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A demanda por acesso à informação, políticas públicas voltadas ao interesse social, uma administração com vistas à promoção do valor público, espaços de diálogo entre sociedade e governo e responsabilização está cada vez mais imersa na sociedade. Nesse contexto, a discussão acerca do governo aberto vem crescendo em todo o mundo.

A expressão governo aberto não é recente, remontando a 1966 com a publicação da Lei Freedom of Information Act, dos Estados Unidos da América. Porém, foi durante a candidatura de Barack Obama à presidência dos Estados Unidos que o uso do termo chegou ao ápice, sendo abordado a partir dos ideais de transparência, participação e colaboração.

Para que um governo seja considerado aberto ele precisa se pautar na transparência e no diálogo com a sociedade, promovendo o engajamento popular. Dessa forma, a abertura governamental configura-se em paradigma que propõe uma mudança no modo de enxergar a relação entre Estado e sociedade.

À vista disso, percebe-se que uma sociedade ativa é basilar para que um governo possa ser considerado aberto. Nesta análise da participação social como fator primordial para o governo aberto, dois pontos mereceram destaque: 1) transparência e direito à informação e 2) accountability. Este último é entendido como prestação de contas, monitoramento, controle e transparência, estando atrelado a uma responsabilização daqueles que fazem parte da máquina estatal.

O acesso à informação, por sua vez, consagrado como direito humano fundamental e possuindo viés constitucional, atua juntamente com a transparência de modo a possibilitar o exercício do controle social sobre as atividades do Estado, permitindo que o cidadão participe mais abertamente da gestão pública, despertando um sentimento de pertencimento e anuência na sociedade. É por meio da transparência que a sociedade pode conhecer dos procedimentos administrativos e compreender os passos e fundamentos que levaram a cada escolha feita em sede da administração pública, passando a ter condições de opinar e verificar quais as destinações dos recursos e o que tem sido feito para a persecução do valor público.

Mas para que se promova a participação popular, faz-se necessário que o Estado crie espaços de abertura e mecanismos que atuem nesse sentido. Foi pautada na primazia do acesso à informação e objetivando conferir transparência à administração pública que se promulgou a Lei Federal nº 12.527, de 18 de novembro de 2011, conhecida popularmente como Lei de Acesso à Informação (LAI).

A LAI possibilita que qualquer pessoa requisite informações aos órgãos públicos, trazendo a publicidade como preceito geral e o sigilo como exceção. Além de promover a transparência passiva (a requisição de informações por parte da sociedade), a LAI ressalta a necessidade de uma postura proativa por parte do Estado, o qual deve divulgar informações de interesse público independentemente da ocorrência de solicitações. A participação social é tão cara à democracia contemporânea que a Agenda 2030 a elenca em um dos objetivos do desenvolvimento sustentável.

Não obstante a relevância dos aspectos previstos pela Lei nº 12.527/11, é imprescindível a criação de mecanismos que permitam que a população possa efetivar seu direito de acesso à informação se conectando diretamente com a Administração Pública.

Nesse sentido, a Lei nº 13.460/2017, ao dispor sobre as normas básicas de participação, proteção e defesa dos direitos dos usuários dos serviços públicos que sejam prestados direta ou indiretamente pela Administração Pública direta e indireta de todos os entes federados, elenca em seu capítulo IV as ouvidorias como espaços destinados a promoção da participação do cidadão na Administração Pública, de modo que será de responsabilidade das ouvidorias receber as manifestações apresentadas pela sociedade e acompanhar cada demanda, podendo propor os aperfeiçoamentos necessários para a melhorias nos serviços públicos. É nesse cenário que surge as ouvidorias, apresentadas como espaço de comunicação cidadão-governo.

A Ouvidoria-Geral da União, a qual faz parte da Controladoria-Geral da União, constitui-se em instituição de participação que visa a auxiliar a sociedade em sua relação com o Estado. Recebendo diversas manifestações diárias de toda a sociedade, desde elogios a críticas e denúncias, a ouvidoria é espaço aberto para levar a voz da sociedade ao conhecimento da administração, no qual cada cidadão estará contribuindo para a melhoria da gestão pública.

