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Embora interditadas ao mundo público, as mulheres estiveram presentes na condição de sujeito dos processos revolucionários que mudaram o curso da história. A cada dia, a história desvenda a importância dessa participação e de sua ação política. Da Revolução Francesa e Americana e desta à Revolução Industrial, da Abolição da Escravatura à ampliação dos direitos das/os cidadãs/cidadãos, as mulheres têm sido força e presença nos processos revolucionários que mudaram as relações entre os gêneros.

No Brasil, a presença das mulheres nas lutas libertárias está sendo desvendada à medida que as pesquisas com enfoque de gênero trazem à tona novos sujeitos, antes invisíveis por uma ciência que não as reconhecia como tal. São reconhecidas e notórias as presenças de precursoras como Nísia Floresta, Isabel Dilan, Bertha Lutz, Carlota Pereira de Queiroz, Gilka Machado, Leolinda Daltro, lutadoras intransigentes pelos direitos femininos, dentre os quais o direito ao voto.

A conquista do voto ocorreu em 1932, porém essa vitória feminina não se traduziu naquele momento em mudanças substanciais, uma vez que as estruturas patriarcais e os códigos que inferiorizavam a mulher permaneceram ainda por muitas décadas74

. Esses foram também fatores que contribuíram para a pouca inserção das mulheres nos Legislativos, ocasionando a eleição de apenas uma mulher para a Câmara Federal em 1934, o que se refletiu nas eleições posteriores.

As críticas à candidatura de Marta Suplicy à Prefeitura de São Paulo no pleito de 2004, demonstram como estão presentes esses códigos. Marta foi criticada não apenas pelas falhas de sua administração, mas por seu comportamento, seu vestuário, pelo restaurante que freqüentava, pela separação do seu ex-marido e por seu novo casamento.

A presença de mulheres no mundo público é fato. Nas histórias de construção dos partidos, elas são notadas e enaltecidas por seus pares, mas não há um estímulo dos mesmos para uma participação mais efetiva. Essa situação se reflete nos números reproduzidos nos quadros (I a X), exceto nos períodos eleitorais,

74 As reformas no Código Penal somente foram aprovadas em 2003, embora as discussões para

modificá-lo estivessem ocorrendo desde a década de 1980. Além desses códigos jurídicos estou me referindo aos códigos implícitos nos valores conservadores que continua cerceando os direitos das mulheres de participar da política com a mesma liberdade que é dada aos homens.

momento em que as mulheres são lembradas para cumprir a Lei das Cotas ou para dar “brilho” nas campanhas majoritárias.

A inserção das mulheres como sujeito é ainda muito tímida, são poucas as mulheres que intervêm em reuniões de executivas, em encontros partidários ou em reuniões mais abertas. Tive oportunidade de observar ao participar de reuniões da Executiva Nacional do PT, partido que seguramente se destaca entre os demais pelo número de mulheres que elegeu nas últimas eleições. Não obstante isso, as relações de poder no âmbito dessas reuniões eram visíveis, não diferindo dos outros partidos que, como evidenciei neste estudo, são hierarquizadas e patriarcais.

Em muitas situações, os discursos das mulheres parecem não se enquadrar nos modelos políticos ou naquilo que se denominou como “político” associado a questões relacionadas com “grandes decisões de estado” nas quais questões do privado, trazidas ao público pelas mulheres, são tratadas como se não fizessem parte desse mundo ainda masculino.

De certa maneira, percebe-se que a “timidez” de sua atuação política e a forma como articulam sua ação são “resultado de conflitos que opõem as mulheres ao modelo cultural dominante, contendo estes conflitos ao mesmo tempo propostas de inovação cultural e consciência de uma relação social de dominação” (OSÓRIO, 2002, p. 437).

Em alguns países da Europa, da América Latina e até da África, já são evidentes as alterações proporcionadas pela adoção de medidas de ações afirmativas pelos partidos políticos e pelo Estado. Na França, na Argentina, no Canadá e em Moçambique, são evidentes os resultados que essas ações promovem na sociedade. Entretanto, observa-se que, mesmo em países mais desenvolvidos, onde o feminismo é bastante organizado, a exemplo dos Estados Unidos, a presença de mulheres no parlamento ainda é bastante desigual.

