4 ANÁLISE DOS RESULTADOS
4.15 COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS ALCANÇADOS COM ALGUMAS
As análises realizadas permitiram verificar o desempenho dos IFs em cada dimensão
avaliada, bem como a pontuação final alcançada por eles, conforme Gráfico 16. Levando em
consideração alguns dos estudos recentes sobre transparência ativa e passiva citados no
referencial teórico, passa-se a apresentar uma comparação desses estudos com os resultados da
presente pesquisa.
Gráfico 16 – Desempenho geral dos IFs nas três dimensões analisadas
Fonte: Elaborado pelo autor (2017).
IFS IF SERTÃO
PE
IFCE IFRN IFPB IFAL IF
BAIANO IFMA IFPI IFBA IFPE ATIVA 23,01 23,72 25,83 25,11 23,74 17,43 16,71 17,43 17,41 16,75 15,3 PASSIVA 34,95 33,3 30 29,95 20 30 28,3 30 30 20 21,65 BOAS PRÁTICAS 15 15 15 15 15 10 10 5 5 15 10 TOTAL 72,96 72,02 70,83 70,06 58,74 57,43 55,01 52,43 52,41 51,75 46,95 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 Pont ua ção
De acordo com a pesquisa realizada por Machado, Marques e Macagnan (2013),
nenhuma das capitais brasileiras cumpriam, em sua totalidade, as exigências da LAI no tocante
às informações que devem ser disponibilizadas proativamente pelos órgãos públicos. Neste
ponto, apesar de se tratar de níveis de governo diferentes, o presente estudo mostrou que os IFs
também não cumprem tais exigências.
O percentual de autarquias federais que cumpriam essas exigências na pesquisa
realizada por Cavalcanti, Damasceno e Souza Neto (2013) era de 66%, porém, esse mesmo
trabalho revelou que as Universidades e Institutos Federais compunham a maior parte das
autarquias que não cumpriam a LAI plenamente. O cruzamento dos resultados alcançados por
Cavalcanti, Damasceno e Souza Neto (2013) e os atingidos nesta pesquisa indicam que, mesmo
depois de três anos, os IFs ainda não conseguiram se adequar de forma integral à LAI. Apesar
de a Artigo 19 (2015), ao propor uma análise comparativa do cumprimento da LAI entre os
Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, apontar o Executivo como a esfera de poder que
mais se adequou à LAI com um percentual de cumprimento de 73,7%, percebe-se que a prática
da transparência ativa no Executivo ainda possui uma forte assimetria, haja vista que nenhum
dos IFs do nordeste brasileiro estão em dia com o cumprimento desse tipo de transparência.
Em seus estudos sobre transparência ativa, Machado, Marques e Macagnan (2013)
elencaram, entre as principais deficiências, a divulgação de informações sobre repasses e
transferências de recursos e acompanhamento de programas, projetos, ações e obras, tais
deficiências também foram percebidas nos IFs. Pois 40% dos Institutos que fazem a divulgação
de seus repasses e transferências tem disponibilizado informações muito simplificadas, o que
resulta num acompanhamento superficial por parte do cidadão. Já no que se refere às
informações sobre programas, projetos, ações e obras, o percentual dos IFs que disponibilizam
informações incompletas chega a 63,63%.
Cavalcanti, Damasceno e Souza Neto (2013), por sua vez, citaram que as principais
deficiências informacionais estavam vinculadas com a classificação de sigilo das informações,
disponibilização dos contratos administrativos e a possibilidade de gravação dos relatórios de
gestão em vários formatos de arquivos. Problemas com a classificação de sigilo também foram
apresentados em outros trabalhos mais recentes (ARTIGO 19, 2015) (ARTIGO 19, 2016). No
presente estudo, observou-se que 45,45% dos IFs não disponibilizam a classificação de sigilo
das informações. Já em relação aos contratos administrativos, que foi analisado dentro do item
que tratava dos registros sobre procedimentos licitatórios, constatou-se que 72,72% dos IFs ou
não tinham os registros de todas as licitações durante os últimos seis meses, ou divulgavam
informações incompletas faltando edital, resultado ou contrato celebrado. Quanto à
possibilidade de gravação dos relatórios de gestão em vários formatos de arquivos, todos os IFs
só disponibilizam a gravação em PDF.
