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A dissertação procurou estudar o impacto da regulação ambiental na competitividade das empresas do sector eléctrico. Neste capítulo sintetizam-se as principais conclusões deste trabalho.

Uma regulação ambiental correctamente delineada é essencialmente um instrumento de política ambiental cujo objectivo é eliminar ou minimizar as externalidades negativas, e promover uma gestão adequada da escassez dos recursos ambientais.

No âmbito da regulação ambiental, a EDP aproveitou os incentivos oferecidos por cada um dos governos dos mercados onde está presente para investir na energia eólica. Na fase de desenvolvimento da tecnologia eólica, em que a EDP investiu, os custos ainda era de tal forma elevados que estes incentivos não teria investido. A regulação permitiu assim que a EDP tivesse feito este investimento numa fase inicial do ciclo de vida da difusão desta tecnologia e, por consequência, adquirir os parques mais produtivos e consequentemente mais rentáveis, conduzindo assim a um aumento da competitividade.

Neste momento, para manter a sua posição competitiva no mercado mundial a EDP precisa de ter uma gestão que conduza à sua competitividade no longo prazo. Para isso necessitará de reduzir custos operacionais e aumentar os lucros. Nesse sentido ela está agora a tentar reduzir os custos pela via do aumento da eficiência da gestão dos recursos e dos processos. No que respeita ao aumento dos lucros, e embora não seja este o seu negócio core, a produção de electricidade, sugerimos que a EDP, à semelhaça de alguns dos seus principais concorrentes, deva equacionar um melhor aproveitamento dos créditos de emissão que os seus activos eólicos podem gerar e criar assim uma fonte adicional de rendimento.

A competitividade da EDP pode ser melhorada a dois níveis: ao nível operacional através de um aumento da eficiência e a um nível estratégico através do aumento de sinergias com a EDPR.

Relativamente à eficiência operacional, existem muitas oportunidades de melhoria uma vez que até recentemente a empresa estava focada na expansão e no crescimento

para poder usufruir dos beneficios que os diversos governos atribuiram à energia eólico. Era essencial aproveitar a oportunidade para adquirir os melhores recursos e garantir uma superioridade sustentável. Este crescimento foi necessário mas também à custa de uma menor eficiência e cuidado com os pormenores, o que está a acontecer actualmente. Àparte do aumento da eficiência dos seus activos eólicos, a EDPR está agora a aproveitar estes activos para gerar receitas para poder investir noutras tecnologias menos maduras e logo mais rentáveis: a solar e a eólica offshore. A empresa tem uma vantagem competitiva clara para com outras empresas que não apostaram na energia eólica uma vez que já possui o know-how para apostar na eólica offshore. Quanto à solar, vai investir num país que já conhece, a Roménia, e que demonstrar que está interessado em desenvolver esta tecnologia no país ao oferecer uma remuneração economicamente interessante. Ainda na Roménia e na Polónia, embora não seja este o seu negócio core, a produção de electricidade, a EDP deveria equacionar um melhor aproveitamento dos créditos de emissão que os seus activos eólicos podem gerar e criar assim uma fonte adicional de rendimento. Isto pode também ser aplicado no Brasil.

Quanto ao aumento da competitividade ao nível estratégico, este pode ser alcançado através de uma maior troca de conhecimento e experiência entre a EDP e a EDPR. Esta entreajuda foi importante para a EDPR quando muitos colaboradores, quer ao nível da operação como da gestão, foram transferidos da EDP para a EDPR o que permitiu a esta última ter acesso a estes activos valiosissimos em termos de anos de experiência e de

know-how do sector energético. Por outro lado, agora que a EDPR está mais

direccionada para a eficiência e não tanto para o crescimento, começamos a ver uma distribuição dos seus colaboradores pelas restantes empresas da EDP, o que só irá beneficiar o Grupo ao nível da partilha de conhecimento e do aumento do dinamismo ao nível da cultura corporativa. De acordo com o Director da Direcção Sustentabilidade e Ambiente da EDP:

“A fase inicial da EDPR teve um dinamismo muito grande o que também levou os investidores a ver a EDPR como ver quase duas empresas distintas, a EDPR e a EDP. No futuro estas tendências vão desaparecer e irão criar-se as sinergias que permitam que se utilize o que melhor existe ao nível das duas empresas. A EDP não seria tão sustentável e não teria a performance

que tem se não tivesse a sua estratégia baseada em grande parte nas energias renováveis. Hoje seriamos uma empresa que produziria muito CO2

mas muitas das coisas que nós (EDP) temos feito em termos de ambiente e de estrutura de sustentabilidade, se houvesse um maior entrosamento a nível das duas empresas ambas beneficiariam claramente e julgo que com o tempo nós vamos acabar por aumentar essa simbiose.”

A regulação ambiental deve ser vista não como um problema mas como uma oportunidade para melhorar a competitividade.

Limitações do estudo e sugestões para investigação futura

Umas das principais limitações deste estudo prende-se com o facto de não ter sido possível avaliar exactamente os custos operacionais afectos exclusivamente às renováveis, uma vez que as emrpesas concorrentes incluem no seu mix energético fontes de energia convencionais.

O estudo poderia ser enriquecido com uma análise mais aprofundada a outras unidades de negócio da EDP, com o objectivo de avaliar se o grau de impacto da regulação ambiental é o mesmo nas diferentes unidades e negócio.

Para investigação futura seria interessante replicar o estudo em empresas de outros países onde não exista regulação para melhor avaliar o impacto desta na competitividade das empresas do sector.

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