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A construção deste trabalho possibilitou a compreensão dos principais esforços inovativos das empresas da região sul do Brasil no período de 2006 a 2014. Dos três estados que foram analisados, Santa Catarina é o que tem a menor participação no Valor Bruto da Produção Industrial (VBPI), no Valor Adicionado Bruto (VAB) e também no Valor da Transformação Industrial (VTI) no que diz respeito a região sul; entretanto, figura o sexto lugar no VTI e no VPBI como o estado com a maior participação no Brasil, perdendo, respectivamente, para São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná.

Foi apresentado que as inovações no Brasil e também nos estados do Sul concentraram-se em processos novos para a empresa, o que destaca a característica de uma inovação muito mais preocupada com a manutenção da competitividade na atividade do que a concorrência com os demais países industrializados na geração de produtos e conhecimentos significativamente diferenciados capazes de expandirem os mercados.

Foi analisado que a taxa de intensidade inovativa dos estados apresentava o valor do total da receita líquida de vendas que era investido em atividades de inovação e em atividade de P&D. Se mostrou que as taxas, tanto brasileiras quanto regionais são muito baixas. Em média, as empresas da região sul invés tem 2,2% do total da receita líquida de vendas em atividades de inovação, e apenas 0,47% em atividades de P&D.

A atividade de inovação com maior número de empresas e maior investimento tanto nos estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul quanto no Brasil foi a aquisição de máquinas e equipamentos. A quantidade de empresas trabalhando na área é mais que o dobro das outras atividades estudadas, e seu investimento também é maior do que nas outras. É importante destacar o aumento substancial no nível de investimentos em treinamento dispendido pelas empresas no triênio de 2012-2014.

Também foi possível observar no trabalho que as empresas utilizam o financiamento próprio para investir em suas atividades de inovação, e apesar do financiamento público vir aumentando de forma crescente nos anos estudados, ele ainda atinge apenas a metade do valor usado pelas empresas nos estados da região sul e do Brasil.

No período entre 2003 e 2010 o governo Lula criou uma iniciativa de promoção da inovação na agenda governamental: a Política Industrial Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE), cuja vigência se estendeu de 2004 a 2008, o Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação (PACTI), abrangendo o período 2007 a 2010 e a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), vigente a partir de maio de 2008. Para o ciclo 2011-2014, o governo federal

apresentou o Plano Brasil Maior, que procura dar continuidade e aprofundar medidas relacionadas às políticas industriais adotadas anteriormente - PITCE (2003-2007) e PDP (2008-2010). O balanço realizado pelo governo federal, concluiu que a crise financeira internacional que eclodiu em 2008 afetou o cumprimento das macrometas da PDP. No entanto, optou-se por não revê-las, focando os esforços para mitigar os impactos negativos decorrentes.

As relações de cooperação verificadas no trabalho mostraram que os clientes ou consumidores e os fornecedores são as organizações mais utilizadas para que sejam implementadas inovações. Nesta área, atenta-se a falta de cooperação entre as empresas e as universidades e institutos de pesquisa tanto no Brasil quanto nos estados da região sul. Incentivos maiores à cooperação, uma integração mais efetiva com universidades e institutos de pesquisa, sem dúvida ajudariam o Brasil e os estados do Sul a conseguirem resultados melhores em suas inovações. Sabe-se que a tríplice hélice é um importante meio para o desenvolvimento de inovações dentro de um estado, e tão logo, de um país. A parceria entre empresas, universidades e governo é substancial para o crescimento da área.

Além disso, foram analisadas os problemas e obstáculos a serem superados pelo Brasil e pelos estados para que as atividades de inovação ocorram. As quatro maiores dificuldades listadas foram os elevados custos de inovação, excessivo risco econômico, fontes apropriadas de financiamento e falta de pessoal qualificado.

Pode-se observar que os benefícios trazidos pela implementação de inovações são muitos, e quatro principais se destacam: a melhoria na qualidade do produto, os clientes passam a comprar mais por alcançar suas expectativas no produto, a manutenção da participação da empresa no mercado, pois empresas que inovam se mantém com constante vantagem competitiva, aumento na flexibilidade da produção e aumento na capacidade produtiva. Estes resultados estão de acordo com a importância atribuída à aquisição de máquinas e equipamentos, vista anteriormente.

