A dissertação procurou estudar o impacto da regulação ambiental na competitividade das empresas do sector eléctrico. Neste capítulo sintetizam-se as principais conclusões deste trabalho.
Uma regulação ambiental correctamente delineada é essencialmente um instrumento de política ambiental cujo objectivo é eliminar ou minimizar as externalidades negativas, e promover uma gestão adequada da escassez dos recursos ambientais.
No âmbito da regulação ambiental, a EDP aproveitou os incentivos oferecidos por cada um dos governos dos mercados onde está presente para investir na energia eólica. Na fase de desenvolvimento da tecnologia eólica, em que a EDP investiu, os custos ainda era de tal forma elevados que estes incentivos não teria investido. A regulação permitiu assim que a EDP tivesse feito este investimento numa fase inicial do ciclo de vida da difusão desta tecnologia e, por consequência, adquirir os parques mais produtivos e consequentemente mais rentáveis, conduzindo assim a um aumento da competitividade.
Neste momento, para manter a sua posição competitiva no mercado mundial a EDP precisa de ter uma gestão que conduza à sua competitividade no longo prazo. Para isso necessitará de reduzir custos operacionais e aumentar os lucros. Nesse sentido ela está agora a tentar reduzir os custos pela via do aumento da eficiência da gestão dos recursos e dos processos. No que respeita ao aumento dos lucros, e embora não seja este o seu negócio core, a produção de electricidade, sugerimos que a EDP, à semelhaça de alguns dos seus principais concorrentes, deva equacionar um melhor aproveitamento dos créditos de emissão que os seus activos eólicos podem gerar e criar assim uma fonte adicional de rendimento.
A competitividade da EDP pode ser melhorada a dois níveis: ao nível operacional através de um aumento da eficiência e a um nível estratégico através do aumento de sinergias com a EDPR.
Relativamente à eficiência operacional, existem muitas oportunidades de melhoria uma vez que até recentemente a empresa estava focada na expansão e no crescimento
para poder usufruir dos beneficios que os diversos governos atribuiram à energia eólico. Era essencial aproveitar a oportunidade para adquirir os melhores recursos e garantir uma superioridade sustentável. Este crescimento foi necessário mas também à custa de uma menor eficiência e cuidado com os pormenores, o que está a acontecer actualmente. Àparte do aumento da eficiência dos seus activos eólicos, a EDPR está agora a aproveitar estes activos para gerar receitas para poder investir noutras tecnologias menos maduras e logo mais rentáveis: a solar e a eólica offshore. A empresa tem uma vantagem competitiva clara para com outras empresas que não apostaram na energia eólica uma vez que já possui o know-how para apostar na eólica offshore. Quanto à solar, vai investir num país que já conhece, a Roménia, e que demonstrar que está interessado em desenvolver esta tecnologia no país ao oferecer uma remuneração economicamente interessante. Ainda na Roménia e na Polónia, embora não seja este o seu negócio core, a produção de electricidade, a EDP deveria equacionar um melhor aproveitamento dos créditos de emissão que os seus activos eólicos podem gerar e criar assim uma fonte adicional de rendimento. Isto pode também ser aplicado no Brasil.
Quanto ao aumento da competitividade ao nível estratégico, este pode ser alcançado através de uma maior troca de conhecimento e experiência entre a EDP e a EDPR. Esta entreajuda foi importante para a EDPR quando muitos colaboradores, quer ao nível da operação como da gestão, foram transferidos da EDP para a EDPR o que permitiu a esta última ter acesso a estes activos valiosissimos em termos de anos de experiência e de
know-how do sector energético. Por outro lado, agora que a EDPR está mais
direccionada para a eficiência e não tanto para o crescimento, começamos a ver uma distribuição dos seus colaboradores pelas restantes empresas da EDP, o que só irá beneficiar o Grupo ao nível da partilha de conhecimento e do aumento do dinamismo ao nível da cultura corporativa. De acordo com o Director da Direcção Sustentabilidade e Ambiente da EDP:
“A fase inicial da EDPR teve um dinamismo muito grande o que também levou os investidores a ver a EDPR como ver quase duas empresas distintas, a EDPR e a EDP. No futuro estas tendências vão desaparecer e irão criar-se as sinergias que permitam que se utilize o que melhor existe ao nível das duas empresas. A EDP não seria tão sustentável e não teria a performance
que tem se não tivesse a sua estratégia baseada em grande parte nas energias renováveis. Hoje seriamos uma empresa que produziria muito CO2
mas muitas das coisas que nós (EDP) temos feito em termos de ambiente e de estrutura de sustentabilidade, se houvesse um maior entrosamento a nível das duas empresas ambas beneficiariam claramente e julgo que com o tempo nós vamos acabar por aumentar essa simbiose.”
