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CAPACIDADES PSÍQUICAS OU MEDIÚNICAS

No documento Curso de Tarô - Módulo 5 - Magia (páginas 51-58)

UNIVERSOS da MAGIA

OS QUATRO ELEMENTOS DO QUATERNÁRIO SAGRADO NA MOVIMENTAÇÃO MAGÍSTICA

17. CAPACIDADES PSÍQUICAS OU MEDIÚNICAS

Existem diversas capacidades psíquicas que o magista pode praticar segundo o curso da sua iniciação. Uma capacidade psíquica é também considerada uma forma mediúnica de despertar seus poderes.

A psicometria é uma capacidade psíquica que um médium-magista tem quando ativa o seu sexto sentido (o ódico), entrando em contato com o duplo astral de diversos objetos inanimados ou animados, assim como a aura humana e o corpo astral de outros seres. É possível perceber através da concentração passiva (método do estado meditativo em que somente se observa através da imaginação astral) todo o processo histórico que foi produzido ou criado qualquer objeto, as emoções e sentimentos impressos em seu campo astral, assim como na aura humana, pode perceber o que estar por vir. Este estado de concentração passiva permite que entidades utilizem fluidos para nos dar informações e expressar através da mente deles próprias, suas idéias.

A auto-sugestão também é uma capacidade mediúnica. É um poder que pode ser livremente empregado e oferece resultados muito claros e definidos. Trata-se de uma prece consciente, um pedido feito para si mesmo em ocasiões que precisaria enfrentar ou superar algum obstáculo, como uma prova de seleção, ou uma entrevista para um emprego. Funciona da seguinte maneira: utiliza-se o método de concentração ativa com o emprego

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da imaginação astral, ou seja, escreva uma fórmula ou frase que diga exatamente como deve estar no momento da situação em que deve passar; pronuncie sob a forma de oração ou prece desejando para si mesmo alcançar o objetivo proposto; mantenha-se em estado meditativo e comece a criar imagens ou clichês sob uma determinada forma simbólica; esta forma se transforma em um pentáculo ou pentagrama vivo (entidade astral sob sua própria vontade) e se dirige para o determinado propósito que é fazer passar pela situação em que requer ajuda.

Existe uma faculdade mediúnica inerente a todos nós, mas que é essencial para o médium-magista: a projeção astral. Esta pode ser consciente ou inconsciente, conforme o desenvolvimento do indivíduo. A projeção da consciência para o plano astral é um fator natural que ocorre toda noite quando dormimos. O duplo etérico se desloca para que o corpo astral possa sair do corpo físico e levar consigo a consciência (espírito), mesmo que dormindo ou em um estado letárgico. O problema de exteriorizar a consciência desperta ou lúcida está aí; temos, naturalmente, a tendência a dormir, em vez de aproveitar a viagem para se tornar ativo em outro plano. A única diferença em relação à morte é que quando ocorre este fenômeno no momento do sono, estamos ligados por um cordão vibratório chamado de cordão de prata. Essa cor prateada é característica da sua constituição energética formada em parte, pelo duplo etérico e pelo corpo astral inferior. Ele liga o corpo astral (que sai da parte posterior da cabeça) ao corpo físico em três centros ou plexos. Tem a função de transmitir os nutrientes absorvidos pelo corpo astral alimentando e renovando as energias estruturadas no corpo físico. No caso da morte este cordão é rompido e a vida começa a cessar no corpo físico. Todo o exercício que tem como conseqüência o cessar da ansiedade acerca do funcionamento normal de algum órgão ou de um grupo de órgãos, ou acerca das influências do meio ambiente sobre os sentidos físicos, ajuda de maneira eficiente nas práticas de projeção do astrossoma. São eles:

Meditação sobre o axioma: “O que o mantém escravo do próprio corpo? Apenas o seu apego a ele, o medo de perdê-lo, o seu desejo de viver dentro dele?”. Aqui entra também outros tipos de meditação: sobre acontecimentos que supomos estar distante, no espaço e no tempo; sobre detalhes de ações dentre os quais somos capazes de formar uma idéia geral criada por dados incompletos fornecidos por um dos nossos órgãos dos sentidos; sobre coisas e acontecimentos imaginários (viagens); sobre a outra vida (no astral) que poderíamos ter com mais liberdade e sem as limitações que o plano físico oferece.