As atividades de pesquisa e desenvolvimento também deveriam estar mais presentes entre as empresas, para que a proporção de produtos novos para o mercado nacional fosse significativamente aumentada.

Neste sentido, conclui-se que apesar dos esforços com promoções governamentais e os financiamentos próprios das empresas para inovar e acompanhar as inovações dos países desenvolvidos, o Brasil e os estados da região sul conseguiram realizar esforços inovativos no curso dos efeitos da crise econômica mundial pós 2008; entretanto, ainda são necessários muitos esforços para que atinjam melhores indicadores de avanços tecnológicos.

Por fim sugiro a importância de se estudar os esforços inovativos dos setores industriais de forma específica, verificando a atuação empresarial forma detalhada, para tanto há que se ter em mãos os dados desagregados do IBGE. Os dados utilizados foram os disponibilizados pelo IBGE não privilegiam saber setor por setor o que resultou das ações empreendidas. Há, portanto, que avançar nesta perspectiva, adquirindo os microdados existentes.

REFERÊNCIAS

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TIGRE, Paulo Bastos. Paradigmas Tecnológicos e Teorias Econômicas da Firma. Revista

ANEXO A

Definição das nomeações da pesquisa de acordo com o IBGE:

- Inovação de Produto ou Processo é definida pela introdução de um produto (bem ou serviço) novo ou substancialmente aprimorado ou pela introdução de um processo produtivo novo ou substancialmente aprimorado na empresa, durante o período de 2012 a 2014. O termo "produto", por sua vez, abrange tanto bens como serviços.

- Inovações de produto compreendem produtos novos e produtos substancialmente aperfeiçoados. Produto novo (bem ou serviço) é um produto cujas características fundamentais (especificações técnicas, matérias-primas, componentes, software incorporado, user friendliness, funções ou usos pretendidos) diferem significativamente de todos os produtos previamente produzidos pela empresa. Significativo aperfeiçoamento de produto (bem ou serviço) se refere a um produto previamente existente, cujo desempenho foi substancialmente incrementado ou aperfeiçoado, através de mudanças nas matérias primas, componentes ou em outras características que melhoram sua performance.

- Inovação de processo se refere à implementação de um novo ou substancialmente aperfeiçoado método de produção ou de entrega de produtos (bens ou serviços). Envolve também mudanças significativas em técnicas, equipamentos e/ou softwares em atividades de apoio à produção. Uma inovação de processo pode ter por objetivo produzir ou entregar produtos novos ou substancialmente melhorados, os quais não podem ser produzidos ou distribuídos através de métodos convencionais já utilizados pela empresa, ou pode visar ao aumento da eficiência produtiva ou da entrega de produtos existentes. Seu resultado, portanto, deve ser significativo em termos do aumento da qualidade dos bens ou serviços ou da diminuição dos custos unitários de produção e entrega.

Atividades inovativas

- Atividades internas de P&D – compreende o trabalho criativo, empreendido de forma sistemática, com o objetivo de aumentar o acervo de conhecimentos e o uso destes conhecimentos para desenvolver novas aplicações, tais como produtos ou processos novos ou tecnologicamente aprimorados. O desenho, a construção e o teste de protótipos e de instalações-piloto constituem, muitas vezes, a fase mais importante das atividades de P&D.

Inclui também o desenvolvimento de software, desde que este envolva um avanço tecnológico ou científico;

- Aquisição externa de P&D – compreende as atividades descritas acima, realizadas por outra organização (empresas ou instituições tecnológicas) e adquiridas pela empresa;

- Aquisição de outros conhecimentos externos – compreende os acordos de transferência de tecnologia originados da compra de licença de direitos de exploração de patentes e uso de marcas, aquisição de know-how e outros tipos de conhecimentos técnico-científicos de terceiros, para que a empresa desenvolva ou implemente inovações;

- Aquisição de software – compreende a aquisição de software (de desenho, engenharia, de processamento e transmissão de dados, voz, gráficos, vídeos, para automatização de processos, etc.), especificamente comprados para a implementação de produtos ou processos novos ou tecnologicamente aperfeiçoados. Não inclui aqueles registrados em atividades internas de P&D;