Se considerarmos que a garantia da participação feminina é um imperativo democrático da organização partidária, é fato que essa participação ainda é evidenciada pela determinação de “lugares”. Estes, por sua vez, têm passado das históricas “secretarias de mesa dos trabalhos”, nos anos setenta e oitenta, para os hoje departamentos de cultura e secretarias da mulher dos partidos e sindicatos.

Isso terá como conseqüência a ausência de mulheres na presidência de comissões na Câmara Federal e nas Assembléias Estaduais.

Os partidos reproduzem estereótipos que excluem a mulher da política, ao transporem para o “espaço de poder as competências que lhe são reconhecidas na esfera privada. A mulher continua sendo uma espécie de garantia da ordem e do bem-estar familiar, tanto no discurso oficial quanto nos incentivos para a participação política” (OSÓRIO, 2002, p. 431). O ponto-chave na análise dessa questão está no fato de que a mulher continua vivendo com as dicotomias estabelecidas entre o público e o privado, vistos como mundos separados, como se um não dependesse necessariamente do outro. Isso reforça a idéia de que “papéis sexuais” determinam espaços, atribuições e responsabilidades femininas e masculinas.

Assim, faz-se necessário redimensionar o privado, para que o político seja, afinal, o caminho para a consolidação da democracia. Uma das saídas é estabelecer eqüidade na distribuição de responsabilidades e de tempo, para que mulheres e homens possam compartilhar igualmente das esferas de participação a partir da divisão das tarefas domésticas e dos cuidados com os filhos, por exemplo. Esse, aliás, foi um problema evidenciado por todas as deputadas entrevistadas: como conciliar o tempo entre a família e as atividades políticas nos partidos e no exercício parlamentar.

Esse problema também foi mencionado por alguns homens. Entretanto, ao se referirem à necessidade de dedicar mais tempo à família, nenhum deles enfatizou as dificuldades de conciliar o exercício parlamentar com a vida doméstica, o que subtende que essa é uma questão que perpassa as relações de gênero e classe, pois os cuidados com a família, ainda é compreendido pelos deputados como uma questão que afeta diretamente às mulheres. Já as mulheres, por sua vez, em diferentes momentos enfatizaram as dificuldades de viver as agruras de ter que se dividir entre compatibilizar as atividades do privado com a necessidade de viver o mundo público.

O certo é que vive-se um modelo de democracia que não tem considerado as como detentoras de As bases para o estabelecimento de uma democracia estão, segundo Phillips, na transformação

de la esfera familiar, doméstica ‘privada’ onde están sentar las bases para una sociedad democrática, democratizando las relaciones sexuales en la casa... La igualdad en el hogar se presenta como un medio para un fin, como una condición necesaria para lo que realmente queremos, que es la democracia en la esfera más amplia. (PHILLIPS, 1996, p. 103).

Nesse sentido, urge que partidos e legislativos criem mecanismos de discussão sobre essa questão, a fim de que as mulheres possam se sentir mais “liberadas” daquilo que se denominou como responsabilidade das mulheres, como cuidar da casa e dos filhos. Daí a necessidade de se fazer dessa uma discussão política, sob pena de as mulheres ainda serem acusadas de estar “promovendo uma discriminação”, como bem enfatizou a deputada Cristina Archer.

Nas últimas eleições, houve uma pequena elevação no número de cadeiras ocupadas por mulheres. Esse fato gerou muitas polêmicas, levando alguns jornalistas a afirmarem que a política de cotas entrava em xeque. No entanto, é importante evidenciar que as listas de candidatas aumentaram consideravelmente, dado o forte apelo das organizações de mulheres.

Ao formular denúncias e proposições sistemáticas, essas organizações chamaram a atenção para a ausência de mulheres nos espaços de decisão e de poder – não apenas na política partidária, mas também em outros espaços onde se refletem as mesmas situações75 – buscando convertê-lo.

O que deve ser questionado, nesse momento, é a formação das listas e as formas como os partidos têm articulado suas escolhas. As disputas são acirradas, muitas vezes desleais, e nelas não é considerada a necessidade de se estabelecer paridade. E isto não ocorre somente em relação às mulheres, mas também em relação à questão étnico-racial, que deve ser considerada, haja vista as desigualdades sociais presentes neste País e, em especial, no Maranhão, Estado no qual a população negra é uma das mais representativas do País.

