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5 CONCLUSÕES, CONSIDERAÇÕES FINAIS E RECOMENDAÇÕES.

O fenômeno do envelhecimento humano não tem como passar despercebido e discussões sobre este assunto possibilitam a propagação de benefícios. Sabe-se que este tema é complexo e envolve múltiplas dimensões. A proposta por desenvolver um estudo exploratório foi motivada pela possibilidade de contribuir para preencher a lacuna de produção científica sobre os motivos que levam os idosos a buscarem a educação superior. Os resultados não podem ser generalizados, mas espera-se que possam contribuir para a qualidade de vida desse grupo populacional, bem como cooperar na construção de novas concepções do processo de envelhecimento e do processo educacional.

Os dados obtidos são indicativos de que a busca pela educação superior, para os idosos aqui representados, é a oportunidade de aprender, de atualizar-se, de serem reconhecidos como capazes. Esses idosos são pessoas que se negam a ver o tempo passar pela janela fazendo o tempo acontecer como mais uma etapa de aprendizados, de realizações e de conquistas, mostrando que essas representações não podem mais serem consideradas opostas à velhice. Seus projetos se alargam na medida em que buscam espaço não só para novos aprendizados, mas para novos sonhos e novos contatos sociais, fazendo com que a idade seja mais uma etapa de continuidade, de crescimento e de entusiasmo para alcançarem seus objetivos. A sociedade em transformação despertou o indivíduo idoso que acredita e demonstra ser capaz, dando origem ao novo idoso. Lembrando que estes fazem parte da geração que lutou pelos seus direitos na juventude, seria difícil imaginar que não continuariam lutando para se manterem inseridos no meio social.

As fontes teóricas demonstram que o envelhecimento bem-sucedido está vinculado ao acompanhamento das novas transformações para desempenhar novos papéis. Uma das maneiras de acompanhar as transformações é o conhecimento atualizado. Os resultados apurados apontam que, para os participantes desta pesquisa, os motivos relacionados à necessidade básica de Conhecimento e Compreensão são prioritários, ratificando a competência adaptativa dos idosos.

É possível observar uma nova identidade do idoso, opondo-se ao discurso tradicional da velhice passiva. Os novos aprendizados ocasionam a oportunidade de poder desempenhar novos papéis, de quebrar barreiras e de rejeitar que as decisões de suas vidas fiquem nas mãos dos outros. Se não é possível mascarar as perdas decorrentes do envelhecimento humano, é admissível reconhecer a possibilidade de envelhecer bem com projetos de longo prazo, visto que a educação superior demanda tempo para ser concluída. Os estímulos contínuos adquiridos pelas novas aprendizagens dão oportunidade ao idoso de exercitar o cérebro, mantendo-o ativo o que, por sua vez, ajuda a pensar e agir, exigindo tratamento adequado.

Na busca pela educação superior para adquirir conhecimento e compreensão, está embutido o sentir-se parte do mundo em constante transformação, o poder participar dos assuntos atuais e também acompanhar os novos costumes. Estes idosos passaram dos telefonemas via telefonista, para as ligações feitas, de qualquer lugar, por celular; da máquina de escrever para computadores onde é possível interagir, em tempo real, com pessoas de qualquer parte do mundo; dos ternos de linho para as calças jeans desbotadas e rasgadas; dos telegramas para os e-mails; dos cursos a longa distância, feitos por correspondência, para os cursos por teleconferência; dos pagamentos feitos única e exclusivamente nos bancos, para os mesmo efetuados, via internet, na tranquilidade de suas casas; das cadeiras nas calçadas em finais de tarde para as grades de proteção nas janelas; das comidas feitas em fogão a lenha para as descongeladas em microondas. As mudanças são tantas que a lista seria interminável e esses idosos acompanham todo esse processo como atuantes e não como meros espectadores.

Apesar de a média geral apresentar conhecimento e compreensão como a maior necessidade, foram apurados resultados diferentes para as mulheres. Para as que possuem ensino médio e são separadas, os motivos relacionados à necessidade básica de estima são os mais relevantes e, para as viúvas e as casadas que já tinham curso superior, os motivos relacionados com a necessidade básica de auto-realização foram os prioritários. Neste contexto observa-se que estas mulheres procuram o espaço que não tiveram oportunidade de ocupar, pois seus “direitos” anteriores, provavelmente, estavam relacionados ao lar, ao marido, aos filhos ou até mesmo a todos juntos, negando-lhes ou adiando suas necessidades pessoais. É inacreditável que nos dias atuais ainda existam diferenças tão marcante

entre os sexos. Quem sabe haverá o dia em que pesquisas sejam feitas sem que essas oposições estejam tão evidentes.

Como foi apresentado no referencial teórico, um ato não tem só uma motivação e, devido a isso, um conjunto de necessidades trabalha ao mesmo tempo em proporções diversas. Portanto, a procura destes idosos pela educação superior também é motivada pela necessidade básica de auto-realização, a qual foi relacionada com o desenvolvimento do potencial. Ao procurarem desenvolver suas potencialidades, demonstram que acreditam e apostam no sucesso desse investimento, além da crença no tempo futuro. Esses idosos se permitem sonhar e realizar o que não puderam em outros tempos, possibilitando o rompimento da rotina e, em alguns casos, a retomada de planos. Em maior ou menor grau, todos acreditam ser importante manter a mente trabalhando, visto que para nenhum deles esse motivo foi escolhido como não tem importância. Vários estudos apontam os benefícios de atividades que requerem esforço mental em qualquer idade. Para os idosos é fundamental, pois, como qualquer parte do organismo, é preciso trabalhar o cérebro para mantê-lo funcional e a vida intelectualmente ativa é útil para o envelhecimento bem-sucedido.

