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Falar em ensino de leitura implica considerar aspectos que estão para além da superfície textual, visto que ler não constitui uma simples prática de decodificação. Por isso, para Koch (2007, p. 12):

[...] a leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão e interpretação do texto, a partir de seus objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre a linguagem, não se trata de extrair informações decodificando letra por letra, palavra por palavra.

Percebemos que, no momento da realização de uma leitura, informações oriundas de diversas áreas do conhecimento humano são acionadas e formam uma rede de possibilidades que contribuem para a construção de sentidos para o texto. Nessa perspectiva, o trabalho com leitura em sala de aula deve priorizar a interação dos alunos, no sentido de considerar os conhecimentos por eles trazidos, para que a compreensão aconteça de modo efetivo. Quando isso não acontece, Antunes (2003) afirma que a leitura deixa de ser uma prática interativa social e vazia de sentido para os educandos.

Por essa razão, utilizar estratégias de leitura em sala de aula que têm como suporte o texto literário, mais especificamente textos do gênero cordel, que apresentam temáticas que são retiradas diretamente do cotidiano das pessoas e que abordam acerca dos valores e dos sentimentos que permeiam determinada sociedade, configura-se como uma prática relevante que proporciona ao desenvolvimento crítico e cognitivo dos educandos, fazendo com que, no momento da leitura, eles deixem de se prender apenas às informações verbais e mobilizem também informações oriundas do seu conhecimento prévio, identificando, desse modo, as informações que estão nas entrelinhas do texto.

Ademais, o trabalho com os gêneros literários pode possibilitar o desenvolvimento do hábito de ler por deleite, por prazer, de ler de forma despretensiosa, mudando a visão que muitos estudantes atribuem à leitura como uma prática obrigatória para se atingir aprovação acadêmica. Assim, Antunes (2003, p. 71) afirma que “a leitura possibilita a experiência gratuita do prazer estético, do ler pelo simples gosto de ler. Para admirar, para deleitar-se com as ideias, com as imagens criadas, com o jeito bonito de dizer literariamente as ‘coisas’”.

Portanto, trabalhar em prol do aprimoramento das práticas de leitura dos educandos é de grande relevância, dado que se apresenta como uma estratégia a ser utilizada

para a superação das dificuldades de compreensão apresentadas pelos alunos nas aulas de leitura e de interpretação.

Ao desenvolvermos nossa pesquisa, partimos do princípio de que trabalhar leitura na escola requer a mobilização de diversos segmentos que a compõe, principalmente partindo da visão dos próprios alunos. Por isso, elaboramos nossa proposta interventiva ao analisarmos os resultados apresentados nos questionários respondidos pelos alunos e pela regente da biblioteca da escola, que nos forneceram informações acerca das lacunas apresentadas no trabalho com leitura na escola.

Os alunos nos apresentaram, em suas respostas, as possíveis causas para a dificuldade que apresentavam em responder as questões de compreensão textual que lhes eram propostas. Segundo eles, tal dificuldade devia-se ao fato de conter uma linguagem de difícil acesso, o que impossibilitava uma compreensão correta do texto. Sobre esse aspecto do trabalho com leitura em sala de aula, Leurquin (2014) afirma que, para que aconteça a compreensão efetiva de um texto, é preciso que haja um relacionamento entre o leitor e o texto, de modo que ambos dialoguem através da troca de informações e de conhecimentos apresentados.

Foi nessa perspectiva que elaboramos as aulas interventivas da nossa pesquisa, que tinha como objetivo principal o aprimoramento da capacidade de leitura dos alunos, de modo a possibilitar uma leitura mais crítica e aprofundada de textos do gênero cordel, através da identificação das informações que se encontram além da superfície textual.

Para que conseguíssemos alcançar nosso objetivo central, estabelecemos quatro objetivos específicos que, trabalhados nas aulas interventivas, possibilitaram o aprimoramento da competência leitora dos alunos participantes da pesquisa.

O primeiro objetivo específico foi possibilitar aos educandos a identificação das vozes dos personagens que apareciam no texto, sendo que entendemos ser de grande importância a correta atribuição dos autores das vozes que emergem do texto. Para esse objetivo, apresentamos uma melhora percentual relativa a 11%, posto que, na atividade inicial 80% dos alunos conseguiram identificar corretamente os autores das vozes e na atividade final esse percentual aumentou para 91%. Com esse resultado, entendemos que, ao trabalharmos a enunciação, contribuímos positivamente para o aprimoramento dessa habilidade nos educandos.