Preparar um diário onde irá anotar todos os sonhos que tiver ou se lembrar assim que acordar. Fazer o exercício também, da retrocognição, onde irá lembrar-se de todos os passos que realizou no dia anterior de trás para adiante.

Cansar os órgãos físicos, sem se curvar às suas reações; resistir aos próprios desejos físicos e até mesmo às necessidades físicas básicas.

Desenvolver o desapontamento com os prazeres físicos através da própria força de vontade exatamente no momento de experimentar esses prazeres; deverá evocar esses prazeres sem experimentá-los com os órgãos dos sentidos.

Respirar de maneira cíclica conforme a filosofia do hatha e raja iogas bem como, os exercícios de prender a respiração, e a utilização do método da respiração do kundalini. Dentro deste processo respiratório realiza-se um outro exercício, o da modificação deliberada do ritmo dos batimentos cardíacos.

Circular energia através da absorção energética dos chakras em especial a do baço (centro responsável pela projeção da consciência).

Realizar exercícios de concentração energética dos chakras em uma posição agradável e por longo tempo. Este exercício tem o propósito de adquirir a abstenção do sono e a

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capacidade de dormir segundo a própria vontade, bem como a isolação perante as influências externas.

Realizar exercícios de concentração para ativar os sentidos ocultos (extrafísicos: clarividência e clariaudiência), através das impressões recebidas por imagens e sons. Entra aqui também, os exercícios de telepatia, ou seja, da transmissão de figuras geométricas básicas através de uma pessoa à distância, e os exercícios de meditação e concentração nas mandalas mentais geradas como fatores de isolação dos sentidos.

Através dos exercícios de respiração desenvolver a técnica do “balonemant”, até provocar os estados de letargia e catalepsia. Também entram nesta fase de exercícios, elementos que auxiliam na provocação ou expulsão do corpo astral, que é a utilização de drogas que alteram o estado da consciência, favorecendo o transe mediúnico (folhas de coca, chá da folha da jurema, bebida do Santo-Daime, etc.).

Invocar através de orações a assistência de uma egrégora poderosa ou de guias que possam conduzir a experiência extracorpórea.

Pedir ajuda a uma outra pessoa para utilizar a técnica de hipnose (magnetismo) como método de exteriorização do astrossoma.

Utilizar determinados setras e mantras como ativadores dos chakras das funções de exteriorização astral.

Organizar uma corrente de pessoas com a intenção de provocar magisticamente e através da mediunidade a projeção da consciência de um indivíduo.

Existe uma outra capacidade comum a todos os médiuns-magistas que os possibilitam entrar em contato e atuar no plano astral. É quando ele se encontra no “estado passivo para sintonizações astrais”. A sintonia astral é o ajustamento de correntes de energias do corpo astral de um indivíduo com as correntes de energias astrais de uma egrégora. Essa sintonização afeta diretamente os chakras astrais que ressoam as vibrações para os chakras etéricos, afetando diretamente o sistema linfático do corpo físico humano. O contato com os organismos astrais existentes (entidades vivas e representantes de uma corrente egregórica, como o Baphomet) pode ser feito de acordo com a escala vibratória dos chakras de um indivíduo (sutil, mediana e densa). Essa sintonização de nossos ressonadores astrais (chakras) em uma escala vibratória desejada surge como resultado de um longo e tedioso trabalho (meditações, purificação da consciência, exercícios de desapego e de concentração). Caso o ajuste for positivo, ou seja, de fato ocorrer, as correntes vibratórias do corpo astral de um indivíduo estimulará o complexo vibratório do próprio Baphomet, unindo-se a sua egrégora (correntes de energia vibratória dentro da escala dirigida). No sentido contrário, o astrossoma de um indivíduo estaria sendo vampirizado pela egrégora. O único meio comprovado para entrar em contato e se ajustar a uma determinada egrégora, é através do “monoideísmo”, que é o estado da alma ou do

