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A partir dos resultados obtidos no item anterior, pode-se concluir que:

• a quantidade de carragena a ser gerada a partir do cultivo desta espécie de alga marinha será suficiente para suprir em (parte ou grande parte) a demanda das indústrias brasileiras, às quais atualmente importam praticamente toda a carragena necessária;

o cultivo de algas marinhas da espécie Kappaphycus Alvarezii aumentaria a renda mensal dos maricultores, No entanto, é uma atividade não sazonal e a compra é “garantida”, devido ao fato de que o Brasil importa cerca de 90% da carragena utilizada nos processos industriais;

o cultivo de algas marinhas da espécie Kappaphycus Alvarezii é extremamente sustentável à região de Ubatuba, conforme justificado no item anterior.

GLOSSÁRIO

Algáceo – Relativo à alga.

Alga Marinha – compreendem vários grupos de seres vivos aquáticos e autotróficos, ou seja, que produzem a energia necessária ao seu metabolismo através da fotossíntese.

Ágar – Goma obtida, principalmente da espécie Gelidium e empregada intensamente como meio de cultura para microorganismos.

Aquacultura – Aquacultura ou aqüicultura é o cultivo de organismos aquáticos, incluindo peixes, moluscos, crustáceos, anfíbios e plantas aquáticas.

Carragenas – gomas que formam um grupo de polissacarídeos de estruturas relacionadas entre si, formando complexos estáveis com outras gomas e proteínas. Caseína – substância protéica pertencente ao grupo das fosfoproteínas, que pode ser obtida do leite se lhe for adicionado um ácido ou uma enzima chamada renina, e utilizada na produção do queijo e no fabrico de plásticos e adesivos.

Colóides – substância constituída por um meio contínuo no qual se encontram dispersas partículas cuja dimensão é intermédia entre as das suspensões e as das soluções verdadeiras.

Diglicéridos – ésteres de ácidos graxos comestíveis formados, geralmente, a partir do álcool doce glicerina. Essas substâncias são fabricadas sinteticamente com o objetivo principal de serem usadas como emulsificantes de oleomargarina.

Estabilizante – são aditivos alimentares que asseguram as características físicas de emulsões e suspensões, sendo usualmente aplicados em conservas, doces, sobremesas, lacticínios, sopas, caldos concentrados, panificação, massas, alimentos processados, biscoitos, sorvetes, achocolatados e sucos.

Espessante – polissacarídeos, os quais absorvem umidade facilmente proporcionando um aumento significativo na viscosidade dos produtos.

Explotação – Aproveitamento econômico racional do recurso. Fármacos – Relativo a medicamento, remédio.

Ficocolóides – são polissacarídeos coloidais extraídos de algas. Em soluções aquosas, essas substâncias se comportam como gel.

Gelatinização – relativo à formação de géis, onde as ligações de hidrogênio mais fracas entre as cadeias de amilose e amilopectina são rompidas.

Hidrodinamismo – É a intensidade com que as ondas vão de encontro às rochas passa a ser fundamental para a ocorrência e distribuição das algas e dos animais sésseis, os quais desenvolveram estruturas de fixação e de proteção resistentes ao embate de ondas.

Isopropanol – substância química incolor e de forte odor, representado pela fórmula química C3H8O; isômero do propanol

Kappaphycus Alvarezii – É uma espécie da alga marinha vermelha da família Rhodophyta.

Macroalgas Marinhas – algas multicelulares, com órgãos diferenciados Maricultura – Refere-se à aqüicultura marinha.

Nutrientes – substância constituinte dos alimentos que é utilizada pelas células nos seus processos vitais ou que, de alguma forma, é essencial ao funcionamento do organismo, fornecendo a energia ou matéria necessária para a manutenção da vida. Polissacarídeos – macromoléculas naturais ocorrendo em quase todos os organismos vivos, formados pela condensação de monossacarídeos, unidos por ligações glicosídicas.

Sustentabilidade – conceito dinâmico, que leva em conta as necessidades crescentes das populações, num contexto internacional em constante expansão Sustentabilidade Econômica – vinculada ao “fluxo constante de inversões públicas e privadas” além da destinação e administração corretas dos recursos naturais. Sustentabilidade Ambiental – vinculada ao uso efetivo dos recursos existentes nos diversos ecossistemas com mínima deterioração ambiental.