Em se tratando da transparência passiva, pode-se observar também alguns pontos de
convergências nos resultados de estudos anteriores com os desta pesquisa. A Artigo 19 (2015),
ao analisar a transparência em alguns órgãos públicos brasileiros, concluiu que a não resposta
às solicitações encaminhadas é uma das principais lacunas em relação a transparência passiva.
Além disso, outro ponto negativo identificado também pela Artigo 19 (2015) foi a
inconformidade das respostas com às perguntas.
No ano de 2016, quando finalizou uma pesquisa sobre a transparência pública nos 27
Tribunais de Justiça Estaduais do Brasil, a Artigo 19 (2016) concluiu que 56,8% dos Tribunais
não respondiam às solicitações que eram feitas pelos cidadãos e, além disso, somente 29,6%
dos que atendiam às solicitações, entregavam uma resposta em plena conformidade com o que
lhe fora solicitado.
Foi possível observar que essas duas dificuldades apresentadas nos estudos citados,
também foram encontradas nos Institutos aqui analisados. Pois, como visto anteriormente,
27,27% dos IFs não responderam a primeira solicitação feita e 36,36%, a segunda. Em relação
à conformidade da resposta, 54,54% não responderam o que de fato foi solicitado na primeira
questão e 36,36%, na segunda.
Muito embora os estudos citados tenham ocorrido em períodos diferentes, observa-se
que a presença de algumas lacunas que permeiam os seus resultados se repetem na presente
pesquisa. Tal conclusão indica que, mesmo depois de quase cinco anos que a LAI entrou em
vigor, ainda há desafios no tocante à implementação das práticas da transparência nos órgãos
públicos brasileiros.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Apesar da discussão sobre transparência pública no Brasil ser anterior à existência da
Lei de Acesso à Informação (LAI), foi depois da promulgação desta, em 2011, quando o Brasil
se tornara, segundo Angélico (2012), o 89º país do mundo a promulgar uma lei dessa natureza,
que a discussão em torno da temática tomou uma maior proporção.
A presente pesquisa objetivou analisar o estágio de implementação das práticas da
transparência nos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia (IFs) da região
Nordeste do Brasil a partir da Lei de Acesso à Informação. Para tal, verificou-se, por meio dos
sítios eletrônicos, se as práticas da transparência dos IFs em questão estavam adequadas aos
aspectos teóricos e às exigências presentes na LAI. Além disso, realizou-se um ranking de
transparência institucional desses órgãos e, por fim, analisou-se os fatores determinantes para
a transparência institucional dos Institutos Federais da região Nordeste, realçando forças e
fraquezas nas dimensões institucionais. Ao atingir seus objetivos, a pesquisa pode contribuir
com o debate teórico sobre a transparência pública e possibilitar uma espécie de monitoramento
das práticas desenvolvidas pelos órgãos públicos brasileiros.
O embasamento teórico deste estudo, por sua vez, foi iniciado com uma abordagem
sobre o direito à informação e o seu vínculo com o grau de democratização do Estado, onde as
relações estabelecidas entre o Estado e a sociedade civil se tornam mais democráticas na medida
em que os cidadãos passam a ter mais acesso às informações governamentais. Foram pontuados,
ainda na fase inicial do embasamento, os princípios elencados pela Artigo 19 (1999) que visam
subsidiar os governos no desenvolvimento de práticas que potencializem o direito dos cidadãos
à informação. São eles:
1) Princípio da máxima divulgação. Toda legislação que verse sobre liberdade de
informação deve ser orientada por este princípio;
2) Princípio da obrigatoriedade da publicação, onde os órgãos públicos devem ser
obrigados a publicar todas as informações consideradas essenciais;
3) Princípio da promoção de governo aberto, onde defende que os organismos públicos
devem promover de forma ativa o governo aberto;
4) Princípio da limitação das exceções. As exceções de acesso às informações precisam
ser bem claras e expressamente definidas e devem estar sujeitas a severos testes que
possam verificar o nível do possível dano e do interesse público;
6) Princípio do custo. A existência de custos elevados na prestação do serviço de acesso
à informação não pode se tornar um obstáculo para o cidadão realizar sua
solicitação;
7) Princípio das reuniões abertas. A ideia é que reuniões de órgãos públicos sejam
abertas ao público;
8) Princípio da divulgação como precedência. Todo legislação que esteja incompatível
com o princípio da máxima divulgação deve ser revisado ou revogado; e
9) Princípio da proteção para os denunciantes. Pessoas que tornam pública informações
concernentes a atos ilícitos precisam ser protegidas.
