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Neste capítulo serão apresentadas as conclusões mais significativas de todo o projeto de investigação e que vão ao encontro dos objetivos inicialmente definidos. Serão ainda referidas algumas limitações sentidas ao longo de toda a investigação, assim como recomendações para futuros estudos.

Tal como já foi mencionado anteriormente, a atual investigação no campo da IP, coloca a família no centro do apoio e coloca de parte a ideia da criança como alvo prioritário de intervenção. Aliado a isto, é defendido como indicador de qualidade na IP o apoio nos contextos naturais da criança, integrando as rotinas do quotidiano da criança e da família (Dunst & Swanson, 2006). Como contextos naturais entendem- se todos os contextos em que a criança participa naturalmente, caso não fosse necessário o apoio da IP (McWilliam, 2000). Aqui encontramos naturalmente o domicílio da família, contexto no qual se centrou este projeto de investigação.

De acordo com Pimentel, Correia e Marcelino (2011), os fatores contextuais e as interações com os adultos, são de extrema importância para o desenvolvimento da criança, pelo que qualquer intervenção que seja realizada com crianças, deve ter em consideração estes aspetos. Segundo Knoche, Marvin e Sheridan (2015), as crianças apresentam maiores progressos em termos cognitivos e socioemocionais quando o apoio é realizado de forma individualizada, com a presença dos pais no domicílio.

Sendo o domicílio um dos contextos privilegiados no que diz respeito ao apoio a crianças e suas famílias, é fundamental o estabelecimento de uma relação de confiança entre profissionais e família. Tal é possível quando os profissionais colocam as famílias à vontade e as fazem sentir parte integrante da equipa e com controlo em todo o processo (Carvalho, et al., 2018). As mães envolvidas neste projeto de investigação, quando se referiam aos profissionais que realizavam o apoio, faziam-no com grande simpatia. Durante as entrevistas foi ainda evidente que as mães têm confiança nos profissionais que acompanham a sua família e que se sentem à vontade para os receber nas suas próprias casas.

No que diz respeito a quem realiza o apoio, verificou-se que este varia de acordo com o profissional que melhor resposta dará às preocupações e prioridades identificadas por cada família. De acordo Bruder (2012), o facto de existir apenas um profissional que contacta com a família, é uma vantagem para o estabelecimento de uma relação de maior confiança, tal como se verificou nos casos estudados.

Relativamente ao envolvimento das famílias durante todo o processo, verificou-se que este pode variar de família para família, ou de acordo com a fase no qual o processo de apoio se encontre. De um modo geral, todas as mães referiram ter um papel ativo durante todas as etapas do processo de apoio. No entanto, o seu nível de participação foi variando de fase para fase.

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Durante a fase de avaliação, as mães assumiram um papel que variou entre passivo (observar os profissionais a interagir com os seus filhos) a ativo (fornecer informações aos profissionais e interagir com a criança). Segundo a investigação realizada por Serrano e Pereira (2011), a participação dos pais durante a etapa da avaliação constitui uma mais-valia, na medida em que permite o estabelecimento de uma relação de confiança entre família e equipa e a confirmação dos dados que são recolhidos. Contudo, Carvalho, et al. (2018) defendem que é necessário respeitar a decisão da família relativamente ao tipo de papel que pretendem adotar durante o processo de apoio na IP.

Segundo um estudo realizado por Borges (2017), que se centrou na perspetiva dos profissionais relativamente ao apoio no domicílio, verificou-se que, de um modo geral, os profissionais confirmam que as famílias colaboram durante a etapa da avaliação. Graça, Teixeira, Lopes, Serrano e Campos (2010), salientam ainda que a participação dos pais durante a avaliação, permite enriquecer a informação recolhida e tornar mais holística a visão do profissional.

Na fase de elaboração do plano, as mães indicaram que as suas preocupações e prioridades foram tidas em consideração, mesmo quando estas não estavam de acordo com a visão dos profissionais. Verificou-se que os profissionais respeitaram as decisões das famílias e colaboraram em tudo o que a família considerou necessário. Por vezes, tornou-se necessário efetuar inclusivamente, alterações ao plano, de acordo com novas preocupações que foram surgindo. Para Dalmau-Montala, et al. (2017), é natural que as preocupações e prioridades das famílias se alterem ao longo do tempo e que exista a necessidade de realizar ajustes ao plano inicialmente traçado.

De acordo com a investigação realizada por Borges (2017), os profissionais das equipas valorizam a participação da família na planificação pois, são os pais quem melhor conhecem a criança, os seus interesses, as preocupações e prioridades às quais gostariam de dar resposta.

No que diz respeito à fase do apoio, as mães referiram ter um papel ativo, estando presente em todos os momentos com o profissional e apoiando em tudo o que era necessário. Apenas uma das participantes referiu que opta, por vezes, por ficar a observar, enquanto o profissional desenvolve o trabalho com o seu filho.

