Dentro das condições experimentais deste trabalho, com base nos resultados obtidos concluiu-se que:
1. A peçonha de P. olfersii, após um período de 6 horas, não causou alterações significativas nos parâmetros hematológicos, como:
contagem de células vermelhas do sangue (RBC), hemoglobina (HGB), hematócrito (HCT), volume corpuscular médio (MCV), hemoglobina corpuscular média (HCM) e concentração de hemoglobina corpuscular média (CHMC);
2. A peçonha provocou uma resposta leucocitária inflamatória em camundongos, caracterizada por leucopenia por linfopenia, com aumento dos níveis séricos de neutrófilos (neutrofilia), monócitos (monocitose) e basófilos (basofilia), e diminuição de plaquetas (plaquetopenia);
3. A peçonha não causou variações significativas no níveis séricos das citocinas pró-inflamatórias IL-1β, IL-6, IL-17, TNF, IFN-γ e MIP 2, mas causou elevado aumento nos níveis de KC e IGF-1;
4. A peçonha não causou variações significativas nos níveis séricos das citocinas anti-inflamatórias IL-10 e IL-13;
5. A peçonha foi capaz de induzir edema e degeneração muscular dose-dependente;
6. A peçonha induziu influxo celular para o local da inoculação, sendo este predominantemente polimorfonuclear, 6 horas após a inoculação;
7. A peçonha produziu mionecrose no tecido muscular esquelético, a partir da dose de 10µg de peçonha;
8. Após 6 horas da inoculação da peçonha não foram observadas alterações hemorrágicas;
9. O período de 6 horas após a inoculação da peçonha de P. olfersii apresentou alterações características de um perfil inflamatório agudo.
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