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Características profissionais dos sujeitos

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4. RESULTADOS DA PESQUISA

4.2. Características profissionais dos sujeitos

Ao se analisar a variável ‘tempo de serviço como funcionário público’, percebe-se, pela Figura 4.10, que a grande maioria dos respondentes (61%) trabalha há mais de 10 anos no serviço público, 14% entre 6 e 10 anos e 25% há até 5 anos.

Quando se trata da variável ‘tempo de serviço na SMS’, 47% dos funcionários entrevistados trabalham lá há mais de 10 anos, 15% entre 6 e 10 anos e 38% há até 5 anos (Figura 4.11). Pode-se se dizer, então, que a SMS tem um quadro de funcionários com experiência consolidada de trabalho no setor público e, em especial, no sistema de saúde.

48% 22% 14% 13% 3% Mais de 15 anos

1 a 5 anos 6 a 10 anos 11 a 15 anos Menos de 1 ano

Figura 4.10 – Gráfico da distribuição percentual dos respondentes por tempo de serviço como funcionário público

36% 35% 15% 11% 3% Mais de 15 anos

1 a 5 anos 6 a 10 anos 11 a 15 anos Menos de 1 ano

Figura 4.11 – Gráfico da distribuição percentual dos respondentes por tempo de serviço na Secretaria de Saúde de Barra Mansa

Aos serem questionados quanto à razão principal de terem se tornado funcionários públicos, 30% dos respondentes afirmaram ter sido motivados pela estabilidade que o serviço público oferece; 18% acharam que nele poderiam realizar seu desejo de prestar serviços à comunidade; 12% estavam desempregados e decidiram fazer concurso público; 8% perceberam que tinham vocação; 7% já trabalhavam no setor público por meio de contrato temporário e decidiram prestar concurso para manter-se lá; 6% resolveram seguir a orientação dos pais, amigos ou familiares; 3% declararam não saber o que queriam da vida e resolveram fazer concurso público; 1% sentia-se cansado de trabalhar no setor privado; e 15% assinalaram ter outros motivos. A Figura 4.12 identifica visualmente esses percentuais.

30% 18% 12% 8% 7% 6% 3% 1% 15% Estabilidade Serviços à comunidade Estava desempregado Vocação Já era contratado Orientação de terceiros Não sabia o que queria Cansado do emprego Outros

Figura 4.12 – Gráfico da distribuição percentual dos respondentes pela razão principal de terem se tornado funcionários públicos

Quanto às funções exercidas pelos respondentes, as entrevistas mostraram 57 tipos diferentes, as quais foram divididas em sete grupos funcionais, com vistas a facilitar o tratamento dos dados. No agrupamento, alguns critérios foram utilizados: a) tipo de trabalho: de atendimento em saúde, administrativo ou de campo; b) se trabalho de atendimento em saúde: graduação requerida ou nível médio; c) se trabalho administrativo: atividades intimamente ligadas à gestão, operacionais ou de apoio. O resultado dessa classificação foi o seguinte:

Grupo 1 (G1) – Profissionais de saúde com nível de graduação

Médico, dentista, psicólogo, assistente social, fonoaudiólogo, nutricionista e enfermeira

Grupo 2 (G2) – Profissionais de atendimento em saúde com nível médio

Técnico de higiene dental, técnico de laboratório, técnico de patologia clínica, técnico de enfermagem, técnico de saúde mental, técnico radiologista, auxiliar de enfermagem, auxiliar de serviços médicos, auxiliar de consultório dentário, atendente de enfermagem e agente de saúde mental

Grupo 3 (G3) – Profissionais de setores administrativos em nível de gestão

Diretor, gerente, coordenador, advogado, comprador, contador, tesoureiro e auditor

Grupo 4 (G4) – Profissionais de setores de conservação ambiental

Auxiliar de serviços gerais, ajudante, servente, pedreiro, bombeiro hidráulico, copeira e pessoal de manutenção

Auxiliar administrativo, agente administrativo, digitador, secretária, chefe de setor, chefe de divisão, auxiliar técnico, assessor, almoxarife, auxiliar de escritório e atendente da central de informação e atendente de farmácia

Grupo 6 (G6) – Profissionais de setores de apoio administrativo Telefonista, recepcionista, motorista, guarda, segurança e vigilante

Grupo 7 (G7) – Profissionais de campo

Agente de combate a vetores, visitador sanitário, fiscal sanitário, agente de saúde pública, agente educador e palestrante.

É possível observar pela Figura 4.13 que a maioria dos respondentes (24%) pertence ao grupo 2 dos profissionais de nível médio que realizam atendimento em saúde, seguido pelos grupos 5 e 6 dos profissiona is de setores administrativos em nível de operação e dos setores de apoio administrativo, respectivamente, com 17% cada. Os profissionais de setores administrativos em nível de gestão representam 14%; médicos, dentistas e outros profissionais de saúde que requerem graduação somam 12%; os profissionais dos setores de conservação ambiental representam 10%; e os que desenvolvem atividades de campo 6%.

Esses números mostram que 41% dos profissionais respondentes que atuam na SMS realizam atividades de atendimento direto em saúde individual e coletiva (G1, G2 e G7), e 59% estão envolvidos com ações de cunho mais administrativo.

24% 17% 17% 14% 12% 10% 6% G2 G5 G6 G3 G1 G4 G7

Figura 4.13 – Gráfico da distribuição percentual dos respondentes por grupo funcional

A Gerência de Saúde Coletiva foi a mais representada na pesquisa, com 25% de respondentes, seguida da Administrativa, com 24%. As gerências de Atenção Primária e Atenção Referenciada somaram 18% e 17%, respectivamente, e em seguida aparecem as gerências Financeira (6%) e de Saúde Oral (5%), o Gabinete do Secretário (3%) e a Gerência de Doenças Transmissíveis (2%), segundo a Figura 4.14. Os setores pertinentes a cada uma dessas gerências podem ser conhecidos no organograma da SMS (Anexo A).

25% 24%

18% 17%

6% 5%

3% 2%

Saúde Coletiva Administrativa

Atenção Primária

Atenção

Referenciada

Financeira Saúde Oral

Gabinete do Secretário Doenças

Transmissíveis

Figura 4.14 – Gráfico da distribuição percentual dos respon dentes por gerência

Em relação ao quesito ‘salário’, verificou-se que a maioria dos respondentes ganha entre 1 e 2 salários mínimos, 11% entre 2 e 3 salários mínimos, 7% estão na faixa de 3 a 5, 2% ganham de 5 a 6 e 2% recebem acima de 6 salários mínimos (Figura 4.15). Trinta e sete por cento dos

respondentes afirmaram ‘sempre’ realizar outro trabalho fora da SMS para aumentar sua renda; 36% declararam ‘nunca’ fazer isso; 14% o fazem ‘às vezes’, 9% ‘raramente’ e 4% ‘quase sempre’, conforme revela a Figura 4.16. A questão da remuneração será melhor discutida à frente, quando a categoria ‘compensação justa e adequada’ do modelo de QVT de Walton for tratada.

78% 11% 7% 2% 2% 350,00 a 700,00 701,00 a 1050,00 1051,00 a 1800,00 1801,00 a 2150,00 acima de 2150,00

Figura 4.15 – Gráfico da distribuição percentual dos respondentes por faixa salarial

37%

4%

14%

9%

36%

Sempre Quase sempre Às vezes Raramente Nunca

Figura 4.16 – Gráfico da distribuição percentual dos respondentes por freqüência com que realizam trabalho fora da SMS para aumentar o salário

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