McWilliam (2012) defende que cabe aos profissionais incentivar as famílias a assumirem um papel mais ativo, quer durante as visitas, quer entre as visitas domiciliárias. Pois, quanto mais ativo for o papel das famílias, mais maximizadas poderão ser as oportunidades de aprendizagem das crianças (McWilliam, 2012a).

Tendo em consideração as práticas atuais da intervenção centrada na família, é fundamental ter presente que a família está no centro do apoio e não apenas a criança. O papel do profissional durante as visitas

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domiciliárias é o de apoiar os adultos significativos na interação com a criança, fornecendo estratégias que poderão ser aplicadas nas rotinas do dia-a-dia e, assim, maximizar as oportunidades de aprendizagem (McWilliam, 2012a). Tal como defendem Dunst, Trivette e Deal (1988) citados por Dunst e Trivette (2009), é importante capacitar as famílias e corresponsabilizá-las durante este processo.

Apesar do papel das mães variar entre ativo e passivo durante as visitas, as mães participantes no estudo referiram que os profissionais lhes forneceram estratégias para serem aplicadas em rotinas e que estas estratégias se constituíram como uma mais-valia nas suas vidas. A investigação realizada por Borges (2017) indica que os profissionais confirmaram que as famílias colocam em prática, nas suas rotinas, as estratégias que vão sendo transmitidas e discutidas durante as visitas domiciliárias. Um maior envolvimento dos pais no apoio e na aplicação das estratégias nas rotinas do dia-a-dia, está associado a melhores resultados obtidos pela criança e, consequentemente, a um reforço das competências dos pais (Dunst et al., 2014).

Ao longo da realização das entrevistas que serviram de base à investigação deste projeto, foi possível verificar a importância que o apoio da IP tem para as famílias. Verificou-se ainda que as famílias salientaram inúmeros benefícios e apresentaram dificuldade em identificar desvantagens.

Uma vantagem que todas as participantes referiram foi o facto de os seus filhos estarem no seu ambiente natural, onde se sentem seguros e com os seus próprios materiais. Para Dunst, Bruder, Trivette e Hamby (2006), o facto de serem utilizadas as rotinas diárias como fontes de oportunidades de aprendizagem, permitirá a obtenção de resultados mais positivos por parte da criança. Por outro lado, Shelden e Rush (2012) defendem que, quando a criança utiliza os seus próprios brinquedos, irá permanecer mais tempo envolvida na atividade, trazendo vantagens para o seu desenvolvimento. Os profissionais que participaram no estudo de Borges (2017), além de referirem que as famílias se sentem mais seguras no domicílio, também referiram que os materiais a utilizar durante as visitas devem ser os da própria família e da criança.

Uma outra vantagem identificada pelas mães diz respeito a um maior envolvimento dos seus filhos nas atividades, o que não acontecia num contexto que lhes era desconhecido. DEC (2014) e Pacer Center (2010) defendem que o apoio nos contextos naturais, como é o caso do domicílio, está associada a um aumento da participação das crianças nas atividades e rotinas.

Na investigação de Borges (2017), os profissionais identificaram uma outra vantagem do apoio no domicílio, associada com a facilidade com a qual se estabelece uma maior relação de confiança. Apesar de as mães não a terem referido diretamente, foi possível verificar que todas as participantes se sentem seguras e confortáveis com o trabalho desenvolvido pelo profissional que realiza as visitas domiciliárias.

Outra vantagem identificada foi o facto de os profissionais fornecerem estratégias para serem utilizadas nas rotinas do dia-a-dia e que permitem ser um facilitador para as famílias. Para Dunst et al. (2012), quando

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a aprendizagem é mediada pelos cuidadores naturais e nas rotinas diárias, a eficácia dos apoios poderá ser maximizada. Para os profissionais que participaram na investigação de Borges (2017), o desenvolvimento da criança não pode ser separado dos seus contextos naturais, das suas experiências, materiais e das pessoas com quem interage diariamente.

A última vantagem identificada está relacionada com o conforto das crianças e com as fragilidades em termos de saúde dos filhos das participantes neste estudo. Para as mães, o facto dos seus filhos não terem de se deslocar do domicílio e colocar em risco a sua saúde, é uma grande vantagem. De acordo com Pimentel et al. (2011), o apoio no domicílio permite oferecer um apoio verdadeiramente individualizado e centrado nas preocupações e prioridades das famílias. Neste caso, a fragilidade das crianças constitui uma grande preocupação para as mães.

No que diz respeito a desvantagens, num momento inicial as participantes referiram estar muito satisfeitas com este apoio, não sendo capazes de identificar desvantagens. No entanto, duas participantes referiram que a única desvantagem associada a este serviço corresponde ao pouco tempo de apoio. Para os profissionais que participaram no estudo de Borges (2017), uma das desvantagens do apoio no domicílio é, de facto, o pouco tempo de acompanhamento e o tempo gasto nas deslocações, de domicílio para domicílio.

