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3 A REINSERÇÃO NA SOCIEDADE DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES

3.2 COMO SE DÁ A REINSERÇÃO SOCIAL DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES

RELATO A PARTIR DO GRUPO EXPRESSÃO JOVEM

O grupo Expressão Jovem como dito anteriormente é composto por meninas adolescentes, na faixa de 12 a 18 anos. As meninas que foram convidadas para participar do grupo foram meninas que tiveram um índice de abuso sexual ou já sofreram exploração sexual.

A coordenadora do grupo era a estagiária de serviço social e após a orientação e atividades com que as fizessem analisar e pensar no que acontecia com elas e na própria comunidade. Após este momento, trabalhávamos com artesanato, este era elaborado pela estagiária remunerada de pedagogia. O grupo continua se reunindo quinzenalmente, ele teve inicio em 04 de março de 2010, porém atualmente somente com a estagiária remunerada da pedagogia que está com o grupo.

As assistentes sociais e psicólogas também contribuem para o grupo, pois podemos dividir as nossas dúvidas e inquietações, bem como encaminham e estimulam as adolescentes para participarem.

A participação na sociedade faz parte de todo e qualquer ato de cidadania, porém, a sociedade condena certos atos que nela se fazem presente, tendo um exemplo a exploração sexual, que muitos afirmam que as crianças e adolescentes “vendem o corpo” porque querem, que já tem consciência dos seus próprios atos, mas será que uma criança de 10 anos já sabe o que faz? Uma adolescente de 14 anos tem a total distinção do que é certo ou errado?

Assim pode-se dizer que,

a criança carece de experiência, que necessita do auxilio do adulto, que precisa ser protegida, que ainda não está preparada... A infância é tida como um período de ausência de responsabilidades, de falta de autonomia, ou incapaz de compreender ou fazer-se compreensível pela não- incorporação do repertório da língua ocultado adulto, por isso o adulto é chamado a falar por ela. Escutamos pouco ou não escutamos as crianças (FERREIRA, 2010, p. 33).

Já o adolescente está sofrendo transformações,

ao mesmo tempo em se deixa o sujeito de moratória, sem contratos sociais válidos, pois está ainda também incompleto, imaturo, paradoxalmente há que lidar não só com o impacto pubertário que toca o corpo, como também o impacto social: escolher a profissão, viver a sexualidade que agora encontra aval no social, fazer escolhas amorosas, achar seu lugar fora da família. Mas tudo isso vem de um sujeito em desenvolvimento, que vai amadurecer com o tempo (FERREIRA, 2010, p. 34).

Com tais citações de Ferreira, podemos visualizar que tanto a criança quanto o adolescente, não estão prontos para enfrentar a sociedade no momento em que estes sofrem algum tipo de violência gerada por algum membro da família ou até mesmo de alguém já inserido na sociedade, como dito antes, a exploração sexual, por exemplo.

Em um dos casos atendidos pelo grupo Expressão Jovem, uma adolescente, denominada aqui como A.D., relatou a sua experiência de ter sofrido a exploração sexual. Disse-nos que iniciou com uma amiga da escola, esta a levou para sua casa e lá apresentou seu irmão, ele a ofereceu álcool e depois drogas, primeiro ela não queria, mas depois ela foi influenciada a usar, dizendo que era bom, que era legal. Após elas saíram e foram para uma boate, lá na boate elas encontraram uns “amigos” desta menina, e com as drogas ela disse que nem pensou muito, quando viu já estava na cama com ele. Até então A.D. tinha achado isso normal, que poderia acontecer, porém depois do ato sexual ela disse que viu a sua amiga recebendo dinheiro deste rapaz, ai então ela estranhou e deu a ela uma parte do dinheiro, para gastarem com drogas e bebidas. No entanto, isso começou a se tornar natural para

ela, e a partir de um tempo sua família notou que algo não estava certo e a ofereceram ajuda, ela então aceitou, foi internada e após foi para o abrigo, ficando lá em torno de 6 meses, posteriormente voltando para casa com sua avó e seu pai.

Hoje A.D. está com 14 anos e se arrepende do que fez, mas como dito antes, ela foi levada a cometer tal ato, ela não estava consciente no momento em que começou, e como achou uma forma de ter dinheiro fácil, continuou. Porém, com o auxilio da família ela aceitou a ajuda e hoje diz que nunca mais voltaria a fazer isto.

Com relação ao grupo ela relata que tudo o que é falado ela absorve, escrevendo e relatando para sua avó, ficando cada vez mais consciente de que não era o certo. Dizendo que não sai mais de casa, somente para frequentar o grupo e para ir à escola.

Entretanto, o grupo surge com o grande propósito de assegurar a essas meninas a efetivação dos direitos previstos pelo ECA, visto isso, os que foram estipulados nos objetivos principais foram os direitos referentes à vida, educação, lazer, profissionalização, dignidade, respeito, liberdade e convivência familiar e comunitária.