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astrossoma dotado de um organismo psíquico (parte sensível do corpo físico), que se acha dominado por uma idéia central (a mais importante). Se colocarmos uma determinada idéia em primeiro lugar no reino de nossa atividade mental, a criação dos turbilhões realizáveis torna-se muito fácil e efetiva. “Um pensamento fortemente criado por alguém em meditação numa distante caverna na Índia, ou num quarto silencioso em uma cidade qualquer do Ocidente, pode ter repercussões em qualquer parte do planeta”. Essa afirmação é simplesmente natural, quando sabemos e concordamos que não há energia perdida na natureza. Assim, o método de aplicação do monoideísmo leva ao estabelecimento de determinados objetivos, ou alvos, que são colocados em primeiro lugar até que sejam alcançados, neste ou em outro plano. Esta é a essência do monoideísmo. Pela concentração em qualquer coisa, simplesmente damos preferência absoluta a algum pensamento, sentimento ou ação, acima de qualquer outro. A concentração sendo a raiz de todos os métodos, talvez seja mais exigente em suas aplicações ou mais científica do que qualquer outra prática oculta. O tanto que o próprio hermetismo antecipa em seus adeptos um certo grau da capacidade de se concentrar.

O próximo passo no monoideísmo será a preparação da formação astral pertencente à monoidéia dada. Isso significa que essa forma astral deve ser construída a partir das células (correntes ou turbilhões astrais) de nosso próprio corpo astral, com a adição daqueles organismos astrais do plano exterior que formos capazes de vampirizar (usufruir). Isso significa que a corrente (turbilhão) da forma astral desce da monoidéia até o seu ponto de apoio no plano físico e, ao ser refletido (ressonância magnética na parte mais densa), ascende novamente até o seu ponto de origem, apoiando e fortalecendo, dessa forma, a monoidéia diretora de suas vibrações.

Outra capacidade psíquica é a “sensibilidade astral” ou “mediunidade projetiva”. O desenvolvimento da sensibilidade astral para a magia operacional é de fundamental importância para o sucesso desejado. É através dos exercícios basicamente, de concentração e meditação (também de despertar da consciência na exteriorização do astrossoma), que os diversos fatores da sensibilidade astral de um indivíduo se desenvolvem. Esses fatores são métodos particulares que causam a transferência de monoidéias através de seus subplanos da existência. Um exemplo de método é o da “auto- sugestão”. O ajustamento ou sintonia da natureza da forma astral gerada pela monoidéia com a natureza de Baphomet mostra seu desejo natural em comum de preencher o vácuo da monoforma. Esta é a possibilidade de criação de auto-sugestão. Um indivíduo pode até mesmo não acreditar que a operação de auto-sugestão terá sucesso e ainda assim a coisa acontecerá, desde que não crie formas astrais opostas.

Outro exemplo é a forma passiva de “telepatia”. Limita-se à recepção de impressões externas, como luz (imagens), som, odor, sabor e sensação tátil; em suma, é tudo o que os cinco sentidos levam à consciência. Além disso, existem outras impressões telepáticas que se pode perceber, como: pensamentos, sentimentos, emoções e instintos. O processo de telepatia à distância se dá a partir da sintonia entre os astrossomas dos elementos ativo e passivo. Para uma eficiência nesse processo, aplica-se o monoideísmo na interação astral em uma hora previamente combinada. É claro que a recepção torna-se mais fácil à medida que ocorrem mais experiências entre as duas pessoas envolvidas.

Outro método particular é a dos exercícios psicométricos, onde os ocultistas usam o contato do astrossoma com certos objetos, de maneira a capturar da aura de tais objetos alguns clichês de influências astrais a eles relacionados. Os resultados das experiências psicométricas dependem da presença de vibrações semelhantes às desses clichês no astrossoma do operante. O fator mais importante na sensibilidade astral de um

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determinado astrossoma para o recebimento de impressões exteriores é o conhecimento das leis que governam a submissão de uma vontade humana a uma outra vontade e vice-versa.