- Aquisição de máquinas e equipamentos – compreende a aquisição de máquinas, equipamentos, hardware, especificamente comprados para a implementação de produtos ou processos novos ou tecnologicamente aperfeiçoados;

- Treinamento – compreende o treinamento orientado ao desenvolvimento de produtos ou processos tecnologicamente novos ou significativamente aperfeiçoados e relacionados às atividades inovativas da empresa, podendo incluir aquisição de serviços técnicos especializados externos;

- Introdução das inovações tecnológicas no mercado – compreende as atividades de comercialização, diretamente ligadas ao lançamento de produto tecnologicamente novo ou aperfeiçoado, podendo incluir: pesquisa de mercado, teste de mercado e publicidade para o lançamento. Exclui a construção de redes de distribuição de mercado para as inovações; e - Projeto industrial e outras preparações técnicas para a produção e distribuição – refere-se aos procedimentos e preparações técnicas para efetivar a implementação de inovações de produto ou processo. Inclui plantas e desenhos orientados para definir procedimentos, especificações técnicas e características operacionais necessárias à implementação de inovações de processo ou de produto. Inclui mudanças nos procedimentos de produção e controle de qualidade, métodos e padrões de trabalho e software requeridos para a implementação de produtos ou processos tecnologicamente novos ou aperfeiçoados, assim como as atividades de tecnologia industrial básica (metrologia, normalização e avaliação de conformidade), os ensaios e testes (que não são incluídos em P&D) para registro final do produto e para o início efetivo da produção.

Fontes de financiamento

- Financiamento da própria empresa – quando o recurso empregado nas atividades inovativas é da empresa.

- Financiamento de terceiros – recursos externos aos quais a empresas teve acesso (divide-se em financiamento de outras empresas brasileiras, financiamento público e financiamento procedente do exterior):

- Financiamento de outras empresas brasileiras – subdivide-se em financiamento de empresas estatais (ex: Petrobrás, Eletrobrás, etc.) e financiamento concedido por empresas privadas, instituições de pesquisa, centros tecnológicos e universidades privados (ex: banco privado, financiamento de máquinas por fornecedores, recurso de outra empresa do grupo, etc.). - Financiamento público – subdivide-se em financiamento de instituições financeiras estatais (ex: Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, Banco do Brasil – BB, Banco do Nordeste do Brasil – BNB, Banco da Amazônia S/A – BASA) e financiamento de outros organismos da administração pública (ex: administração direta, Fundações de Amparo à Pesquisa – FAP’s, instituições de pesquisa, centros tecnológicos, universidades e empresas como EMBRAPA, etc);

- Financiamento procedente do exterior – recursos provenientes de outros países (ex: de empresas do mesmo grupo, de outras empresas, de governos, de universidades, de organismos internacionais, etc.).

Fontes de Informação

As empresas podem obter inspiração e orientação para os seus projetos de inovação de uma variedade de fontes de informação. No processo de inovação tecnológica, as empresas podem desenvolver atividades que produzam novos conhecimentos (P&D) ou utilizar conhecimentos científicos e tecnológicos incorporados nas patentes, máquinas e equipamentos, artigos especializados, softwares etc. Neste processo, as empresas utilizam informações de uma variedade de fontes e a sua habilidade para inovar, certamente, é influenciada por sua capacidade de absorver e combinar tais informações.

Relações de cooperação

Na Pintec, a cooperação para inovação é definida como a participação ativa da empresa em projetos conjuntos de P&D e outros projetos de inovação com outra organização (empresa ou instituição), o que não implica, necessariamente, que as partes envolvidas obtenham

benefícios comerciais imediatos. A simples contratação de serviços de outra organização, sem a sua colaboração ativa, não é considerada cooperação. As questões focando a cooperação para inovação, presentes na Pintec, buscam identificar as relações entre um amplo conjunto de atores que, interligados por canais de troca de conhecimento e/ou articulados em redes, formam o que se denomina Sistema Nacional de Inovação.

Problemas e Obstáculos

Este bloco tem por objetivo identificar os motivos pelos quais a empresa não desenvolveu atividades inovativas ou não obteve os resultados esperados.