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O presente capítulo destaca, de forma breve, as conclusões decorrentes do desenvolvimento da pesquisa realizada e apresenta sugestões sobre a atuação do Ministério Público Federal na mediação de conflitos ambientais relacionados com o direito à água.

As conclusões obtidas sobre as características dos conflitos hídricos recorrentes no baixo São Francisco objeto de enfrentamento pelo Ministério Público Federal em Sergipe referem-se à sua tipologia, à quantidade e frequência dos casos detectados, à forma como chegaram ao conhecimento do MPF e à identificação do agente causador do dano ou risco ambiental.

A grande maioria dos conflitos ambientais relativos ao direito à água recorrentes no baixo São Francisco se referem a danos à área de preservação permanente e à poluição das águas, detectando-se seis ocorrências de cada espécie. Todavia, os três casos relativos à restrição aos usos múltiplos se destacaram em razão do grande impacto social e ecológico causado.

Há um incremento do número de instaurações de procedimentos administrativos preparatórios e inquéritos civis relacionado com a matéria em estudo quando existe um contato mais próximo com o local do dano ou do risco ambiental, seja através de inspeções e fiscalizações realizadas diretamente pelo Ministério Público Federal, seja através de sua aproximação com as associações locais.

A atuação do Ministério Público Federal em Sergipe no enfrentamento dos conflitos ambientais relativos ao direito à água é dependente em grande parte das representações que lhe são encaminhadas pelo público externo, noticiando a existência de algum dano ou risco ao meio ambiente. Entretanto, há um perceptível distanciamento em relação aos entes públicos encarregados da fiscalização do meio ambiente e do gerenciamento de recursos hídricos, que não provocaram o MPF uma única vez no período estudado.

O Poder Público é o maior responsável pela prática de danos ao meio ambiente no baixo curso do rio São Francisco, seja em razão de atividades ou serviços desenvolvidos por ele diretamente, seja em razão de atividades econômicas desempenhadas pela iniciativa privada, porém incentivadas, subsidiadas e financiadas com recursos públicos.

As conclusões relacionadas aos instrumentos jurídicos que compõe a estratégia de atuação do Ministério Público Federal em Sergipe no enfrentamento dos conflitos hídricos presentes no baixo São Francisco são as seguintes:

Os inquéritos civis e os procedimentos administrativos preparatórios são instaurados, majoritariamente, com o objetivo de fazer cessar e reparar a ocorrência de um dano, sendo raras as instaurações com a finalidade preventiva, voltada para o risco ambiental. Não há, via de regra, a participação do Ministério Público Federal nas discussões sobre a gestão das águas do baixo São Francisco.

As requisições de informações, documentos e fiscalizações são amplamente utilizadas pelo Ministério Público Federal em Sergipe, todavia os seus principais destinatários, IBAMA e ADEMA, são responsáveis por frequentes atrasos no cumprimento de tais determinações, o que retarda a tramitação dos inquéritos civis e procedimentos administrativos preparatórios.

Com menor frequência, o Ministério Público Federal em Sergipe utiliza a notificação das partes envolvidas no conflito para se iniciar o processo de mediação, através do contato direto com o agente causador do dano ou do risco ambiental. O diálogo direto entre o MPF e os responsáveis pela violação ao direito à água é muito mais frequente com o Poder Público, do que em relação a empresas privadas e aos cidadãos.

O Ministério Público Federal em Sergipe prioriza o ajuizamento de ações civis públicas em detrimento da expedição de recomendações e da celebração de compromissos de ajustamento de conduta, que não foram detectados em qualquer dos casos estudados.

A análise dos dados coletados também permite inferir algumas constatações relacionadas à efetividade do processo de mediação dos conflitos hídricos do baixo São Francisco conduzido pelo Ministério Público Federal em Sergipe.

mediar extrajudicialmente os conflitos hídricos não tem conseguido obter resultados efetivos em um prazo curto, resultando na sua judicialização, seja pelo próprio MPF, seja por terceiros legitimados.

A formalidade e a demora inerentes ao processo judicial não tem se mostrado um obstáculo à transferência do enfrentamento dos conflitos ambientais relacionados com o direito à água para o Poder Judiciário.

Cabe, neste momento, apresentar as sugestões acerca da atuação do Ministério Público Federal em Sergipe na mediação de conflitos ambientais relacionados com o direito à água.

O Ministério Público Federal pode valer-se da experiência proveitosa iniciada pelos Ministérios Públicos Estaduais, organizando-se espacial e funcionalmente em torno de bacias hidrográficas, bem como criando núcleos operacionais para uma maior articulação com a sociedade civil, associações, movimentos sociais e entes públicos e o consequente incremento quantitativo e qualitativo de sua atuação.

A realização de fiscalizações diretamente pelo Ministério Público Federal de forma mais frequente, aliadas a uma maior aproximação com as associações locais e com os cidadãos residentes no baixo São Francisco podem aumentar, de forma considerável, a atuação ministerial na defesa do direito à água.

Sugere-se, também, o estreitamento das relações institucionais com o Ministério Público do Estado de Sergipe, aproveitando-se da maior capilaridade de sua estrutura e da existência de um Núcleo de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça do rio São Francisco para a realização de fiscalizações preventivas em conjunto, em moldes similares aos do Programa de Fiscalização Preventiva Integrada – FPI, desenvolvido pelo Ministério Público do Estado da Bahia.

O Ministério Público Federal deve ser fazer mais presente nas discussões sobre o gerenciamento das águas do rio São Francisco, aproximando-se dos órgãos públicos integrantes do Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos Hídricos, especificamente em relação ao CBHSF, ao CNRH e à ANA, de forma a ampliar a sua atuação preventiva.

em Sergipe com os órgãos responsáveis pelo licenciamento e fiscalização ambiental [IBAMA, ADEMA, Pelotão de Polícia Ambiental, etc.), com o intuito de superar o hiato de comunicação institucional existente.

Para uma maior agilidade no trâmite dos procedimentos administrativos preparatórios e dos inquéritos civis, é conveniente a formação de um corpo técnico próprio do Ministério Público Federal em Sergipe, além da descentralização de recursos para a contratação de especialistas para casos específicos, cessando a relação de extrema dependência existente entre o MPF, o IBAMA e ADEMA.

Sugere-se, também, que o Ministério Público Federal em Sergipe busque o contato direto com as partes envolvidas no conflito ambiental em todos os procedimentos administrativos preparatórios e inquéritos civis, logo após a sua instauração, de forma a imprimir uma maior agilidade no início do processo de mediação propriamente dito.

Por último, mas não menos importante, é a incrementação do uso de instrumentos jurídicos não coercitivos, como a recomendação e o compromisso de ajustamento de conduta, deixando o ajuizamento da ação civil pública para os casos em que não se consiga alcançar a equalização do conflito ambiental através da mediação ou naqueles em que a urgência na cessação da conduta ilícita exija tal iniciativa.

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