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2 PSICOPATIA E RESPONSABILIDADE PENAL

2.2 A RESPONSABILIDADE PENAL DO PSICOPATA: PENAS OU MEDIDAS DE

2.2.1 Casos mais polêmicos envolvendo psicopatia

Assim, diante das diversas inquietações que o tema em questão gera, importante relatar casos típicos de psicopatas que conseguiram atrair os holofotes, visto sua forma brutal, cruel, desumana e macabra para praticar os piores crimes já conhecidos, sendo que esses psicopatas não demostraram em momento nenhum algum tipo de arrependimento ou compaixão o que causa grande estranheza e aversão social.

O primeiro caso paradigmático envolveu do motoboy Francisco Assis Pereira, mais conhecido como “Maníaco do Parque”, que praticou diversos crimes na cidade de São Paulo/SP, envolvendo abuso sexual e homicídio. Após os vários delitos, foi preso e condenado

Entre 1997 e 1998 o motoboy Francisco de Assis Pereira, também conhecido como “maníaco do parque”, estuprou, torturou e matou pelos menos 11 mulheres no Parque do estado, situado na região sul da cidade de São Paulo. Após ser capturado pela polícia, o que mais impressionou as autoridades foi como um homem feio, pobre, de pouca instrução e que não portava armas conseguiu convencer várias mulheres –algumas instruídas e ricas- a subir na garupa de uma moto e ir para o meio do mato com o sujeito que elas tinham acabado de conhecer. No interrogatório, com fala mansa e pausada, Francisco, relatou que era muito simples: bastava falar aquilo que elas queriam ouvir. Ele as cobria de elogios, identificava-se como um fotografo de moda, oferecia um bom cachê e convidava as moças para uma sessão de fotos em um ambiente ecológico. Dizia que era uma oportunidade única, algo predestinado, que não poderia ser desperdiçado. Com igual tranquilidade, o réu confesso também narrou como matou suas vítimas: com cadarço dos sapatos ou com uma cordinha que ás vezes levava na pochete. “Eu dava meu jeito”. Nos vários depoimentos, frases do tipo “Matei fui eu”, “Sou ruim, gente. Ordinário” ou “Não venha comigo.. Não aceite meu convite... Se você vier vai se dar mal” fizeram com que o país mergulhasse na mente de um assassino brutal. Em 2002, o serial killer foi condenado a mais de 260 anos de reclusão, no entanto, como reza a lei, ele cumprirá no máximo trinta anos. Atualmente, Francisco está no presídio de segurança máxima de Itaí, na região de Avaré, interior de São Paulo (SILVA, 2008, p.131).

Outro caso emblemático, foi o de François Patrick Gouveia, mais conhecido como “Sobrinho Ingrato”, que cometeu vários crimes de homicídio na Espanha, em 22 de setembro a justiça espanhola emitiu ordem de detenção internacional

O crime aconteceu no dia 17 de agosto de 2016. Porém, os corpos só foram encontrados no dia 17 de setembro, depois que os vizinhos alertaram a polícia sobre o odor nas imediações da casa. Os corpos das vítimas foram encontrados esquartejados e colocados em sacolas. O crime foi narrado por WhatsApp, onde o autor François Patrick conta que usou luvas para matar os tios e primos, não deixando assim impressões digitais. Ainda nas mensagens enviadas ao colega Marvin, François Patrick demonstra surpresa com seu comportamento durante os homicídios. “Até duvidei de mim. Eu pensei que ia ter nojo, mas me convenci de uma coisa: tenho algo diferente”, relatou. De acordo com o jornal “El Español”, Marcos e Janaína foram mortos em retaliação a uma proibição do tio de que o suspeito morasse com eles no condomínio de Pioz. À polícia, porém, o brasileiro disse que foi tomado por um forte desejo de matar (NACHARA, 2017, p. 6).

O terceiro caso é marcado por uma grande revolução no direito brasileiro, visto a total brutalidade deMarco Antônio Viveiros, mais conhecido como o agressor

que deu ensejo à criação da lei “Maria da Penha”, fato criminoso ocorrido no ano de 1983, foi condenado e preso