Sustentabilidade Social – vinculada ao padrão estável de crescimento, melhor distribuição de renda com redução das diferenças sociais.

Sistema Tie-Tie (Multi-espinhel) – É um sistema multi-espinhel flutuante constituído por feixes de tubo de PVC, os quais se encontram amarrados por linha de nylon, bastante utilizado no cultivo de algas marinhas.

Vermífugos – produtos naturais ou sintéticos que tenham a finalidade de eliminar vermes.

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ANEXO A – Roteiro de entrevista

MARICULTOR N°: DATA:

NOME COMPLETO: IDADE: SEXO:

ESTADO CIVIL: NATURAL: ENDEREÇO DE MORADIA (RUA, N°, BAIRRO, TELEFONE):

ATIVIDADE PRINCIPAL: ESCOLARIDADE: OUTRA ATIVIDADE:

IMPORTÂNCIA DA MARICULTURA NO ORÇAMENTO FAMILIAR:

QUANTO TEMPO É MARICULTOR?

É ASSOCIADO DA AMESP (ASSOCIAÇÃO DOS MARICULTORES DO ESTADO DE SÃO PAULO): SIM ( ) NÃO ( )

TRABALHA SOZINHO? COM A FAMÍLIA? OUTROS: TEM EMBARCAÇÃO PRÓPRIA?

É PESCADOR SIM ( ) NÃO ( )

LOCAL E CULTIVO: ESPÉCIES CULTIVADAS: PRODUÇÃO MENSAL: LOCAL DE VENDA: FORMA DE COMERCIALIZAÇÃO: PREÇO POR QUILO: COMO É VISTA A MARICULTURA NA COMUNIDADE?

O QUE LEVOU A ESTA ATIVIDADE?

HOUVE INCENTIVO? DE QUEM? CITE AS PRIORIDADES PARA A MARICULTURA:

VOCÊ GOSTARIA QUE SEU FILHO CONTINUASSE NA ATIVIDADE?

ANEXO B – Instrução Normativa IBAMA N° 185, DE 22 D E JULHO DE 2008

O PRESIDENTE DO INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS - IBAMA, no uso das atribuições que lhe confere o item V, do art. 22, do anexo I ao Decreto n°-6.099, de 26 de abril de 2007 , que aprova a Estrutura Regimental do IBAMA, publicada no Diário Oficial da União de 27 de abril de 2007, e;

Considerando o disposto no Decreto Nº. 5.583, de 16 de novembro de 2005, que autoriza o IBAMA a estabelecer normas para a gestão do uso sustentável dos recursos pesqueiros de que trata o §6º do art. 27 da Lei n. 10.683, de 28 de maio de 2003;

Considerando o disposto no Inciso II, do art.17, da Lei n° 6.938, de 31 de agosto de 1981 , que dispõe sobe a política nacional do meio ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, regulamentada pelo Decreto n° 99.274, de 6 de junho de 1990; nos artigos 31 e 79-A da Lei n° 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, que dispõe sobre as sansões penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e da outras providências no Decreto n° 4895, de 25 de novembro de 2003, que dispõe sobre a autorização de uso de espaço físicos de corpos d'água de domínio da União para fins de aqüicultura e da outras providências; no art. 1° da Medida Provisória 2.163-41. de 23 de agosto de 2001, e na Resolução CONAMA n° 237, de 19 de dezembro de 1997;

Considerando o que consta do Processo IBAMA nº. 02001.004493/2005-95, resolve:

Art 1º Permitir o cultivo de Kappaphycus Alvarezii no litoral dos estados do Rio de Janeiro e São Paulo, exclusivamente, na área compreendida entre a Baía de Sepetiba (RJ) e a Ilha Bela (SP), delimitada em terra pela linha de costa, e em mar pelas seguintes coordenadas de longitude e Latitude, respectivamente: P1: 42° 27' 55,56" W / 2 3° 49' 06,03" S; P2: 42° 27' 55,65" W / 23° 59' 09,10" S;P3: 43° 39' 49,27" W / 23° 59' 09,10" S; P 4: 43° 39' 49,27" W / 23° 03' 11,51" S, conforme mapa em anexo.