Em seguida, foi realizada uma síntese de alguns aspectos legais e teóricos observados
nas últimas décadas, tanto no âmbito internacional, como nacional, e que influenciaram a
procura por maior transparência pública. Observou-se, no tocante ao Brasil, que o ocultamento
informacional possui raízes profundas na formação do próprio Estado, mas que ao longo dos
anos o país tem conseguido avançar em relação à transparência pública. Alguns desses avanços
foram evidenciados como, por exemplo, a Constituição Federal de 1988 que insere em seu bojo
o direito à informação, alguns dispositivos normativos sobre acesso à informação anteriores ao
ano de 2011 e, além desses, os dois principais passos dados pelo país que foi a promulgação da
LAI e do Decreto nº 7.724/2012 que a regulamenta.
Depois disso, foi feita uma discussão mais detalhada sobre a temática transparência,
procurando, a priori, saber sua origem e conceitos aplicados. Logo após, tomando como base
alguns estudos, principalmente, internacionais, foi possível mostrar também as várias
possibilidades de classificação da transparência e suas respectivas características. Essa parte da
fundamentação teórica foi importante para ampliar a capacidade de compreensão sobre os tipos
de transparência, sobretudo das transparências ativa e passiva que foram o foco principal do
estudo empírico.
O eixo empírico dessa pesquisa foi composto pela navegação orientada e pela consulta
ao Sistema Eletrônico do Serviço de Informação ao Cidadão (e-SIC). A principal forma de
coleta de dados se deu por meio da navegação orientada pelos sítios eletrônicos dos IFs que,
obedecendo alguns critérios expostos na seção de metodologia, tornou possível a obtenção de
um conjunto de informações sobre as transparências ativa e passiva dos órgãos analisados, bem
como sobre as suas boas práticas para fomentar a transparência pública. A consulta ao e-SIC,
por sua vez, foi concebida através do envio de duas solicitações reais de informação para cada
Instituto, a fim de analisar, sobretudo, a transparência passiva de cada um no tocante ao prazo
e conformidade das respostas.
A análise das informações coletadas revelou que quatro Institutos estão no estágio de
transparência significativa (IFS, IF SERTÃO PE, IFCE e IFRN) e sete deles no estágio de
transparência moderada (IFPB, IFAL, IF BAIANO, IFMA, IFPI, IFBA e IFPE). Além disso, a
análise permitiu também identificar alguns aspectos positivos e negativos referentes à prática
da transparência pública por esses órgãos. Os principais aspectos positivos encontrados foram:
Nenhum dos IFs estão nos estágios de transparência fraca (20 a 39,99 pontos) e
inexistente (0 a 19,99 pontos), sinalizando um panorama animador;
a pontuação média alcançada pelos IFs no ranking de transparência institucional
foi de 60,05 pontos, enquadrando-os no estágio médio de transparência
significativa (60 a 79,9 pontos);
todos os IFs disponibilizam informações sobre suas despesas;
90,9% dos Institutos analisados disponibilizam registros sobre os repasses ou
transferências de recursos financeiros;
90,9% dos IFs divulgam informações sobre nome, lotação, cargo, função e
remuneração dos servidores efetivos e comissionados;
mais de 81% disponibilizam o relatório de gestão do exercício anterior (relatório
do ano de 2015);
todos os órgãos disponibilizam o link que dá acesso ao e-SIC da CGU,
permitindo que os cidadãos façam seus pedidos de informação eletronicamente;
inexistência de pontos que dificultem ou inviabilizem o pedido de acesso
eletrônico (solicitação da exposição do motivo do pedido, exigência de
documentos em excesso, etc.);
mais de 68% dos pedidos de informação foram respondidos;
100% dos IFs analisados realizam audiências e consultas públicas;
aproximadamente 72,72% dos Institutos disponibilizam material didático sobre
transparência em seus sítios eletrônicos.
