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A partir da promulgação da Constituição Federal de 1988, restaram equiparados os direitos dos filhos naturais e adotivos. Muito além disso, a Carta Magna revelou maior significância à dignidade da pessoa humana, estendendo seu conceito a todos os ramos do Direito e, em especial, ao de família. Consequentemente, fruto da previsão do Art. 277 da Carta Política, o posterior Estatuto da Criança e do Adolescente trouxe novo avanço legislativo relacionado às políticas públicas em favor da criança e do adolescente. E a estes cidadãos em formação, agora reconhecidos como sujeitos de direito, foram assegurados os princípios fundamentais da proteção integral e do melhor interesse.

E este valor traduzido em princípio (a dignidade da pessoa humana) foi o instrumento utilizado, tanto pela Doutrina como pelos Tribunais, para a concretização da proteção aos hipossuficientes, independentemente da existência de legislação específica, nos diversos ramos do direito. Princípio que restou materializado no Estatuto da Criança e do Adolescente por meio da proteção integral e do melhor interesse desses seres em formação. Especialmente os mais fragilizados, afastados ou tolhidos de sua família biológica, ora substituída com o auxílio do instituto da adoção. Assegurando-lhes o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.

Consabido que para o pleno desenvolvimento de uma criança e adolescente é fundamental que lhes seja resguardado o direito de serem criados e educados no seio de uma família, natural ou substituta. Assim, a adoção se traduz em importante instrumento de realização de todos os princípios já elencados como basilares no direito parental. Contudo, em não raras vezes, o adotado termina por ser devolvido à instituição de acolhimento durante o estágio de convivência e até mesmo após a sentença que defere a adoção, inobstante a ausência de previsão legal, contrariando o caráter de irrevogabilidade do instituto. Eis que o julgador, entre a dor da devolução do acolhido e a possibilidade temerária de manter a criança ou adolescente com uma família que não lhe guarda afeto, decide, por cautela, abraçar a primeira hipótese.

Acaba, o Magistrado, por decidir de forma não abarcada no ordenamento jurídico, em construção principiológica, no interesse maior do adotado. Contudo, essa conduta cautelosa do Poder Judiciário não se presta a ratificar a atitude ilícita do adotante, bem como suplantar os maléficos efeitos dela advindos. Eis que, para preencher mais essa lacuna legislativa, exsurge o instituto da perda de uma chance, originário da responsabilidade civil, na forma de

indenização por danos morais e prestação de alimentos aos lesado.

Podemos concluir que tal responsabilização vem ganhando força junto aos Tribunais, em face da concretude dos danos psicológicos, sociais e econômicos experimentados pela criança ou adolescente. Os casos judicializados demonstram que os adotados devolvidos, seja pelos danos psicológicos ou pelo acréscimo em suas idades, veem reduzidas as chances de serem novamente acolhidos por outra família. Portanto, a responsabilização civil dos adotantes que praticam essa conduta, apesar de não solucionar o problema em si, permite que, de alguma forma, o menor devolvido alcance o devido complemento de sua mantença, constituindo, igualmente, retribuição justa a quem pratica o ilícito.

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impossibilidade da prestação por culpa do devedor, impondo o dever de ressarcir o

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