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3 FATO DO PRÍNCIPE

5.1 VERBAS A SEREM ATINGIDAS PELA APLICAÇÃO DO ARTIGO 486

5.1.1 Tipo de intervenção de terceiro a ser aplicada

5.1.1.1 Competência para julgar

Para se definir a competência para julgamento de uma denunciação da lide em um processo trabalhista que envolva o fato do príncipe, faz-se necessário o entendimento da Emenda Constitucional n. 45, que procedeu com a reforma do judiciário, mais precisamente o artigo 114, incisos I e IX que são frutos da referida emenda:

Art. 114. Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:

I - as ações oriundas da relação de trabalho, abrangidos os entes de direito público externo e da administração pública direta e indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;

Doutrinadores, como Leandro Fernandez (2020, p. 24 e 25) entendem que:

[...] sustentamos veementemente a competência da Justiça do Trabalho para a apreciação da ocorrência ou não do fato do príncipe e da responsabilidade do Poder Público, com o devido respeito a posições em sentido distinto. Vale recordar, a propósito, que, à época da edição do Decreto-Lei nº 6.110/43, que introduziu no art. 486 da CLT o procedimento específico referente ao exame da configuração do fato do príncipe, a Justiça do Trabalho sequer integrava a estrutura do Poder Judiciário, o que somente, veio a ocorrer com a Constituição de 1946, dado que tornava compreensível a atribuição da competência para análise da matéria ao Juiz Privativo da Fazenda (na atualidade, Vara Federal, no caso de responsabilidade da União, ou Vara da Fazendo Pública, na hipótese d responsabilidade do Estado, do Distrito Federal ou do Município).

O argumento de que a Justiça do Trabalho possui competência para julgar a denunciação da lide nas ações que demandem entes públicos no fato do príncipe, ganha força como demonstra a presente sustentação de Bernardes (2020, p. 730 e 731):

[...] passou-se a entender que, não obstante ninguém seja obrigado a litigar contra quem não quer, em alguns casos tal modalidade de terceiros propicia maior solvabilidade do crédito trabalhista e maior efetividade do processo. Isto porque a jurisprudência vinha considerando, ainda sob a vigência do CPC/1973m que o denunciado se tornava litisconsorte do denunciante e poderia ser condenado diretamente (o STJ aceitava esse raciocínio, por exemplo, em casos em que o empregador contrata seguro privado de acidentes de trabalho, em favor de seus empregados).

O art. 128, parágrafo único, do Novo Código de Processo Civil, que positivou esse entendimento, estabelecendo que o cumprimento da sentença pode ser requerido também contra o denunciado, nos limites da condenação deste na ação regressiva.

Assim, a admissibilidade da intervenção de terceiro fica subordinada ao interesse do autor, delimitado pela utilidade do provimento final. Nesse sentido, enunciado 68, II e III, da 1ª Jornada de Direito Material e Processual na Justiça do Trabalho do TST. A crítica que se pode fazer a esse entendimento é a de gerar insegurança jurídica no que tange à definição da competência jurisdicional.

No entanto, a competência material da Justiça do Trabalho se ampliou com a EC 45/2004 (...). Embora a lide secundária (por exemplo, no caso da seguradora) algumas vezes esteja associada a um contrato civil entre empresas, prepondera na avaliação da competência o fato que a demanda regressiva do empregador contra a seguradora tem, como origem primeira, a relação de trabalho entre empregado e empregador, enquadrando-se no art. 114, I, da CF.

Sucede que pode haver situações em que, apesar da competência da Justiça do Trabalho para apreciar a denunciação da lide, não seja interessante tal intervenção de terceiros, por não atender aos seus objetivos fundamentais, que são a eficiência e a economia processuais.

Haverá ganho de eficiência, com maior efetividade do processo, caso, por exemplo, o empregador seja – ou esteja em vias de tornar-se – notoriamente insolvente. Perceba-se que, em tal situação, impedir a denunciação da lide poderia aniquilar completamente qualquer chance do trabalhador receber indenizações decorrente do acidente de trabalho, pois a execução seria infrutífera contra o empregador, e não haveria a possibilidade de o trabalhador obter reparação na Justiça Comum, caso o contrato previsse que a seguradora faria apenas o ressarcimento de despesas do empregador

decorrentes do acidente de trabalho, até o limite fixado na apólice. Em casos como este, o trabalhador não pode acionar diretamente a seguradora, ou seja, não há relação jurídica entre trabalhador e seguradora.