Com a efetivação de mais um objetivo proposto, que seria a formação de um grupo, assim, todos os direitos estipulados foram alcançados. Uma vez que algumas meninas retornaram as escolas, começaram a participar de projetos esportivos, iniciaram cursos de informática voltados para a profissionalização, e por meio de orientações e visitas domiciliares foram garantidos os demais direitos estipulados, principalmente a convivência familiar.

Deste modo, a partir de falas como as de A.D., e das demais meninas, pode- se perceber que elas vinham melhorando na escola, tanto em notas como em comportamento e na família, através de orientações dadas pelo grupo. Pois não somente eram trabalhadas questões voltadas ao que vivenciaram, mas também sobre o cotidiano da vida delas, as angústias, amarguras, o que desejavam para o futuro, como alcançar esses objetivos e temáticas ligadas ao cotidiano da sociedade.

O grupo também serviu de forma para que elas pudessem ver que não estavam sozinhas, que mais meninas estavam na mesma situação que elas,

também para que juntas pudéssemos construir um caminho para que seus direitos fossem efetivados. Assim, o grupo iniciou apenas com 1 adolescente, e no último dia de estágio já estávamos com 15 meninas, tendo em vista que poderíamos dividir o grupo.

Porém, é importante destacar que no inicio não foi fácil, mas no momento em que houve uma parceria com o Conselho Tutelar e com a Vara da Infância e Juventude, as meninas começaram a frequentar. Consecutivamente, com a ordem muitas vezes judicial, muitas meninas ficavam apreensivas, mas em todas as visitas domiciliares e conversas realizadas antes da participação do grupo, tentávamos convencê-las de que seria bom, para que não participassem obrigadas, mas que fossem porque gostavam.

A partir de então elas foram ficando no grupo, gostando e também fazendo novas amizades. Somente em um caso houve a permanência obrigatória da adolescente, as demais já iam por estarem se identificando e gostando do grupo. No momento em que se percebeu que os vínculos estavam estabelecidos, foi realizado um atendimento individual para que pudessem contar sobre o porquê estavam inseridas no CREAS e o que elas esperavam para o seu futuro, trilhando com elas os “obstáculos a serem alcançados”.

Então, pode-se notar que a reinserção social para estas meninas, e todas as crianças e adolescentes, independentemente de ser menino ou menina, que fazem ou fizeram parte de um abuso e exploração sexual, mas também aquelas que de certa forma violentadas por seus pais, familiares, vizinhos, colegas,... é muito importante, pois todos tem os seus direitos e principalmente, são cidadãos que devem ser aceitos perante qualquer pessoa que compõe a sociedade.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

As crianças e os adolescentes são o futuro da nação, e por isso são amparados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, uma vez que muitas delas sofrem tipos de violência. Uma violência que faz parte da questão social, a qual é o principal objeto de trabalho do assistente social.

Este trabalho de conclusão de curso surgiu como uma forma de demonstrar como ocorreu e ocorre a reinserção na sociedade de crianças e adolescentes abusados e explorados sexualmente. Uma vez que infringiram a lei que as ampara, e demonstrar que isto acontece no município de Ijuí. Porém é pouco visto pela sociedade, onde muitos camuflam, escondem e não tem coragem de denunciar os casos que geralmente acontecem dentro da sua própria residência.

Entretanto, no momento em que percebe-se todas as violências que as crianças e adolescentes sofrem, vê-se que é muito difícil não ocorrer na própria residência ou sociedade. Sabendo que o grupo formado por adolescentes no CREAS possivelmente não atende nem um terço das adolescentes que tem indícios que sofreram abuso ou exploração sexual. Sendo que é muito camuflado pela sociedade, onde não há denúncias concretas. Porém, se pelo menos conseguirmos modificar a vida de uma menina, já se faz muito, mas não o suficiente.

É visto que a reinserção na sociedade ocorre, uma vez que estas meninas buscas se aperfeiçoar profissionalmente, buscam ajuda de profissionais qualificados, entre eles o assistente social, voltam no âmbito escolar, iniciam a prática de esportes, entre outros. De tal modo, que tem que haver um trabalho sobre a conscientização destas meninas, uma vez se pode notar no grupo Expressão Jovem este fato.

Percebe-se que quando um assistente social com seus instrumentos técnicos visualiza que consegui melhorar a vida de uma criança ou adolescente, garantindo seus direitos, já consegui bastante. Pois muitas vezes a família, a comunidade em que vivem, às vezes por causa da vulnerabilidade, não se faz muito útil, pois uma menina que foi explorada, por exemplo, pode voltar a vender o corpo no momento em que completar a maioridade.

Assim, a violência é algo que não irá terminar, muito menos o abuso e a exploração sexual, pois onde existir uma sociedade capitalista existirá a violência e tudo que nela compõe. Porém se cada pessoa fizer a sua parte, cuidar de si e da sua família, já fará o suficiente para que isto seja superado.

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