A regulação ambiental deve ser vista não como um problema mas como uma oportunidade para melhorar a competitividade.
Limitações do estudo e sugestões para investigação futura
Umas das principais limitações deste estudo prende-se com o facto de não ter sido possível avaliar exactamente os custos operacionais afectos exclusivamente às renováveis, uma vez que as emrpesas concorrentes incluem no seu mix energético fontes de energia convencionais.
O estudo poderia ser enriquecido com uma análise mais aprofundada a outras unidades de negócio da EDP, com o objectivo de avaliar se o grau de impacto da regulação ambiental é o mesmo nas diferentes unidades e negócio.
Para investigação futura seria interessante replicar o estudo em empresas de outros países onde não exista regulação para melhor avaliar o impacto desta na competitividade das empresas do sector.
Referências bibliograficas
Aaheim, A., Amundsen, H., Dokken, T. e Wei, T. (2012) “Impacts and adaptation to climate change in European economies”, Global Environmental Change, Vol. 22, Nº 4, pp. 959-968
Antunes, P., Salgueiro, A., Santos, R., Lobo, G., Almeida, J. e Carvalhais, N. (2000),
Impactes Ambientais do Sector Eléctrico, 1º Relatório do Estudo sobre Sector Eléctrico e Ambiente, para a Entidade Reguladora do Sector Eléctrico, Centro de Economia
Ecológica e Gestão do Ambiente, FCT/UNL, Lisboa.
Antunes, P., Santos, R., Martinho, S. e Lobo, G. (2002), Política de Ambiente e o Sector
Eléctrico, 3º Relatório do Estudo sobre Sector Eléctrico e Ambiente, para a Entidade Reguladora do Sector Eléctrico, Centro de Economia Ecológica e Gestão do Ambiente,
FCT/UNL, Lisboa.
AXPO (2012),”Polen”, Disponível em:
http://www.axpo.com/axpo/global/en/home/portrait/pl.html# Acedido em:
Barney, J. (1991), “Firm Resources and Sustained Competitive Advantage”, Journal of
Management, Vol. 17, Nº 1, pp. 99-120
Barney, J. B. (2001), “Resource-based theories of competitive advantage: A ten year retrospective on the resource-based view”, Journal of Management, Vol. 27, pp. 643- 650
Bassi, A. M., Yudken, J. S. e Ruth, M. (2009), “Climate policy impacts on the competitiveness of energy-intensive manufacturing sectors”, Energy Policy, Vol. 37, Nº 8, pp. 3052-3060
Bergkamp, G., McCartney, M., Dugan, P., McNeely, J. e Acreman, M. (2000), “Dams, Ecosystem Functions and Environmental Restoration”, World Commission on Dams, Cape Town, South Africa
Bhattacharyya, S. C. (2009), “Fossil-fuel dependence and vulnerability of electricity generation: Case of selected European countries”, Energy Policy, Vol. 37, Nº 6, pp. 2411-2420
Bilgili, M., Yasar, A. e Simsek, E. (2011), “Offshore wind power development in Europe and its comparison with onshore counterpart”, Renewable and Sustainable
Energy Reviews, Vol. 15, pp. 905-915
Blanco, M. I. (2009), “The economics of wind energy”, Renewable and Sustainable
Energy Reviews, Vol. 13, pp. 1372-1382
Braun, M. (2009), "The evolution of emissions trading in the European Union - The role of policy networks, knowledge and policy entrepreneurs", Accounting, Organizations
and Society, Vol. 34, pp. 469-487
Buchanan, J.M. e Tullock, G. (1975), “Polluter’s profits and political response: direct control versus taxes”, The American Economic Review, Vol. 65, Nº 1, pp. 139–147 Carbon Disclosure Project (2010), “NextEra”