Em 1983 a farmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes sofreu duas tentativas de homicídio por parte de seu marido, o professor universitário Marco Antônio Viveiros. Na primeira tentativa, Maria da Penha foi atingida por um tiro nas costas, que a deixou paraplégica. Como se não bastasse, duas semanas depois, Marco Antônio tentou eletrocutá-la durante um banho. Na ocasião ela tinha 38 anos e três filhas pequenas. A investigação do crime começou em junho de 1983, mas a denúncia só foi apresentada pelo Ministério público Estadual em setembro de 1984. Somente em outubro de 2002, quase vinte anos depois, Viveiros foi parar atrás das grades. Ao longo desses anos todos Maria da Penha travou uma luta incessante para punir seu agressor, recorrendo inclusive à Justiça Internacional- Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA)- que acatou, pela primeira vez, um crime de violência doméstica. Em razão da demora no processo contra Marco Antônio, o Estado brasileiro foi obrigado pela OEA a tomar medidas efetivas para que fizesse justiça, além de pagar uma indenização à vítima. Viveiros passou apenas dois anos na prisão e atualmente cumpre o restante da pena em liberdade. [...]. É importante assinalar que não estou afirmando que Marco Antônio Viveiros seja um autêntico psicopata. Porém, o seu comportamento no caso relatado sugere que o seu proceder guarda estreita semelhança com indivíduos portadores de psicopatia (SILVA, 2008, p. 132).

No Brasil, um caso bastante comentado, envolveu Suzane Richtofen e os irmãos Cravinhos. A menina ficou conhecida como “A Garotinha Má”, fato criminoso ocorrido em 31 de outubro de 2002, na cidade de São Paulo/SP, condenada a 39 anos e 6 meses de reclusão pelo assassinato brutal de seus genitores

Suzane e Daniel conheceram-se em agosto de 1999 e começaram um relacionamento pouco tempo depois. Ambos tornaram-se muito próximos, mas o namoro não tinha o apoio das famílias, principalmente dos Richtofen, que proibiram o relacionamento. Suzane, Daniel e Christian então criaram um plano para simular um latrocínio e assassinar o casal Richtofen, assim os três poderiam dividir a herança de Suzane. No dia 31 de outubro de 2002, Suzane abriu a porta da mansão da família no Brooklin, em São Paulo, para que os irmãos Cravinhos pudessem acessar a residência. Depois disso eles foram para o segundo andar do imóvel e mataram Manfred e Marísia com marretadas na cabeça. O interesse da população pelo caso foi tão grande que a rede TV Justiça cogitou transmitir o julgamento ao vivo. Emissoras de TV, rádios e fotográfos chegaram até a ser autorizados a captar e divulgar sons e imagens dos momentos iniciais e finais, mas o parecer definitivo negou a

autorização. Cinco mil pessoas inscreveram-se para ocupar um dos oitenta lugares disponíveis na plateia [...]. Suzane e Daniel foram condenados a 39 anos e 6 meses de prisão; Christian foi condenado a 38 anos e 6 meses de reclusão. Ressalta-se que Guido Palomba, psiquiatra forense brasileiro de mais alta competência emitiu laudo constatando que Suzane é psicopata (NACHARA, 2017, p. 10).

Outro caso emblemático é o de Aaron Kosminiski, mais conhecido como “Jack, o Estripador”, que matou inúmeras vítimas a partir do ano de 1888, ficando conhecido por ser um Serial Killer que sentia enorme prazer em torturar e matar mulheres

Apesar de os crimes terem sido cometidos em um passado distante, a autoria dos assassinatos cometidos em Londres só foi descoberta em 2014. Graças ao xale da foto, cientistas revelaram que o assassino era Aaron Kosminski, que tinha problemas mentais e, provavelmente, era um misógino, homem que sente repulsa por mulheres. Ele, inclusive, chegou a ser preso como um dos suspeitos na época das investigações, mas não havia prova para incriminá-lo. As vítimas foram brutalmente mutiladas e assassinadas com cortes de faca na garganta. Mais mulheres foram mortas desse modo, embora especialistas tenham atribuído apenas cinco ao autor chamado de Jack, apelido usado em uma carta enviada aos jornais acompanhada de um órgão humano. "Eu envio um rim que peguei de uma mulher. O outro eu fritei e comi e estava bem gostoso", dizia a mensagem (BOL..., 2018).

O sexto caso faz referência a Ted Bundy, mais conhecido como “Picasso dos

serial killers”, que protagonizou fatos criminosos ocorridos nos anos de 1961 a 1968,

nos Estados Unidos, conhecido por matar suas vítimas (sempre mulheres) pelo sentimento de raiva que tinha pela sua mãe. Essa história chocante ficou tão evidenciada na mídia e chocou tanto à sociedade que foi criada uma série para retratar a vida e a forma desumana que esse psicopata atacava as mulheres

