• A taxa da prevalência da hipovitaminose D numa clínica privada ambulatorial em mulheres idosas foi de 73,95%;
• os resultados em parte foram semelhantes aos encontrados em outras investigações, sendo as diferenças resultantes de questões de ordem biológica, ambiental, relacionadas à seleção da amostra, aferição dos eventos e neutralização dos fatores de confundimento.
Em relação aos biomarcadores:
• o status da vit D manteve relação direta com a DMO;
• cálcio sério e cálcio iônico apresentaram-se normais na hipovitaminose D;
• paratormônio mostrou-se como biomarcador da vitamina D apenas nos casos de deficiência desta vitamina.
8 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nossos resultados, obtidos em uma amostra de mulheres idosas que vive em uma cidade ensolarada como Brasília, atendidas em serviço privado de densitometria óssea, que atende exclusivamente pacientes de convênios não SUS e particulares, são consistentes com outros relatados em regiões de pouca radiação solar e que demonstraram a relação direta entre hipovitaminose D e baixa DMO.
Contudo, são necessários estudos mais aprofundados que possam demonstrar a força de associação entre hipovitaminose D e as múltiplas condições que favorecem a instalação da perda óssea, com a finalidade de identificar os grupos de maior risco. Considerando-se que a idade é um fator natural de perdas fisiológicas, é recomendado a suplementação dietética de vitamina D, mesmo em mulheres idosas com maior poder aquisitivo, com acesso à boa alimentação e que moram em cidade ensolarada. O preconizado pelo Institute of Medicine (2011) para adultos com idade entre 50 a 70 anos e acima de 70 anos de idade, é a ingesta de pelo menos 600UI e 800UI diários, respectivamente, para maximizar a saúde óssea e a função muscular.
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