Muito embora os resultados revelem aspectos animadores, eles também ressaltam
muitas lacunas que necessitam de atenção. Serão listados, a seguir, os principais problemas
relacionados à transparência encontrados nos Institutos Federais da região Nordeste do Brasil:
Nenhum deles cumprem os requisitos presentes na LAI de forma plena;
63,63% dos Institutos não disponibilizam em seu sítio eletrônico respostas a
perguntas mais frequentes da sociedade;
nenhum deles cumprem o que a LAI prevê quanto à possibilidade da gravação
de relatórios em formatos eletrônicos diversos;
a maioria dos IFs não possuem uma frequência estabelecida na atualização de
informações como despesas, repasses ou transferências de recursos financeiros,
gastos com diárias;
72,72% dos IFs não divulgam os registros completos dos procedimentos
licitatórios (edital, resultado e contrato celebrado) dos últimos 6 meses;
cerca de 63,63% disponibilizam informações incompletas sobre seus programas,
ações, projetos e obras;
mais de 90% dos Institutos não divulgam informações sobre o quantitativo de
seus terceirizados e estagiários com suas respectivas remunerações;
45,45% dos órgãos analisados não divulgam a classificação de informações
sigilosas;
nenhum dos Institutos regulamentaram internamente as instâncias recursais para
pedidos negados ou respondidos em inconformidade;
mais de 31% dos pedidos de informação enviados pelo e-SIC não foram
respondidos;
cerca de 45,45% dos IFs responderam pelo menos uma das solicitações após os
20 dias previstos na LAI;
das 22 solicitações encaminhadas via e-SIC, 10 foram respondidas em
inconformidade com o que foi solicitado;
82% dos IFs não possuem fórum, conselho ou comissão permanente de
transparência no órgão;
55% dos Institutos não publicam relatório estatístico sobre as solicitações de
informações que lhes são encaminhadas.
A evidenciação dessas lacunas nos Institutos Federais demonstram fortes dificuldades
para que os cidadãos brasileiros gozem, de forma plena, o seu direito à informação, haja vista
que muitas demandas enviadas pelo e-SIC ficaram sem respostas e, além disso, muitas das que
foram respondidas não atendiam a real necessidade informacional existente.
Além desse problema, as lacunas podem se constituir também em barreiras para a
efetivação do acompanhamento das ações da administração pública por parte da sociedade civil,
já que elas revelam a presença de opacidade informacional nesses órgãos, confirmando o que
fora visto no referencial teórico sobre a persistência da cultura do sigilo no setor público.
Como forma de contribuir para o enfraquecimento da cultura do sigilo e o fortalecimento
cada vez mais da transparência pública, o presente estudo elenca algumas recomendações que
visam minimizar os aspectos negativos identificados nos IFs e melhorar o estágio da
transparência institucional nessas autarquias. São elas:
Possibilitar a gravação de relatórios e outros documentos em outros formatos
além do PDF;
manter uma frequência nas atualizações das informações sobre licitações,
despesas, receitas, programas, ações, projetos e obras, bem como todas aquelas
previstas na LAI; além de atualizar, faz-se necessário disponibilizar as
informações de forma integral;
melhorar a divulgação de informações sobre os recursos públicos gastos com
aposentados, pensionistas, terceirizados e estagiários;
divulgar quais os tipos de informações classificadas e desclassificadas como
sigilosas, inclusive, indicando de forma clara e expressa nos sítios eletrônicos
quando não possuir informações classificadas nos órgãos;
regulamentar e fazer a divulgação das instâncias recursais dos órgãos;
elaborar e divulgar relatório mensal sobre as solicitações de informação feitas
aos órgãos, contendo, inclusive, as justificativas das possíveis negações de
acesso;
desenvolver ações que promovam a cultura da transparência como, por exemplo,
a realização de eventos com essa temática, campanhas educativas sobre
transparência, concursos para premiar as melhores ideias que fomentem a
transparência dos órgãos, entre outras;
implantar órgão interno (fórum, conselho ou comissão) que em conjunto com a
ouvidoria e setores afins, de forma permanente, possam avaliar a qualidade
transparência institucional das organizações e sugerir melhorias contínuas.