Carbon Disclosure Project (2012), “Iberdrola”
Coase, R. H. (1960), “The problem of social cost”, The Journal of Law and Economics, Vol. 3, pp. 1-44,
Comissão das Comunidades Europeias (2006), “Comunicação da comissão ao conselho, ao parlamento europeu, ao comité económico e social europeu e ao comité das regiões. Construir um mercado global do carbono - Relatório apresentado em conformidade com o artigo 30.º da Directiva 2003/87/CE”, Bruxelas
Comissão Europeia (2010), “Análise das opções para ir além do objectivo de 20 % de redução das emissões de gases com efeito de estufa e avaliação do risco de fuga de carbono”, Disponível em: http://eurlex.europa.eu/Notice.do? mode=dbl&lang=pt&ihmlang=pt&lng1=pt,cs&lng2=bg,cs,da,de,el,en,es,et,fi,fr,hu,it,lt,l v,mt,nl,pl,pt,ro,sk,sl,sv,&val=516615:cs&page=) Acedido em: 25.08.2012
Comunicado de imprensa IP/12/1342, de 08/12/2012 Disponível em:
http://europa.eu/rapid/press-release_IP-12-1342_pt.htm, Acedido em:
Conselho da União Europeia (2002), “Decisão do Conselho, de 25 de Abril de 2002, relativa à aprovação, em nome da Comunidade Europeia, do Protocolo de Quioto da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as alterações climáticas e ao cumprimento conjunto dos respectivos compromissos”, JO L 130
Czarnowska, L. e Frangopoulos, C. A. (2012), “Dispersion of pollutants, environmental externalities due to a pulverized coal power plant and their effect on the cost of electricity”, Energy, Vol. 41, Nº 1, pp. 212-219
Despacho n.º 4591-A/2007:Diário da República, 2.ª série — N.º 51 — 13 de Março de 2007
Dierickx, I. e Cool, K. (1989), “Asset Stock Accumulation and Sustainability of Competitive Advantage”, Management Science; Vol.35, Nº 12, pp. 1504–1511
Directiva 2003/87/EC, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de outubro, Jornal Oficial das Comunidades Europeias, L 275/32, 2003, Disponível em: http://eur-
lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=OJ:L:2003:275:0032:0032:PT:PDF,
Acedido em:
Dubey, S., Jadhav, N. e Zakirova, B. (2013), “Socio-Economic and Environmental Impacts of Silicon Based Photovoltaic (PV) Technologies”, Energy Procedia, Vol. 33,
2013, pp. 322-334
Ederington, J. e Minier, J. (2003), “Is environmental policy a secondary trade barrier?
An empirical analisys”, Canadian Journal of Economics, Canadian Economics
Association, Vol. 36, Nº 1, pp. 137-154 EDP (2008b), “Investor Day”, EDP
EDP (2009), “Relatório e Contas EDP 2008”, EDP EDP (2010a), “Relatório e Contas EDP 2009”, EDP
EDP (2010b), ”2010 3rd Quarter Results”, EDP, Disponível em: http://www.edp.pt/pt/investidores/resultados/2010/Transcript%202010/Transcript %20Resultados%203T10.pdf
EDP (2011a), “Relatório e Contas EDP 2010”, EDP
EDP (2011b), “EDP assina acordos para o projeto WindFloat”, Disponível em:
http://www.edp.pt/pt/media/noticias/2011/Pages/projetoWindFloat.aspx Acedido em:
EDP (2012a), “Relatório e Contas EDP 2011”, EDP
EDP (2012b), “Sistema Eléctrico Espanhol”, Disponível em: http://www.edp.pt/pt/aedp/sectordeenergia/sistemaelectricoespanhol/Pages/SistElectES. aspx
EDP (2013a), “Relatório e Contas 2012”, EDP, Disponível em:
http://www.edp.pt/pt/media/downloadcentre/Documentos
%20Media/RelatorioContas2012_PT.pdf Acedido em:
EDP (2013b), “Dow Jones Sustainability Indexes 2013“, Disponível em:
http://www.edp.pt/pt/sustentabilidade/abordagemasustentabilidade/reconhecimento/dow
jonessustainabilityindex/Pages/DowJones.aspx Acedido em:
EDP (2013c), ““EDP é líder mundial das “Utilities” nos índices Dow Jones Sustentabilidade”, Disponível em:
http://www.edp.pt/pt/media/noticias/2013/Pages/EDP_LiderMundialUtilitiesDowJones
Sustentabilidade.aspx, Acedido em:
EDPR (2009), “Relatório e Contas EDPR 2008”, EDPR EDPR (2011), “Relatório e Contas EDPR 2010”, EDPR EDPR (2012a), “Relatório e Contas EDPR 2011”, EDPR
EDPR (2012b), “Transcript – EDP R Investor Day 2012 - EDPR through 2015”, EDPR, Disponível em: http://www.edp.pt/pt/investidores/DiaInvestidor/Investor%20Day
%202012%20%20EDP%20Renovveis/Transcript%20–%20EDP%20R%20Investor
%20Day%202012%20-%20EDP%20R%20through%202015.pdf Acedido em:
EDPR (2013a), “Relatório e Contas EDPR 2012”, EDPR, Disponível em:
http://www.edpr.com/investors/ Acedido em:
EDPR (2013b), “EDP Renováveis coloca em operação a sua primeira central solar fotovoltaica na Roménia”, Disponível em: http://www.edpr.com/pt-pt/edp-renovaveis-
coloca-em-operacao-a-sua-primeira-central-solar-fotovoltaica-na-romenia/ Acedido em:
EDPR (2013c), “A nossa equipa”, EDPR, Disponível em: http://www.edpr.com/pt-
pt/empresa/quem-somos/a-nossa-equipa/ Acedido em:
EDPR (2013d), “EDPR executa nova transacção de rotação de activos nos EUA”, EDPR, Disponível em: http://www.edpr.com/pt-pt/edpr-executa-nova-transaccao-de-
rotacao-de-activos-nos-eua/ Acedido em:
EDPR (2013e), “Windfloat”, Disponível em: http://www.edpr.com/pt-
pt/negocio/inovacao/wind-float/ Acedido em:
EDPR (2013f), “Centro de Despacho”, Disponível em: http://www.edpr.com/pt-
pt/negocio/inovacao/centro-de-despacho/ Acedido em:
EDPR (2013g), “Inovação”, Disponível em: http://www.edpr.com/pt-
pt/negocio/inovacao/ Acedido em:
EDP University (2013a), “Introduction to Business Finance”, EDP School EDP University (2013b), “Introduction to Project Ownership”, EDP School Elkington, J. (1994), “Towards the Sustainable Corporation: Win-Win-Win
Business Strategies for Sustainable Development”, California Management Review, pp.90-100
ERSE (2006), “Guia do Consumidor de Electricidade no Mercado Liberalizado”, ERSE ERSE (2010), “Resumo informativo Mercado Liberalizado de Electricidade”
Disponível em:
http://www.erse.pt/pt/electricidade/liberalizacaodosector/informacaosobreomercadoliber alizado/Paginas/default.aspx
ERSE (2012a), “Envolvente de Mercado”, ERSE, Disponível em: http://www.erse.pt/pt/supervisaodemercados/mercadodeelectricidade/envolventedemerc ado/Paginas/default.aspx?master=ErsePrint.master
Disponível em: http://www.erse.pt/pt/electricidade/liberalizacaodosector/informacaosobreomercadoliber alizado/Documents/Relatorio_ML_201204.pdf
ERSE (2012c), “Informação sobre o Mercado Liberalizado”, Disponível em: http://www.erse.pt/pt/electricidade/liberalizacaodosector/informacaosobreomercadoliber alizado/Paginas/default.aspx
Europa Press Releases (2003), “Protocolo de Quioto”, Disponível em:
http://europa.eu/rapid/pressReleasesAction.do?
