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Como conduzir – passo a passo a) Reverências

Como conduzir bem a prática da Meditação Shinsokan

4. Como conduzir – passo a passo a) Reverências

Devem ser realizadas apenas quando houver Quadro do Jisso. O con- dutor deve colocar-se bem à frente do quadro (se possível), voltado para ele e dar o comando, realizando as reverências calmamente, junto com os demais.

O condutor deve ter o cuidado de não realizá-las muito rapidamente, obedecendo as orientações já passadas em outros treinamentos (as duas pri- meiras reverências devem formar o ângulo de 90°; a leve curvatura deve ter aproximadamente 30°).

Depois, deve solicitar que todos tomem assento e sentar-se voltado para o público.

b) Posição de oração

O condutor deve sentar-se na ponta da cadeira e orientar os parti- cipantes a fazer o mesmo, recolhendo os pés com os calcanhares juntos e a ponta dos pés tocando o solo.

Deve solicitar que as mãos sejam justapostas diante do rosto, de modo que caiba entre as palmas um ovo de codorna. A ponta dos polegares deve ficar na altura da extremidade do nariz, quase tocando-o. Os braços devem ficar relaxados.

Os olhos devem ficar fechados até o final da prática e os globos oculares devem ficar ligeiramente voltados para cima para evitar a formação de rugas en- tre as sobrancelhas. A fisionomia deve ser alegre para captar as ondas de Deus.

Todos devem mentalizar de acordo com as palavras de oração, que serão proferidas apenas pelo condutor.

c) Canto Evocativo de Deus

O condutor deve fazer o Canto Evocativo de Deus, tomando o cuida- do de utilizar exatamente as palavras conforme publicado no livreto “Shin-

sokan” e Outras Orações, isto é, na primeira pessoa do singular (abençoai-me, protegei-me, eu vivo, minhas obras).

d) Meditação

Assim que terminar o Canto Evocativo de Deus, inicia-se a mentali- zação com a declaração “Neste momento, deixo o mundo dos cinco sentidos e entro no mundo da Imagem Verdadeira” e logo depois precisa dar o coman- do do que precisa ser visualizado mentalmente.

É importante que o condutor direcione, o tempo todo, o treinamento dos participantes (postura, respiração e mentalização) durante a prática. En- tão, precisa dizer o que deve ser contemplado (o mundo infinitamente vasto e esplendoroso da Imagem Verdadeira) para, depois, declarar “Aqui, onde estou, é o mundo da Imagem Verdadeira”.

Logo depois disso, é o momento de repetir e visualizar os oceanos de infinitas virtudes de Deus. Ao repetir diversas vezes cada um deles, o

condutor deve fazê-lo em ritmo mais acelerado do que lento, para que os participantes não tenham tempo de deixar que a mente se desconcentre das palavras que são pronunciadas e da imagem mental formada.

Assim mentalizando, deve-se orientar os participantes a contemplar os atributos de Deus que, em forma de luz, os envolvem e se estendem por toda parte. Conforme orientações dos livros que versam sobre Meditação

Shinsokan, esta mentalização (dos oceanos) pode ser repetida várias vezes,

até conseguir visualizar todo o Universo repleto de luz de Deus. No entanto, o condutor deve ter o cuidado de controlar o tempo de prática, sem suprimir nenhuma das partes fundamentais.

Depois disso deve declarar “É o mundo da harmonia absoluta. Neste sublime mundo da Imagem Verdadeira, eu, como filho de Deus, estou rece- bendo de Deus a Sua infinita força vivificante”.

e) Respiração

Assim mentalizando, os participantes devem ser conduzidos a ins- pirar lenta e silenciosamente o ar pelas narinas, com a sensação de estarem inspirando a infinita força de Deus que brilha resplandecentemente. Sem pensar que estão apenas inspirando o ar, devem visualizar por trás das pál- pebras uma intensa luz e inspirar lentamente, sentindo que essa luz penetra em seu ser, da ponta dos dedos médios, preenchendo todo o corpo, a partir do alto da cabeça até a extremidade dos pés. Enquanto inspiram lenta e si- lenciosamente pelo nariz, devem mentalizar “A infinita força vivificante de Deus flui para o meu interior, flui, flui, flui...”, até completar a inspiração.