O segundo e o terceiro objetivos específicos consistiam em fazer os alunos perceberem o posicionamento do autor e das outras vozes que podem aparecer no texto, acerca do assunto tratado e em possibilitar que descobrissem como as modalizações podem se

articular em favor do conteúdo tratado nos cordéis, visto que, através da maneira como nos manifestamos, podemos deixar implícita nossa visão crítica acerca de determinado assunto. Ao avaliarmos esse aspecto, levamos em consideração as questões que abordavam o emprego dos elementos modalizadores e observamos uma melhora percentual de 18% ao término da pesquisa, porquanto, na atividade inicial, 47% dos alunos conseguiram perceber esse posicionamento e, na atividade final, 65% obtiveram êxito em seu desempenho. Atribuímos, também, essa melhora no desempenho dos alunos, ao trabalho desenvolvido com a enunciação, ao focarmos no emprego das modalizações.

O quarto e último objetivo específico, por sua vez, fazia referência a aprimorar a habilidade de construção de inferências por parte dos alunos, por meio da análise do posicionamento do autor e das modalizações presentes no texto, já que a construção de inferências constitui uma habilidade que precisa ser desenvolvida nos alunos, de acordo com os documentos que regulam o ensino de língua portuguesa. Ao analisarmos esse aspecto, percebemos um avanço percentual de 45%, visto que, na atividade inicial, 48% dos alunos obtiveram desempenho satisfatório e, na atividade final, esse resultado aumentou para 93%, constituindo um avanço considerável em relação a esse aspecto.

Para desenvolvermos nossa pesquisa, nos baseamos na afirmação de Sperber e Wilson (2001) que, ao proporem a Teoria da Relevância, afirmaram que, para que uma mensagem seja compreendida de modo efetivo numa comunicação, a informação apresentada precisa ser relevante para o receptor, pois, caso contrário, a eficácia da comunicação poderá ficar comprometida, posto que o receptor da mensagem poderá não conseguir identificar as informações que se encontram de modo explícito e implícito no texto.

Uma informação relevante consiste no fato de fazer parte do conhecimento prévio do receptor da mensagem pois, segundo os autores, quanto mais conhecimento o ele tiver acerca do assunto tratado, menos esforço ele fará para processar a informação e maior será a eficácia da comunicação (SPERBER; WILSON, 2001). No caso da leitura, caso o leitor não possua conhecimentos acerca do assunto tratado no texto, faz-se necessária a mediação do professor, no sentido de contextualizar a obra a ser trabalhada para os alunos, de modo a garantir o acesso às informações mínimas necessárias para a compreensão de um texto.

Ao levarmos em consideração esse pressuposto, optamos por seguir os apontamentos apresentados no Interacionismo Sociodiscursivo, propostos por Bronckart (2007), que defende o trabalho com as categorias de análise de textos, para a elaboração das aulas interventivas da pesquisa. Essas categorias de analise são: o contexto de produção, os mecanismos textuais, mecanismos enunciativos e nível semântico. Como o nosso objetivo era

fornecer informações acerca do texto e do autor, de modo a possibilitar a construção de inferências por parte dos alunos, decidimos trabalhar, principalmente, com o contexto de produção e com os mecanismos enunciativos, visto que nosso foco era fazer com que os alunos tivessem condições de perceber o posicionamento do autor e das outras vozes que aparecem no texto acerca do assunto.

Para o direcionamento dado às aulas interventivas da pesquisa, seguimos a proposta de aula interativa de leitura proposta por Leurquin (2014), que propõe a realização das aulas, dividindo-as em três etapas: a etapa do levantamento dos conhecimentos prévios, a etapa do trabalho com as categorias de análise do ISD e a etapa da socialização dos conhecimentos adquiridos.

O material utilizado para o trabalho com leitura nas aulas interventivas consistia em um apanhado de textos do gênero literatura de cordel, por apresentarem uma linguagem mais acessível aos alunos, por abordarem temas que revelam os valores e os sentimentos que configuram a sociedade e por revelarem aspectos da cultura local dos estudantes, sendo que a principal queixa apresentada pelos alunos, ao responderem o questionário sociocultural acerca das possíveis causas para a dificuldade que sentiam ao interpretar um texto, ter sido a utilização de uma linguagem de difícil compreensão no momento de ler.

Optamos por trabalhar com o texto literário, também devido ao fato de o contato dos alunos com textos desse gênero possibilitar a capacidade de desenvolverem uma leitura mais crítica e de avançarem em seus aspectos cognitivos (KATO, 2005; KLEIMAN, 2002; LEFFA, 1996; SIQUEIRA; ZINIMOR, 2006), de forma a alcançarem um nível mais analítico de leitura.

Propusemos uma sequência de atividades interventivas, baseadas na proposta de Sequência Didática (SD) apresentada por Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004) e adaptadas para a turma que participaria da pesquisa, visto que seus alunos apresentavam uma dificuldade considerável de compreensão textual. Assim, precisamos adaptar a proposta de SD e realizar, nas atividades inicial e final, um momento de predição, de modo a garantir o contato dos alunos com o assunto tratado nessas atividades.