E arremata de forma contundente o pensamento:

A peculiaridade dessa situação e que a Justiça do Trabalho detém competência para a denunciação da lide, cuja aplicabilidade deve ser analisada em cada caso concreto, à luz dos critérios expostos; mas, não admitida a denunciação, eventual ação regressiva autônoma entre o empregador e a seguradora será julgada pela Justiça Comum, porque, nesta situação específica, passa a preponderar o caráter civil da controvérsia. Caso o trabalhador concorde com a denunciação da lide, em função de seu interesse na maior efetividade da futura execução, deve ser aceita pelo Juiz do Trabalho a intervenção do terceiro; no caso contrário, em princípio não se deve admitir a denunciação. Como reforço argumentativo, veja-se que o Superior Tribunal de Justiça, na mesma linha ora preconizada, tem decidido pela impossibilidade de recusa da denunciação da lide pelo Corréu (fornecedor de produtos ou serviços), quando o consumidor não se manifestar contrariamente à respectiva intervenção, em causas decorrentes de relações de consumo. Isso porque a vedação à intervenção de terceiros, prevista no art. 88 do CDC, tem o objetivo de beneficiar o consumidor, dando celeridade ao seu pleito indenizatório, evitando a multiplicação de teses e argumentos de defesa. Assim, o único legitimado a impugnar a denunciação da lide é o próprio autor, sendo certo que a hipossuficiência do trabalhador justifica o mesmo tratamento que se dá à figura do consumidor, que é tutelado pelo art. 88 do CDC justamente por ser hipossuficiente.

O entendimento que é cabível a denunciação da lide no Processo do Trabalho, vem ganhado força no Tribunal Superior do Trabalho, como demonstra o trecho da ementa a seguir:

[...] DENUNCIAÇÃO DA LIDE. ANÁLISE DO CABIMENTO À LUZ DOS PRINCÍPIOS DA CELERIDADE E DA CONOMIA PROCESSUAL E, SOBRETUDO, DA COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO. A partir da Emenda Constitucional 45/2004, esta Corte Superior passou a considerar possível a aplicação da denunciação da lide no processo do trabalho e cancelou a Orientação Jurisprudencial 227 da SBDI-1. No entanto, a aplicação do referido instituto exige a análise do caso concreto para que não haja vulneração dos princípio basilares da celeridade e economia processual. Exige, ainda, que esta Justiça Especializada seja competente também para julga eventual controvérsia originária da relação jurídica entre o denunciante e o denunciado [...]. (TST, ARR-20679-21.2015.5.04.0305, 5ª Turma, Relator Ministro Douglas Alencar Rodrigues, Data de Julgamento: 10/04/2019, Data de Publicação: DEJT 12/04/2019).

Destarte, os entendimentos doutrinários supracitados e a jurisprudência consolidada do Tribunal Superior do Trabalho (TST), fica evidente que a Justiça do Trabalho possui competência para julgar a denunciação da lide nos processos que envolvam o fato do príncipe, independente do ente estatal denunciado, porém a intervenção mencionada só poderá ser processada caso haja concordância do trabalhador em aceitar a inclusão no polo passivo.

6 CONCLUSÃO

O presente trabalho buscou pesquisar a aplicação do factum principis ou fato do príncipe dentro do contexto dos lockdowns decretados pelos governos estaduais e municipais em todo o país.

Vale trazer à baila o cerne do trabalho: As determinações da administração pública, em sentido amplo, diante da pandemia do coronavírus, determinando o fechamento dos estabelecimentos, isso caracteriza, consubstancia a teoria do fato do príncipe ou teoria do factum principis no que concerne à natureza jurídica? Esse é o correto enquadramento? A primeira conclusão é que o factum principis não se aplica as demissões realizadas pelas empresas afetadas pelo lockdown em decorrência do coronavírus. Primeiro porque o lockdown não afetou uma empresa específica ou um setor, mas sim a coletividade. Segundo, o texto expresso do artigo 486 da CLT menciona: “impossibilite a continuação da atividade”. Apesar das dificuldades enfrentadas pelos empresários, há de se consignar que toda a sociedade foi afetada. Para que os resultados do presente trabalho fossem apresentados de forma didática e clara, foram divididos em capítulos concatenados com a pergunta central.

O primeiro capítulo buscou trazer um entendimento sobre a força maior aplicada ao Direito do Trabalho, buscando embasamento no Direito Administrativo, foco central da doutrina acerca do assunto. Trouxe conceitos também sobre a cláusula rebus sic stantibus, muito utilizada na teoria dos contratos aplicados também no Direito Administrativo.

No segundo capítulo foi abordado o Fato do Príncipe e seus aspectos históricos. Foi trazido também a teoria do Diálogo das Fontes, que faz uma integração dos diversos institutos jurídicos, harmonizando sua aplicação. Ainda, dentro do primeiro capítulo, foi abordado o ato administrativo e suas principais espécies que são o ato vinculado e o ato discricionário, necessários a abordagem desse assunto para o entendimento da aplicação do artigo 486, da CLT.

No terceiro capítulo, foi pesquisada a origem do artigo 486, da CLT. Analisando se sua aplicação se dá em ato discricionário ou vinculado da administração pública. Foi trazido também a MP n. 927 de 22 de março de 2020, que buscou uma atenuação dos impactos da Covid-19 nas relações de emprego. E por fim, o entendimento dos tribunais na aplicação do referido artigo.