[...]. Eram todas universitárias, brancas, magras e solteiras, com cabelo repartido ao meio e usando calça comprida na ocasião em que eram raptadas. A peça-chave era a mãe do assassino, que possuía a mesma aparência que as jovens. O ódio, segundo ele, surgiu depois de descobrir que ele havia sido criado como irmão da própria mãe, que era muito jovem quando ficou grávida. Ele estrangulava as vítimas e desmembrava seus corpos com uma serra de metal, cortando as cabeças e guardando as mãos como lembrança. Para enganar as moças, ele usava gesso falso na perna ou no braço e andava carregando livros. Pedia que as garotas o ajudassem a levar os objetos até o carro, um fusca sem o banco do passageiro; dessa forma as garotas precisavam entrar no veículo

para depositar os pertences no banco de trás, momento em que eram trancadas. Diversos conhecidos entraram em contato ao verem o retrato-falado, mas a polícia não acreditou por se tratar de um "cidadão de bem", que ajudava a namorada a criar a filha dela, fazia trabalho voluntário e ainda era politicamente engajado - muitos acreditavam que fosse concorrer a um cargo político. Após ser preso, fugiu e continuou matando, até ser pego novamente. Confessou 11 assassinatos, mas suspeita-se que tenha sido responsável por um número bem maior de mortes. Foi eletrocutado aos 42 anos em 1989 (BOL..., 2018).

O próximo caso assustador envolve Mary autora de fatos criminosos ocorridos no ano de 1968. A menina ficou extremamente conhecida por ser a assassina psicopata mais nova e cruel já vista até hoje, suas atitudes desde a infância demostrava sua personalidade psicopática

Os crimes foram cometidos quando a assassina tinha 11 anos. Mary foi condenada pela morte de dois meninos, Martin Brown, de 4 anos, e Brian Howe, de 3 anos, na Inglaterra, e acusada de tentativas de estrangulamento de outras crianças. É o caso mais famoso do mundo de transtorno de personalidade antissocial infantil. A mãe, Beth Bell, era uma prostituta de 17 anos que tentou matar a filha e deixá-la para adoção. Sem sucesso, ela passou a humilhar a menina e incentivar os clientes a usá-la em jogos sexuais, com então menos de cinco anos. Mary passou então a descontar as frustrações em bonecas, animais e outras crianças. Depois de matar os meninos, se divertiu contando para as famílias e levando uma amiga e a irmã de uma das vítimas para verem os corpos, tomando o cuidado de não se revelar como assassina. Foi internada em uma clínica de recuperação, fugiu, foi recapturada e finalmente solta em 1980, aos 23 anos. Surpreendia os policiais por conta da inteligência aguçada e da ausência de sentimentos ao relatar os crimes. Foi presa ainda aos 11 anos e, ao ser solta, aos 23, teve problemas para arrumar emprego e precisava se mudar sempre que os vizinhos descobriam sua identidade. Com isso, em 21 de maio de 2003, na Inglaterra, foi criada a lei "Ordem Mary Bell" que protege a identidade de qualquer criança envolvida em procedimentos legais. Justamente por isso, atualmente, o paradeiro de Mary, com outra identidade, é desconhecido (BOL..., 2018).

O último caso aqui exposto faz referência ao canibal Jeffery Dahmer, mais conhecido como “O Canibal norte-americano”, que praticou diversos fatos criminosos entre os anos de 1986 a 1991, nos EUA. Conhecido por matar suas vítimas (sempre homens jovens) em seguida tortura-los e comê-los, o seu modo de execução para

era extremamente integrante e peculiar o que trouxe muita curiosidade por parte da sociedade

Considerado o mais famoso canibal norte-americano, ele começou a beber sangue ainda jovem. Em 1986 foi preso por se masturbar na frente de dois meninos e, em 1989, pegou cinco anos de condicional por molestar crianças. Estrangulava as vítimas, sempre homens jovens, se masturbava sobre os corpos e os guardava por dias para poder realizar atos sexuais com os cadáveres. Fotografava tudo para "reviver" as cenas posteriormente, esquartejava os corpos, comia corações e tripas, fazia croquete com a carne e fritava os músculos das vítimas que achava mais atraentes, além de guardar o crânio e preparar os genitais em conserva. Em 1991, dois policiais foram levados ao apartamento de Dahmer por um homem encontrado correndo ainda algemado pelas ruas. Ao chegarem, viram uma cena de horror na casa, com direito a quatro cabeças decepadas na geladeira e no congelador, e um pênis fatiado na tábua de carne pronto para ir para a panela. No total, foram identificados os restos mortais de 11 vítimas, mas o canibal matou 17 pessoas, tendo sido sentenciado a 15 prisões perpétuas consecutivas. Em 1994, foi espancado até a morte por outro preso (BOL..., 2018).

Diante dos casos citados acima, pode-se perceber que existem diversos perfis de psicopatas e que o modus operandi dos sociopatas tem suas peculiaridades que muitas vezes foi identificada nas investigações. Entende-se que o psicopata é um ser inédito, sempre se adequado ao caso concreto e a vítima que pretende atacar, ou seja, esse sujeito tem uma enorme inteligência e muitas artimanhas para conseguir torturar e matar a sangue frio, sem nenhum tipo de altruísmo.