75 Estudos recentemente concluídos pela Rede Feminista de Estudos e Pesquisa (REDOR) nas

universidades do Norte e do Nordeste revelam a ausência das mulheres nos cargos de poder nas academias. Ou seja, na história das universidades, quase inexistem mulheres reitoras. A presença das mulheres é mais visível em chefias de departamentos e coordenadorias de cursos ou, no máximo, nas diretorias de Centros. Se considerarmos que, nos quadros das universidades, as mulheres representam uma ampla maioria, podemos concluir que o poder também é masculino nas universidades (PASSOS, 1996). Situação semelhante é vista em direções de sindicatos, partidos e em cargos do Poder Judiciário.

As ações políticas implementadas pelos partidos para garantir a Lei de Cotas foram insignificantes. Nas entrevistas76 realizadas com as executivas dos partidos, com o objetivo de analisar o nível de informação sobre as medidas afirmativas e o tipo de ações que estavam sendo implantadas, 75% dos membros dessas executivas responderam que estão sendo realizadas algum tipo de ação. Apenas 25% assumiram que nenhuma ação está sendo feita.

Há que se ressaltar, ainda, que todas as quatro pessoas dos partidos entrevistadas eram mulheres, pois os dirigentes não souberam ou não quiseram responder, passando a entrevista para elas, que eram membros das executivas. Nas entrevistas realizadas de forma mais informal, percebemos um claro desconhecimento da maioria delas sobre a essência da Lei de Cotas.

Ao questionarmos sobre que tipos de ação haviam sido implementados, elas mencionaram encontros, cursos, palestras, oficinas, semanas da mulher, chás, mini-cursos, lançamentos de livros. Entretanto, essas atividades, em geral, são feitas de forma irregular, à exceção apenas do PDT, que mantém um programa regular de encontros mensais com suas filiadas, nos quais as mulheres são estimuladas a participar de comissões e debates.

A ação do PDT refletiu de forma significativa nas eleições municipais de 2004, quando esse partido elegeu duas vereadoras. Pode-se notar que, com a atual mudança partidária, esse foi o partido que mais cresceu em termos absolutos e com relação a participação feminina, como mencionei anteriormente.

É certo que a Lei de Cotas77 não irá mudar esse quadro nas próximas eleições. Isto porque, somente com uma ação conjunta das diversas organizações de mulheres, ao lado dos partidos políticos e a partir de um projeto de educação política que tenha o gênero como recorte metodológico, será possível diminuir essas

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As entrevistas em questão foram realizadas em 2001, quando as cotas ainda estavam em processo de implantação. Nas entrevistas realizadas em setembro de 2005, questionei todas/os as/os deputadas/os sobre que medidas estavam sendo desenvolvidas pelos partidos para estimular e ampliar a participação feminina nas próximas eleições. As respostas foram, na sua maioria, evasivas.

77 A Lei 9.100/95 vem responder às reivindicações dos movimentos de mulheres de construir a

paridade nos legislativos brasileiros. Considerada uma ação afirmativa, essa lei funciona como uma estratégia positiva para transformar o quadro de desigualdade entre os gêneros e entre seres historicamente excluídos dos espaços de decisão.

disparidades. Todavia, a legalidade permitirá uma maior ousadia das mulheres em adentrar um mundo antes interditado. O ato de permitir o que antes era negado de forma autoritária e irracional pode ser ao mesmo tempo estimulante e desafiador para as mulheres, aparentemente avessas à política.

A presença maior de mulheres nas Câmaras Municipais evidencia sua preocupação com os destinos da cidade da qual elas estão mais próximas, mais receptivas e com maior poder de articulação para intervir. Para isso também contribuem suas relações familiares e sua inserção num espaço geográfico mais favorável ao deslocamento, o que facilita o exercício da vida pública. Já a participação nas Assembléias Legislativas e na Câmara Federal coloca maiores dificuldades para conciliar a vida privada com a pública, dadas as cobranças que em geral são feitas às mulheres. Os homens, ao contrário, são sempre mais estimulados a sair e a participar ativamente da esfera pública, já que o poder é visto como algo “natural”, “intrínseco” à condição masculina.

No Maranhão, percebem-se algumas particularidades de inserção de mulheres no mundo público, tendo em vista figuras como Ana Jansen, D. Noca e Dalva Bacelar, que exerceram o poder em períodos em que ainda não era reconhecido às mulheres o direito a educação ou à cidadania (caso de Ana Jansen). Em período imediatamente posterior à conquista do voto, D. Noca já se destacava pelas atitudes impositivas como prefeita de um município maranhense e líder política de toda uma região do Maranhão. Entretanto, o poder dessa prefeita era associado ao masculino, como se observa nas representações da imprensa da época.