O facto de as famílias referirem que a frequência do apoio é curta, leva-nos a refletir sobre a possibilidade do apoio ainda estar centrado no trabalho do profissional com a criança, enquanto que a família assume uma postura mais passiva, nomeadamente de observação. A investigação sobre o tema diz-nos que é o tipo de participação que os pais assumem durante as visitas, e não a frequência das visitas do profissional, que tem influência no desenvolvimento da criança (Kasari, Gulsrud, Wong & Locke, 2010 citados por Dalmau- Montala, et al. (2017)). O mesmo defende McWilliam (2012a), referindo que aquilo que as crianças precisam é de intervenção máxima e não de serviços maximizados. Este aspeto é confirmado quando as participantes referem que existiram situações em que os profissionais demonstraram várias atividades do dia-a-dia, para que as mães as pudessem colocar em prática diariamente, nomeadamente, o lavar os dentes com as crianças, os momentos de refeição, a utilização de alguns materiais da casa para ajudar na colocação da criança, estratégias para lidar com birras, entre outras.

Carvalho, et al. (2018) defendem que a família tem o poder de escolher qual o papel que pretende assumir durante todo o processo de apoio. Contudo, os profissionais têm em seu poder a possibilidade de utilização de várias estratégias que têm como objetivo aumentar o nível de participação dos pais durante as visitas. Tal como defende McWilliam (2012a), o desenvolvimento da criança acontece entre as visitas, quando a família multiplica as estratégias de intervenção nas rotinas da criança e de acordo com os seus

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interesses. Neste sentido, quanto maior o nível de envolvimento dos pais, melhor poderá ser o desenvolvimento da criança (Dunst et al., 2014). Para Dunst e Dempsey (2007), aquilo que contribui invariavelmente para o estabelecimento de uma relação de parceria e de confiança entre os profissionais e as famílias é a capacidade de manter uma relação equitativa e de respeito entre todos os elementos.

Assim, importa salientar que o envolvimento dos pais durante as visitas domiciliárias e o papel que assumem durante estes momentos, poderá ser determinante para o desenvolvimento da criança e para o fortalecimento das próprias competências da família.

Limitações do estudo

Ao longo da realização deste projeto, as maiores limitações estiveram relacionadas com o identificar famílias que estivessem dispostas a colaborar neste estudo e que preenchessem os requisitos necessários à sua participação.

Desde 2015, altura em que este projeto foi iniciado, foram contactadas duas equipas da região de Trás- os-Montes, que apesar de manifestarem a sua disponibilidade para colaborar, não tinham, no momento, famílias que preenchessem os critérios de participação.

Em 2019 foram contactadas três ELI’s do distrito de Braga, que de imediato se prontificaram a ajudar. Uma das equipas apresentou o projeto às três famílias que preenchiam os critérios de seleção, onde todas se disponibilizaram a colaborar. Uma outra equipa conseguiu a colaboração de mais duas famílias e a terceira equipa, apesar de ter duas participantes que preenchiam os critérios, referiu que as famílias não tinham interesse em participar.

Neste último ano, nas três equipas abordadas para a realização do estudo, apenas se conseguiu a participação de cinco famílias, o que poderá ter limitado a diversidade dos resultados obtidos.

Por fim, uma outra situação causadora de algum constrangimento inicial foi a realização das entrevistas. Tendo em conta o objeto em estudo, a realização da entrevista semiestruturada foi o instrumento de recolha de dados considerado mais adequado. Contudo, o facto de a investigadora não ter experiência na realização de entrevistas e de poder existir algum desconforto das próprias participantes em revelar aspetos pessoais, poderá ter sido um entrave. Uma forma de contornar este obstáculo, foi iniciar todas as entrevistas recorrendo a uma conversa informal, para facilitar a fluidez do discurso durante o momento de recolha de dados.

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Recomendações

As recomendações para investigações futuras estão relacionadas com o aprofundamento do tema em próximos estudos.

Seria pertinente a ampliação deste estudo a outros distritos e regiões, comparando as perspetivas das mães de várias regiões do país. Ao mesmo tempo, seria interessante estudar em conjunto as perspetivas das famílias e dos profissionais mediadores de caso, verificando assim a possibilidade de convergência e divergência em relação aos assuntos abordados. Este tipo de estudos de investigação poderá ser fundamental para se realizarem alterações, sempre que necessário, ao apoio que é prestado às famílias na IP.

Tendo em conta a importância do apoio no domicílio, nas rotinas da família e com o envolvimento dos pais, seria fundamental perceber como diferentes lideranças, como por exemplo as Subcomissões Regionais, os Núcleos de Supervisão Técnica e a Coordenação das ELI’s, promovem e priorizam este tipo de apoio.

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