As capacidades de psicometria, telepatia e de auto-sugestão estão escondidos (latentes) em todos os seres humanos. Em alguns, essas capacidades já estão manifestadas, em outros, estão muito próximas disso, mas o desenvolvimento imperfeito das células (turbilhões) correspondentes em seus cérebros impede a manifestação imediata. Neste caso, para estimular a sensibilidade, pode se fazer massagens em certos pontos da cabeça do indivíduo, facilitando assim, a sua manifestação. A influência ativa do organismo vibratório de Baphomet, como uma entidade viva no astral (microcosmo), baseia-se na produção de vibrações na consciência de um indivíduo. O microcosmo tem a possibilidade de aumentar a amplitude de suas próprias vibrações, tornando-as mais duráveis. Além disso, pode, sob certas condições (concentração), através da estabilidade de sua escala de vibrações, até sintonizar adequadamente outros astrossomas, intimamente relacionados a ele próprio tocante à sua natureza e constituição. Pode, também, atrair para a sua corrente egregórica astrossomas similarmente sintonizados de seu meio ambiente, embora numa amplitude de vibrações menos freqüente. Quanto maior a escala do astrossoma que opera, mais numerosos serão os órgãos de Baphomet influenciados e envolvidos, isto é, vampirizados. Por outro lado, quanto maior a amplitude de vibrações no astrossoma do operante, mais alcance terá a transmissão da influência de suas vibrações. Em ambos os casos, o astrossoma está em posição de aumentar seu acúmulo de energia e, conseqüentemente, seus meios realizáveis. O trabalho “ativo” consiste em criar as egrégoras, enquanto que o trabalho “passivo” ajusta (une ou sintoniza).

Na telepatia, o operante (a parte ativa) intensifica suas vibrações na esfera relacionada, imaginando claramente (concentração) o estado de espírito, imagem, pensamento e outros elementos desejados. Além disso, apanha e seleciona determinados seres do plano astral do mesmo tipo que o seu (sintonizados), remagnetiza-os harmoniosamente, e forma com eles uma corrente dirigida por sua monoforma de instrução egregórica (essência, objetivo e sentido da existência ou forma astral da egrégora). O operante utiliza sua própria energia e a energia da corrente, sintonizando de acordo com elas o astrossoma do paciente (a parte passiva), pronto para operar neste, com o objetivo de acordo com sua monoidéia. Sendo assim, Baphomet se movimenta de cima para baixo (corrente descendente) e de baixo para cima (corrente ascendente), dentro dos padrões sefiróticos do processo diabático duplo de telepatia. O apoio para uma operação como essa pode vir de imagens ou figuras geométricas, contempladas pelo operante, de seus gestos, correspondendo aos estados de espírito transmitidos, de um olhar penetrante dirigido à fotografia do sujeito (a parte passiva, o paciente), etc. Para as experiências psicométricas, é importante que o operador se sintonize em uma escala ou amplitude de ressonância possivelmente maior, que faça parte dos clichês provavelmente encontráveis no campo magnético (aura) do objeto. Devido ao caráter acidental desses clichês, o operante deve desenvolver a sensibilidade mediúnica para quaisquer impressões em si mesmo. Em operações de magnetismo ativo (forças e radiações ódicas = hipnose e auto-sugestão) se utiliza da natureza de Baphomet para o preenchimento do vácuo que possa ocorrer durante a construção de turbilhões ininterrupta. O operante deve refrear-se também, para não se envolver em aventuras. Quanto mais poderoso e desenvolvido for o astrossoma do operante, maiores serão os detalhes para criar a imagem das manifestações sugestivas.

A divisão pentagramática de fluidos no homem é a cabeça (elemento neutro), braço e perna direita (elementos positivos), e braço e perna esquerda (elementos negativos). Dentro do sistema sefirótico decimal, a constituição fluídica do homem assume a seguinte imagem:

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1. Sefirah Keter = emanações da região do terceiro olho (fluidos sutis neutros). 2. Sefirah Hokhmah = emanações do olho direito (fluidos sutis positivos). 3. Sefirah Binah = emanações do olho esquerdo (fluidos sutis negativos).

4. Sefirah Hesed ou Gedulah = emanações da mão direita (fluidos astrais positivos). 5. Sefirah Gevurah ou Gueburah = emanações da mão esquerda (fluidos astrais negativos).

6. Sefirah Tiferet = emanações do plexo solar (fluidos astrais neutros). 7. Sefirah Nezah = acúmulo no pé direito (fluidos densos positivos). 8. Sefirah Hod = acúmulo no pé esquerdo (fluidos densos positivos).

9. Sefirah Yesod = emanações dos órgãos sexuais (fluidos densos neutros). 10. Sefirah Malkut = mundo isolado da matéria densa de natureza variável.