CONCLUSÃO

Embora seja comum evidenciar, no âmbito da sociedade, a visão de o psicopata é um doente mental, verificou-se, no transcorrer da pesquisa que o mesmo classifica-se, segundo estudos de psiquiatras e psicólogos, como sendo portador de transtorno de personalidade antissocial, devido a uma aversão ao meio social que está incluso e aos comportamentos que manifesta na sua vida cotidiana.

Os portadores deste transtorno, como regra, não são considerados doentes mentais, pois sua parte racional e cognitiva é considerada perfeita, o que lhes garante plena compreensão de suas ações. Em que pese as diferentes nomenclaturas e terminologias utilizadas para designar a psicopatia há consenso de que a mesma não se trata de doença mental, mas apenas uma espécie de transtorno que afeta a capacidade de manifestações de emoções e de empatia.

No âmbito do Direito Penal existem duas formas genéricas de responsabilização aos autores de fatos típicos e antijurídicos: as penas e as medidas de segurança. O artigo 26 do Código Penal determina que seja isento de pena aquele que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento. Nestes casos a agente ficará sujeito à imposição de medidas de segurança, que embora sejam consideradas sanções com natureza penal, tem finalidade curativa e preventiva, visando, em primeiro lugar, o tratamento da pessoa declarada inimputável em razão de doença mental ou de desenvolvimento mental incompleto ou retardado.

Em alguns casos, também é possível reconhecer uma espécie de semi responsabilidade, que se dá quando o agente por força de perturbação da saúde mental não é, ao tempo do fato, inteiramente capaz de entender ou de autodeterminar-se. Nestes casos a perturbação não retira do agente a capacidade de inteligência e vontade, mas apenas a afeta, não havendo exclusão da responsabilidade penal. Nestas situações como não há eliminação completa da imputabilidade o agente pode sofrer reprovação por sua conduta, embora o juiz possa reduzir a pena. Excepcionalmente o juiz pode, em razão da perturbação, substituir a pena por medida de segurança, sempre que for constatada a periculosidade real do acusado.

A doutrina psiquiátrica e forense reconhece, como regra, os psicopatas autores de ilícitos penais como plenamente capazes os que exige a imposição de pena sempre que estes forem condenados pela prática de condutas criminosas. Em casos excepcionais, entretanto, pode-se reconhecer uma espécie de semi- responsabilidade, quando for constatado, mediante exame pericial, a redução da capacidade de controle. Em tais casos haverá possibilidade de aplicação de penas ou medidas de segurança, a depender da constatação da periculosidade real do agente.

Assim, respondendo à indagação inicial da pesquisa, verifica-se que o psicopata, como regra, responde pelos crimes cometidos, isso porque o mesmo não perde a capacidade intelectiva (de compreensão) ou volitiva (autodeterminação). Esse indivíduo não é alucinado ou incapaz de refletir e evitar seu comportamento criminoso, pois apresenta entendimento do mal que causa a outrem e mesmo assim prefere cometer o ilícito, ou seja, sua capacidade de psíquica é normal.

No que tange à forma adequada de responsabilização penal ao psicopata e entendendo as duas modalidades de penalização existente no ordenamento jurídico brasileiro, quais sejam, as penas e as medidas de segurança, evidencia-se a necessidade de constatação, caso a caso, por meio de exame pericial, do nível de compreensão e de autodeterminação dos mesmos, bem como de sua periculosidade real. Caso seja reconhecida sua capacidade plena o mesmo será declarado

imputável ficando sujeito as penas previstas na legislação. Por outro lado, sendo identificada eventual redução do nível de compreensão ou autodeterminação, o mesmo ficará situado na zona de semi-responsabilidade, sujeitando-se a penas ou a medidas de segurança, a depender da constatação, mediante exame pericial, da existência ou não de periculosidade real.

Ainda, dentro da responsabilização do sujeito com personalidade antissocial, percebe-se que ao longo das leituras para a elucidação do tema constatou-se que existem diversos estudos sobre os psicopatas, entretanto, essas linhas de pensamento são muito genéricas, sendo que pouquíssimos autores exploram a questão da responsabilidade penal adequada para o condutopata, visto que o mesmo fica em uma zona intermediária entre normalidade e loucura. Logo, é complicado explorar de forma convicta qual a medida punitiva eficaz para o sociopata. Sabe-se que ainda é um grande desafio desvendar a mente de um criminoso em série e por mais que a ciência esteja se desenvolvendo de forma rápida, os psicopatas ainda conseguem ser um mistério em meio aos doentes mentais e afins.

Desse modo, para melhor atender esses indivíduos e assegurar a proteção da sociedade, o mais indicado a se fazer é a criação de espaços específicos de atendimento aos psicopatas, onde estes possam ser acompanhados rigorosamente inclusive com tratamento psicológico, como autoriza a Lei de Execuções Penais, de modo a contribuir com sua eventual recuperação e futura reinserção social.

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