Nossa pesquisa foi realizada com alunos de uma turma de oitavo ano do Ensino Fundamental, de uma escola da rede pública municipal de Fortaleza e consistiu na realização de 12 encontros com duração de 2h/a cada, que aconteceram no período de abril a junho de 2018 e com a participação efetiva de 29 alunos, que geraram os dados que foram analisados. A análise desses dados se deu a partir dos percentuais de todas as atividades, sendo feito um comparativo entre os dados obtidos nas atividades iniciais e finais.

Pudemos perceber, levando em consideração à análise dos dados obtidos, que os objetivos iniciais foram alcançados, pois, através do trabalho com as categorias de análise de textos propostas pelo ISD, os alunos conseguiram apresentar avanços consideráveis no que diz respeito à construção de inferências ao analisarem a posição do autor e das outras vozes presentes nos textos acerca do assunto abordado.

Desse modo, a hipótese inicial, de que o ISD poderia contribuir para o desenvolvimento da capacidade de leitura dos alunos, propiciando a construção de inferências através do trabalho com as categorias de análise foi confirmada favoravelmente, visto que, ao compararmos o desempenho dos alunos na atividade inicial, com o desempenho apresentado na atividade final, percebemos uma melhora significativa.

Assim, entendemos que, ao apresentarmos aos alunos o contexto de produção de um texto, ressaltando o momento em que se deu a produção e as características referentes às abordagens frequentes do autor, assim como aos possíveis valores e sentimentos expressos pelo autor e pelas outras vozes que aparecem no texto, através dos mecanismos enunciativos, estamos contribuindo para que o aluno avance para uma leitura menos superficial e mais crítica e analítica dos textos.

Tal fato contribui, significativamente, para o aprimoramento das capacidades de leitura dos alunos e possibilita a formação de um leitor mais crítico e mais participativo no processo de construção de sentidos para os textos que possam vir a ler, assim como nos leva a refletir acerca do agir professoral (CICUREL, 2011) em sala de aula, como mediador da interação que deve existir entre o aluno e o texto durante as aulas de leitura.

Portanto, podemos afirmar que, apesar dos contratempos que ocorreram no decorrer da realização as aulas interventivas, como a ocorrência de uma greve de professores, que implicou na ausência de alguns alunos, e a falta de material de suporte suficiente para todos os discentes, os resultados alcançados com a pesquisa foram satisfatórios, em razão de o desempenho apresentado pelos educandos no final da pesquisa foi melhor que o desempenho por eles apresentado no início dos encontros.

Essa melhora no desempenho dos participantes permaneceu durante todo o ano letivo, na disciplina de Língua Portuguesa, e refletiu em outras disciplinas, já que a quantidade de alunos que ficaram de recuperação foi mínima. Entendemos, portanto, que os benefícios alcançados com a pesquisa foram válidos e influenciaram positivamente o desempenho dos alunos como um todo, pois passaram a perceber as atividades propostas com um olhar mais analítico e, portanto, mais crítico.

Por isso, concluímos que o trabalho com leitura em sala de aula, a partir de perspectivas diferentes das adotadas diariamente na escola, precisa ser realizado com mais frequência, pois os benefícios alcançados podem se estender a diversas áreas do conhecimento, já que possibilita ao aluno refletir acerca do que está escrito. Para que isso aconteça com mais frequência, porém, é necessário que um investimento maior na formação dos professores seja realizado, assim como na diversificação dos suportes de leitura presentes na escola, a fim de que o agir professoral (CICUREL, 2011) possa acontecer de forma mais qualitativa nas aulas de leitura.

Ressaltamos, porém, que, apesar dos avanços obtidos em relação ao desempenho dos alunos ao responderem questões de compreensão textual, ainda existem lacunas que precisam preenchidas, no intuito de aprimorar ainda mais essa habilidade, pois ainda à prática, de alguns educandos, partir para as questões propostas antes de realizarem a leitura e a análise do texto o que, provavelmente, contribuiu para que o desempenho apresentado por eles não fosse satisfatório.

Desse modo, sugerimos, para as próximas pesquisas, um trabalho voltado para a elaboração de estratégias de leitura e compreensão que estimulem o interesse e a curiosidade dos educandos pela mensagem que pode ser apresentada no texto. Assim, uma abordagem de previsão que seja, ao mesmo tempo, lúdica e reflexiva, poderia servir de incentivo para recuperar a atenção dos alunos que ainda não se motivam para o hábito de ler, tendo em vista que o objetivo principal da prática de ensino de leitura seja a participação dos aprendizes no processo de construção de sentidos para o texto.

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