reference=MEMO/03/154&format=HTML&aged=0&language=PT&guiLanguage=en,
Acedido em:
European Commission (2008) “Offshore wind energy: action needed to deliver on the energy policy objectives for 2020 and beyond”, Communication from the Commission to the European Parliament, the Council, the European Economic and Social Committee and the Committee of the Regions, Brussels. Disponível em: http://eur-
lex.europa.eu/LexUriServ/LexUriServ.do?uri=COM:2008:0768:FIN:EN:PDF, Acedido
em:
EWEA (The European Wind Energy Association) (2009),”Oceans of opportunity: Harnessing Europe’s largest domestic energy resource”, Disponível em:
http://www.ewea.org/fileadmin/ewea_documents/documents/publications/reports/Offsh
ore_Report_2009.pdf Acedido em:
EWEA (The European Wind Energy Association) (2013),” The European offshore wind industry - key trends and statistics 1st half 2013” , Disponível em:
http://www.ewea.org/fileadmin/files/library/publications/statistics/EWEA_OffshoreStat
s_July2013.pdf Acedido em:
Ferreira, L. S. (2013), “Windfloat”, Disponível em:
http://intranet.edpon.edp.pt/pt/BusinessAreas/Innovation/principaisprojectos/Windfloat/
Paginas/Windfloat.aspx Acedido em:
Fthenakis, V. e Kim, H. C. (2009), “Land use and electricity generation: A life-cycle analysis”, Renewable and Sustainable Energy Reviews, Vol. 13, pp. 1465-1474
Fugui, L., Bing, X. E Bing, X. (2008), “Improving public access to environmental information in China”, Journal of Environmental Management, Vol. 88, Nº 4, pp. 1649- 1656
Galetovic, A. e Muñoz, C. M. (2013), “Wind, coal, and the cost of environmental externalities”, Energy Policy, pp. 1-7
Gollop, F.M. e Roberts, M.J. (1983), “Environmental regulations and productivity growth: the case of fossil-fuelled electric power generation”, Journal of Political
González-Eguino, M. (2011), “The importance of the design of market-based instruments for CO2 mitigation: An AGE analysis for Spain”, Ecological Economics, Vol. 70, Nº 12, pp. 2292-2302
Grant, R. M. (1991), “The Resource-Based Theory of Competitive Advantage: Implications for Strategy Formulation“, California Management Review, Vol. 33, Nº 3, pp. 114-135
GWEC (Global Wind Energy Council) (2013), “Annual Market update 2012”, Global
Wind Report, GWEC, Brussels
Hammons, T.J. (2006), “Impact of electric power generation on green house gas emissions in Europe: Russia, Greece, Italy and views of the EU Power Plant Supply Industry-a critical analysis”, Electrical Power and Energy Systems, Vol.28, pp. 548–564 Iberdrola (2013), “Sustainability Report 2012”, Iberdrola, Disponível em:
https://www.iberdrola.es/webibd/corporativa/iberdrola?
IDPAG=ESWEBACCINVERSOR&codCache=13805308445285777 Acedido em:
IPCC (1996), “Climate Change 1995: The Science of Climate Change. Contribution of Working Group I to the Second Assessment Report of the Intergovernmental Panel on Climate Change”, Cambridge University Press, Cambridge and New York
Internacional Energy Agency (2013), Redrawing the Energy-Climate Map, OECD/IEA, Paris
Jaffe, A.B. e Palmer, K. (1996), “Environmental regulation and innovation: a panel data study”, The Review of Economics and Statistics, Vol. 79, Nº4, pp. 610-619.
James-Smith, E., (2005), “Integrating the CDM into Energy Planning – A case study using the Energy Efficiency Strategy in South Africa”, Disponível em:
http://rudar.ruc.dk/bitstream/1800/1161/1/specialet%20(thesis).pdf
Jornal Expresso (2012), “Protocolo de Quioto prolongado até 2020”, Disponível em:
http://expresso.sapo.pt/protocolo-de-quioto-prolongado-ate-2020=f772521, Acedido
em:
Keith D., Joseph F., Denkenberger D., Lenschow D. e Malushev S. (2004), “The influence of large-scale wind power on global climate”, Proceedings of the national
academy of sciences of the United States of America, Vol. 101, Nº 46, pp. 16115–16120
Krewitt, W. (2002), “External costs of energy – do the answers match the questions? Looking back at 10 years of ExternE”, Energy Policy, Vol. 30, pp. 839-848
Kruger, J. e Pizer, W. (2004), “Greenhouse gas trading in Europe: The new grand policy experiment”, Environment, Vol. 46, Nº 8, pp. 8–23
Kruger, J., Oates, W.E., Pizer, W.A. (2007), “Decentralization in the EU Emissions Trading Scheme and Lessons for Global Policy”, Review of Environmental Economics and Policy, Vol. 1, Nº 1, pp. 112-133
Lambin, J.J. (2000), Marketing Estratégico, Lisboa: McGraw-Hill
Leung, D. e Yang, Y. (2012), “Wind energy development and its environmental impact: A review”, Renewable and Sustainable Energy Reviews, Vol. 16, pp. 1031-1039
Longo, A., Markandya, A. e Petrucci, M. (2008), “The internalization of externalities in the production of electricity: Willingness to pay for the attributes of a policy for renewable energy”, Ecological Economics, Vol. 67, Nº 1, pp. 140-152
Maciel, J. G. (2012), “ProjetoWindfloat”, XIX Congresso da Ordem dos Engenheiros, Disponível em:
http://www.ordemengenheiros.pt/fotos/dossier_artigo/20121020_windfloat_v1_edit_17
2377366150d0ac6660904.pdf Acedido em:
Meneses, M. (2013), “Inovação”,
Disponível em:
http://intranet.edpon.edp.pt/pt/BusinessAreas/Innovation/Paginas/inovacao.aspx
Acedido em:
Ministério da cidades, do Ordenamento do território e Ambiente (2004), “PlanoNacional de Atribuição de Licenças de Emissão de CO2 (PNALE) 2005-2007”,
Disponível em:
http://www.apambiente.pt/_zdata/DPAAC/CELE/PNALE_I_notif_Comis_04_05_04.pd f
Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional (2008), “Estado do Cumprimento do Protocolo de Quioto”
Moldan, B., Janoušková, S. e Hák, T. (2012), “How to understand and measure environmental sustainability: Indicators and targets”, Ecological Indicators, Vol.7, pp. 4–13.
