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O propósito deste trabalho monográfico constituiu na análise da necessidade do advogado, no polo ativo, para ingresso com a queixa crime nas ações de competência do JECrim. Deste modo, a partir de pesquisas, observações e leituras bibliográficas relacionadas ao tema do JECrim, conceitos foram compreendidos e convicções foram constituídas. Dessa forma, o objetivo foi adequadamente atingido, como demonstrado nos capítulos desenvolvidos anteriormente para abordar cada parte do tema.

Em primeiro plano, após a análise das características dos Juizados Especiais como um todo, percebemos suas características e suas limitações, onde o Juizado só pode atuar em casos de infrações penais de menor potencial ofensivo, sendo elas todas as contravenções penais e os crimes com pena máxima não superior a 02 (dois) anos, daquilo que lhe é próprio e único a ele, que é a possibilidade de postulação sem advogado, compreende-se então que os Juizados foram criados pela reclamação da Sociedade Brasileira que se queixava da demora dos processos na Justiça brasileira, assim cumprindo o Princípio do acesso à Justiça e retirando os procedimentos burocráticos desnecessários.

Com a busca pelo acesso à justiça, o processo nos Juizados ocasionou uma grande procura por parte dos cidadãos, devido ao fato de que é menos oneroso, menos burocrático e ainda mais rápido ter-se uma decisão. Entretanto, em que pese a dispensa do advogado tornar mais barato o acesso à justiça, isso ocasiona prejuízos na parte técnica do procedimento judiciário, um exemplo clássico seria a falta de noção jurídica das partes que por não dominarem as técnicas processuais, podem sofrer prejuízos irreparáveis a parte, ou se houver reparação sairia muito onerosa para a parte.

Há ainda outros problemas que não exigem tanto da parte técnica, mas decorrem de as partes serem leigas e não entenderem com relação a parte processual e os empecilhos que podem surgir no decorrer do processo, fazendo assim com que alguns cidadãos não consigam perceber os prejuízos que podem ocorrer pela falta de uma representação técnica pelo profissional capacitado.

Houveram conflitos de legislações entre o art. 9º, § 1º da lei 9099/95, que dá a possibilidade da assistência do advogado ser facultativa, contrariando o art. 1º,

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inciso I, e o art. 4º do Estatuto da OAB, sendo que estes defendem respectivamente que a atividade de postulação em juízo é exclusiva aos advogados inscritos na OAB e que são nulos atos privativos de advogados praticados por pessoas não inscritas na OAB, e ainda, contra o art. 133 da CF, que defende a indispensabilidade do advogado à administração da justiça, onde percebe-se a força da inconstitucionalidade do art. 9º da lei 9099/95.

Os problemas aqui citados e a falta de soluções para eles, fizeram com que a OAB em 1994 questionasse a constitucionalidade de alguns dispositivos da Lei 8.906/94, que é o atual Estatuto da Advocacia, por meio da ADI de nº 1127. Esta ADI foi considerada constitucional pelo STF e aceita em partes por ter entendimento de que embora o advogado seja indispensável à administração pública segundo o art. 133 da CF, sua presença pode ser dispensada em certos atos jurisdicionais.

Além disso, a OAB em 2003, questionando a constitucionalidade do art. 9º da lei 9099/95, protocolou a ADI de nº 1539, e esta ADI foi considerada também constitucional pelo STF, tendo conhecimento de que o acesso à justiça e a dispensa do advogado justifica a simplificação do sistema e assim excluindo os problemas advindos deles. O STF julgou somente a parte civil dos Juizados, não enfrentando a questão criminal em nenhum momento.

No decorrer do estudo foram verificadas várias teses sobre a necessidade ou não do patrocínio por advogado. Para a análise destas teses é necessário que se observe qual a espécie de Jurisdição – civil ou penal -, e sendo penal, se o agente se encontra no polo ativo ou no polo passivo da ação.

Se na jurisdição civil, tratando-se de direito disponível, a própria jurisprudência tornou sem efeito o Estatuto da OAB. Lastreado pelo princípio da disponibilidade, em que o jurisdicionado pode dispor de seu direito de ação, entenderam nossas cortes que, nos Juizados Especiais, não há necessidade de postular com o patrocínio de advogado.

Na jurisdição penal, estando o agente no polo passivo da ação, os estudos acabaram demonstrando que é obrigatória a presença de advogado, isso para garantir o devido processo legal, a ampla defesa e o contraditório. Porque também, a liberdade do jurisdicionado refere-se a um direito indisponível. Outra indagação importante seria, caso se entendesse de outra forma, poderia o Estado deixar de providenciar advogados para àqueles que não possuem condições. Por isso, percebe-se não ser a melhor interpretação.

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Já na jurisdição penal, quando se disserta sobre o polo ativo, percebemos tratar-se de uma ação orientada pelo princípio da disponibilidade. Com isso, assim como na esfera cível, não se verifica óbices para o ingresso sem o patrocínio de advogado. E o que se discute é uma liberalidade, e não uma obrigatoriedade, ainda que, se assim deseje, o autor poderia ser patrocinado por advogado.

Com base nos princípios Ubi eadem ratio ibi idem jus (onde houver o mesmo fundamento haverá o mesmo direito) e Ubi eadem legis ratio ibi eadem dispositio (onde há a mesma razão de ser, deve prevalecer a mesma razão de decidir), se em outros Juizados Especiais adota-se a necessidade de advogado, por quê no JECrim não tem-se essa imposição. Análogo a estes princípios, caso esta regra fosse aplicada para um Juizado o mesmo teria de valer para todos, uma vez que não há doutrinas se manifestando sobre o tema com esta abordagem, mas que as conclusões se sustentam, sobretudo, por analogia ao Direito Civil.

A conclusão fica, de certa forma, prejudicada, posto que foram pesquisadas diversas obras e a maioria dos autores aborda o tema de forma superficial. Da mesma forma a jurisprudência, mesmo do STF, não enfrentou a questão com a completude merecida.

Limitam-se a manifestação genérica da possibilidade no juizado especial cível e pela impossibilidade nos JECrim. Entretanto, a questão é muito mais complexa, principalmente considerando as diversas espécies de direitos e de ações penais nas esferas cíveis e criminais.

Como resultado de todos os problemas vistos anteriormente, sem uma solução aparente, obteve-se como conclusão, diante das circunstâncias e da realidade do JECrim, ficou exposto que o advogado é de suma importância para a jurisdição, pois a ele é facultada a capacidade postulatória, sua falta pode acarretar problemas para a parte por serem leigas, sendo assim prejudicadas no decorrer do processo e a contradição de que somente é necessário o patrocínio do advogado na parte recursal não faz sentido, pois há uma complexidade processual desde sua petição inicial. Ainda como conclusão, foi observado que o art. 9º da Lei 9099/95 necessitaria de uma revisão por parte dos legisladores, já que da forma colocada em prática nos dias de hoje afronta três importantes princípios, o do acesso à justiça, o contraditório e o da ampla defesa, e também a CF, sofrendo assim grande oposição da doutrina, defendendo a permanência do advogado como obrigatória por estar em jogo o direito de liberdade do cidadão.

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