Setenta anos após, percebe-se que tais representações acerca da participação feminina permanecem. Isso se evidencia quando se analisa a recente nomeação da ministra Dilma Roussef para a Casa Civil ou a eleição da chanceler Ângela Merkel, na Alemanha. É um passado insistindo em se inserir no presente, numa permanência que evidencia os desafios que são e ainda terão de ser enfrentados pelas mulheres.

Ao olhar o passado, através dos olhos e das lembranças de Dalva Bacelar, chego à conclusão de que o Legislativo maranhense não alterou muito suas relações de poder. Contudo, pensar assim significaria negar toda a história de luta

das mulheres para transpor essas barreiras. Ao ouvir os depoimentos das deputadas Cristina Archer, Helena Heluy e Telma Pinheiro sobre as estratégias para se fazerem ouvir ou para se adequarem àquele espaço de poder, transportei-me em pensamento ao ano de 1947, quando a deputada Dalva Bacelar era chamada de “sinhá moça”, pela maneira “feminina” como se vestia.

Muitas conquistas se efetivaram desde 1934, quando o Maranhão, pela primeira vez, elegeu duas mulheres para a Assembléia Legislativa. A ação das parlamentares é visível em diferentes momentos: quando da criação da Delegacia Especial da Mulher; nas articulações para a criação da Casa Abrigo, destinada às mulheres vítimas de violência; na aprovação do cartão-saúde78 que permite as mulheres ter um controle maior sobre os encaminhamentos médicos e mais segurança nos tratamentos ministrados; na criação da Comissão Parlamentar sobre os Direitos da Mulher, entre tantos outros projetos. Porém, são evidentes os limites da sua ação política, quando se trata de legislar a partir de uma perspectiva feminista. Para comprovar isso, veja-se o caso das dificuldades de aprovação de uma Promotoria Pública Especializada no Atendimento da Mulher ou mesmo os projetos de lei para criação de crédito especial para as mulheres.

Todos esses e muitos outros são limites que poderiam ser amenizados a partir de uma articulação suprapartidária das parlamentares, a exemplo do que é feito hoje no Congresso Nacional. Nesse limite, estão implícitas as relações de poder existentes entre as deputadas que, embora não tenham sido verbalizadas por nenhuma delas, puderam ser percebidas através das meias palavras e da forma como expressaram alguns descontentamentos.

Do Legislativo de 1934, destacaram-se as deputadas Zuleide Bogéa e Hildenê Castelo Branco como as pioneiras; hoje, há Helena, Telma, Maura, Cristina, Janice, Maria da Graça e Maria Tereza os reflexos de suas atuações sobre a participação das mulheres na política remetem a algumas certezas, tais como: as instituições dão origem a modelos cujos princípios inspiram as regras que regem seu funcionamento; assim é o Legislativo é modelado historicamente para excluir a

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Este cartão funciona como se fosse um prontuário no qual são registradas informações sobre a saúde das mulheres, favorecendo um maior controle das mesmas sobre seus problemas de saúde.

presença feminina. Se antes esse espaço era inatingível às mulheres, agora ele demonstra ser permeável à participação feminina.

Este estudo apresenta evidências, algumas certezas e muitas interrogações. Ao concluir (parcialmente) estas reflexões, vislumbro, no quadro partidário maranhense deste ano (2006), mudanças substanciais, definidoras das próximas eleições, em outubro. Os primeiros passos já estão sendo dados, através de várias iniciativas das organizações femininas, bem como da Secretaria de Políticas para as Mulheres, criada pelo governo Lula.

Recentes conferências municipais, estaduais e regionais, assim como a Conferência Nacional de Políticas para as Mulheres, que se realizou em julho de 2004, têm evidenciado o desejo coletivo das mulheres de acelerar as propostas contidas nos documentos rascunhados em diferentes momentos de construção do projeto político do atual governo Lula, refletindo positivamente nos estados.

Além disso, têm sido desenvolvidas ações em diferentes lugares por grupos feministas, secretarias de governos e organizações não governamentais, no sentido de “preparar” mulheres interessadas em se candidatar. Essas ações têm se consubstanciado como uma medida que potencializa e capacita essa “metade encabulada da humanidade”, na feliz expressão de Lucila Scavone (1983, p. 26), ao exercício do poder e podem funcionar como um contraponto, nos novos cenários que se esboçam a partir de agora.

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