só porque eu sou um trocador, isso não me torna um assassino. Eu só matei quando necessário, nunca para uma refeição. Eles têm bancos de sangue hoje em dia.
Por acaso tenho alguns. Antes disso, aprendi quando parar antes de matar alguém.”
Seu tom presunçoso não combina com o garoto doce do lado que eu pensava que fosse, mas, ao mesmo tempo, ele ficou muito mais sexy.
Complexo estúpido de bad boy.
“Os trocadores não param, eles matam por diversão.”
Frankie objeta, seus olhos se estreitando em escrutínio.
“É incrível você dizer isso, considerando que o mesmo já foi dito sobre bruxas e bruxos. Você acha que é o único que evoluiu?”
Três garotas e mais dois caras se aproximam dele, todas escondendo seu segredo. Então os olhos de uma garota brilham em azul, me deixando doente.
“Perseguidor noturno.” Tremo.
“Ela não vai te machucar. Ela está aqui para ajudar.” Diz Thad enquanto caminha em minha direção. “Sua mãe não está aqui, nunca esteve. Mas alguém queria que o conselho pensasse que ela estava.”
“E nós devemos apenas aceitar sua palavra?” Frankie zomba.
“Não, mas mil almas estão realmente ligadas a essa árvore. Isso é o que as trevas costumavam abençoar. Se você usar sua magia branca nela, libertará mais inferno na terra do que a caixa de Pandora jamais pensou, e você não terá nada em troca.”
“Onde ela está?” Eu interrompo, segurando Frankie quando ele começa a fazer algo tolo.
Thad fica atento a Frankie por um momento antes de me responder.
“Isso, eu não sei. Eu sei que você não a encontrará assim, mas eu vou ajudá-la a encontrá-la do jeito certo.”
Olho para a árvore escura que parece estar me provocando agora, um apelo silencioso para que eu liberte o caos implorando para causar estragos, sussurrando seus desejos para mim. Eu me afasto antes de ficar muito fascinada pelo caos fodido que vive dentro dela.
“Como você sabia?” Eu pergunto, suspeita escorrendo do meu tom.
“Sobre o desaparecimento de sua mãe ou o fato de você ser uma bruxa?”
“Ambos.”
Ele quebra o pescoço para o lado e depois olha em volta antes de falar.
“Estou aqui como servo de... Drackus. Se eu não puder ajudá-la, ele se envolverá. Ninguém de ambos os lados quer isso.” Ele quase sussurra, fazendo os outros abaixarem os olhos.
“Meu pai?” Eu suspiro.
Frankie dá um passo para trás uma vez que ele ouve o nome que causou medo em tantos por tanto tempo. Thad assente.
“Acredite ou não, ele está te vigiando desde que você era criança. Ele me enviou para cuidar de você depois que soube que você se ramificou por conta própria.”
Eu ficaria emocionada se meu pai não fosse um idiota psicótico com muito poder para qualquer pessoa segurar.
“Onde você sugere que comecemos?”
“Eu sugiro que você me deixe assumir o trabalho braçal daqui. Eu não pretendia me envolver nisso, mas agora que estou, é hora de nos deixar procurá-la. Vou ligar para você se encontrar alguma coisa.”
Ele se vira para sair com sua comitiva, mas eu corro para ficar na frente dele.
“Inferno não. Ela é minha mãe, e eu quero estar lá.”
Ele me dá um olhar cheio de condescendência, e eu evito usar minha magia em sua bunda alfa.
“Alyssa, você está olhando para relíquias do velho mundo e caindo em armadilhas óbvias. Você não pode esperar que eu deixe você vir. Você não tem ideia do que seu pai faria comigo se algo acontecer com você.”
“Nada vai acontecer. Por favor. Ela é minha mãe. Ela é tudo que tenho.” Eu choramingo, e seus olhos suavizam, sua arrogância lentamente diminuindo e desaparecendo em simpatia.
“Eu realmente vou me arrepender disso, mas... Tudo bem.”
Sem pensar, eu passo meus braços em volta do pescoço dele e ele cambaleia para trás levemente do abraço inesperado. Lágrimas caem quando os últimos dias cheios de exaustão e medo avassalador me alcançam.
Estou abraçando um trocador. Tão estúpido.
“Obrigada.” Murmuro através das minhas lágrimas.
Ele suspira enquanto devolve gentilmente o abraço, e ele se liberta para caminhar ao lado de uma árvore. Eu suspiro quando ele se transforma em um falcão, tirando a roupa, e então ele se transforma em um enorme lobo branco na frente dos meus olhos.
“Você vai querer segurar firme.” Diz um cara enquanto me levanta para estar em cima do lobo, em cima de Thad.
“Alyssa, eu não gosto disso.” Frankie murmura hesitante enquanto olha em volta para a nova assembleia que certamente ultrapassa o número de nossa pequena dupla triste.
“É melhor do que fazer isso sozinha.” Eu contraponho, enquanto monto na besta mais confortavelmente.
Eu nunca vi um lobo sorrir até agora, e minha mente volta para Kane chamando-o de lobo. Ele enlouqueceria se soubesse o quanto isso era literal.
“Consegue acompanhar?” Um dos caras brinca com Frankie.
Ele olha para mim, com os olhos revirando. “Agora que não estou andando no estilo humano, sim.”
Antes que eu perceba, Thad está correndo pela floresta comigo presa às costas dele. Inclino, me certificando de que minha cabeça não seja arrancada por nenhum membro perdido e para evitar os insetos que batem no meu rosto também.
Trocadores e perseguidores noturnos. Eu me pergunto quem são os lycans.