Com surgimento que remonta ao ano de 1965, as ouvidorias universitárias atuam no mesmo sentido, objetivando ser elo de união entre as instituições de ensino e a comunidade universitária, contribuindo para remodelagem na gestão universitária, tornando esta mais democrática, transparente e plural, refletindo a complexidade das relações que se originam no contexto das universidades.

As ouvidorias universitárias permitem a detecção de múltiplas demandas, possibilitando que uma requisição individual auxilie na implementação de novas atuações que trarão benefícios a todo o público interno e externo da instituição de ensino, aprimorando a qualidade dos serviços prestados com base na análise e manifestação daqueles que são usuários diretos desses serviços. Além de ser termômetro de qualidade das atividades da universidade, a ouvidoria universitária permite serve de fonte para o delineamento da atuação da própria

administração universitária, a qual encontra na ouvidoria um arcabouço completo de informações acerca do que agrada e o que precisa ser melhorado dentro da instituição de ensino, impactando na própria tomada de decisões da gestão da instituição.

Desta feita, foi elaborado um estudo de caso da Ouvidoria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte a partir da análise de dados, coletados junto à própria Ouvidoria, no período de 07 de outubro de 2011 a 31 de dezembro de 2018. O objetivo do estudo era traçar um perfil da própria Ouvidoria e das manifestações que esta recebe, compreendendo quais os tipo de assunto mais recorrentes e as categorias de manifestações que se fazem mais presente, além de identificar quais as unidades mais demandas e qual o usuário que apresenta o maior número de pedidos.

Instituída no dia 24 de setembro de 1999, por meio da Resolução nº 067/99-CONSAD, a Ouvidoria da UFRN foi a décima terceira ouvidoria universitária a ser criada no Brasil, sendo tida como instância de apoio à governança institucional, nos termos da Resolução nº 017/2019- CONSUNI, de 19 de junho de 2019.

Em obediência a Instrução Normativa nº 7/2019 da Ouvidoria-Geral da União, no dia 01 de junho de 2019 o Sistema Nacional Uniformizado de Ouvidorias (e-Ouv) passou a ser utilizado como único canal para o registro de manifestações da Ouvidoria da UFRN, a qual passa a utilizar a plataforma Fala.br.

Da análise do número de manifestações por ano, vislumbra-se que a Ouvidoria da UFRN possui um número de demandas bastante elevado, contando com um número total de 4.867 manifestações no período de 07 de outubro de 2011 a 31 de dezembro de 2018 e 1.317 no intervalo de 2012 a 2018 pela Lei de Acesso à Informação. Do total de manifestações analisadas, em primeiro lugar figuram as reclamações, com um total de 1.873 pedidos, seguido pela categoria de informações, com 1.137 requisições. Dentre os assuntos mais recorrentes, tem-se que o tema referente a acessibilidade e outras dificuldades, bem como os auxílios destinados ao alunado, figuram nas primeiras posições com um número total de menções de 365 e 296, respectivamente. Ademais, com relação aos temas mais frequentes entre as requisições de LAI estão a solicitação de dados da CAPES, cotas, gastos, alunos com deficiência e projeto pedagógico. Partindo para as unidades que mais receberam demandas encaminhadas pela Ouvidoria da UFRN, a Pró-reitoria de Graduação lidera como a unidade que mais foi demandada, a administração do CERES-Caicó figura na sexta posição. Por fim, com relação aos usuários da Ouvidoria da UFRN os discentes ocupam o primeiro lugar como aqueles que mais apresentam manifestações, seguidos pela Comunidade Externa.

Em face do exposto, da análise dos dados coletados junto à Ouvidoria da UFRN vislumbra-se que é um setor muito requisitado dentro da Universidade, o que demonstra que a comunidade universitária vem se utilizando desse espaço de participação social para levar à administração da instituição os seus anseios e pedidos, fazendo da Ouvidoria porta voz do que se almeja na universidade.

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