Outro fator importante que precisa ser observado, também a título de recomendação, é
a ampliação da fiscalização do cumprimento da LAI nos órgãos públicos pelo Ministério da
Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União (CGU) no sentido de fazer valer
as aplicações das sanções existentes para os órgãos que não atenderem os pedidos de
informações dentro do prazo legal.
Essas recomendações, não esgotam outras possibilidades, apenas apontam um caminho
alternativo para se alcançar maiores avanços da transparência na administração pública
brasileira. Por fim, este estudo pretendeu contribuir com as discussões teóricas sobre a
transparência no Brasil, em particular sobre o estágio de implementação da LAI nos Institutos
Federais de Educação, Ciência e Tecnologia.
Por fim, faz-se preciso destacar a importância da realização de outros estudos sobre essa
temática, a fim de se acompanhar os possíveis avanços e retrocessos vivenciados nacional e
internacionalmente no tocante à transparência pública. Tal recomendação de acompanhamento
se faz, sobretudo, por considerar a existência de alguns fatores que precisam ser mencionados
como limitadores deste trabalho. O primeiro deles é o fato de a coleta de dados ter se restringido
somente aos sítios eletrônicos e ao e-SIC, sem realizar entrevistas com os agentes públicos
envolvidos com a transparência nos IFs. Mas tal restrição foi intencional, tendo em vista que a
ideia era observar as práticas da transparência, sobretudo, como um cidadão comum que
necessita ter acesso a uma determinada informação pública. Todavia, buscou-se diminuir essa
limitação por meio de um refinamento maior na elaboração do instrumento de coleta de dados,
bem como nos procedimentos de análise.
Além disso, outro fator também limitador é a questão temporal do estudo que se deteve
a 47 dias de coleta de dados e, levando em consideração a rapidez com a qual muitas
informações podem ser alteradas nos sítios eletrônicos dos órgãos analisados, a situação dos
IFs ao término deste estudo pode ter sofrido possíveis alterações, daí a necessidade de haver
um acompanhamento contínuo e sistêmico de outros estudos.
Vale salientar ainda, a título de conclusão, que durante o transcorrer da pesquisa
empírica vários órgãos públicos deflagraram greve no Brasil, inclusive, muitos dos Institutos
analisados, o que pode ter influenciado nos resultados, haja vista que os servidores diminuem
consideravelmente o ritmo de trabalho em seus respectivos setores. Porém, como uma forma
de também minimizar este fator limitador, todos os sítios eletrônicos foram analisados duas
vezes em períodos distintos durante a coleta de dados, a fim de se observar possíveis alterações
nas informações disponibilizadas.
REFERÊNCIAS
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inciso XXXIII do art. 5
o, no inciso II do § 3
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odo art. 216 da Constituição
Federal; altera a Lei n
o8.112, de 11 de dezembro de 1990; revoga a Lei n
o11.111, de 5 de
maio de 2005, e dispositivos da Lei n
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CAVALCANTI, Joyce M. Medeiros; DAMASCENO, Larissa M. da Silva; SOUZA NETO,
Manoel Veras de. Observância da lei de acesso à informação pelas autarquias federais do
No documento
Transparência pública: análise sobre as práticas dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia
(páginas 94-118)