O condutor deve perceber que tanto a imagem mental que deve ser contemplada pelos participantes quanto o ato de inspirar obedecem à sua voz de comando. Por isso, ele deve imprimir um ritmo adequado, de forma que os participantes não se sintam incomodados ou fora de sincronia com o tempo de respiração.

Naturalmente, o condutor não usufrui da prática como os demais participantes. Assim, tão logo termine o tempo necessário para inspiração deve passar para a próxima etapa, que é comprimir o ar para o baixo-ventre e dilatá-lo para frente. Então, conservando a sensação de plenitude, devem mentalizar várias vezes “Pela luminosa força vivificante de Deus sou preen- chido, sou vivificado, sou preenchido, sou vivificado. Obrigado, muito obri-

gado...”. Enquanto isso, devem visualizar todo o seu ser preenchido e ilumi- nado pela força vivificante de Deus.

É preciso também esclarecer que enquanto se mentaliza as palavras anteriores com esta imagem mental, o ar vai se esvaindo lentamente pelas narinas; antes que todo o ar tenha sido expirado, todos devem voltar a inspi- rar novamente, mentalizando “A infinita força vivificante de Deus flui para o meu interior, flui, flui, flui...”.

Este processo deve ser repetido diversas vezes, até alcançar o estado de concentração total. No entanto, o condutor deve ter o cuidado de contro- lar o tempo de prática, já que depois da declaração (a seguir), todo o processo de meditação deverá ser repetido.

Depois de algumas repetições do processo de mentalização com res- piração controlada, o condutor deve afirmar categoricamente “Já não sou eu quem vive; é a Vida de Deus que aqui vive”. Esta declaração deve ser repetida algumas vezes.

Em seguida, deve-se retornar ao início da meditação, afirmando “Aqui, onde estou, é o mundo da Imagem Verdadeira!”. Se o tempo destino à prática dentro da atividade for curto, o condutor solicita que cada um dos participantes faça por si, em silêncio, a mentalização combinada com a respi- ração controlada; se houver tempo, o condutor pode realizar todo o processo mais uma vez antes de solicitar que cada um o realize por si mesmo.

De acordo com o livreto “Shinsokan” e Outras Orações, durante o tem- po em que cada um realiza a meditação por si, podem mentalizar também palavras de afirmação de que o objetivo almejado já está realizado.

É importante que durante o processo de mentalização individual se permaneça em silêncio, mas é responsabilidade do condutor cuidar para que a prática não ultrapasse o tempo previsto. Este período de mentalização pode ser encerrado com a declaração “Já não sou eu quem vive; é a Vida de Deus que aqui vive” ou pode passar diretamente para o próximo item.

f) Oração pela manifestação da Imagem Verdadeira do Brasil

O condutor deve realizar a oração pela manifestação da Imagem Ver- dadeira do Brasil, embora não conste no livreto “Shinsokan” e Outras Orações, conforme orientação passada já alguns anos pela SEICHO-NO-IE DO BRA- SIL.

Deve anunciar “Oração pela manifestação da Imagem Verdadeira do Brasil” e em seguida realizar duas vezes a oração, cuidando para não trocar as palavras do seu conteúdo (acrescentando plurais ou suprimindo-os).

g) Oração pela Paz Mundial

Na sequência, o condutor realizará a oração pela Paz Mundial, se- guindo o mesmo procedimento da oração anterior (anuncia o nome e realiza a oração duas vezes).

h) Canto da Grande Harmonia

Em seguida, anuncia o Canto da Grande Harmonia e o faz duas vezes.

i) Fim da Meditação Shinsokan

Assim que terminar o Canto da Grande Harmonia, a prática está fi- nalizada. O condutor deve indicar que a prática chegou ao fim. Isto pode ser feito com a afirmação “Fim da Meditação Shinsokan”, pois os participantes entenderão que poderão desfazer a postura inicial e abrir os olhos.

j) Reverências

Devem ser realizadas apenas quando houver Quadro do Jisso. O con- dutor deve levantar-se e colocar-se bem à frente do quadro (se possível), voltado para ele e dar o comando, realizando as reverências calmamente, junto com os demais.

O condutor deve ter o cuidado de não realizá-las muito rapidamente, obedecendo as orientações já passadas em outros treinamentos (as duas pri- meiras reverências devem formar o ângulo de 90°; a leve curvatura deve ter aproximadamente 30°).

Depois, deve solicitar que todos tomem assento e retirar-se do palco.

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