Os motivos investigados para a necessidade básica de pertencimento e amor foram relacionados com a socialização e nenhum dos participantes classificou não ter importância conviver com outras gerações. Esse fato confirma o que a literatura enfatiza: a convivência intergeracional é benéfica para os idosos, ajudando, inclusive, a contribuir para uma nova visão em relação a pessoas com mais idade. Convivendo com colegas de outras gerações, existe a oportunidade de trocas onde todos podem sair ganhando. Além disso, mantendo contato com os colegas, esses idosos têm a oportunidade de compartilhar conhecimentos, tanto ensinando como aprendendo. Com base na importância estabelecida pelos respondentes para a convivência intergeracional, espera-se que, assim como os idosos, os educadores dessas instituições façam a sua parte, incentivando o estreitamento dos laços entre alunos idosos e seus colegas mais jovens.

Os participantes atribuíram à necessidade básica de estima a quarta colocação. Existem grupos distintos de idosos, onde se encontram os que vivem em casa e os que convivem além do ambiente familiar. Os idosos que ampliam seu convívio, como os participantes desta pesquisa, modificam o seu cotidiano. Saindo da rotina, podem dar novos direcionamentos para suas vidas e, consequentemente,

ficarão mais seguros de si mesmos, de suas atitudes, ajudando a aumentar a sua estima, possibilitando, inclusive, ações voltadas para o próximo. Exemplo disso foi o motivo poder ajudar ao próximo sem depender de outras pessoas apresentando alta concentração nos graus de importância essencial e muito importante. A autonomia, para esses idosos, está vinculada a dar sentido para sua existência, seja com ações voltadas para os outros ou para eles próprios. Dirigir a própria vida e ter confiança para argumentar pode parecer simples e até banal, mas para esses idosos representa a possibilidade de participação, de sentir-se vivo e, em consequência, enriquece o sentido de responsabilidade.

Os motivos relacionados à necessidade de segurança não demonstraram ser importantes para os idosos. Supõe-se que isso seja influenciado por tratar-se de pessoas que, diante da realidade do nosso país, podem ser consideradas de renda alta. Seria desejável que as instituições de educação superior pudessem acolher outros idosos e não só os que podem arcar com o custo das mensalidades e outros custos que envolvem o processo educacional.

Pretendeu-se, com a construção desta pesquisa, analisar os motivos que levam pessoas com sessenta anos ou mais a buscarem a educação superior. Por meio da aplicação individual do questionário se teve a oportunidade de percorrer um pouco do caminho dos participantes, o que propiciou uma rede de possibilidades, análises e interpretações. Portanto, não é possível considerar este estudo por encerrado, mas como um primeiro passo para novas investigações. Espera-se que venha adicionar informações a outros estudos relacionados ao tema da longevidade, contribuindo para confrontação e consolidação de dados, além de investigarem pontos como:

a) Analisar, em instituições de outras localidades e em instituições públicas, os motivos que levam idosos a buscarem educação superior;

b) Investigar a aprendizagem dos idosos, na concepção dos professores; c) Investigar o processo de escolarização pelo olhar do próprio idoso; d) Investigar a visão dos colegas de sala em relação aos colegas idosos; e) Acompanhar os idosos, participantes desta pesquisa, no processo de

escolarização, buscando identificar a obtenção de suas necessidades; f) Analisar os motivos que levam idosos a buscarem cursos de pós-

g) Confrontar os motivos que levam idosos a buscarem cursos de graduação com os que buscam cursos de pós-graduação;

h) Desenvolver estudo similar utilizando outras teorias.

Com o desenvolvimento desta pesquisa foi possível observar que a busca destes idosos pela educação superior apresenta maior pontuação para os motivos relacionados à necessidade de Conhecimento e Compreensão, mas o estar envolvido no processo educacional vai muito além. Estes idosos derrubaram barreiras e demonstram que não existe tempo para realizar projetos. Seria conveniente que as instituições de ensino superior, públicas e privadas, dessem oportunidade para que mais idosos pudessem frequentar seus cursos. Dessa forma, se teria mais pessoas reconstruindo a maneira de envelhecer com a possibilidade de (re)apropriar-se da vida, demonstrando que a idade é um processo natural.

Parece ser importante afirmar que muito pode ser feito para que mais pessoas com sessenta anos ou mais possam frequentar educação superior, pois se observou que os idosos com essa oportunidade acreditam nas suas possibilidades e continuam idealizando sonhos em sua caminhada. Feliz aquele que consegue chegar cada vez mais longe, com atitudes como a dos participantes desta pesquisa.

“Já fizemos muito durante nossas vidas, mas ainda temos muito para contribuir”. (Carta aberta à Nação Brasileira - Outubro 2005)

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