Na eventualidade de sermos atacados de repente por uma pessoa, por um animal, ou por uma forma de vida qualquer, onde não temos tempo de usar meios físicos de defesa ou quando estes se revelam inadequados, podemos lançar “bolas astrais” que paralisam o inimigo, provocando danos à sua saúde ou simplesmente impedindo de agir. Pela cabala tradicional essa autodefesa ocorre da seguinte maneira: juntar o máximo possível de fluidos negativos do astral do pé direito; adicionar a esses fluidos, os que podem ser fornecidos pelo plexo solar e pelos gânglios secundários do lado esquerdo do corpo; da mesma maneira, concentrar o máximo possível dos fluídos polarizados de ambas as mãos; adicionar o acúmulo dos fluidos negativos da mão esquerda já concentrados no primeiro e terceiro procedimentos; projetar todos esses fluidos contra o inimigo, usando as pontas dos dedos e a palma da mão esquerda. Esse é o procedimento da emissão de fluidos negativos para a autodefesa. Em situações de controle sobre pessoas bastante resistentes também podem projetar fluidos negativos partindo da mão esquerda do operador sobre a cabeça do paciente. A conseqüência desse processo se dá em três fases: excitabilidade (ansiedade), moleza dos membros (perda da força ou motivação) e paralisia geral (estado cataléptico). A transmissão de fluidos positivos pode ser feita com a mão direita sobre a cabeça de um paciente ou com o olhar direito. Também pode efetuar a transmissão da mão direita do operante acima da mão esquerda do paciente, e a mão direita do paciente sobre a mão esquerda do operador. Também oferece bons resultados na transmissão de fluidos positivos quando o operante segura o polegar do paciente e vice-versa. Em passes normais (magnéticos) também se projeta a mão direita e esquerda do operador no sentido da cabeça até a parte inferior do abdômen do paciente (tanto à frente como atrás). Também podem transmitir fluidos por sugestão à distância, ordenando que o paciente aceite os fluidos positivos.

Um homem dotado de desenvolvimento e forças astrais pode influenciar diretamente ou indiretamente o meio ambiente (macrocosmo) e vice-versa. Em ambos os casos, a energia manifestada no objeto da operação deve ser mais forte do que a energia do operante. Até mesmo as amplitudes dessas vibrações devem atingir patamares superiores ao potencial próprio do operador. Em um círculo espiritualista comum, com uma corrente adequada, o médium dirigente ou o mais ativo, pode usar dos fluidos de todos os membros presentes e manipulá-lo conforme sua vontade, a favor ou contra alguém, que pode ser até do mesmo grupo. Quando um orador se dirige a uma multidão, ele utiliza o mesmo princípio para dominá-la. Claro, que nesse caso, o manipulador age mais no subconsciente e através do seu carisma (força magnética de atração) do que conscientemente. Um outro problema que se cria nesse jogo de influências é a relação de dependência com tais correntes egregóricas de força já existentes no astral. Essa ligação é um meio ilusório de obter poder de dominação sobre algo. Mesmo porque essa relação dependente cria

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dificuldades para as contrapartes densas (corpos) e conseqüentemente as envolvem em sofrimento. Isso acontece devido ao karma ser o supremo senhor e governante dos homens. O sucesso neste tipo de interação ocorre quando o operador se torna independente das correntes, as quais submete o seu poder de manipulação. Existe, portanto, a capacidade de capturar alguns órgãos determinados do macrocosmo (em posições nas quais esses órgãos cumprem determinadas atividades especiais) que estão temporariamente enfraquecidos por causa do deslocamento particular de seus gânglios (centros nervosos no mundo físico), estando numa situação desconfortável, de forma a poderem ser obrigados por nós a realizar nossa vontade (é o que se trata na magia cerimonial). Às vezes sintonizamos o mundo externo (a natureza) com o nosso mundo interno (o arquétipo) de acordo com a nossa própria vontade; mas, às vezes, o que acontece na verdade é o inverso, a própria natureza molda a vontade humana dentro dos seus padrões. As operações mais interessantes a respeito desta inter-relação homem-natureza é a manifestação da energia à distância, quando ela nasce mediante a síntese plena de ambos os sistemas de manifestação (ativa e passiva). Recomenda-se, portanto, que para exteriorizar o astrossoma (projeção da consciência no mundo astral) com alguma vantagem para o homem, este deve estar simultaneamente em condições de orientar-se no plano astral e de permitir que sua influência se fizesse sentir. Orientar-se no astral, nada mais é, do que saber o que estamos procurando. No mundo das formas (plano físico), onde os clichês são seres vivos, o

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