No quarto e último capítulo, foi explicitado as consequências pecuniárias da possível aplicação do artigo 486 da CLT nas dispensas que se seguiram após os lockdowns. Foi devidamente explicado as verbas a serem atingidas e o instituto da intervenção de terceiros a ser aplicado caso a tese fosse aceita pelo judiciário. Concluindo, foi estudado a competência para julgar a intervenção de terceiros.

Por todo o exposto, ao estudar a teoria do factum principis, e sobre sua aplicabilidade, fica claro que tal instituto não se aplica ao contexto exposto no presente trabalho, uma vez que os decretos de lockdowns apesar de serem discricionários na essência, tiveram um único objetivo, em um momento de incertezas em que pouco se sabia sobre o vírus, o de preservar vidas. Logicamente que, com o passar do tempo e os estudos sobre as vacinas e os tipos de contágios, vislumbrou-se uma nova realidade, que não foi analisada no presente trabalho.

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BRASIL. Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região. Remessa Necessária

Recurso Ordinário 000783-21.2020.5.12.0005. FACTUM PRINCIPIS. ART. 468 DA

CLT. PANDEMIA DO CORONAVÍRUS. NÃO CARACTERIZAÇÃO. CRÉDITOS TRABALHISTAS IMPUTÁVEIS AO EMPREGADOR. 5ª Câmara. Ligia Maria Teixeira Gouvêa. Publicação: 17/03/2021. Disponível em:

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BRASIL. Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região. Factum Principis.

Chamamento à autoria. Recurso Ordinário 0000621-88.2011.5.03.0038.

Apresentando sinais de fundamento as alegações relativas à ocorrência do factum principis, o chamamento da União e do INPI à autoria é medida que se impõe como pressuposto de validade para a decisão a ser proferida, pois nenhuma

responsabilidade poderá ser atribuída a referidos entes sem que antes sejam

ouvidos, a teor do disposto no artigo 486, §1º, da CLT. 11ª Turma. Relator: Heriberto de Castro. Publicação: 15/12/2011. Disponível em:

https://juris.trt3.jus.br/juris/detalhe.htm?conversationId=1247. Acesso em: 3 mai. 2021.

BRASIL. Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região. LIMITAÇÃO DA

CONDENAÇÃO AO VALOR DOS PEDIDOS INDICADOS NA PETIÇÃO INICIAL. Recurso Ordinário 0020308-08.2020.5.04.0782. Caso em que afastada a limitação

do valor da condenação à estimativa dos pedidos constante na petição inicial, uma vez que o § 1º do art. 840 da CLT estabelece tão somente a indicação das quantias estimativas das verbas postuladas, não sendo exigida a liquidação dos pedidos. 5ª Turma. Clóvis Fernando Schuch Santos. Publicação: 15/04/2021. Disponível em: https://www.trt4.jus.br/pesquisas/rest/cache/acordao/pje/N7PCm2heNLHx0jAj5OxQP w?. Acesso em: 03 mai. 2021.

BRASIL. Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região. FATO DO PRÍNCIPE.

MATÉRIA DE DEFESA. Recurso Ordinário 0020241-77.2020.5.04.0124. Nos

termos do art. 486 e seus §§, da CLT, a alegação de fato do príncipe é matéria de defesa, como fundamento de excludente de responsabilidade do empregador. A relação jurídica subjacente à lide (ressarcimento do ente particular pelo município) não se inclui na competência material da Justiça do Trabalho. 11ª Turma. Carlos Alberto May. Publicação: 18/12/2020. Disponível em:

https://www.trt4.jus.br/pesquisas/rest/cache/acordao/pje/LdTr24LaiokkrBrFLNsuXw?. Acesso em: 03 mai. 2021.

BRASIL. Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região. FATO DO PRÍNCIPE -

COVID-19. INOCORRÊNCIA. MOTIVO DE FORÇA MAIOR. CARACTERIZAÇÃO. VERBAS RESCISÓRIAS - MULTA FUNDIÁRIA E AVISO PRÉVIO DEVIDOS - REDUÇÃO DE 50%. Recurso Ordinário 0010635-68.2020.5.15.0043. I - O fato do

príncipe na seara trabalhista inocorre em razão da pandemia do coronavírus (art. 486, CLT). Porquanto os atos normativos inerentes das esferas federal, estadual e municipal foram editados para combater a pandemia atendendo recomendação da OMS. Não se trata de ato discricionário da administração visando interesse ou alguma vantagem. Não havendo que se falar em responsabilização do Poder Público pelas obrigações trabalhistas rescisórias. II - O motivo de força maior resta caracterizado, em razão da decretação do estado de calamidade pública decorrente do Covid-19. As verbas rescisórias são devidas pelo empregador, por conta do risco da atividade econômica. A multa de 40% do FGTS e o aviso prévio indenizado são devidos com deságio de 50%, tendo em vista motivo de força maior. 3ª Vara do Trabalho de Campinas. Ana Flávia de Moraes Garcia Pelegrini. Publicação:

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