§ 1° São consideradas áreas de exclusão para a inst alação e ampliação de empreendimentos de cultivo de Kappaphycus Alvarezii nas áreas de Unidades de Conservação, que não possuam plano de manejo definido, e sempre que houver indicativos de incompatibilidades entre a atividade e as finalidades da referida UC, de acordo com o objetivo definido em seu decreto de criação, até a implementação de seu Plano de Manejo.

§ 2° Só será permitido o cultivo de Kappaphycus Alv arezii em ambientes com substratos inconsolidados e que não haja a presença de bancos naturais de outros organismos fotossintetizantes.

Art. 2º Para efeito desta Instrução Normativa define-se:

II - espécie exótica: espécie que não ocorre naturalmente no País;

III - introdução: inserção de espécies exóticas em qualquer localidade do País; IV - cepas ou mudas: fragmento da alga para propagação vegetativa;

V - baixa-mar: elevação mínima alcançada por cada maré vazante;

VI - área de exclusão: faixa litorânea onde não é autorizada a explotação de determinada atividade; VII - áreas abrigadas: reentrâncias na linha de costa que ocasionam ambientes protegidos ou semi- protegidos da exposição direta de ondas e/ou ventos, devido a fisiografia costeira, incluindo baías fechadas e abertas, enseadas, sacos, canais, estuários de planície costeira, de rios e lagunas estuarinas;

VIII - baía fechada: reentrância do litoral marinho ou lacustre, delimitado entre dois promontórios ou cabos que se comunicam com o mar aberto através de passagens estreitas, sendo menor que um golfo e maior que uma enseada, onde a largura de sua entrada é menor que seu comprimento transversal;

IX - baía aberta ou enseada: reentrância do litoral marinho ou estuarino, em forma de meia lua, delimitada, freqüentemente, entre dois promontórios ou cabos e que penetra pouco na costa, onde a largura de sua entrada é maior que seu comprimento;

X - estuário: corpo de água costeiro semi-fechado, com conexão perene ou intermitente com o oceano aberto, onde a água do mar é mensuravelmente diluída pela água proveniente do aporte fluvial continental; e,

XI - taxa superficial de ocupação: a relação entre a área ocupada pelas estruturas de cultivo de todos os empreendimentos utilizadores de espaço público em águas de domínio da União e a área total disponível do espaço marinho (enseada, baía e estuário).

Art. 3º Proibir a importação de cepas ou qualquer material que permita a propagação e a reprodução de algas Kappaphycus striatum e Eucheuma denticulatum.

Art. 4º A introdução de novas cepas ou mudas da Kappaphycus Alvarezii, só será permitida após a aprovação do pedido pelo IBAMA, devendo o interessado encaminhar as seguintes informações:

a) identificação do proponente, número de Registro de Aqüicultor, Licenciamento ambiental; b) solicitação ao IBAMA de autorização de importação c) local de origem do lote a ser introduzido. d) número de indivíduos e estágio evolutivo; e) certificado de comprovação da espécie e certificado fitossanitário, para efeito de liberação da importação, emitido no país de origem f) indicação da entidade responsável pelo recebimento dos exemplares e quarentena; h) finalidade da introdução.

§ 1° A liberação para o uso no Brasil do material i mportado, só será liberado pelo IBAMA após a emissão de certificado de comprovação da espécie por instituição oficial de pesquisa nacional, após realizados os procedimentos de quarentena estabelecidos pelo órgão competente.

§ 2° No caso de não comprovação de que a espécie im portada seja Kappaphycus Alvarezii, o responsável pela importação deverá providenciar a sua expensa, no prazo de 48 horas, a incineração de todo o lote importado.

Art. 5° Os Empreendimentos já instalados de cultivo de Kappaphycus Alvarezii, terão o prazo de 3 meses para solicitar a cessão de uso de espaço físico de domínio da União, conforme os procedimentos estabelecidos na Instrução Normativa Interministerial N° 06, de 31 de maio de 2004, e nesta Instrução Normativa.

Art. 6° As unidades de cultivo e produtoras de muda s de Kappaphycus Alvarezii deverão estar

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