NextEra (2013), “Frequently asked questions”, Disponível em:
https://www.nexteraenergyservices.com/CustomerService/faqs.aspx#d2 Acedido em:
NextEra (2013), “NextEra 2012 Annual Report”, NextEra, Disponível em:
http://www.investor.nexteraenergy.com/phoenix.zhtml?c=88486&p=irol-
reportsCorporate Acedido em:
Nicholas, B. (2012), The Economics of the Welfare State, Oxford University Press Nonaka, I. (1991), “The knowledge-creating company”, Harvard Business
Oberndorfer, U. e Rennings, K. (2006) “The impact of the European Union Emissions Trading Scheme on Competitiveness in Europe”, ZEW Discussion Paper Nº 6-051, Mannheim
OECD (2013), “Glossary of statistical terms”, Disponível em:
http://stats.oecd.org/glossary/detail.asp?ID=285, Acedido em:
OnRenew (2013), “Energy without limits”, EDP
Owen, A.D., (2004), “Environmental externalities, market distortions and the eco- nomics of renewable energy technologies”, The Energy Journal, Vol. 25, Nº 3, pp. 127– 156
Owen, A. D. (2006), “Renewable energy: Externality costs as market barriers”, Energy
Policy, Vol. 34, pp. 632-642
Pareto, V. (1906), Manuali di economia politica con una introduzione alla scienza
sociale, Milano: Società Editrice Libraria
Paula, H. (2012), “EDP Renováveis: Estamos preparados para investir menos do que o
previsto”, Jornal de Negócios Online, Disponível em:
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/edp_renovaacuteveis_estamos_prepar
ados_para_investir_menos_do_que_o_previsto.html, Acedido em:
Penrose, E. ([1959] 2009), The Theory of the Growth of the Firm, 4ª Edição, Oxford: Oxford University Press
Penrose, E. (1995), “Limits to the Growth and Size of Firms”, The American Economic
Review, Col. 45, Nº 2, pp.531-543
Peteraf, M. (1993), “The Cornerstones of Competitive Advantage: A Resourced-Based View”, Strategic Management Journal, Vol. 14, pp. 179-191
Pigou, A. C. (1920), The Economics of Welfare, London: Macmillan
Point Carbon Advisory Services (2008), EU ETS Phase II – The potencial and scale of
windfall profits in the power sector, WWF
Porter, M. (1979), “How Competitive Forces Shape Strategy”, Harvard Business
Review
Porter, M. (1980), Competitive strategy: Techniques for analysing industries and
competitors, New York: The Free Press
Porter, M. (1985), Competitive advantage: creating and sustaining superior
performance, New York: The Free Press
Journal, Vol. 12, pp. 95-117
Porter, M. (2008) “The Five Competitive Forces That Shape Strategy”, Harvard
Business Review, pp. 78-97
Porter, M. e van der Linde, C. (1995a), “Toward a new conception of the environment- competitiveness relationship”, Journal of Economic Perspectives, Vol. 9, Nº 4, pp. 97- 118
Porter, M. e van der Linde, C. (1995b), “Green and competitive: Ending the stalemate”,
Harvard Business Review, pp. 119-134
Prado, M. (2012), “EDP ganha financiamento comunitário de 30 milhões para o
projecto Windfloat”, Negócios Online, Disponível em:
http://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/edp_ganha_financiamento_comunitar
io_de_30_milhoes_para_o_projecto_windfloat.html Acedido em:
Prahalad, C. e Hamel, G. (1990), “The Core Competence of the Corporation”, Harvard